Arquivo mensais:setembro 2016

Procurador afirma que Lula ‘era o grande general’ da ‘propinocracia’

 

Deltan Dallagnol. Foto: Rodolfo Buhrer / La Imagem / Fotoarena /

Estadão – Portal do Estado de S. Paulo

O procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa da Operação Lava Jato, classificou nesta quarta-feira, 14, o governo Lula de ‘propinocracia’. Lula e outros sete investigados foram denunciados por corrupção e lavagem de dinheiro na Lava Jato. Deltan Dallagnol acusa o ex-presidente de ter recebido pelo menos R$ 3,7 milhões em propinas.

O procurador Dallagnol afirmou que a propinocracia se caracterizou no governo Lula por três ‘grandes propósitos’ – governabilidade corrompida, perpetuação criminosa do PT no poder e enriquecimento ilícito de agentes públicos.

“A propinocracia é o governo regido pelas propinas”, afirma.

O esquema de propinas, segundo o procurador, buscou ‘dar ao próprio PT uma perpetuação criminosa no poder por meio da formação de colchão de recursos usados em campanhas eleitorais.

“Essas provas demonstram que Lula era o grande general que comandou a realização e a continuidade da prática dos crimes com poderes para determinar o funcionamento e, se quisesse, para determinar sua interrupção”, disse Dallagnol.

A Lava Jato denunciou formalmente Lula, a ex-primeira dama Marisa Letícia, o presidente do Instituto Lula, Paulo Okamotto, o empresário Léo Pinheiro, da OAS, dois funcionários da empreiteira e outros dois investigados.

Na denúncia contra Lula, o Ministério Público Federal pede o confisco de R$ 87 milhões. A acusação aponta ’14 conjuntos de evidências que se juntam e apontam para Lula como peça central da Lava Jato’. Segundo a denúncia, o ex-presidente poderia ter determinado a interrupção do esquema criminoso.

“O funcionamento do Mensalão e da Lava Jato dependia não só do seu poder como governante, mas do seu comando como líder partidário”, afirmou Deltan sobre Lula.

“Sem o poder de decisão de Lula, esse esquema seria impossível.”

O procurador aponta a ‘relação próxima de Lula com os empreiteiros envolvidos na Lava Jato, Lula é o elo comum com os envolvidos na Lava Jato’.

Dallagnol apontou para o jargão que marcou o petista quando estourou o Mensalão, em 2005 – na ocasião, Lula declarou repetidas vezes que ‘não sabia’ do esquema de compra da base aliada no Congresso.

“Não estamos recuperando o caso Mensalão”, afirmou Deltan Dallagnol. “Invocamos esse equema a título de mais uma peça probatória. Depois do Mensalão, lula não pode mais alegar desconhecimento de um esquema diretamente sob seus olhares mais diretos. Dessa vez, Lula não pode dizer que não sabia de nada.”

Segundo ele, Lula enriqueceu ilicitamente.

“O ex-presidente está sendo acusado por ter recebido de forma dissimulada R$ 3,7 milhões da OAS.

O Dallagnol adora aparecer, e agora está preparando o tempo para prender Lula

Balada contra a corrupção
O procurador Deltan Dallagnol e a empresária Rosângela Lyra numa balada em São Paulo

O chefe da Força Tarefa do Ministério Público que investiga a Operação Lava Jato, procurador da República Deltan Dallagnol adora aparecer.

Ele inventou uma entrevista coletiva para falar sobre o que todos já sabem.

Pelo visto ele quer a mesma notoriedade do juiz Moro, que ultimamente anda muito calado.

Hoje boa parte da opinião pública já está percebendo que ele tem agido politicamente, diante disso todo processo de investigação poderá perder apoio da sociedade e credibilidade.

Ninguém entende as razões dessas entrevistas espetaculizadas convocadas para falar sobre as investigações, na pratica elas não mudam nada no processo, apenas promovem uma condenação antecipada e pública dos acusados.

O Blog do Primo não entende como a defesa dos acusados não tem a mesma exposição na grande mídia para defenderem seus clientes, isso deveria ter uma regra para evitar o privilégio da parte que acusa.

Nunca vi o Ministério Público convocar uma entrevista espetacular para falar sobre tráfico de drogas ou contrabando de pessoas.

