Arquivo diários:02/01/2016

Caciques tucanos estão fritando o deputado ‘Saco Preto’

Depois de desmantelar e perder o controle do ABC, Rogério Marinho pode perder o controle do PSDB potiguar pelos mesmos motivos.

O deputado federal Rogério Marinho (PSDB), também conhecido como “deputado Saco Preto”, está com o bico do tucano queimado junto ao tucanato de alto coturno.

O processo de queimação, além da desestruturação do partido aqui no RN, também é pelo fato de Rogério ser um fiel defensor do presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha.

Os tucanos estão querendo tirar o pai do “deputado Saco Preto”, Valério Marinho da presidência do Diretório Regional do RN. Conversas do senador Cássio Cunha Lima com a vice-prefeita, Wilma de Faria já estaria adiantada para ela assumir a legenda no RN.

A coluna Painel da Folha de São Paulo já indicou que estão fritando Saco Preto.IMG_1363

Lancha de bacana flutua imponentemente em Pirangi

Ilustração

No verão de 2016 já apareceu o sucessor do famoso Richadson Macedo que escandalizou os frequentadores dos parrachos da praia de Pirangi ostentando e lavando os pés com o mais puro scotch 18 anos.

O novo ‘Richardson’, comprou uma lancha que tem capacidade de transportar 22 pessoas e 300 quilos de alimentos e bebidas. A tripulação da lancha é composta pelo comandante, um imediato, churrasqueiro e dois garçons e dois seguranças.

Em sua casa de veraneio está funcionando um casino que fica aberto com open bar 24 horas.

Segundo seus amigos ele não está satisfeito, o grande sonho dele é construir uma ponte ligando o terraço da casa dele até os parrachos. Como ele é especialista em pontes, é capaz de fazer.

Tá danado: Maduro tenta impedir que todos os deputados da oposição tomem posse

A dois dias da tomada de posse da nova Assembleia Nacional da Venezuela, ainda não há certezas sobre o número de deputados que vão compor a bancada maioritária do Parlamento – que pela primeira vez, em mais de 16 anos, será assegurada pela oposição ao Presidente Nicolás Maduro, vencedora das legislativas de 6 de Dezembro, com 64% dos votos.

A Mesa da Unidade Democrática (MUD), a grande coligação que reúne os partidos e movimentos que da esquerda à direita fazem oposição ao “oficialista” Partido Socialista Unido da Venezuela, garante que a 5 de Janeiro, os seus 112 deputados vão apresentar-se para assumir os mandatos, incluindo aqueles cuja posse está suspensa por uma providência cautelar decidida pelo Supremo Tribunal de Justiça na véspera de Ano Novo.

Numa manobra judicial que a oposição denunciou como “um golpe de Estado encoberto”, o Governo avançou para os tribunais para impugnar os resultados de uma série de circunscrições em pelo menos três estados, e assim travar – ou pelo menos atrasar – a entrada em funções de dez deputados da oposição. Esse seria o número suficiente para evitar que a maioria absoluta da MUD ascendesse a dois terços do Parlamento – a fasquia necessária para a aprovação de reformas constitucionais, para a convocação de referendos e para a censura de deputados.

Os recursos foram aceites pelo Supremo Tribunal de Justiça, cuja decisão, após a análise de cada caso individual, pode passar pela repetição da votação. Mas como esse processo pode demorar algum tempo, o Supremo deu deferimento, a título de medida cautelar, a um “pedido de suspensão da proclamação” de todos os deputados eleitos pelo estado do Amazonas: três membros da MUD e um membro do PSUV. É essa providência que a oposição promete desrespeitar.

2015 foi o ano que o Walfredo Gurgel deixou de ser destaque no Jornal Nacional

No Hospital Walfredo Gurgel 43 pacientes aguardam por cirurgia
Situação recorrente nos governos passados

Um ganho do governador Robinson Faria que até seus adversários reconhecem foi em 2015 ele com seu secretário de Saúde, Ricardo Lacrega, terem conseguido retirar o Hospital Walfredo Gurgel dos noticiários negativos do Jornal Nacional.

Além do Walfredo Gurgel o governo tem obtido avanços na rede hospitalar estadual.

Todos sabem que um hospital de urgência e emergência funcionam sempre em regime de estresse, mas, a resposta das unidades do RN tem sido mais positiva.

Aqui não escrevo um post gracioso para agradar o governo, apenas mostro uma realidade, pois contra fatos não existem argumentos, ou seja, o hospital deixou de ser noticias no Jornal Nacional da Rede Globo.

