Arquivo mensais:outubro 2015

Soldado Vasco quer saber quem é o general

O soldado Vasco está com as orelhas em pé. Ele ouviu falar muito num tal de um general que até agora ele não conseguiu identificar nem descobrir a corporação dele.

Ontem o soldado Vasco foi dar um mergulho na praia de Ponta Negra e ouviu o vendedor de ostras naturais dizer que para ajeitar Natal tinha que ser um general.

Depois o soldado Vasco foi almoçar no Hotel Ocean Palace e ouviu um grupo conversando dizendo que para ajeitar Natal tinha que ser um general.

À tarde o nosso Vasco foi ao Natal Shopping fazer umas comprinhas, e novamente no café São Luiz ouviu umas senhoras comendo tapioca dizerem que Natal só terá jeito com um general.

Vasco foi jantar no ABADE com alguns amigos e ouviu, alto e bom som, quando numa mesa com muitas pessoas dizerem que Natal está uma esculhambação, que o prefeito não paga aos fornecedores, muitos buracos, e que o prefeito Carlos Eduardo Alves só faz maquiagem, e que para acabar com a maquiagem e ajeitar Natal, só um general..

Que danado é essa coisa de general?

Agências envolvidas na Lava Jato vão devolver R$ 50 milhões

DAVID FRIEDLANDER
DE SÃO PAULO

Investigadas sob a suspeita de que pagaram propina para conseguir contratos na Petrobras, na Caixa Econômica Federal e no Ministério da Saúde, as agências de publicidade Borghi Lowe e FCB assinaram sexta (16) um acordo de leniência com os procuradores da Operação Lava Jato.

As empresas, que pertencem à multinacional americana Interpublic, confirmaram o esquema de corrupção e concordaram em devolver ao governo R$ 50 milhões referentes ao lucro obtido nos últimos cinco anos com contratos irregulares, segundo apurou a Folha.

Além disso, as agências vão fornecer às autoridades o resultado de suas auditorias internas. O material relata o envolvimento de altos funcionários da Caixa Econômica e do Ministério da Saúde e responsabiliza pelo esquema o ex-diretor-geral da Borghi em Brasília Ricardo Hoffmann, hoje preso em Curitiba

Naur na mira do xerife

Quem conversa com o primo xerife Robson Pires fica sabendo que ele está lambendo uma rapadura para processar o pré-candidato à prefeitura de Parnamirim, Naur Ferreira.

Naur disse numa discussão que o primo Xerife estava recebendo dinheiro do também pré-candidato a prefeito Ricardo Gurgel para falar mal dele.

O primo Robson Pires tem dois filhos advogados e já mandou fazer a petição inicial.

Lula recebeu R$ 4 milhões da Odebrecht para dar palestras, diz revista Época

Em um depoimento voluntário ao Ministério Público do Distrito Federal na última quinta-feira (15), o ex-presidente Lula negou ter praticado tráfico de influência internacional.  O inquérito investiga se Lula influenciou em processos de liberação de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento (BNDES) em favor de empreiteiras no exterior. Porém, documentos obtidos pela Revista Época apontam viagens de Lula pagas pela Odebrecht, uma das principais empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato.

Nos últimos quatro anos a empresa do ex-presidente, L.I.L.S (um acrônimo de seu nome), foi acionada para que Lula desse 47 palestras no exterior. A construtora Odebrecht pagou quase R$ 4 milhões por dez palestras. Além disso, a empresa bancou os custos das viagens para países que possuem obras financiadas pelo BNDES, como Angola e Venezuela.

Em junho de 2011, por R$ 330 mil, o ex-presidente foi até à Venezuela dar uma palestra sobre os “Avanços alcançados até agora pelo Brasil”. Na ocasião, Lula se encontrou com o empresário Emílio Odebrecht e com o então presidente venezuelano Hugo Chávez. Era um período de tensão entre o governo venezuelano e a empreiteira, que cobrava uma dívida de US$ 1,2 bilhão. Quatro dias depois do encontro, Chávez se reuniu com a presidente Dilma em Brasília e, naquele momento, a dívida com a empresa já estava acertada. O Ministério Público Federal e o Tribunal de Contas da União investigam obras de metrô na Venezuela financiadas com recursos do BNDES.