 

Privatização da CAERN poderá ser viabilizada por financiamento do BNDES

Resultado de imagem para CAERNReuters

O BNDES vai receber na semana que vem representantes de Estados interessados em privatizar suas empresas de saneamento, afirmou nesta quarta-feira a presidente do banco, Maria Silvia Bastos Marques.

Segundo ela, todos os Estados já manifestaram interesse no programa de venda de empresas estaduais de saneamento e na próxima semana haverá uma rodada de três reuniões com representantes de governos estaduais para que o BNDES possa apresentar informações sobre como poderá apoiá-los.

Ela afirmou que o país tem uma necessidade de investimentos em saneamento de 300 bilhões de reais, mas como o Brasil e os Estados estão em uma profunda crise fiscal, os recursos terão que vir do setor privado.

programa de privatizações anunciado na terça-feira pelo governo federal já inclui as empresas de saneamento do Rio de Janeiro (Cedae), Pará (Cosanpa) e Rondônia (Caerd).

“Na semana que vem vamos nos reunir com demais Estados e todos têm demonstrado muito interesse em ter também as suas companhias de abastecimento incluídas no programa e faremos isso junto com Ministério das Cidades e CEF (Caixa Econômica Federal)”, disse a presidente do BNDES a jornalistas na abertura do Fórum Nacional, promovido pelo Instituto de Altos Estudos (Inae).

Ela confirmou informação anterior da Reuters de que os Estados da Bahia, Espírito Santo, Acre e Rio Grande do Norte já adiantaram interesse na venda de ativos na área de saneamento.

“Sem saneamento e sem atacar o problema dos resíduos sólidos não vamos ter sucesso”, frisou ela ao lembrar do debate pré-Olimpíada do Rio de Janeiro sobre a despoluição da Baía de Guanabara, uma promessa não cumprida para o evento.

A presidente do BNDES citou que num ranking de 2011 sobre saneamento o Brasil aparecia na 112a posição numa lista de 200 países.

“Estamos atrás de países do norte da África, Oriente Médio e alguns da América do Sul (…) Trinta e cinco milhões de brasileiros não têm água tratada, mais de 100 milhões de brasileiros não têm esgoto coletado e apenas 10 das 100 maiores cidades do Brasil tratam mais de 60 por cento do esgoto”, disse Maria Silvia.

Programas de eficiência energética e de resíduos sólidos também podem ter apoio do BNDES, disse ela.

(Por Rodrigo Viga Gaier)

Lula, Marisa e mais seis pessoas foram denunciados na Operação Lava Jato pelo Ministério Público federal

Denúncia foi feita nesta quarta-feira (14) pela força-tarefa.
Força-tarefa investiga supostas irregularidades em triplex no Guarujá

O Ministério Público Federal (MPF) denunciou nesta quarta-feira (14) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a mulher dele Marisa Letícia e mais seis pessoas no âmbito da Operação Lava Jato. Os procuradores farão uma coletiva nesta tarde para detalhar a denúncia.
Em agosto deste ano, a Polícia Federal (PF) indiciou ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a mulher dele, Marisa Letícia, e mais três pessoas por crimes como corrupção ativa, passiva e lavagem de dinheiro.

Os cinco foram investigados por supostas irregularidades na aquisição e na reforma de um apartamento tríplex do Edifício Solaris, no Guarujá, no litoral de São Paulo, e no depósito de bens do ex-presidente.

De acordo com o indiciamento, a OAS pagou por cinco anos (entre 2011 e 2016) R$ 21,5 mil mensais para que bens do ex-presidente ficassem guardados em depósito da empresa Granero.

Os pagamentos totalizam, conforme citado pelo delegado, R$ 1,3 milhão. De acordo com a Polícia Federal, o montante corresponde a vantagens indevidas pagas pela Construtora OAS em benefício de Lula.

Na ocasião, o advogado do ex-presidente da ex-primeira-dama, Cristiano Zanin Martins, afirmou que as conclusões do relatório da Polícia Federal  “tem caráter e conotação políticos e é, de fato, peça de ficção”.

Quer saber mais notícias do estado? Acesse o G1 Paraná.Lula, Marisa e mais seis são denunciados pelo MPF (Foto: Reprodução/MPF)

 

Primo Maduro acusa o Brasil, Argentina e Paraguai de tentarem destruir o Marcosul

Chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, diz que governos de Argentina, Paraguai e Brasil violam legalidade da organização

O governo da Venezuela rechaçou, nesta quarta-feira (14/09), a decisão dos países-membros do Mercosul de não repassar à nação a Presidência temporária do bloco e afirmou que a pretensão de Brasil, Argentina e Paraguai de “destruir” a organização é  reflexo de “intolerância política e desespero de burocratas”.