Os corredores do Hospital Walfredo Gurgel foram esvaziados pela Sesap na tarde de hoje
Evidente que em todos os dias os corredores do Walfredo não estão como nesta foto abaixo, mas a situação foi controlada em 2015.

Para analistas, 2016 será um ano de crises e tumultos

Estadão Conteúdo

O cenário político brasileiro para este ano tem apenas duas certezas: as instituições estão funcionando e a crise que ameaça os mandatos da presidente Dilma Rousseff (PT) e do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), não arrefecerá. Essa é a avaliação de estudiosos ouvidos pelo jornal “O Estado de S.Paulo” sobre o que restou de bom de 2015 e o que esperar de 2016.

Para Marcos Nobre, cientista social, filósofo e professor da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), as possibilidades geradas pela crise “estão abertas”.

“Ainda não temos um sinal claro sobre onde vai parar essa crise política, se esse processo todo vai se transformar em avanço institucional. Pode sair uma política diferente, boa, ou a gente pode ter coisas piores.” Segundo ele, 2017 e 2018 serão anos muito ricos para a política.

“Em 2016, os pactos ainda vão ser provisórios. Pode ser que a lista de implicados na Lava Jato chegue a um quinto do Congresso Nacional. Nós vamos passar mais uns dois anos de crise permanente, de instabilidade duradoura. Cabe à sociedade fazer uma nova cultura política, diferente do que funcionou até agora”, diz Nobre.

“A crise política pode representar um ganho para a oposição no sentido de que o PT está chamuscado eleitoralmente. Para 2018, a chance de o PT ganhar a Presidência é zero. Na eleição de 2016, para prefeito, o PT não vai eleger nem síndico no prédio do Lula”, afirma Fernando Limongi, cientista político e professor da USP (Universidade de São Paulo).

Instituições

“A democracia se fortaleceu. As punições que estão sendo aplicadas são inéditas. As grandes figuras vão estar na cadeia, isso faz a situação brasileira insólita. Se as instituições de controle não estivessem funcionando, teríamos uma convulsão social”, diz o professor de ciência política da UFPE (Universidade Federal de Pernambuco) Marcus Melo.

Para a professora titular de ciência política da USP Maria Hermínia Tavares de Almeida, o que ocorreu neste ano “é uma prova de que as instituições aguentaram de forma profunda”.

“O problema é econômico e político. A política dificulta a solução da economia. Mas as instituições estão funcionando, os atores estão jogando dentro das regras institucionais.”

Ela, porém, avalia que o Congresso está “desconectado” da sociedade. “Essa desconexão foi o que ocorreu de mais grave nessa crise política. Se o impeachment vingar, a situação vai ficar muito complicada porque o governo da presidente Dilma não é do (Fernando) Collor de Mello, o PT não é PRN. Vai haver muito conflito, inclusive nas ruas.” As informações são do jornal “O Estado de S. Paulo”.

“Star Wars” passa “Titanic” e “Jurassic World” nas bilheterias americanas

 

Continuando sua trajetória de sucesso, “Star Wars: O Despertar da Força” alcançou a marca de US$ 750 milhões nos Estados Unidos, superando “Jurassic World – O Mundo dos Dinossauros” (US$ 652 milhões) e “Titanic” (US$ 658,7 milhões), tornando-se a segunda maior bilheteria norte-americana de todos os tempos (desconsiderando-se a inflação).

O sétimo filme da saga foi o mais visto nos Estados Unidos nesta sexta-feira (1º), arrecadando US$ 34 milhões.

Até o início da próxima semana, espera-se que o filme passe o recorde de “Avatar” (US$ 760,5 milhões) e se torne o filme mais lucrativo de todos os tempos no mercado norte-americano.

Nas bilheterias mundiais, até o dia 31, “O Despertar da Força” já era o oitavo filme de maior bilheteria mundial de todos os tempos, com US$ 1,29 bilhão. Neste ritmo, é possível que o filme passe dos US$ 2 bilhões, ameaçando o primeiro lugar de “Avatar” (US$ 2,8 bi) como maior bilheteria de todos os tempos.

Entre os recordes já batidos por “O Despertar da Força” estão o de maior estreia nos Estados Unidos e o de filme que mais rápido superou US$ 1 bilhão nas bilheterias de todo o mundo.

