Vamos ter de consertar avião em pleno voo, diz presidente do Bradesco

DAVID FRIEDLANDER
TONI SCIARRETTA
DE SÃO PAULO

A crise entre o governo e o Congresso é grave e compromete os ajustes necessários para tirar o país da recessão. Para superá-la, será preciso “ter a grandeza de separar o ego pessoal do que é melhor para o país”, afirma o presidente do Bradesco, Luiz Carlos Trabuco.

“Vamos ter que consertar o avião em pleno voo, não dá para esperar pela aterrissagem”, disse o executivo em entrevista à Folha, na última quinta (6), na sede do grupo, em Osasco (Grande SP).

Aos 63 anos, 47 deles no Bradesco — seu primeiro e único emprego —,Trabuco foi a primeira opção da presidente Dilma para o comandar o Ministério da Fazenda.

Recusou. “Aqui é meu lugar para ajudar o país”, diz. O posto foi ocupado por Joaquim Levy, ex-funcionário do banco que tem “objetivos cívicos e patrióticos”.

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