Arquivo diários:22/02/2015

CPI da Petrobras será instalada na próxima quinta-feira

Composição obedecerá à formação de blocos partidários, e não à composição dos partidos isoladamente. Líder do maior bloco, PMDB indicará o presidente ou o relator do colegiado

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, marcou para próxima quinta-feira (26), ao meio-dia, a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras. Durante a reunião, serão definidos o presidente e o relator da comissão. Um dos dois será indicado pelo PMDB, que lidera o maior bloco partidário.

Segundo o ato de criação, a CPI terá 26 membros titulares e igual número de suplentes, mais um titular e um suplente atendendo ao rodízio entre as bancadas não contempladas. Durante a leitura do ato de criação, no último dia 5, Cunha afirmou que a composição obedecerá à formação de blocos partidários, e não à composição dos partidos isolados.

Onze integrantes serão indicados pelo bloco pelo formado por PMDB, PP, PTB, DEM, PRB, SD, PSC, PHS, PTN, PMN, PRP, PSDC, PEN, PRTB. O bloco do PT terá direito a oito vagas, e o do PSDB, a seis. PDT e Psol terão uma vaga cada um.

Investigação

O requerimento de criação da CPI foi protocolado pela oposição com 182 assinaturas (o número mínimo é 171).

Segundo o documento, a comissão vai investigar a prática de atos ilícitos e irregularidades no âmbito da Petrobras entre os anos de 2005 e 2015, relacionados a superfaturamento e gestão temerária na construção de refinarias no Brasil; à constituição de empresas subsidiárias e sociedades de propósito específico pela Petrobras com o fim de praticar atos ilícitos; ao superfaturamento e gestão temerária na construção e afretamento de navios de transporte, navios-plataforma e navios-sonda; e às irregularidades na operação da companhia Sete Brasil e na venda de ativos da Petrobras na África.

Milhares de carros estão sendo abandonados, você ficará chocado quando saber o motivo

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Esta foto é de um monte de carros que sobraram no Porto de Sheerness em Ketn, na Inglaterra. Há centenas de lugares exatamente como este no mundo todo, cheio de carros que as montadoras não conseguiram vender.

Isso é verdade. Você está vendo uma das muitas reservas de carros não vendidos no mundo.

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As pessoas não estão comprando carros no mesmo rítmo de antes da recessão. Quantas famílias que você conhece que ostentam um carro novo a cada ano? Por isso, milhões de carros ficam para morrer nos estacionamentos.

Baltimore, Maryland, EUA.

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Bem do lado da estrada Broening em Baltimore, mais de 57.000 carros se encontram num enorme estacionamento. No começo eu me perguntava porque eles não colocavam simplesmente à venda, mas a indústria automobilística não vai reduzir seus preços drásticamente por uma razão: Não é possível vender um carro por 500 dólares e esperar alguém comprar por 15.000 é impossível.

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Os carros devem ser levados de um monte de concessionárias para dar espaço para a nova produção. O que sobra é um pouco triste… filas e mais filas de carros em perfeito estado.

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A indústria automobilística não pode simplesmente deixar de produzir carros novos. Isso significaria o fechamento de fábricas e demitir a dezenas de milhares de pessoas, além do mais, piorar a recessão. O efeito dominó seria catastrófico para a indústria do aço.

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Nessa imagem podemos ver dezenas de milhares de carros tomando sol o dia todo na Espanha.

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Quando a oferta supera a procura, alguém fica com o superávit. Depois da recessão, as famílias já não compram um carro novo a cada ano.

São Petersburgo, Rússia.

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Carros europeus importados que não conseguiram vender e estão largados para enferrujar em um aeroporto.

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O ciclo de comprar, usar, mudar, se acabou. As pessoas usam seus carros durante muito mais tempo depois de comprados.

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Lotes aberto ao redor do mundo se converteram um cemitérios improvisados para os carros que não se venderam.

Avonmouth, Reino Unido.

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Cada espaço cinza que se vê está cheio de carros sem uso.

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Corby, Reino Unido.

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Aqui há outro monte de carros que sobraram. Qualquer um se pergunta: por que não reciclam esses carros ou pelo menos não dão para as pessoas pobres?

Porto de Civitavecchia na Itália.

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Até pode-se pensar que os fabricantes de automóveis poderiam utilizar pelo menos algumas das partes. Eles ainda acham que vão vender esses carros?

