Arquivo mensais:dezembro 2016

Pesquisa de brasileiro pode reduzir incidência de Alzheimer e Parkinson

Resultado de imagem para Alzheimer e Mal de ParkinsonAline Leal – Repórter da Agência Brasil

A pesquisa de um professor brasileiro pode ser um passo importante na descoberta de medicamentos para prevenção de Alzheimer e Mal de Parkinson. O estudo do professor Leandro Bergantin, da Universidade Federal de São Paulo, pretendia elucidar o mecanismo pelo qual os bloqueadores de cálcio,  usados para reduzir a pressão arterial, por vezes tinham o efeito contrário, porém, no decorrer do trabalho, ele percebeu que o medicamento poderia ser voltado para doenças neurodegenerativas e psiquiátricas.

“Um importante estudo clínico publicado em 2016 descreveu que pacientes hipertensos, os quais faziam uso de bloqueadores de canais de cálcio, possuíam uma significante redução da incidência de Mal de Alzheimer. A partir dessa nossa descoberta, a qual elucida o enigma do “paradoxo de cálcio”, pudemos inferir no mecanismo celular pelo qual os bloqueadores de canais de cálcio também poderiam reduzir a incidência de Mal de Alzheimer”, explicou Leandro Bergantin, doutor em ciência e professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

O livro publicado a partir da pesquisa, intitulado From discovering “calcium paradox” to Ca2+/cAMP interaction: Impact in human health and disease, esteve entre os mais vendidos da Amazon. Ainda sem versão para o português.

Não há uma previsão para a conclusão dos estudos, que estão sendo feito em parceria com pesquisadores estrangeiros, no entanto, o resultado pode ser um grande avanço para o tratamento de doenças cada vez mais presentes com o envelhecimento populacional.

Ex-governador Sérgio Cabral é transferido de Bangu 8 para Curitiba pela PF

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Vinícius Lisboa – Repórter da Agência Brasil

O ex-governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, deixou o Complexo Penitenciário de Gericinó pouco depois das 10h de hoje (9) para ser transferido pela Polícia Federal, informou a Secretaria Estaduald e Administração Penitenciária.

Cabral estava preso em Bangu 8, onde cumpre prisão preventiva pedida pelo Ministério Público Federal no âmbito da Operação Calicute. A operação investiga um esquema de corrupção que envolvia pagamento de propinas e lavagem de dinheiro e aponta Cabral como chefe da organização.

José Agripino ‘gripou’ na delação da Odebrecht

Resultado de imagem para GripadoA delação premiada do vice-presidente da Odebrecht, Claudio Melo Filho, expôs uma lista de políticos e seus possíveis “apelidos” na planilha de propinas pagas pela empresa.

O senador José Agripino Maia (DEM-RN) aparece como sendo o beneficiário de R$ 1 milhão que lhe teriam sido destinados pela Odebrecht após pedidos de Aécio Neves. O codinome de Agripino é “Pino” ou “Gripado”. O senador Agripino diz que desconhece a delação.

“Em 2014 sequer fui candidato. Desconheço e repilo os fatos citados”, disse o senador.Resultado de imagem para Jose agripino delação odebrecht

Jovem gasta R$ 5,3 milhões após banco liberar crédito por engano

Depois de uma falha do banco, o australiano Luke Moore, na época com 22 anos, ganhou crédito ilimitado e gastou um dinheiro que não tinha: mais de 2,1 milhões de dólares australianos (equivalentes a R$ 5,3 milhões).

Tudo começou em 2010, quando o homem, que vivia endividado e estava desempregado, abriu uma conta em um banco local e um erro o incluiu na categoria de clientes sem limite de saque.

Ao invés de avisar a irregularidade, o morador de Nova Gales do Sul (Austrália) decidiu começar a gastar e movimentar a quantia. Entre julho daquele ano a agosto de 2012, ele torrou a fortuna em carros de luxo como Aston Marti e Maserati, cocaína, viagens, prostitutas, um barco, um item autografado por Michael Jackson e as contas do dia a dia.