As viagens de Lula também teriam influenciado em concessões de empréstimos do BNDES a outros países, como Angola, que está no topo da lista de recursos destinados pelo banco para exportação. Em 2011 Lula foi novamente contratado pela Odebrecht para dar uma palestra em Luanda sobre “O desenvolvimento do Brasil – modelo possível para a África”. Ele se reuniu em seguida com o presidente do país, José Eduardo dos Santos, e, logo depois, se encontrou com Emílio Odebrecht e com diretores das empreiteiras Queiroz Galvão, Camargo Corrêa e Andrade Gutierrez. Pouco tempo depois o BNDES liberou um empréstimo de US$ 281 milhões (R$ 455 milhões, em valores da época) para a Odebrecht realizar obras de infraestrutura em Angola.

Além de Venezuela e Angola, o ex-presidente também teria viajado para o Panamá, República Dominicana, Peru, Argentina, Cuba, Portugal, Guiné Equatorial e Gana. Algumas das visitas eram sucedidas por liberação de recursos do BNDES para financiar obras.

A Odebrecht nega que o ex-presidente tenha feito lobby em seu favor junto a governos estrangeiros.

 

Leia a reportagem completa da Revista Época

O papa deputado Vivaldo Costa está rindo à toa

Segundo o soldado Vasco, Vivaldo está dizendo que é candidato para acalmar Bibi.

O soldado Vasco disse que o primo-papa e deputado Vivaldo Costa está rindo à toa.

Ele numa só tacada derrotou, no caso da rejeição das contas do prefeito de Caicó Roberto Germano, conseguiu derrotar o deputado Álvaro Dias, Henrique Eduardo e Garibaldi Alves.

Henrique e Garibaldi gastaram 10 baterias de celular tentando convencer os vereadores para salvar Roberto Germano, e Álvaro gastou uma rodagem da sua Hilux indo e voltando de Caicó tentando salvar o prefeito do PMDB.

Agora, o papa Vivaldo tá com o melé solto para colocar seu candidato a prefeito.

Segundo comenta-se, Vivaldo garantiu a Nildson Dantas, para votar contra Roberto, à candidatura dele a prefeito de Caicó. Vivaldo tem magoa de Bibi porque quando era prefeito não ajudou a ser eleito deputado.

 

 

Eduardo Cunha tem fortuna 37 vezes maior que declarada

Documentação enviada pelo Ministério Público da Confederação (MPC), da Suíça, à Procuradoria-Geral da República (PGR) mostra um patrimônio do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), 37 vezes maior do que o registrado em sua última declaração de bens à Justiça Eleitoral. Ele disse no ano passado ter R$ 1,6 milhão, mas em 2011 um consultor informou a bancos suíços que seu patrimônio estimado era de US$ 16 milhões (R$ 62 milhões). Dados da rede Infoseg e do próprio Tribunal Superior Eleitoral (TSE) revelam que o deputado, a mulher dele e empresa da família são donos de nove carros avaliados em mais de R$ 1 milhão. Apenas um veículo está declarado à Justiça.

Segundo apurou o jornal Estado de Minas, a nova investigação foi aberta pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, que, levou as mais de 700 páginas para casa a fim de analisar pedido do deputado para colocar o inquérito em sigilo. Cunha negou de novo a posse de contas no exterior, mas alega que a família está exposta publicamente pelo noticiário. No inquérito mais antigo, a PGR anexou a delação premiada do lobista Fernando Baiano, na qual ele afirma que o presidente da Câmara recebeu pagamentos de propina até setembro do ano passado, em forma de aluguel de jatos particulares. O dinheiro foi pago com recursos desviados de contrato de construção de navios para a Petrobras.

