Arquivo mensais:outubro 2014

PF prende cacique; família diz que prisão é política

Cacique é preso pela PF
 O cacique Elton John Suruí, da aldeia Itahy, do povo Aikewara (também conhecidos como “Suruí do Pará”), foi preso na manhã de ontem, quarta-feira 29 de outubro, na sede da Funai. Segundo informações preliminares, ele teria recebido uma ligação do delegado da Polícia federal em Marabá para prestar depoimento em uma audiência. Dirigiu-se, em seguida, da aldeia para a sede da Funai, para ser acompanhado por funcionários do órgão e para se informar do que se tratava. Os funcionários da Funai não tinham conhecimento de nenhum mandado de prisão contra ele e ligaram para a delegacia de Polícia Federal para buscar informações. Nesse momento, por volta das nove e meia da manhã, duas viaturas da PF realizaram a abordagem na sede da Funai e levaram Elton para a delegacia. O funcionário Eric Belem de Oliveira foi logo após para prestar assistência e acompanhar Elton. No entanto, ao chegar, diz Oliveira, o depoimento de Elton já teria sido colhido, sem a presença de advogado ou funcionário da Funai, e ele já teria recebido ordem de prisão. “Nesse momento foi comunicado que ele seria transferido para Belém, para garantir a integridade física dele. Apenas teve tempo de se despedir de seu pai.”

Familiares de Elton acusam a Polícia Federal de agir politicamente, e essa é a segunda vez, durante a gestão do ministro José Eduardo Cardozo, que a PF realiza uma prisão de liderança indígena política durante audiência ou reunião.

Segundo Clelton Suruí, irmão de Elton, a prisão está ligada a denuncias feita pelos indígenas de corrupção no sistema de saúde: “Ele descobriu que estava havendo desvio de verba na saúde indígena e denunciou isso. Foi a partir desse momento que começaram a perseguir ele politicamente, perseguição feita pela Sesai (Secretaria especial de Saúde Indígena). É um jogo politico. Queriam desarticular o movimento indígena da região de Marabá para que não fosse investigado o que estava acontecendo e as nossas denúncias

Ministério Público Eleitoral pede cassação de eleitos por uso ilegal de igrejas

As ações movidas pelo procurador regional eleitoral, Paulo Roberto Bérenger, foram protocoladas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ)

Por Agência Brasil

A Procuradoria Regional Eleitoral no Rio de Janeiro (PRE/RJ) quer a cassação dos diplomas do deputado federal reeleito Francisco Floriano (PR) e do recém-eleito deputado estadual Milton Rangel (PSD). Para isso, propôs três ações que atingem também três religiosos das igrejas Mundial do Poder de Deus e Universal do Reino de Deus. Todos vão responder por abuso de poder econômico em virtude de terem usado templos em atividades da campanha eleitoral, o que não é permitido pela legislação. Segundo a PRE/RJ, os réus serão julgados por buscarem votos em celebrações religiosas, e ficam sujeitos à declaração de inelegibilidade por oito anos.

Um dos religiosos é Leonardo Carlos Machado, o pastor Léo, da Igreja Mundial do Poder de Deus, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. Fiscais da Justiça Eleitoral apreenderam panfletos, cartões e adesivos que divulgavam as candidaturas de Floriano e Rangel.

Os bispos Daniel Santos e Junior Reis, da Igreja Universal, também são réus. A acusação contra eles é de uso dos templos de Del Castilho, na zona norte, e de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense, para promoção dos candidatos a governador Marcelo Crivella (PRB), a deputados federais Roberto Sales e Rosângela Gomes (PRB) e a deputados estaduais Tia Ju (PRB) e Benedito Alves (PMDB). De acordo com a PRE/RJ, uma gravação feita por equipe de reportagem do jornal O Globo foi incluída nos autos do processo como prova do ato abusivo.

