Justiça derruba liminar de Dória e 1º de Maio da CUT será na Avenida Paulista

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O juiz Alexandre David Malfatti, do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), acolheu na manhã de hoje (30) recurso da CUT-SP para a realização do ato político do 1º de Maio na Avenida Paulista.

Em sua decisão, Malfatti considera a necessidade de “se dar a isonomia à manifestação da CUT e a outras já ocorridas” ali, “inclusive com a utilização de caminhão de som.”

Com a decisão, definitiva, o ato político de resistência do 1º de Maio da CUT será realizado avenida Paulista, com concentração a partir das 12 horas.

Na tarde de ontem, o juiz Emanuel Brandão Filho, havia concedido liminar favorável ao prefeito João Doria (PSDB), proibindo o encontro de trabalhadores no local porque “fere as normas municipais”. E estabeleceu multa de R$ 10 milhões em caso de descumprimento.

Para o prefeito tucano, que anunciou a proibição durante a greve geral, na sexta-feira, a Paulista não deve ficar interditada por tempo prolongado. No entanto, desde junho do ano passado, durante a gestão de Fernando Haddad (PT), a avenida passou a ser fechada aos domingos para o lazer da população. E já houve ali inúmeras manifestações de grupos conservadores, aliados a Doria.

Organizado pela CUT, CTB e Intersindical, com o apoio dos movimentos que compõem as frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, o ato é de luta e resistência contra o maior ataque aos direitos trabalhistas, previdenciários e sociais já ocorridos na história do Brasil.

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