Em sua conta no Twitter, a chanceler venezuelana, Delcy Rodríguez, afirmou que a Venezuela, “no exercício pleno da Presidência Pro Tempore, e no resguardo de seus tratados, rechaça a declaração da Tríplice Aliança”, em referência aos governos de Brasil, Argentina e Paraguai.

Nesta terça-feira (13/09), ficou acordado que a Presidência do Mercosul não será exercida pela Venezuela e que os quatro países fundadores da organização irão exercer em conjunto sua liderança até o fim do ano. A resolução foi aprovada por Brasil, Paraguai e Argentina, enquanto o Uruguai se absteve da decisão.

Anvisa recua e libera medicamento para emagrecer

Resultado de imagem para BiomagUm mês depois de ter proibido a fabricação e venda de um medicamento (e do seu genérico) do Labotatório Aché, indicado para emagrecer, a Anvisa voltou atrás e liberou ambos.

Ou seja, a partir de hoje, o Biomag 10 e 15 mg e do do seu genérico cloridrato de sibutramina estão liberados.

Na ocasião da proibição, a Anvisa justificou a proibição porque ambos “estão sendo fabricados com fabricante de fármaco distinto do aprovado”.

O Biomag é um dos produtos mais vendidos do Aché.

Lauro Jardim, O Globo

Senado recebe pedidos de impeachment de Gilmar Mendes

BRASILIA, DF, BRASIL, 01-09-2016, 17h00: O ministro do STF Gilmar Mendes. Solenidade de posse da nova presidente do STJ, Ministra Laurita Vaz, que susbtitui o ministro Francisco Falcão na presidência. Participam o presidente em exercício deputado Rodrigo Maia, o vice presidente do senado senador Jorge Viana (PT-AC), o presidente do STF ministro Ricardo Lewandowski e o PGR Rodrigo Janot. No plenário do STF. (Foto: Pedro Ladeira/Folhapress, PODER)

FOLHA DE SÃO PAULO

GABRIEL MASCARENHAS
DE BRASÍLIA

O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, tornou-se alvo nesta terça-feira (13) de dois pedidos de impeachment protocolados no Senado.

Ambas as peças acusam Mendes de adotar uma conduta partidária e parcial nos julgamentos das cortes. Os autores afirmam que, em diversas ocasiões, ele atua em favor dos interesses do PSDB e contra personagens do PT.

Ex-ministro do governo de Ciência e Tecnologia do governo Luiz Inácio Lula da Silva, Roberto Amaral subscreve um dos pedidos. Para ele, o ministro do Supremo age como se fosse filiado a algum partido adversário do PT.

“A acusação fundamental é de partidarismo. Ele (Mendes) alia-se a interesses de um partido. Trabalha com parcialidade. A Constituição exige imparcialidade e isenção, ele não tem nenhum dos dois”, afirmou Amaral.

Em outra frente, pleiteia o impeachment de Mendes um grupo de juristas, entre eles o ex-procurador-geral da República Claudio Lemos Fonteles. Eles sustentam que as atitudes de Mendes configuram crime de responsabilidade.

O documento entregue no Senado lista alguns exemplos que, segundo os autores, comprovam as supostas ilegalidades do presidente do TSE.

Os juristas acusam Mendes de “manifestações públicas sobre processos”; “uso de linguagem impolida, desrespeitosa e indecorosa”; “julgamento em casos em que seja suspeito ou impedido”; “quebra da imparcialidade”; “pedido de vista com protelamento patentemente injustificado”; e “envolvimento em atividades político-partidárias”.

Ao final do texto, eles pedem que o ministro seja destituído do cargo que ocupa no Supremo e fique impedido de assumir funções públicas por oito anos.

O responsável por decidir sobre a admissibilidade dos pedidos é o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

Agnelo quer votos

O candidato a vereador em Mossoró, primo Agnelo, está fazendo sucesso com sua sincera propaganda eleitoral.

Sem muitas delongas ele não perde tempo e diz: “quero votos, quero votos e quero votos.. ”

Se o pedido será aceito, só o tempo vai dizer.