Acusado de fraude, o homem foi a julgamento e foi condenado a 4 anos e meio de prisão. Ele chegou a passar cinco meses na cadeia, mas saiu após pagar fiança. Na semana passada, para alívio dele, o processo contra ele foi anulado.

Agora aos 29 anos, o australiano voltou a estudar Direito. “Ainda estou me adaptando à vida real”, diz ele em entrevista ao “Daily Telegraph”.

Ele ainda admite que gostou das coisas que fez, mas que já não agiria da mesma forma. “Eu gostei de dirigir carros esportivos – sem sapatos, com o vento nos meus cabelos e assobiando para as empregadas domésticas. Se eu faria de novo? Não”, garante ele. “Eu tive de deixar tudo para trás e agora dirijo um Falcon, mas estou mais feliz dessa forma e percebi que meus amigos e familiares é que são meus maiores tesouros”, conclui.

Suplemento para ressaca é sucesso na Inglaterra

Imagem relacionadaA maioria das pessoas não lida bem com ressaca. No geral, o dia seguinte é perdido no sofá ou na cama, convites de interação social são recusados e a promessa de levar a vida como o mais novo abstêmio do pedaço é revelada a qualquer um que pergunte o motivo da prostração.

Para se ter uma ideia desta maioria, somente no ano passado, cerca de dois milhões de britânicos ficaram tão debilitados em consequência de ressacas recorrentes que chegaram a ficar doentes – segundo dados da empresa inglesa Yougov.  Por isso, acaba não sendo surpresa ouvir sobre receitas de remédio caseiro que cure ressaca, como devorar ameixas em conserva, forrar o estômago de iogurte antes da presepada ou até esfregar limão nas axilas antes de tomá-los (arg!) como dizem que porto-riquenhos fazem etc.

É nesta onda de possibilidades que empresas farmacêuticas, ou não, tentam cada vez mais investir em remédios que auxiliem neste processo de “cura” pós noitada de álcool. O grande sucesso é o HeathAid Air Oxy, suplemento que promete revigorar em poucos minutos.

Maldade da oposição não atinge o governador, atinge cruelmente um casal, suas famílias e seus amigos

Resultado de imagem para Janine fariaNão sou advogado nem defensor no governador Robinson Faria de quem sou amigo de infância conhecendo bem seu caráter. Convivendo com ele desde menino quando estudávamos no instituto Brasil de nossas saudosas professoras Dona Carmem e Pina Pedrosa, sempre pode constatar que Robinson foi uma pessoa que jamais quis ostentar.

Tímido, temperamento ameno, jamais alguém viu alguma grosseria dele, amigo dos amigos e um excelente filho e ótimo pai. Robinson sempre foi uma pessoa muito rica, filho do casal Osmundo e Jenete Faria que foram proprietários de um dos maiores patrimônios e fortuna do nordeste brasileiro.  Osmundo Faria foi um dos homens mais ricos do Brasil..

Vamos lembrar que, em nome da economia e redução de despesas, o governador Robinson deu o exemplo e dispensou a residencia oficial do Estado, mordomias, carro oficial. Muitas vezes pessoas estão vendo nos finais de semana Robinson dirigindo seu próprio carro pelas ruas de Natal, visitando um cafezinho, conversando nas ruas e vivendo como um cidadão comum levando seus filhos ao cinema.

Agora, seus inimigos quererem fazer um escândalo o fato dele, como pai, proporcionar uma festa de casamento da filha, custeada com seu dinheiro é uma maldade sem precedente. Isso não atinge o governador, atinge um pai zeloso, presente, carinhoso como que sempre foi e as famílias do casal. . Todos sabem que Robinson tem dinheiro sobrando para contratar uma cantora como Paula Fernandes, aliais, tem dinheiro para contratar até Roberto Carlos, mas é preciso lembrar que Paula Fernandes vem ao casamento como convidada do casal de quem é amiga intima, sobretudo da família do noivo que também mora em belo Horizonte. Se tem alguém que está perdendo dinheiro é Paula Fernandes que certamente deixou de fazer um show para presenciar uma cerimônia de casamento se um casal amigo.

