Circula nas redes sociais e em grupos do WhatsApp foto revelando uma animada tarde carnavalesca batizada pelos internautas de ‘Lava Jato Folia’ realizada na praia de Jacumã.
A folia foi animada, apenas um pequeno susto e contratempo foi registrado quando o soldado Vasco entrou usando uma máscara do juiz Sérgio Moro, neste momento teve um folião que avistou Vasco fantasiado de Moro trancou-se no banheiro. 
MÔNICA BERGAMO
COLUNISTA DA FOLHA
O empreiteiro Marcelo Odebrecht confirmou hoje ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) que jantou com o presidente Michel Temer no Palácio do Jaburu, em Brasília, durante a campanha presidencial e que discutiu com ele uma contribuição para a campanha eleitoral de 2014.
Temer era candidato a vice-presidente na chapa de Dilma Rousseff.
Odebrecht negou, no entanto, que tenha acertado um valor de contribuição para a campanha.
Ele afirmou acreditar que os montantes a serem doados tenham sido acertados previamente entre Eliseu Padilha, homem de confiança de Temer e hoje ministro da Casa Civil, e Claudio Melo Filho, ex-diretor de Relações Institucionais da Odebrecht.
Em sua delação premiada, Melo Filho afirma que o acerto foi feito diretamente por Marcelo Odebrecht, no encontro que o então presidente da empreiteira teve com Temer. “No jantar, acredito que considerando a importância do PMDB e a condição de possuir o Vice-Presidente da República como Presidente do referido partido político [PMDB], Marcelo Odebrecht definiu que seria feito pagamento no valor de R$ 10.000.000,00.”
Deste total, R$ 4 milhões, segundo Melo, teriam sido destinados ao PMDB via Eliseu Padilha. Uma parte do dinheiro teria sido entregue no escritório de José Yunes, um dos melhores amigos de Temer. Yunes diz que serviu apenas de “mula involuntária” de Padilha, atendendo a um pedido dele de receber um “pacote” em seu escritório.
Os outros R$ 6 milhões, segundo Melo, seriam destinados à campanha de Paulo Skaf ao governo de São Paulo.
Odebrecht confirma o valor mas disse no depoimento de hoje que depois soube que o valor doado foi bem menor
O governo do governador Robinson Faria sempre tenho dito que entrará na história como o governo das grises.
Não tem sido fácil para o governador enfrentar tantas crises, ele tem demostrado capacidade de enfrentamento e conseguido aos trancos e barrancos sair delas mesmo que depois elas voltem.
Crise hídrica, econômica, política, financeira com atraso do pagamento dos servidores, do sistema prisional, violência e tantas outras. Mas a crise mais grave e incontrolável do governo é surda, silenciosa e invisível, caso ela não seja enfrentada poderá acabar com o governador.
Ninguém fala sobre essa crise com receio de retaliações, pois trata-se de contrariar os interesses da toda poderosa secretária-chefe da Casa Civil, Tatiana Mendes Cunha.
Segundo relatos de correligionários e amigos do governador, Tatiana está isolando o governador politicamente e criando áreas de arestas com colegas secretários e deputados estaduais.
Existem relatos que ela tem tomado decisões sem autorização do governador quando está viajando. Fontes do blog garante que ela ordenou, a revelia de Robinson, uma negociação da PM com facções criminosas na rebelião de Alcaçuz. Tem sido constrangedor ela promover reuniões no gabinete do governador sentada da cadeira reservada ao chefe do Poder Executivo.
Secretários de Estado são convocados por ela para despachar e isso tem criando constrangimentos e desmotivação da equipe de governo, eles querem despachar diretamente com o governador o que sempre foi praxe. Uma provável candidatura a deputado estadual invadindo redutos dos deputados da base do governo tem afastado eles de Robinson, os parlamentares não falam publicamente, mas o afastamento será na medida do fim do mandato. Até o líder do governo deputado Dison Lisboa declarou falta de articulação, quando um líder diz isso é por que o desmantelo é grande.
Um chefe da Casa Civil jamais deve ter qualquer tipo de pretensão, deve ser articulador, discreto e habilidade política, tudo que ela não tem, segundo relatam pessoas ligadas governador.
O governador Robinson Faria não tem quem faça articulação política inteligente e competente, todos os dias estamos vendo pessoas se afastando do governador. Robinson tem que administrar e articular politicamente o que é humanamente impossuível, ele tem que bater o escanteio e correr para cabecear.
O fato é que o governo tem produzido muito mais adversários que aliados. Não existe um bom articulador político, quando aparece um articulador piora agrava mais o problema.
Segundo amigos de Robinson que estão perto do governo, ou o governador desloca Tatiana Mendes Cunha para outra pasta do governo ou ele será engolido pela desarticulação, insubordinação, desmotivação, isolamento político e embotamento administrativo.
Como não sou cabeludo nem babão do governador, tenho liberdade de alertá-lo escrevendo neste modesto blog com sinceridade e independência.
A Corregedoria-Geral da Justiça Eleitoral vai tomar o depoimento nesta quarta-feira de Cinzas, 1, do empresário Marcelo Bahia Odebrecht na Ação de Investigação Judicial Eleitoral (AIJE) 194358, que pede a cassação da chapa Dilma/Temer, reeleita em 2014.
O depoimento, cercado de grande expectativa, deverá ter início às 14h30 na sede do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) em Curitiba, base da Operação Lava Jato.