Corpo humano leva 14 dias para se acostumar com horário de verão

Luis Kawaguti
Da BBC Brasil

Um estudo realizado recentemente no Brasil concluiu que o corpo humano precisa de ao menos 14 dias para se adaptar totalmente ao horário de verão. Enquanto essa adequação não ocorre, são comuns problemas como falta de atenção, de memória e sono fragmentado.

O horário de verão 2015 começa no Brasil neste domingo, dia 18, e vai até o dia 20 de fevereiro de 2016. Nesse período, o relógio é adiantado em uma hora.

O objetivo é economizar cerca de 4% da energia consumida no país, de acordo com estimativa do Operador Nacional do Sistema Elétrico, o órgão governamental que controla o setor.

A medida é comum em muitos países.

As primeiras ideias sobre o tema surgiram no fim do século 18 e um de seus maiores defensores foi o patriarca americano Benjamin Franklin. Ele dizia que a mudança no horário era necessária para gerar “economia tanto em velas como em querosene”, segundo o pesquisador Guilherme Silva Umemura.

De acordo com ele, o horário de verão começou a ser adotado na década de 1930 no Brasil. Mas as discussões acadêmicas significativas sobre seu impacto na saúde começaram nos anos de 1970.

O estudo desenvolvido por Umemura no Grupo Multidisciplinar de Desenvolvimento e Ritos Biológicos, vinculado ao Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo, se enfocou em como a mudança no relógio influi na temperatura do corpo humano.

“Com a mudança no horário as pessoas são obrigadas a acordar mais cedo e isso gera uma série de modificações fisiológicas no organismo”, afirmou.

Fadiga

Segundo ele, a temperatura do corpo começa a subir mais cedo do que antes do horário de verão. Isso aponta para uma desestabilização entre os ritmos da temperatura corporal e da atividade de repouso.

“Essa dessincronização entre diferentes ritmos gera problemas. Desde problemas fisiológicos como distúrbios de sono.”

“A pessoa fica mais propensa a ter deficits de atenção, pode ter maior fadiga durante o dia, problemas para dormir, fragmentação do sono e até mesmo a diminuição da duração do sono”, disse ele.

A falta de atenção e a fadiga, afirma, podem ser causadores de acidentes de trânsito e acidentes de trabalho.

No começo do horário de verão, de acordo com ele, a maior incidência do sol em horários considerados noturnos faz o organismo atrasar seu ritmo. Isso faz com que a pessoa tenda a ficar mais tempo acordada por sentir sono mais tarde – o que afetaria negativamente o sono noturno

Os grupos mais afetados são os adolescentes e os jovens adultos, segundo o pesquisador.

Adaptação

Porém, na maioria dos casos aos poucos o corpo começa a “se acostumar” com a nova rotina.

“No nosso trabalho nós observamos que 14 dias seria o mínimo necessário para a pessoa se adaptar ao horário de verão”, disse Umemura.

Mas, de acordo com ele, embora isso seja menos comum, para algumas pessoas os sintomas podem perdurar até fevereiro, quando ocorre a mudança para o horário normal.

Para chegar a essas conclusões Umemura fez uma pesquisa qualitativa, monitorando dia e noite com aparelhos um grupo de cerca de 20 pessoas – tanto no início como no fim do horário de verão do ano anterior.

O assunto da influência do tempo no corpo das pessoas – a chamada cronobiologia – deve ser até tema de um simpósio latino-americano no Estado de São Paulo, em novembro.

A mudança de horário afeta mais quem tem rotinas mais rígidas de trabalho.

Mas, para quem tem maior flexibilidade de tempo, o recomendado é tentar minimizar os efeitos da mudança.

Uma receita é ir acordando 15 minutos mais cedo diariamente, para que a transição ocorra aos poucos.