Quem conhece Robinson sabe que nem de longe ele gastaria um centavo do Estado para pagar alguma despesa deste casamento, um governador que dispensa até os motoristas do oficiais para andar com o seu colaborador oficial de muitos anos dirigindo seu carro jamais iria num momento de dificuldade como o que passa o RN cometer um disparate inconsequente.

A vida privada e familiar da família do governador não diz respeito a ninguém.. Lembre-se que a noiva também tem uma mãe e o noivo tem seus pais.. Robinson não é o dono do casamento.. As outras pessoas das famílias do casal também tem o direito de opinar e decidir, isso é uma decisão que envolve as duas famílias e tem que ser respeitada, quem fala sobre o assunto além de mal educado é uma sem compostura social ..

Qual o pai que não gostaria de fazer uma festa de casamento de uma filha?

Daqui quero agradecer o convite para a cerimônia desejando toda felicidade do mundo ao casal pedindo a Deus que proteja eles proporcionando formarem uma linda família.

É o mundo todo: delator da Odebrecht cita Temer, Renan, Rodrigo Maia e mais de 20 políticos

Imagem relacionadaLEANDRO COLON
DIRETOR DA SUCURSAL DE BRASÍLIA

FOLHA DE SÃO PAULO

O ex-executivo da empreiteira Odebrecht afirmou em acordo de delação premiada que entregou em 2014 dinheiro no escritório de advocacia de José Yunes, amigo e assessor do presidente Michel Temer.

O site de notícias BuzzFeed divulgou o material nesta sexta-feira (9). A Folha confirmou seu conteúdo e teve acesso às informações.

Os recursos, segundo a empreiteira, faziam parte de um valor total de R$ 10 milhões prometidos ao PMDB na campanha eleitoral naquele ano de maneira não contabilizada.

A informação foi dada por Cláudio Melo Filho, ex-vice-presidente de Relações Institucionais da empreiteira, na negociação de acordo com a Lava Jato.

Segundo ele, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, apelidado de “primo” pela empresa, foi quem orientou a distribuição de pelo menos R$ 4 milhões dos R$ 10 milhões acertados em um jantar no Palácio do Jaburu, em maio de 2014, que contou com a presença de Temer e de Marcelo Odebrecht, herdeiro do grupo e preso em Curitiba.

Foi Eliseu Padilha, inclusive, segundo os termos da delação, que pediu para que parte dos recursos fosse entregue no escritório de Yunes, em São Paulo.

“Um dos endereços de entrega foi o escritório de advocacia do sr. José Yunes, hoje assessor especial da Presidência da República”, diz trecho do documento.

Melo não apontou quem teria recebido o dinheiro entregue no escritório de Yunes em São Paulo.

Segundo ele, R$ 6 milhões dos R$ 10 milhões foram para a campanha de Paulo Skaf ao governo de São Paulo, em 2014.

Nas palavras do delator, Temer solicitou, “direta e pessoalmente para Marcelo”, recursos para as campanha do PMDB em 2014. Segundo ele, o peemedebista se utilizava de “seus prepostos para atingir interesses pessoais”.

O ministro da Casa Civil é classificado de “arrecadador” pelo delator.

Melo Filho não detalha quem entregou o dinheiro em cada lugar especificado por Padilha. A expectativa é que outros executivos da Odebrecht, sobretudo os ligados à chamada Área de Operações Estruturadas (que concentrava a verba de caixa dois e de propina a ser distribuída aos políticos), detalhem tais informações.

Moreira Franco, secretário de Parceria e Investimentos do governo Temer, também é chamado de arrecadador, mas “em menor escala”. Melo diz ter conhecido Temer em 2005, por meio do ex-ministro Geddel Vieira Lima.

POLÍTICOS

Além de Eliseu Padilha e José Yunes, ao menos 20 políticos são citados, entre eles o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), apelidado de “justiça” pela empreiteira, Romero Jucá (PMDB-RR), o “caju”, Eunício Oliveira (PMDB-CE), o “índio”, Moreira Franco, chamado de “angorá”.

De acordo com Melo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), apelidado pela empresa de “Botafogo”, recebeu R$ 100 mil.

