Arquivo diários:13/03/2016

Delcídio complicou 5 senadores com sua delação

O colunista e jornalista Leandro Mazzini garante que quem leu a delação premiada de Delcídio do Amaral (PT-MS) assim que homologada no STF, a Polícia Federal terá material e motivações suficientes para visitar o gabinete de cinco senadores.

Por isso o petista se mandou de Brasília, com licença médica.

O presidente do Congresso Nacional, Renan Calheiros, questionado pela Coluna, desconversa sobre eventual nova operação na Casa.

Marta faz o teste de popularidade na manifestação e é expulsa aos gritos de perua

Ela teve que ficar na janela da FIESP

Ex-petista histórica, a senadora Marta Suplicy (PMDB-SP) foi hostilizada no ato anti-governo em curso neste domingo (13) na Avenida Paulista, em São Paulo. Membro do PMDB desde agosto de 2015, a parlamentar tentava dar entrevista, em frente à sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), quando foi alvo de gritos como “perua”, “fora, PT” e vira casaca”.

Sem condições para falar e participar do ato, ela interrompeu a entrevista e voltou ao edifício do Fiesp escoltada por agentes de segurança.

Pastor Silas Malafaia levou uma sonora e monumental vaia em Brasília

O pastor Malafaia (ao centro, de camiseta amarela), ao chegar à manifestação na Esplanada dos Ministérios

Escalado para encerrar o ato em Brasília neste domingo (13), o pastor Silas Malafaia foi brindado com vaias ao ter o nome anunciado no trio elétrico. Num pronunciamento de poucos minutos, ele disse que o “povo brasileiro não pode ser roubado por esses vagabundos” e vai “botar essa cambada fora”. Antes que as vaias aumentassem, o locutor anunciou a execução do Hino Nacional, dando em seguida o sinal para o encerramento da manifestação.

Malafaia chegou à Esplanada dos Ministérios com os deputados Sóstenes Cavalcante (PSD-RJ), Osmar Terra (PMDB-RS), João Rodrigues (PSD-SC) e Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Acompanhado de suas famílias e vigiados por seguranças, os líderes foram saudados por apoiadores, tiraram fotos e puxaram gritos de “fora PT” enquanto estiveram na rua. “É o dever de qualquer cidadão minha gente, vamos lutar”, afirmou Malafaia antes de subir no trio elétrico.

Bolsonaro, que deixou o PP com a perspectiva de se sair candidato a presidente, era chamado de “mito” por onde passava e era muito solicitado para posar para selfies. Entre gritos de “Lula na cadeia”, ele afirmou que veio como “cidadão” e disse que o ato demonstra a “insatisfação” do povo com o governo. Com a camiseta ostentando as palavras “Direita já”, Bolsonaro discursou no trio elétrico em frente ao Congresso, mas quando a maioria dos manifestantes ainda não se encontrava no local. Foi bastante aplaudido.

Com tamanho das manifestações de protesto facilitou a decretação da prisão de Lula

Sabemos que tudo que está acontecendo no Brasil é fruto de um bom planejamento. Vários estágios são testados pela inteligência da Avenida Paulista. O mandato de condução coercitiva testou a reação popular. O pedido de prisão preventiva do ex-presidente Lula foi solicitado na sexta-feira que antecedeu o manifesto deste domingo e ficou esperando a reação popular.

Com o tamanho da participação das pessoas protestando em várias cidades do Brasil e dependendo da vozes das ruas a prisão pode ser executada, existe respaldo popular para tal.

Claro que isso acontecendo terá reação dos seguidores de Lula, e teremos um país dividido e nervoso.

Lula está amordaçado pelo pedido de prisão, caso ele vá para rua levantar o povo, poderá ser preso sob alegação de atentar “contra a ordem pública”.

Tudo muito bem planejado..

Só tem uma maneira para tirar o ex-presidente da mira de Moro, é a  Dilma nomeá-lo ministro.

 

 

Manifestação de São Paulo é considerada a maior de todas

Segundo Datafolha participaram do protesto 450 mil pessoas

O protesto contra a presidente Dilma Rousseff em São Paulo é o maior ato já registrado na cidade, superando inclusive a manifestação pelas Diretas Já em 1984. Segundo o Datafolha, em contagem parcial, cerca de 450 mil pessoas estavam presentes às 16h na região da avenida Paulista.