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Porto de Valencia, Espanha

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Estas imagens são particularmente frustrantes se você está dirigindo um carro velho…

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Os carros, quando expostos ao ar livre, não duram muito tempo.

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Quando um carro fica ao relento, todos os óleos se vão para o fundo do poço, e logo começa a corrozão e danifica todas as partes internas do motor.

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A super produção não é só uma falha do sistema nos Estados Unidos ou de uma só fábrica de automóveis, este é um problema mundial. Se não encontram uma maneira de reutilizar esses carros, milhares de carros abandonados continuarão preenchendo espaços vazíos. Isso é realmente lamentável.

Vereadora Amanda emite nota criticando gestão do Prefeito Avon, Carlos Eduardo Alves

NOTA DA VEREADORA:

Nesta quinta-feira (19), o prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves (PDT), foi à Câmara Municipal para a leitura da mensagem anual do Executivo. Na ocasião, o prefeito fez um balanço dos últimos dois anos de sua gestão, destacando as obras da Copa do Mundo e os investimentos feitos em base ao endividamento público. Na mensagem, Carlos Eduardo afirmou que a “austeridade é o sinal dos novos tempos”, indicando que vai apertar ainda mais o cinto dos trabalhadores.

O prefeito se orgulhou de dizer que reduziu em 40% os gastos com a folha de pagamento. O que ele não disse foi que fez isso cortando também os direitos dos servidores efetivos. Na saúde, os profissionais não recebem os adicionais de insalubridade e noturno. Na educação, os professores não dispõem de 1/3 da jornada de trabalho para o planejamento das aulas, o que implicaria na contratação de mais professores. E por isso a Prefeitura não cumpre a lei do piso nacional.

Carlos Eduardo “economizou” cortando dos trabalhadores. Em compensação, aumentou a folha dos cargos comissionados em R$ 1,9 milhão com um reajuste de até 166% nos seus salários. A famosa austeridade é a palavra do momento na boca dos governantes. Mas a austeridade é só para os trabalhadores e a população pobre.

 

Como esperado, as prioridades da Prefeitura seguirão em oposição às necessidades mais básicas do povo. Em três áreas essenciais, como saúde, educação e transporte, o prefeito afirmou que houve “avanços significativos”. Mas, provavelmente, numa cidade longe daqui. No dia a dia de servidores e da população, a realidade é outra.

Na saúde, a crise é permanente. Em 75% das unidades de atendimento materno-infantil, por exemplo, não há ácido fólico, substância essencial para a formação neurológica dos fetos. Uma cartela do medicamento custa apenas R$ 3,75. Carlos Eduardo teve a chance de reverter a situação da saúde durante a votação do orçamento para 2015. Mas o prefeito decidiu ignorar os apelos do Conselho Municipal de Saúde, que reivindicava o investimento mínimo de 25% dos recursos na área, e ainda vetou uma emenda do nosso mandato que destinava R$ 3 milhões para iniciar a construção do primeiro hospital municipal de Natal.

Na educação, o descaminho é o mesmo. A cidade possui 35 mil crianças em idade pré-escolar fora de creches, segundo dados da própria Prefeitura. O prefeito argumentou que está construindo mais unidades de ensino infantil, mas esqueceu de dizer que vem fechando outras, como é o caso do CMEI Clara Camarão, e que a abertura de vagas em 2013, se deu pelo fechamento do tempo integral em diversos CMEIS. Um município que tem um déficit de 35 mil vagas não pode fechar nada. Sem falar na falta de infraestrutura das escolas municipais, nas quais 76% possuem salas de aula inadequadas, conforme apontou relatório da Comissão de Educação da Câmara.

No quesito transporte, a Prefeitura não anda. A submissão aos empresários dos ônibus é gritante. Até hoje o prefeito não cumpriu as leis da unificação da bilhetagem eletrônica e do passe livre estudantil, que já deveria estar em vigor desde agosto de 2014. Algo que a tão propalada licitação do transporte não vai resolver, uma vez que apenas “legalizará” o domínio dos empresários sobre um serviço público essencial. A população sabe bem como as empresas privadas de ônibus agem: oferecem um péssimo serviço e cobram uma passagem absurda. O lucro fica acima de tudo.