Segundo o delator, Jucá centralizou a distribuição de pelo menos R$ 23 milhões dentro do PMDB.

O senador é apontado como o “homem de frente” para negociar medidas no Congresso de interesse da Odebrecht.

Sobre o papel de Renan, o delator afirmou: “Acredito que em todos os casos que envolveram as atuações de Romero Jucá em defesa de pleitos da empresa, o senador Renan Calheiros também atuava no mesmo sentido”.

Melo Filho disse às autoridades da Lava Jato que o jantar ocorreu no Jaburu como forma de “opção simbólica” para dar “mais peso” ao pedido feito por Temer e seus aliados.

Padilha, diz o ex-executivo, atua como “verdadeiro preposto de Michel Temer”.

“E deixa claro que muitas vezes fala em seu nome”.

Temer, no entanto, segundo o delator, atua de forma “mais indireta”.

“Não sendo seu papel, em regra, pedir contribuições financeiras para o partido, embora isso tenha ocorrido de maneira relevante no ano de 2014.”

Para corroborar suas afirmações de que era próximo da cúpula do PMDB, ele entregou às autoridades, por exemplo, comprovação de que visitou Temer, quando era vice-presidente, no dia 27 de junho de 2011, na companhia de Marcelo Odebrecht.

Outra informação dada pelo delator refere-se a um recado de Marcelo Odebrecht que ele diz ter dado a Temer: Graça Foster, então presidente da Petrobras, o questionou sobre pagamentos em nome da empresa a nomes do PMDB na campanha de 2010.

A Odebrecht assinou no dia 1º de dezembro o acordo de leniência com os procuradores da Lava Jato. No dia seguinte, foi concluído o processo de assinatura de acordos de delação premiada de 77 executivos do grupo.

Os dados integram os anexos da pré-delação e precisam ser ratificados em depoimentos. Para que as delações sejam homologadas pelo ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Teori Zavascki, os executivos precisam prestar depoimentos detalhando o que apresentaram de forma resumida na negociação, nos chamados anexos. Também terão que apresentar provas.

Entre os citados na delação do ex-executivo da empreiteira, apenas Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) tem doação direta da Odebrecht ou Braskem registrada no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em 2010 ou 2014.

Lima recebeu contribuição oficial de R$ 30 mil da Braskem em 2014, segundo os dados divulgados pelo tribunal em seu site.

Presidenciáveis tucanos aparecem em delações da Lava Jato

Do UOL, em São PauloSerra (à esq), Aécio (centro) e Alckmin são os principais nomes do PSDB para 2018Os três principais nomes do PSDB para a disputa da Presidência da República em 2018 já foram citados em delações da Operação Lava Jato. O mais recente deles é o governador paulista, Geraldo Alckmin. Em praticamente todos os casos, o esquema envolveria dinheiro de caixa dois para campanhas.

Antes da menção à Alckmin, delatores citaram casos envolvendo os nomes de José Serra, atual ministro das Relações Exteriores, e do senador Aécio Neves, presidente nacional do PSDB. Os três negam as acusações. Veja, abaixo, as principais acusações:

Geraldo Alckmin

Márcio Fernandes/Estadão Conteúdo

Reportagem do jornal “Folha de S.Paulo” afirma que, em delação, a Odebrecht informou que fez doação ilegal, em dinheiro vivo, para as campanhas de Alckmin em 2010 e 2014, ambas para o governo de São Paulo.

Executivos da empreiteira mencionam duas pessoas próximas ao governador como intermediárias dos repasses e afirmam que não chegaram a discutir o assunto diretamente com Alckmin.

Segundo a delação, os R$ 2 milhões em espécie foram repassados ao empresário Adhemar Ribeiro, irmão da primeira-dama, Lu Alckmin. A entrega do recurso, de acordo com os termos da delação, ocorreu no escritório de Ribeiro, na capital paulista.

Alckmin afirmou, por meio de sua assessoria de imprensa, que “é prematura qualquer conclusão com base em informações vazadas de delações não homologadas”. “Apenas os tesoureiros das campanhas, todos oficiais, foram autorizados pelo governador a arrecadar fundos dentro do que determina a legislação eleitoral”.

