Arquivo diários:20/12/2015

Datafolha aponta que Dilma melhora

Percentual de aprovação do governo sobe pela segunda vez consecutiva, com 12% dos entrevistados classificando-o como bom ou ótimo. Senador bate Lula e Marina, mas em situação de empate técnico

A mais recente pesquisa Datafolha, realizada entre os dias 16 e 17 (quarta e quinta-feira), mostra que a imagem da presidente Dilma Rousseff tem uma pequena melhora. Por outro lado, o senador Aécio Neves (PMDB-MG), derrotado pela petista em outubro de 2014, lidera intenções de voto para a corrida presidencial em um cenário em que o ex-presidente Lula e a ex-ministra Marina Silva ficam em segundo e terceiro lugares, respectivamente.

Segundo o Datafolha, Dilma agora tem percentual de desaprovação de 65%, recuando nas duas mais recentes pesquisas – o recuo fez Dilma igualar o índice de junho, terceiro patamar desfavorável desde a posse para o primeiro mandato, em janeiro de 2011. Na fase mais aguda da crise, em agosto, a rejeição à gestão da presidente chegou a 71%.

Já a taxa de aprovação do governo tem tendência de alta. Depois de chegar a 8% em agosto, o mais baixo percentual de sua trajetória na Presidência, Dilma teve sua gestão classificada como boa ou ótima por 10% dos entrevistados no fim de novembro. E, agora, repete-se a oscilação favorável à petista e esse percentual de aprovação chega a 12%.

“Apesar da melhoria, ela continua próxima do que pode ser entendido como o fundo do poço da popularidade. A taxa apurada em agosto (8%) foi, numericamente, a mais baixa da série histórica do Datafolha. Até então, o pior patamar era o do ex-presidente Fernando Collor na véspera de seu impeachment, em setembro de 1992 (9%)”, diz trecho de texto assinada pelo editor-adjunto da editoria Poder, da Folha de S.Paulo, Ricardo Mendonça.

Aécio, Lula e Marina

A três anos da sucessão presidencial, segundo o Datafolha, Aécio lidera as intenções de voto nos dois cenários apresentados ao eleitor. Sem o senador tucano no páreo, Marina Silva figura na frente de Lula na preferência do eleitorado, mas em situação de empate técnico.

No cenário em que o PMDB lança o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, o presidente nacional do PSDB atinge 26% da preferência do eleitorado. Nesse contexto, Lula e Marina brigam pela segunda posição, com 20% e 19%, respectivamente.

Na simulação em que o candidato do PSDB é o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, quem lidera é Marina Silva, com 24% das intenções de voto. Nesse cenário, Lula obteve 21% das escolhas. Alckmin figura na terceira colocação, com 14%.

A margem de erro da pesquisa Datafolha é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. Foram entrevistados 2.810 pessoas em 172 municípios.

Leia mais e veja gráficos sobre a pesquisa Datafolha

Janot chama Cunha de “delinquente” em pedido de afastamento

“Delinquente.” É assim que o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, classifica o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), no pedido encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF) para pedir o afastamento do deputado do comando da Câmara. A demanda, entregue na quarta-feira (16) ao ministro-relator da Operação Lava Jato no Supremo, Teori Zavascki, só poderá ser analisada em fevereiro, na volta do recesso do Judiciário.

A expressão “delinquente” é duas vezes registrada no documento enviado ao STF. O termo aparece pela primeira vez quando Janot detalha a pressão exercida pelo deputado sobre Júlio Camargo, apontado como um dos operadores do PMDB no petrolão e delator do esquema de corrupção na Petrobras. Em depoimento, Camargo relata que Cunha formalizou requerimentos de fiscalização, por meio de parlamentares aliados, com o objetivo de obrigá-lo a pagar propina de US$ 5 milhões.

“O modus operandi usado por Eduardo Cunha para pressionar Júlio Camargo não foi fato isolado […]. A utilização da Comissão de Fiscalização e Controle da Câmara dos Deputados para pressionar Júlio Camargo não foi algo episódico, mas sim apenas mais uma conduta ilícita para proteção dos delinquentes envolvidos nos fatos, inclusive do próprio deputado federal”, ataca Janot.

Na segunda menção ao termo, o procurador-geral trata da contratação da consultoria Kroll, empresa de investigações especiais, no âmbito da CPI da Petrobras – encerrada sem pedir qualquer indiciamento e sem fazer menção ao próprio Cunha, já denunciado ao STF devido a indícios de envolvimento nos desvios na Petrobras. Com aquiescência de Cunha, a Câmara pagou R$ 1 milhão para que a Kroll investigasse “justamente as pessoas que fizeram acordo de colaboração premiada”.

“Trata-se de mais um caso onde [sic] Eduardo Cunha, diretamente ou por meio de seus aliados, vem se valendo das prerrogativas do cargo de presidente da Câmara dos Deputados para pressionar testemunhas e, assim, tentar evitar que as investigações que correm contra si e outros delinquentes se desenvolvam segundo o devido processo”, acrescentou Janot.

Diante do pedido de afastamento, Cunha recorreu ao já usado discurso de que sofre perseguição por ter se tornado opositor ao governo Dilma Rousseff. Para o deputado, a ação de Janot é “retaliação” e “postura revanchista” como resposta ao processo de impeachment presidencial que corre na Câmara, por ele posto em andamento em 2 de dezembro. Cunha já avisou que vai contestar o pedido de Janot no Supremo.

Mineiro diz que não depende de Robinson para ser candidato a prefeito de Natal

O deputado estadual Fernando Mineiro  ainda aguarda o apoio do governador Robinson Faria  à sua candidatura a prefeito de Natal, em 2016. A aliança era dada como certa após o apoio entre os respectivos partidos no pleito estadual de 2014 ainda não foi garantida pelo governador, que declara esperar um quadro melhor definido, embora elogie a atuação do líder do seu governo na Assembleia Legislativa. Por outro lado, Robinson já anunciou apoio à reeleição do prefeito de Mossoró, José Silveira Júnior (PSD). Apesar disso, Mineiro diz que a disposição do seu nome a prefeito da capital independe da posição   que o governador vier a tomar. 

“Minha candidatura não é condicionada à decisão do PSD, até porque quando nós apoiamos o governador não fizemos nenhuma exigência. Não faço política dessa maneira. E eu tive um papel, modéstia à parte, muito decisivo na formação do acordo do PT com o partido do governador”, afirma o pré-candidato.

Novo Jornal

Grande ex-primeira dama potiguar comemora aniversário

Foto da prima Thaisa Galvão

Discreta, elegante e muito educada, dona Tereza Maia ex-primeira dama do RN comemora seus 94 anos ao lado de familiares.

Esposa do es-governador Tarcísio Maia, político que honrou sua vida pública com muita probidade e espirito público com relevantes serviços prestados ao RN e ao Brasil, dona Tereza e merecedora da amizade e admiração dos potiguares.

Toda Tereza sempre teve uma boa amizade com  minha falecida mãe.

Daqui manifesto minhas felicitações pelo transcurso do seu natalício, extensivo aos seus familiares.