Matsunaga começou a ser esquartejado ainda vivo, diz legista

  • Vagner MagalhãesVagner Magalhães
Correspondente em São Paulo (SP)

O médico legista Jorge Pereira de Oliveira reafirmou ao juiz Adilson Paukoski que a morte do empresário Marcos Matsunaga, 42 anos, foi provocada por asfixia respiratória, por aspiração de sangue. Segundo ele, não há dúvidas de que ele foi degolado e teve os membros superiores seccionados quando ainda estava com vida.

De acordo com o legista, o ferimento na cabeça, provocado pelo tiro, não foi responsável pela morte. “O óbito se deu por asfixia. A prova disso é que foi encontrado sangue nos pulmões. E isso se deu porque havia batimentos cardíacos e Marcos ainda respirava. Houve sofrimento respiratório da vítima”.

O legista defende ainda que Elize não agiu sozinha para cortar o corpo do ex-marido. Segundo ele, os cortes dos membros superiores e da cabeça foram realizados de maneira mais rústica, enquanto o tronco e os membros inferiores foram feitos por alguém que tinha um melhor conhecimento de anatomia humana.

“Os dois tipos de corte são incompatíveis e houve pelo menos a ajuda de uma outra pessoa”, disse ele.