As ações movidas pelo procurador regional eleitoral, Paulo Roberto Bérenger, foram protocoladas no Tribunal Regional Eleitoral (TRE/RJ). Para ele, os templos não podem ser transformados em comitês eleitorais. “Em uma democracia, a liberdade religiosa é plena, o que é inadmissível é a transformação de templos religiosos em comitês eleitorais”, analisou.

No período eleitoral foram ajuizadas cerca de 580 ações por propaganda irregular e 20 ações de investigação judicial eleitoral contra candidatos, que podem, conforme o órgão, levar à inelegibilidade e até mesmo à cassação do diploma. O trabalho para coibir abusos e irregularidades nas campanhas terminou nas ações, que se basearam em denúncias recebidas pela PRE/RJ e no material apreendido pela fiscalização do TRE/RJ. O procurador informou que mesmo passado o prazo de ajuizamento de representações, a Procuradoria continua recebendo os relatórios.

“As irregularidades cometidas foram muitas, tanto que mesmo após o término do prazo para ajuizamento de representações por propaganda irregular, que é o dia da eleição, a PRE/RJ continua recebendo os relatórios”, disse ele.

Segundo a Revista Veja, a previdência dos velhinhos pode ser negociada para consolar cacique derrotado

Henrique: tu vai e eu fico
Henrique: tu vai e eu fico

Segundo a Revista Veja, não sei se por boa informação ou sacanagem, o ministro, Garibaldi Alves Filho poderá ser substituído pelo primo, Henrique Eduardo Alves no Ministério da Previdência..

Ninguém de bom senso pode acreditar que um ministério importante como o da Previdência Social possa ser utilizado para acomodar oligarquia derrotada pelo povo.. Imagine, colocar a sustentabilidade de milhões de segurados e aposentados como premio de consolação..

Veja o que diz a Veja: Prêmio de consolação — Dar a Previdência a Henrique Alves é a estratégia do governo para acalmar os ânimos do peemedebista depois da derrota que sofreu em seu estado natal. Alves ficou irado depois que o ex-presidente Lula apareceu apoiando seu adversário Robinson Faria (PSD-RN).

A situação dos Alves, Garibaldi e Henrique ficou desgastada junto à presidenta, Dilma, pelo fato deles não terem feito a campanha dela no RN, fizeram corpo mole e se aliaram à patota de Aécio Neves no RN comandada pelo senador José Agripino..

Executivo que aceitou delação doou R$ 6,7 milhões a 13 partidos

Boa parte do dinheiro repassado por Júlio Camargo, da Toyo-Setal, abasteceu os caixas de PT e PR. Os petistas Marta Suplicy, Lindbergh Farias e Delcídio do Amaral e José Roberto Arruda (PR) foram beneficiados

O executivo da Toyo-Setal Júlio Camargo, que aceitou acordo de delação premiada dentro da Operação Lava Jato, doou R$ 6,7 milhões para 13 diferentes partidos políticos entre 2006 e 2014. Boa parte deste valor abasteceu os caixas financeiros de PT e PR. De acordo com a Folha de S. Paulo, as doações foram feitas pelo próprio executivo ou por empresas que ele é sócio.

O PT recebeu R$ 2,56 milhões, equivalente a 38% do total. Os senadores Marta Suplicy (SP), Lindbergh Farias (RJ) e Delcídio do Amaral (MS) e o deputado Adriano Diogo (SP) foram beneficiados. De acordo com o partido, as doações foram legais, feitas respeitando as regras vigentes. Ao PR o executivo repassou R$ 2,49 milhões (36,9%), sendo que R$ 2 milhões deste total entraram na conta de campanha de José Roberto Arruda, que desistiu da corrida ao Palácio do Buriti após ser barrado pela Lei da Ficha Limpa.

A Toyo-Setal tem contratos de cerca de R$ 4 bilhões com a Petrobras. Ao assinar o acordo de delação premiada, Júlio Camargo, suspeito de pagar propina para conseguir contratos na estatal, comprometeu-se a contar o que sabe sobre o esquema e a pagar multa de R$ 40 milhões.