O novo longa se passa cerca de 30 anos depois dos eventos de “O Retorno de Jedi”. Após a queda do Império, a Resistência agora tem que lutar contra outra força maligna, a Primeira Ordem, enquanto tenta descobrir o paradeiro de Luke Skywalker, que está desaparecido.

Cientistas projetam devastação em 2016 por causa do El Niño

De Matt McGrath
Em Paris

O mais forte ciclo do fenômeno climático El Niño registrado até o momento deverá aumentar os riscos de fome e doenças para milhões de pessoas em 2016, alertam organizações humanitárias. Segundo previsões, o El Niño deverá exacerbar secas em algumas áreas e acentuar inundações em outras.

Algumas das áreas mais afetadas estão no continente africano, onde a escassez de comida poderá atingir seu pico em fevereiro. Partes do Caribe e das Américas Central e do Sul também deverão ser atingidas nos próximos seis meses.

Especialistas descrevem o El Niño como um fenômeno climático que envolve o aquecimento incomum das águas superficiais e sub-superficiais do Oceano Pacífico Equatorial. Suas causas ainda não são bem conhecidas.

Esse evento periódico, que tende a elevar temperaturas globais e alterar padrões climáticos, ajudou 2015 a bater o recorde de ano mais quente da história.

“De acordo com certas medições, esse já foi o El Niño mais forte registrado. Depende da maneira como você mede”, disse o cientista Nick Klingaman, da Universidade de Reading, na Inglaterra.

“Em vários países tropicais temos observado reduções de entre 20 e 30% nas chuvas. Houve seca severa na Indonésia. Na Índia, as monções (chuvas) foram 15% abaixo do normal e as previsões para o Brasil e Austrália são de redução nas chuvas.”

As secas e inundações, e o impacto potencial que representam, preocupam as agências de ajuda humanitária. Cerca de 31 milhões de pessoas estão sob risco de escassez de alimentos na África — um aumento significativo em relação a 2014.

Cerca de um terço dessas pessoas vive na Etiópia, país em que 10,2 milhões de pessoas deverão demandar assistência em 2016, segundo previsões.

El Niño

O fenômeno climático El Niño faz com que águas quentes do Pacífico central se espalhem na direção das Américas do Norte e do Sul.

Ele foi observado por pescadores na costa da América do Sul por volta de 1600, quando as águas do Oceano Pacífico ficaram estranhamente quentes. O nome, El Niño, é uma referência ao menino Jesus.

O El Niño acontece em intervalos entre dois e sete anos, normalmente atingindo seu pico no final do ano – embora seus efeitos possam persistir até os três primeiros meses do ano seguinte e durar até 12 meses.

O atual El Niño é o mais forte registrado desde 1998 e, segundo os especialistas, deve ficar entre os três mais poderosos de que se tem conhecimento. Segundo a WWO (Organização Mundial da Água, em inglês)), nos três meses de pico, médias de temperatura na superfície das águas do Pacífico tropical devem ficar mais de 2ºC acima do normal.

Um forte El Niño ocorrido há cinco anos estava ligado a chuvas de monções fracas no sudeste da Ásia, secas no sul da Austrália, das Filipinas e do Equador, nevascas nos Estados Unidos, ondas de calor no Brasil e enchentes no México.

Segundo William Patzert, especialista em clima do JPL (Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa) e um dos mais importantes estudiosos do El Niño dos EUA, o fenômeno tem causado a forte seca no nordeste brasileiro, enquanto que no sul do Brasil e norte da Argentina são registradas inundações.

A combinação do aquecimento global com a intensidade do fenômeno esse ano deve fazer com que esse verão seja um dos mais quentes de todos os tempos no Brasil, com as temperaturas ultrapassando facilmente os 40ºC por vários dias seguidos em locais como Rio de Janeiro, Piauí e Tocantins. Segundo meteorologistas, os termômetros podem registrar até 4ºC acima dos valores médios.

Alerta

Segundo a ONU, cerca de 60 milhões de pessoas foram forçadas a abandonar suas casas por causa de conflitos. Organizações humanitárias como a Oxfam, por exemplo, estão preocupadas com o impacto adicional que o fenômeno climático possa provocar, tendo em vista as pressões provocadas pelos conflitos na Síria, no Sudão do Sul e no Iêmen.

As agências dizem que a falta de comida deve atingir seu ponto crítico no Sul da África em fevereiro. No Malauí, autoridades calculam que quase três milhões de pessoas irão precisar de assistência antes de março.

Secas e chuvas erráticas afetaram dois milhões de pessoas em Guatemala, Honduras, El Salvador e Nicarágua. Há previsões de mais inundações na América Central em janeiro.