Em dois anos de gestão, o prefeito Carlos Eduardo teve a chance de assumir outras prioridades e atender as necessidades da população. Mas, como os governos passados, inclusive dele mesmo, o prefeito escolheu governar para garantir os lucros das empreiteiras na Copa e dos grandes empresários do comércio e turismo, além de realizar obras de cartão postal.

Em 2014, por exemplo, de recursos próprios do município para obras e instalações, o prefeito aplicou apenas R$ 5 milhões em educação e R$ 1,5 milhão em saúde. Por outro lado, destinou R$ 320 milhões, através da Secretaria de Obras Públicas e Infraestrutura, para túneis ao redor da Arena das Dunas e obras da Copa. Os dados estão no Portal da Transparência. Mas o essencial para o povo é invisível aos olhos de Carlos Eduardo, e assim ele pretende continuar governando.

Este ano a Câmara de Natal terá votações muito importantes, como o Plano Municipal de Educação e o Plano Diretor, a licitação do transporte e a reforma do código tributário. Mas estes projetos não podem ser aprovados da forma que a Prefeitura deseja. Se depender dos interesses defendidos pelo prefeito, teremos retrocessos. É por isso que nosso mandato acredita que a única forma dos trabalhadores, os estudantes e o povo pobre de Natal terem suas necessidades atendidas é através da pressão sobre o executivo e o legislativo.

Em 2015, vamos precisar de muita mobilização popular, vamos precisar multiplicar as nossas vozes!

Natal, 20 de fevereiro de 2015.

Vereadora Amanda Gurgel (PSTU/Natal)

Manifesto de intelectuais defende Petrobras e “governo legitimamente eleito”

“O Brasil viveu, em 1964, uma experiência da mesma natureza. Custou-nos um longo período de trevas e de arbítrio. Trata-se agora de evitar sua repetição”, diz trecho do documento

Um manifesto foi divulgado nesta sexta-feira (20) e subscrito por 48 intelectuais e personalidades dos mais diversos setores com o objetivo de defender a Petrobras e o “governo legitimamente eleito” da presidenta Dilma Rousseff. O texto denuncia o que chama de “campanha” para enfraquecer a estatal e, consequentemente, a gestão Dilma. Estão entre os signatários o filósofo e teólogo Leonardo Boff; o jurista e escritor Fábio Konder Comparato; o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal Sepúlveda Pertence; o sociólogo e cientista político Emir Sader; a economista e professora Maria da Conceição Tavares, e o documentarista Silvio Tendler.

Confira quem o assina e leia sua íntegra abaixo:

“Manifesto:

O que está em jogo agora

A chamada Operação Lava Jato, a partir da apuração de malfeitos na Petrobras, desencadeou um processo político que coloca em risco conquistas da nossa soberania e a própria democracia.
Com efeito, há uma campanha para esvaziar a Petrobras, a única das grandes empresas de petróleo a ter reservas e produção continuamente aumentadas. Além disso, vem a proposta de entregar o pré-sal às empresas estrangeiras, restabelecendo o regime de concessão, alterado pelo atual regime de partilha, que dá à Petrobras o monopólio do conhecimento da exploração e produção de petróleo em águas ultraprofundas. Essa situação tem lhe valido a conquista dos principais prêmios em congressos internacionais.

Está à vista de todos a voracidade com que interesses geopolíticos dominantes buscam o controle do petróleo no mundo, inclusive através de intervenções militares. Entre nós, esses interesses parecem encontrar eco em uma certa mídia a eles subserviente e em parlamentares com eles alinhados.

Debilitada a Petrobras, âncora do nosso desenvolvimento científico, tecnológico e industrial, serão dizimadas empresas aqui instaladas, responsáveis por mais de 500.000 empregos qualificados, remetendo-nos uma vez mais a uma condição subalterna e colonial.

Por outro lado, esses mesmos setores estimulam o desgaste do Governo legitimamente eleito, com vista a abreviar o seu mandato. Para tanto, não hesitam em atropelar o Estado de Direito democrático, ao usarem, com estardalhaço, informações parciais e preliminares do Judiciário, da Polícia Federal, do Ministério Público e da própria mídia, na busca de uma comoção nacional que lhes permita alcançar seus objetivos, antinacionais e antidemocráticos.

