Arquivo diários:22/05/2015

Expulso do Psol, Cabo Daciolo diz que Deus o colocou na Câmara

Em seu primeiro discurso após ser expulso do Psol, o deputado Cabo Daciolo (sem partido-RJ) afirmou que sua presença em plenário “era fruto de um milagre”. O parlamentar, que é evangélico e bombeiro, disse que o Psol nunca quis que ele se elegesse.

“Eu não tive, em momento algum, tempo de televisão. Eu não recebi nenhum prospecto ou papel quando era candidato. Mas Deus proporcionou que eu estivesse aqui,” disse Daciolo. O deputado contou que sua campanha eleitoral custou apenas R$ 35 mil e, mesmo assim, conseguiu votos para se eleger para “honra e glória do Senhor Jesus Cristo”.

No sábado (16), o diretório do Psol decidiu, por 53 votos a um, expulsar Daciolo do partido. O deputado foi acusado de contrariar o programa da legenda ao tentar alterar a Constituição por motivos religiosos.

Agnelosat e os foguetes de Parnamirim

Em Parnamirim, na Base de Lançamentos de Foguetes os preparativos para missões espaciais estão ultimando detalhes.

Um técnico em foguetes disse ao soldado, Vasco que o foguete Naur tem muito combustível mas não consegue subir por que é muito pesado.

O foguete Carlos Augusto tem alcance médio e pensa que voa alto, mas não tem aerodinâmica. O técnico do vôo, Airene Paiva, pensa que pode consertar o foguete.

O foguete Ricardo Gurgel tem ótima propulsão sobe rábido  mas,  está enfrentando o controlador da torre, Maurício Marques, que deseja abortar a missão.

O AgneloSat, ver tudo lá do alto, mas tem problemas: está com fadiga de estrutura e não consegue mandar seu sinal pra ninguém.

 
E esperar para ver como fica o tempo pro lançamento final.

PPS ingressa com ação contra o ‘shopping parlamentar’

Na noite desta quarta-feira, o Plenário da Câmara aprovou emenda que autoriza o poder legislativo a realizar parcerias público-privadas. A medida abre caminho para que seja construído um ‘shopping parlamentar’

 

O líder do PPS, deputado federal Rubens Bueno (PR), protocolou, na tarde desta quinta-feira (21) no Supremo Tribunal Federal (STF), um mandado de segurança com pedido de liminar requerendo a anulação da votação da emenda que autoriza o poder legislativo a realizar parcerias público-privadas (PPPs). Na prática, a medida abre caminho para que o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), realize PPPs para obras de ampliação da Câmara. No projeto, está prevista não somente a ampliação dos gabinetes, como a instituição de um “shopping parlamentar.”

Na noite de terça-feira, o Plenário da Câmara dos Deputados aprovou, por 273 votos a 184 e 7 abstenções, o artigo da Medida Provisória 668/15 que permite a realização de parcerias público-privadas (PPPs) pelo Legislativo. A medida tentou ser aprovada por meio de uma manobra do presidente da Câmara mas houve um motim de várias bancadas como as do PSDB, PT, PPS, PSB, PCdoB e DEM contra a articulação de Cunha. Assim, o presidente da Câmara foi obrigado a colocar o assunto em votação e conseguiu a aprovação da PPP em Plenário.

Rubens Bueno, no entanto, disse que a medida é ilegal já que não obedeceu os ritos normais de tramitação. “O artigo que regulamenta a PPP também não tem relação alguma com a medida provisória”, afirmou Bueno.

A princípio, Cunha articulou para aprovar o artigo sobre a PPP por meio de uma manobra regimental. Na terça-feira (19), o Psol havia apresentado um destaque pedindo a retirada do artigo sobre as PPPs do texto-base da Medida Provisória. Porém, com a expulsão do Cabo Daciolo (RJ) no último sábado, o Psol perdeu o direito de apresentar destaques de bancada ao projeto de lei, segundo o presidente da Câmara, por ter agora apenas quatro parlamentares. O líder do Psol, Chico Alencar (RJ), questionou a decisão do presidente da Casa, alegando que a decisão sobre Daciolo ainda está em fase de recurso. Outros partidos, como o PPS, também se manifestaram contra a manobra de Cunha.