“Milhões de pessoas em lugares como Etiópia, Haiti e Papua Nova Guiné já estão sentindo os efeitos da seca e das perdas de lavouras”, disse Jane Cocking, da Oxfam.

“Precisamos urgentemente levar assistência a essas áreas para assegurar que as pessoas tenham água e alimentos suficientes. Não podemos permitir que outras situações de emergência ocorram em outras áreas. Se o mundo ficar esperando para responder às crises emergindo no sul da África e na América Latina, não teremos como atender à demanda”, acrescentou.

Efeito inverso

Se por um lado os efeitos de El Niño serão sentidos de forma mais aguda nos países em desenvolvimento, no mundo desenvolvido o impacto será sentido nos preços de alimentos.

“Leva algum tempo para que o impacto do El Niño seja sentido nos sistemas sociais e econômicos”, disse Klingaman.

“A tendência, historicamente, é que preços subam entre 5 e 10% para alimentos básicos. Lavouras de café, arroz, cacau e açúcar tendem a ser particularmente afetadas.”

O El Niño deve terminar por volta do outono no hemisfério sul (primavera no norte). Mas o fim desse ciclo não é boa Pessoas usam barco para transitar em rua alagada de Assunção, no Paraguai, em dezembronotícia tão pouco: esse fenômeno climático tende a ser sucedido pelo seu reverso – ou seja, eventos climáticos conhecidos como La Niña, que podem trazer efeitos opostos mas igualmente danosos.

Segundo cientistas, durante o El Niño ocorre uma imensa transferência de calor do oceano para a atmosfera. Normalmente, como aconteceu no ciclo de 1997/98, essa transferência de calor tende a ser seguida por um resfriamento do oceano – o evento La Niña.

“É possível — mas não estamos certos — que nesse período no ano que vem estejamos falando sobre o reverso de muitos desses impactos”, explicou Klingaman.

“Em países onde El Niño trouxe secas, pode haver inundações trazidas por La Niña no ano que vem. É tão devastador quanto – porém, na direção inversa.”

 

Bancos ampliam investimentos contra ladrões, que usam até ‘manta invisível’

O banco está fechado. O objetivo do bandido é entrar na sala atrás dos caixas eletrônicos e roubar o dinheiro que está dentro deles. Mas, se der um passo, o alarme dispara e a polícia chega. Como driblar um sensor de calor que pega qualquer movimento?

Em algum momento, alguém desvendou esse dilema. O resultado foram centenas de assaltos a bancos no país. Para barrá-los, só uma instituição gastou, nos últimos dois anos, R$ 28 milhões.

O ladrão buscou enganar o sensor dos bancos com uma manta térmica (feita de alumínio) colocada por cima dos ombros, cobrindo o corpo inteiro. Tentou. O alarme não soou e o roubo deu certo.

A manta, que policiais e bancos chamam de “invisível”, caiu na boca dos bandidos e se espalhou pelo país. O alumínio driblava o sensor, que não enxergava calor na sala dos caixas eletrônicos.

Segundo funcionários da área de segurança de um grande banco do país, centenas de roubos a caixas eletrônicos foram feitos dessa forma.

Atualmente a situação está controlada: bancos investiram no desenvolvimento de um radar que não fosse driblado pela manta.

As instituições bancárias têm desembolsado no Brasil cada vez mais para manter equipes especializadas no combate a essa modalidade de crime e a outros tipos de golpes –alguns com nomes excêntricos como chupa cabra, alpinismo, pescaria.

Só em 2015 foram R$ 9 bilhões para “desenvolver sistemas de segurança”, segundo a Febraban (federação dos bancos). Há dez anos, o montante era de R$ 3 bilhões.

Esse valor não se refere apenas às agências, mas também à segurança virtual, hoje um dos grandes responsável por desfalques.

Em 2014, houve 385 assaltos a bancos no país, mais de um por dia, segundo a Febraban. Em SP, de janeiro a novembro de 2015, a polícia registrou 149 casos –recuo de 10% em relação ao mesmo período do ano anterior.

“Temos que pensar como eles [bandidos]. Tentar adivinhar novos golpes, mas eles estão sempre à frente”, diz um investigador de um banco. “Por segurança”, ele pediu para não ser identificado.

O infográfico nesta página mostra golpes adotados por ladrões para roubar bancos e clientes -e os recursos que algumas instituições utilizam para barrar as ações, como em um jogo de gato e rato.