Pesquisadores querem colocar carne artificial à venda em até 5 anosartificial à venda em até 5 anos

BBC

Pallab Ghosh
Repórter de ciência da BBC NewsHambúrguer de carne artificial, à base de células-tronco

A equipe de pesquisadores holandeses que conseguiu sintetizar o primeiro hambúrguer de laboratório afirma que espera começar a vender o produto dentro de cinco anos.

Os cientistas da Universidade de Maastricht, na Holanda, montaram uma nova companhia para transformar a carne artificial em um hambúrguer que seja, segundo eles, mais saboroso e barato.

Dois anos atrás, a equipe de pesquisadores mostrou um protótipo em Londres. Mas o custo para a produção desse hambúrguer era altíssimo: cerca de 215 mil libras (mais de R$ 1,2 milhão).

“Estou confiante que, quando for oferecido como uma alternativa à carne, um número cada vez maior de pessoas vai achar difícil não comprar nosso produto por razões éticas”, disse à BBC o diretor da nova empresa, Peter Verstrate.

“Acredito que vamos colocar (o produto) no mercado em cinco anos”, disse o professor Mark Post, que desenvolveu a carne artificial nos laboratórios da Universidade de Maastricht.

Post acrescentou que, inicialmente, o produto estaria disponível apenas sob encomenda mas, quando a demanda pela carne artificial se estabelecer e o preço cair, ela deve chegar às prateleiras de supermercados.

Células-tronco

O hambúrguer artificial é feito a partir de células-tronco, aquelas que podem se desenvolver em tecidos em diversas formas, tais como nervos e pele.

A maioria dos pesquisadores que trabalham com células-tronco tenta cultivar tecido humano para transplantes ou para substituir tecido muscular doente, células nervosas ou cartilagem.

Mark Post, no entanto, usa essas células para cultivar músculo e gordura para a fabricação dos hambúrgueres artificiais.

O processo começa com células-tronco retiradas do músculo de uma vaca. No laboratório, essas células são colocadas em uma cultura – uma solução – com nutrientes e elementos químicos que promovem seu aumento para ajudá-las a crescerem e se multiplicarem.

Três semanas depois os cientistas já estão com mais de um milhão de células-tronco, que são divididas e colocadas em recipientes menores. As células já crescidas se transformam em pequenas tiras de músculo de aproximadamente um centímetro de comprimento e apenas alguns milímetros de espessura.

As pequenas tiras são então coletadas e juntadas em pequenos montes, coloridas e misturadas com gordura.

O hambúrguer resultante deste processo foi preparado e provado em uma entrevista coletiva em Londres, há dois anos.

Um especialista gastronômico que provou a iguaria disse que o gosto estava “próximo da carne, mas não era tão suculento”, mas outro disse que tinha gosto de um hambúrguer de verdade.

Provando um princípio

Peter Verstrate disse à BBC que o hambúrguer servido em 2013 ainda não era o produto finalizado.

“Era proteína, fibra muscular. Mas carne é muito mais que isso – é sangue, é gordura, tecido de ligação, e tudo isso soma ao gosto e à textura.”

“Se você quer imitar a carne, precisa fazer todas estas coisas também – e você pode usar tecnologias de engenharia de tecido -, mas ainda não tínhamos feito isso naquele momento”, acrescentou.

Mosa Meat, a empresa que Verstrate estabeleceu com Post e a Universidade de Maastricht, quer sintetizar carne moída no laboratório de forma que ela seja tão saborosa quanto a carne real e a um custo igual ao da carne moída vendida hoje.

Nos últimos dois anos, Post e sua equipe progrediram nas pesquisas, mas o cientista percebeu que, para colocar o produto no mercado em um prazo de cinco anos, terá que acelerar os estudos.

A Mosa Meat vai empregar 25 cientistas, técnicos de laboratórios e gerentes. Um dos objetivos principais é descobrir como iniciar a produção em massa dessa carne.

Os pesquisadores também vão analisar formas de fazer costeletas usando impressoras 3D. Mas vai demorar um pouco mais para comercializar esses produtos.