Esta não foi a primeira vez que o nome do governador aparece nas investigações.O personagem tratado pelo codinome “santo” em planilhas da Odebrecht que listam pagamento de propina foi identificado como sendo o de Alckmin, segundo a revista “Veja”. A publicação diz ter confirmado essa informação com três fontes que participam do acordo de delação da Odebrecht, considerado o mais explosivo da Lava Jato.

A “Folha” revelou em março que o apelido “santo” aparecia associado a uma obra do governo Alckmin de 2002, a duplicação da rodovia Mogi-Dutra.  A assessoria de Alckmin disse que a obra foi feita por outra empreiteira, a Queiroz Galvão, e que os delatores isentam o governador.

José Serra

Nicolás Celaya/Xinhua

Segundo um mesmo delator, Serra também está ligado a um esquema de caixa dois em sua campanha presidencial no ano de 2010.

Executivos da Odebrecht afirmaram aos investigadores da Lava Jato que a campanha do agora ministro recebeu R$ 23 milhões em doações ilícitas. Os executivos disseram que parte do dinheiro foi entregue no Brasil e parte foi paga por meio de depósitos bancários realizados em contas no exterior. Oficialmente, a Odebrecht doou apenas R$ 2,4 milhões para a campanha de Serra.

Segundo os depoimentos de executivos da Odebrecht, a negociação para o repasse à campanha de Serra se deu com a direção nacional do PSDB à época, que, depois, teria distribuído parte do dinheiro entre outras candidaturas. A empresa afirmou ainda que parte do dinheiro foi transferida por meio de uma conta na Suíça.

Sobre a acusação da Odebrecht, Serra disse, na época em que o fato foi divulgado, que a campanha dele durante a disputa a Presidência da República em 2010 foi conduzida em acordo com a legislação eleitoral em vigor. O tucano afirmou também que as finanças de sua disputa pelo Palácio do Planalto eram de responsabilidade do partido, o PSDB, e que ninguém foi autorizado a falar em seu nome.

Aécio Neves

Alan Marques/ Folhapress

No âmbito da Lava Jato, o nome de Aécio foi mencionado pelo ex-deputado federal Pedro Corrêa, que afirmou que ele foi um dos responsáveis pela indicação do diretor de Serviços da Petrobras, Irani Varella, na fase final governo de Fernando Henrique Cardoso, em 2001.

Na época, Aécio era deputado federal. Segundo o delator, Varella era responsável por conseguir “propinas com empresários para distribuir com seus padrinhos políticos”.

Na época em que a delação de Corrêa foi divulgada, Aécio disse que Corrêa é desprovido de qualquer credibilidade e que sua afirmação é falsa e absurda.

O presidente do PSDB também foi citado pelo ex-presidente da TranspetroSérgio Machado. Segundo o delator, ele participou da captação de recursos ilícitos para a bancar a eleição de Aécio para a presidência da Câmara dos Deputados em 2001. Foram arrecadados cerca de R$ 7 milhões, segundo Machado.

Sobre a fala de Machado, o tucano disse que “são acusações covardes e falsas de quem, no afã de apagar seus crimes e conquistar benefícios de uma delação premiada, não hesita em mentir e caluniar”.

Já o ex-petista e senador cassado Delcídio Amaral afirmou em deleção no âmbito da Lava Jato que Aécio recebeu propina de Furnas, empresa de economia mista subsidiária da Eletrobras. Ainda sobre o tucano, Delcídio relatou um caso na CPI dos Correios, que investigou o mensalão, no qual Aécio teria atrasado o envio de dados do Banco Rural para fazer uma “maquiagem” nas informações.

Nesse caso, o tucano disse que as acusações eram “falsas” e “mentirosas”. “Delcídio repete o que vem sendo amplamente disseminado há anos pelo PT que tenta criar falsas acusações envolvendo nomes da oposição. É curioso observar a contradição na fala do delator já que ao mesmo tempo em que ele diz que a lista de Furnas é falsa, ele afirma que houve recursos destinados a políticos”, disse em nota.