O buraco do prefeito Carlos Eduardo Alves

admin-ajax (77)
Desde à Copa do Mundo que o buraco tá lá..

Coisa vergonhosa.. Os blogs babões não tocam no assunto…

Mas o buraco de Areia Preta está lá com a boca aberta para engolir mais casas dos moradores pobres de Mãe Luíza e vai terminar engolindo também um difícil de granfinos..

O prefeito Carlos Eduardo, que se diz competente em sua administração “Avon” não conseguiu colocar uma pá de terra no seu buraco que tá aberto desde à Copa do Mundo..

O pior é que trata-se de uma área de interesse turístico, imagine a avenida novamente interditada com novas chuvas..

Aquilo é uma ferida aberta para todas pessoas verem, e ferida não se esconde com maquiagem..

Plantar grama, iluminar canteiros, coletar lixo com contratos suspeitos, gastar a contribuição de iluminação publica com desvios é fácil.. Construir viadutos com recursos do PAC da Copa é fácil, quero ver a competência do prefeito em tapar o buraco que fica vizinho a casa, e quando ele acorda que olha para baixo do sue prédio, o buraco tá com a boca aberta, rindo e mangando dele.. Vai Carlos Eduardo, tape o buraco senão ele vai engolir você também..

Vai começar à Copa Robinson Faria e nada foi feito, só colocaram lonas..

 

Primo, Sarney diz ser ‘farsa’ vídeo de voto em Aécio

No momento em que registrou seu voto, Sarney tem um adesivo em que se lê “Dilma 13” na lapela do terno. Cinegrafista da TV Amapá, no entanto, focaliza a mão que seria de Sarney digitando 45

Sarney se diz vítima de “esgoto da internet” nas campanhas deste ano

 Por meio de sua assessoria, o senador José Sarney (PMDB-AP) negou ter votado no colega Aécio Neves (PSDB-MG) no último domingo (26), como sugere vídeo feito pela TV Amapá, retransmissora da TV Globo no estado, no momento em que Sarney digita sua escolha. Já viralizado na rede, o filmete reproduz a reportagem sobre a votação de Sarney em Macapá, seu novo domicílio eleitoral.

“A informação do presidente [Sarney] é a seguinte: isso é falso. Ele não considera verdadeiro esse vídeo, que está no contexto dessa sujeira que foi a internet na campanha eleitoral. São calúnias, campanhas de desconstrução de imagem, de desmoralização, de destruição de reputações, esse esgoto que virou a internet. Ainda mais na campanha no Amapá, que foi muito dura, muito suja, com máquina pública sendo usada a torto e a direito”, disse ao Congresso em Foco um dos assessores do ex-presidente.

A assessoria diz também que Sarney não sabe dizer se o vídeo é uma montagem, mas lembra que o senador é “um dos principais aliados” das gestões petistas desde o primeiro mandato do ex-presidente Lula, em 2003. Entre as evidências de que Sarney é “eleitor” de Dilma, declarou a assessoria, está o artigo publicado hoje (quarta, 29) na Folha de S.Paulo (“O futuro do presente”, na seção Tendências e Debates) e o fato de o Maranhão, estado em que Sarney fez carreira política, ter sido o estado em que Dilma teve melhor desempenho no segundo turno (78,76% dos votos válidos). “É uma infâmia esse tipo de divulgação. Os fatos desmontam essa farsa”.

No momento em que registrou seu voto, Sarney tem um adesivo em que se lê “Dilma 13” na lapela do terno. No vídeo, o cinegrafista focaliza a mão que seria de Sarney digitando 45, número de urna de Aécio Neves. Nesse instante, o dedo indicador que seria de Sarney aparece trêmulo, inicialmente apontando para a tecla 1. Depois de certa hesitação, há a escolha no 45 e, em seguida, pressiona-se a tecla confirma.