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Fidel Castro vota em eleições municipais em Cuba

ANSA

Em Havana 20/04/2015

Aos 88 anos, Fidel Castro registrou seu voto para as eleições municipais em Cuba

Apesar do voto não ser obrigatório em Cuba, até mesmo o ex-ditador Fidel Castro, 88, participou das eleições municipais realizadas neste domingo (19).

De acordo com a imprensa estatal local, Fidel votou de sua residência, em Havana. Como prevê a legislação, um representante de sua zona eleitoral buscou o voto e o depositou em uma urna instalada na Plaza de la Revolución.

Pleito

As autoridades eleitorais cubanas divulgaram que mais de 6,4 milhões de pessoas votaram, o que representa cerca de 76% dos eleitores do país.

Os representantes escolhidos serão “delegados” que representam as regiões onde moram diante de problemas da comunidade local.

Eles fazem parte das chamadas Assembleias Municipais do Poder Popular.

Opositores

Dois opositores entraram na corrida eleitoral pela primeira vez em Cuba, apesar de terem admitido derrota nas urnas. Hildebrando Chaviano, de 65 anos, e Yuniel López, de 26, foram escolhidos em uma espécie de eleição primária para representar bairros da região da capital, Havana.

Apesar de os dois se definirem como opositores ao regime castrista, nenhum deles participa de qualquer espécie de grupo dissidente.

Deputado Tomba Faria alerta prefeitos sobre novos prazos de contratos com Governo

O deputado Tomba Farias (PSB) destacou o problema da falta de pagamento das obras públicas do Governo Federal e alertou aos gestores, durante pronunciamento realizado na manhã da quinta-feira (16),  que municípios sem medições apresentadas à Caixa Econômica Federal até o mês de junho terão contratos cancelados.

“Fui pego de surpresa. É importante, com urgência, que prefeitos e secretários corram com seus projetos. E é preciso discutir o Pacto Federativo. Ou divide-se bem os recursos com os municípios ou vamos passar por problemas urgentes. Os municípios estão falidos. Todos os custos são passados para os municípios. [O Pacto Federativo] Tem que vir para ficar, tem que ser distribuído de forma que os municípios tenham acesso e o Governo Federal sobreviva”, defendeu o deputado.

Tomba Farias cita como exemplo as motoniveladoras e caçambas do PAC onde os municípios arcam com combustível e manutenção e ainda citou que várias obras estão paralisadas por falta de repasse do Governo Federal. Em aparte, o deputado Kelps Lima (SDD) criticou a administração da máquina pública.

Palocci recebeu R$ 12 mi quando coordenava campanha de Dilma, diz revista

Segundo a revista Época, ex-ministro atribuiu repasses a serviços prestados por sua consultoria ao Pão de Açúcar, à Friboi e à Caoa em 2010. Empresas contestam versão, diz revista

 

O ex-ministro da Fazenda e da Casa Civil Antonio Palocci recebeu R$ 12 milhões de grandes empresas em 2010, quando coordenava a primeira campanha presidencial de Dilma Rousseff. Os pagamentos foram feitos em nome de sua consultoria, a Projeto.De acordo com a revista Época, investigação sigilosa do Ministério Público Federal indica que não há comprovação de que os serviços foram prestados em troca da remuneração.

Entre as movimentações consideradas suspeitas pelos investigadores, estão R$ 5,5 milhões repassados pelo ex-ministro da Justiça no governo Lula Márcio Thomaz Bastos, falecido ano passado. O valor foi transferido em 11 pagamentos sem a existência de contrato, relata a reportagem. Um deles, no valor de R$ 1 milhão, efetuado no dia em que o petista foi confirmado ministro-chefe da Casa Civil.

Segundo os advogados de Márcio Thomaz Bastos e de Palocci, os repasses se referem a uma consultoria da Projeto sobre o processo de fusão entre o grupo Pão de Açúcar e as Casas Bahia.Época destaca que a empresa contratada pelo grupo de Abílio Diniz para tratar do assunto negou que Palocci tenha prestado qualquer serviço.

Também são considerados suspeitos pelos procuradores os repasses de R$ 6,5 milhões feitos ao ex-ministro pelo grupo JBS, gigante da indústria de carne, e pela Caoa, rede de concessionárias e importadora oficial da Hyundai e da Subaru no Brasil. Segundo a reportagem, mesmo após ouvido pelo Ministério Público Federal, Palocci não conseguiu comprovar que prestou serviços às empresas, o que reforça os indícios de que as consultorias eram de fachada.