O Brasil viveu, em 1964, uma experiência da mesma natureza. Custou-nos um longo período de trevas e de arbítrio. Trata-se agora de evitar sua repetição. Conclamamos as forças vivas da Nação a cerrarem fileiras, em uma ampla aliança nacional, acima de interesses partidários ou ideológicos, em torno da democracia e da Petrobras, o nosso principal símbolo de soberania.

20 de fevereiro de 2015”

Alberto Passos Guimarães Filho
Aldo Arantes
Ana Maria Costa
Ana Tereza Pereira
Cândido Mendes
Carlos Medeiros
Carlos Moura
Claudius Ceccon
Celso Amorim
Celso Pinto de Melo
D. Demetrio Valentini
Emir Sader
Ennio Candotti
Fabio Konder Comparato
Franklin Martins
Jether Ramalho
José Noronha
Ivone Gebara
João Pedro Stédile
José Jofilly
José Luiz Fiori
José Paulo Sepúlveda Pertence
Ladislau Dowbor
Leonardo Boff
Ligia Bahia
Lucia Ribeiro
Luiz Alberto Gomez de Souza
Luiz Pinguelli Rosa
Magali do Nascimento Cunha
Marcelo Timotheo da Costa
Marco Antonio Raupp
Maria Clara Bingemer
Maria da Conceição Tavares
Maria Helena Arrochelas
Maria José Sousa dos Santos
Marilena Chauí
Marilene Correa
Otavio Alves Velho
Paulo José
Reinaldo Guimarães
Ricardo Bielschowsky
Roberto Amaral
Samuel Pinheiro Guimarães
Sergio Mascarenhas
Sergio Rezende
Silvio Tendler
Sonia Fleury
Waldir Pires

Com medo da reação negativa, Mauricio Marques volta atrás e diz que não vai romper com Agnelo

O prefeito de Parnamirim, Mauricio Marques depois de provar a revolta de correligionários e até a desaprovação dos seus adversários pela ameaça declarada de rompimento com seu criador politico, voltou atrás e declarou em vídeo sua total lealdade ao deputado, Agnelo Alves.

A repercussão do anuncio do rompimento traiçoeiro foi tão devastadora negativamente que alguns secretários da Prefeitura já estavam prontos para entregar os cargos.

A questão da discórdia é que Agnelo Alves não quer votar em Naur Ferreira para suceder Mauricio na Prefeitura.

Naur é secretário de Obras e candidato a prefeito de Mauricio para manter os esquemas do atual prefeito com as construtoras.

Naur é filiado ao PSB , mas Agnelo consegue com Wilma evitar sua candidatura pelo partido, para isso, Wilma, poderá fazer o mesmo que fez em Caicó, ou seja, destituiu todo os dirigentes do Diretório Municipal.

 

 

Pagou ou não pagou?

Delação de George Olímpio contraria o que ele falou em 2012, que não pagou propina “seja lá a quem for

O advogado George Olímpio, que em novembro foi ouvido pelo Ministério Público do Rio Grande do Norte, na intenção de conseguir delação premiada, e acusou o deputado Ezequiel Ferreira de recebimento de dinheiro dele, fez uma declaração aberta.
A “Nota Aberta”, assinada por George e registrada em cartório, foi emitida também em maio de 2012, após repercussão na imprensa sobre a delação premiada do paulista – hoje ainda preso – Alcides Barbosa.
Na nota, George Olímpio, contrariando o que declarou agora em novembro ao MP, diz que não pagou propina a Agripino nem a ninguém.
Ele diz na nota que todas as declarações atribuindo a ele, George, qualquer ato de corrupção envolvendo o senador José Agripino ou “qualquer outra pessoa”, são “mentirosas”.
“Não houve pagamento de propina ou mesmo promessa ao senador José Agripino Maia ou qualquer outras pessoas, com ou sem a emissão de cheques”, declarou George, que agora diz outra coisa.
“Palavras jogadas ao vento são tidas como verdadeiras, por si só, sem provas concretas”, declarou George Olímpio sobre a delação de Alcides.
Resta saber qual a declaração de Olímpio que vale.
Na de 2012 ele registra em cartório por escrito que não pagou propina a ninguém, diz que o Mnistéruo Público foi ingênuo ao acreditar no depoimento de Alcides, e diz que acionará a justiça caso continue sendo acusado, sem provas, de pagamento de propina “seja lá a quem for”.
No de 2014, relata que pagou.

Em qual declaração se deve acreditar
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Fonte: Thaisa Galvão