O número deve aumentar, uma vez que o protesto continua. O ato das Diretas reuniu 400 mil.

Alguns manifestantes estão desistindo de ir à avenida por dificuldades de chegar na via. A Polícia Militar bloqueou ao menos uma rua de acesso, a alameda Casa Branca.

Aécio,Alckmin e Agripino são hostilizados em SP e impedidos de falarem

O governador Geraldo Alckmin e o senador Aécio Neves, ambos do PSDB, foram vaiados na chegada à avenida Paulista neste domingo (13). Enquanto os manifestantes gritavam “ladrão de merenda” e “corruptos”, apoiadores dos políticos usavam buzinas para abafar os protestos.

Mais cedo, Alckmin recebeu, na ala residencial do Palácio dos Bandeirantes, uma comitiva formada por senadores e deputados da oposição. Em entrevista coletiva concedida na sede do executivo paulista, Alckmin falou que “é preciso virar a página”.

— Precisamos virar essa página. Precisamos de uma solução rápida para retomar o crescimento.

Geraldo Alckmin, e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) além de hostilizados por manifestantes quando chegavam na Avenida Paulista foram impedidos de falarem. Os dois não conseguiram discursar e deixaram o local.

O senador José Agripino também estava na comitiva tucana. Aécio e Alckmin em São Paulo

R7

Em manifestação de BH, Aécio defende ‘qualquer saída’ contra Dilma

Ex-candidato à Presidência apontou o regime parlamentarista como alternativa para 2018

POR ALEX CAPELLA*

BELO HORIZONTE – De volta às ruas, depois de ter ficado de fora de alguns protestos em 2015, o senador Aécio Neves (PSDB) disse, neste domingo, em ato na capital mineira, que vale “qualquer saída” para retirar Dilma Rousseff da Presidência. O senador enumerou como caminhos o impeachment, a cassação da chapa da petista pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ou a renúncia da presidente. Para rebater o discurso da própria presidente, de que a oposição tenta um “golpe”, o tucano ressaltou que são alternativas “dentro” da Constituição.

Ao lado do também senador Antonio Anastasia (PSDB) e no estado que governou por dois mandatos, Aécio aproveitou a irritação com o petismo para reforçar o discurso pela interrupção do atual governo e se colocar como protagonista de uma possível mudança. “As pessoas saíram às ruas para dizer que o Brasil merece algo melhor e vamos buscar a saída para esse impasse. Hoje, qualquer saída, sem a atual presidente da República, dentro da Constituição, é melhor do que estendermos esse calvário para o povo brasileiro”, afirmou.

Apesar de a população brasileira, em dois plebiscitos, em 1963 e 1993, ter rejeitado o parlamentarismo, o senador mineiro, que também é presidente nacional do PSDB, defendeu o regime como uma alternativa futura, a partir de 2018.

– Não há como se implementar, em um momento de crise, um regime que amanhã pode se fragilizar pela própria crise. O parlamentarismo sempre foi para nós o caminho para o Brasil. Vamos discuti-lo com mais profundidade, nos próximos dois anos, para que se tenha uma emenda aprovada no Congresso e que depois seja objeto de um referendo por parte da população brasileira – disse.

Até o início da tarde, a Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG), estimava que cerca de 30 mil pessoas estavam presentes no ato, que ocorreu na Praça da Liberdade.

– Hoje, estamos assistindo aqui na Praça da Liberdade a festa da cidadania. São as praças e ruas do Brasil inteiro, dizendo basta ao desgoverno, basta de tanto descompromisso com a verdade. E isso é a beleza da democracia. As famílias vieram para as ruas, dizendo que o Brasil merece coisa melhor – ressaltou Aécio.

O senador Antonio Anastasia aproveitou o ato para chamar o PMDB para o impeachment da presidente Dilma. No sábado, o partido decidiu suspender, por 30 dias, qualquer indicação da legenda para o governo Dilma. Na avaliação de Anastasia, o apoio do PMDB fundamental no processo de impeachment.

– O PMDB tem participação decisiva e acredito que vai desembarcar do governo – avaliou.

Os organizadores do ato na capital mineira levaram dois trios-elétricos para a Praça da Liberdade. Várias lideranças discursaram nos trios, protestando contra a presidente Dilma, o PT e a corrupção.

*Especial para O GLOBO