Mensalão tucano se arrasta há 10 anos e pode beneficiar mais envolvidos com prescrições

Após 10 anos parado na Justiça, mais réus devem ser beneficiados com prescrições em Minas Gerais no julgamento do Mensalão Tucano

O início das investigações do mensalão tucano, ou do PSDB como preferem alguns, completa dez anos em 2015. A apuração, porém, não gerou nenhuma condenação, mesmo com o caráter adiantado de algumas ações penais. O caso se arrasta na Justiça de Minas Gerais, que recebeu do Superior Tribunal Federal (STF), há mais de um ano, a tarefa de julgar os envolvidos no escândalo.
O processo apura os crimes de peculato (desvio de recursos públicos) e lavagem de dinheiro, ocorridos durante a campanha à reeleição do ex-governador Eduardo Azeredo (PSDB), em 1998. Na última sexta-feira (17), a juíza Melissa Pinheiro Costa Lage, da 9.ª Vara Criminal de Belo Horizonte, declinou da competência e determinou a remessa de uma das ações penais – a que envolve o economista José Afonso Bicalho – para o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJ-MG).
Bicalho foi nomeado secretário estadual da Fazenda neste ano pelo atual governador Fernando Pimentel (PT). Ao assumir o cargo de secretário em janeiro, ele passou a gozar de foro privilegiado e só pode ser processado criminalmente no tribunal. A ação a que Bicalho responde tem outros sete réus, entre eles Marcos Valério, que cumpre pena de 37 anos de prisão em regime fechado pela condenação no mensalão federal, do PT.
O Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) deu parecer favorável à remessa da ação para o tribunal, que poderá decidir sobre eventual desmembramento do processo em relação aos outros réus sem foro privilegiado. “Aguardo o desmembramento, espero que aconteça”, disse o promotor João Medeiros.
Se isso ocorrer, o andamento do caso pode se arrastar ainda mais, levando ao benefício para alguns dos citados. Denunciados nesta mesma ação penal, o ex-ministro Walfrido dos Mares Guia e Cláudio Mourão, ex-tesoureiro da campanha de Azeredo, dois personagens centrais do caso, já se livraram do processo após completarem 70 anos, em novembro de 2012 e janeiro de 2014, respectivamente.A Justiça determinou a extinção da punibilidade por prescrição dos dois.
Segundo reportagem do mês passado do jornal Folha de S. Paulo, Eduardo Azeredo completa 70 anos em 2018, podendo assim ser beneficiado também pela prescrição. Mesmo se condenado antes disso, o caráter recursal da eventual pena pode levar o tucano a ser beneficiado da prescrição.
Quanto a Bicalho, ele foi secretário de Finanças de Pimentel quando o petista foi prefeito de Belo Horizonte, entre 2004 e 2008. Ele também assessorou Pimentel no Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Antes, tinha ligação com os tucanos e foi presidente do extinto Banco do Estado de Minas Gerais (Bemge) durante a gestão de Azeredo.

Confira o artigo original no Portal Metrópole: http://www.portalmetropole.com/2015/04/mensalao-tucano-se-arrasta-e-pode.html#ixzz3XshmCats

A ligação do DEM de José Agripino e Rosalba com a Operação Salt no RN

A operação Salt no RN, que teve sua terceira fase deflagrada na semana passada, atinge o coração do DEM no estado. O empresário Edivaldo Fagundes, principal alcançado pela Salt, é o líder, conforme a Polícia Federal, de um grande esquema de sonegação e fraudes avaliado em 500 milhões de reais.

Leia matéria a seguir que resume denúncia da revista IstoÉ em que apresenta as ligações umbilicais dos operadores do esquema com o DEM de José Agripino, Claudia Regina e Rosalba Ciarlini.

José Agripino viu a revista IstoÉ, no passado, comparar um dos principais doadores da campanha de Cláudia Regina, sua pupila e de Rosalba Ciarlini, o empresário Edvaldo Fagundes, ao publicitário Marcos Valério.

“De acordo com a investigação do MPF, recursos do governo do Estado saíam dos cofres públicos para empresas que financiam campanhas do DEM por meio de um esquema de concessão de incentivos fiscais e sonegação de tributo, que contava com empresas de fachada e firmas em nome de laranjas.

O esquema de Caixa 2 tem, segundo o MP, seu ‘homem da mala’. O autor do drible ao fisco é o empresário Edvaldo Fagundes, que a partir do pequeno estabelecimento ‘Sucata do Edvaldo’ construiu, em duas décadas, patrimônio bilionário. No rastreamento financeiro da Receita Federal, a PF identificou fraude de sonegação estimada em R$ 430 milhões”, apontou a revista. Além disso, a Istoé afirma que o empresário é acusado de não pagar tributos, mas investe pesado na campanha do DEM. “Nas eleições de 2012, Edvaldo Fagundes não só vestiu a camisa do partido como pintou um de seus helicópteros com o número da sigla. A aeronave ficou à disposição da candidata Cláudia Regina (DEM), pupila do senador José Agripino.

Empresas de Edvaldo, que a Polícia Federal descobriu serem de fachada, doaram oficialmente mais de R$ 400 mil à campanha da candidata do DEM. Mas investigação do Ministério Público apontou que pelo menos outros R$ 2 milhões deixaram as contas de Edvaldo rumo ao comitê financeiro da legenda por meio de Caixa 2″.

A revista não cita, mas é importante lembrar que esse “Caixa 2″ na campanha de Cláudia Regina já foi alvo de uma das 10 condenações sofridas por ela só no primeiro grau da Justiça Eleitoral.

Do site O Potiguar

Em Nova York, Levy diz que ‘Brasil é um dos países mais transparentes’

“É um país em que tudo é discutido, onde o governo é responsabilizado por tudo que faz, você tem eleições regulares e onde as pessoas que fazem coisas erradas vão para a cadeia.”

Em evento da Bloomberg em Nova York, ele defendeu que, dentro de uma companhia, nem sempre todos os executivos sabem de tudo. Mas que, aqueles que estavam cientes do esquema de corrupção dentro da Petrobras foram punidos. “Aqueles que sabiam, estão na cadeia.”

Levy afirmou que espera que a Petrobras supere nos próximos dias a questão da divulgação dos resultados auditados, acabando com a preocupação do mercado.

Segundo ele, a divulgação do balanço “marcará mais uma etapa na reconstrução” da companhia.

Fonte: FOLHA

Aécio usou helicóptero oficial para escapar de engarrafamento, diz revista

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) voou em dois helicópteros do governo de Minas Gerais por cinco vezes para se deslocar em Belo Horizonte quando já não era mais governador, informa a revista Época. Segundo a nota, assinada por Leandro Loyola, o tucano também pegou um avião oficial para viajar da capital mineira até Brasília.

As viagens ocorreram logo após ele deixar o governo estadual e prosseguiram até 2012, quando estava em seu segundo ano de mandato no Senado. Aécio deixou o Palácio da Liberdade em março de 2010 para concorrer ao Senado e foi sucedido por seu vice, o hoje senador Antonio Anastasia (PSDB-MG).

Em resposta enviada à revista, o candidato do PSDB à Presidência em 2014 negou irregularidade ou favorecimento. O tucano alega que o uso de aeronaves do governo estadual por autoridades públicas é regular e autorizado por decreto e que recorreu ao helicóptero para “reuniões e compromissos de trabalho”.

A assessoria de Aécio informou, ainda, que o ex-presidente da Câmara Arlindo Chinaglia (PT-SP) e o presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho, também utilizaram aeronaves do governo mineiro.

Dilma debutando

Considerado um dos principais biógrafos do país, o escritor e jornalista Fernando Morais publicou em seu perfil no Facebook uma imagem de 1962 em que a então estudante Dilma Vana Rousseff aparece, segundo ele, em seu baile de debutante. Na foto, Dilma brinda com amigas do tradicional Colégio Sion, de Belo Horizonte, sua cidade natal.

“Foto expropriada da página do André Presuntinho.Logo depois Dilminha foi pro sul e trocou a taça de champã por um pau-de-fogo”, escreveu Fernando Morais, referindo-se à passagem da presidenta por grupos que combatiam a ditadura militar. Dilma participou da Política Operária (Polop), e do Comando de Libertação Nacional (Colina). Perseguida pela ditadura militar, ela abandonou o curso de Economia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e passou a viver na clandestinidade. No início dos anos 1970, Dilma passou quase dois anos presa e foi torturada por militares.

Fernando participou ativamente da campanha à reeleição de Dilma no ano passado e chegou a ser cotado para o Ministério da Cultura. Autor de livros como Chatô: o rei do Brasil, A ilha, Olga eOs últimos soldados da guerra fria, o escritor trabalha em um livro sobre o ex-presidente Lula no período entre 1980 e 2010.

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“Logo depois Dilminha (ao centro) foi pro sul e trocou a taça de champã por um pau-de-fogo”, diz Fernando Morais, em referência à passagem da então estudante para grupos de luta armada contra a ditadura