Arquivo diários:02/06/2017

Grampo revela negociação de Aécio Neves com a Record em troca de patrocínio; ouça!

Por essa muita gente não esperava. Douglas Tavolaro, executivo da Record, teria conversado com o senador afastado Aécio Neves (PSDB-MG) e o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral de Governo), para negociar um patrocínio da Caixa Econômica Federal em troca de uma entrevista com o presidente Michel Temer (PMDB).

Douglas é sobrinho do bispo Edir Macedo e vice-presidente de jornalismo do grupo, e em uma gravação que vazou na imprensa, ele fala em “juntar tudo num pacote e sair”. Em um trecho, Aécio cobra o ministro Moreira Franco para “entrar no circuito com o cara da Caixa”, e ouve que ele já havia encaminhado a demanda da emissora.

A Caixa, no entanto, negou o pedido de patrocínio da Record, e a entrevista com Temer não foi realizada. A notícia é do Buzzfeed News. Os diálogos da conversa, que aconteceu no dia 19 de abril, foram grampeados através do celular de Aécio, quando Temer realizou um périplo de entrevistas à imprensa (Band, SBT e uma agência de notícias).

No áudio, Tavoralo diz a Aécio que recebeu ligações do ministro Moreira Franco, mas não atendeu porque achava que seria um pedido de entrevista, e a resposta seria negativa. “Só tem um jeito de sair. Se tiver uma coisa, entendeu?”, dispara o executivo, antes de tentar jogar a proposta. A Record, por sua vez, nega a condição.

Após declarar guerra contra a Globo, Lula manda recado para William Bonner

William Bonner no comando do "Jornal Nacional" (Foto: Reprodução/Globo)

Vitor Peccoli

Irritado com o noticiário da Globo, por conta das denúncias da Operação Lava Jato que envolvem seu nome, o ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva mandou recado para William Bonner, apresentador do “Jornal Nacional”.

Durante a abertura do 6º Congresso Nacional do PT, intitulado de “Marisa Letícia Lula da Silva” (esposa de Lula que faleceu em fevereiro), nesta quinta-feira (01), o ex-presidente disse que um dia o âncora do “Jornal Nacional” vai pedir desculpas a ele. “Vai chegar um dia em que o Willian Bonner me peça desculpa”, comentou Lula enquanto discursava.

Vai chegar um dia em que o Willian Bonner me peça desculpa.

 Em abril, Lula falou sobre voltar como candidato à presidência em 2018 e declarou guerra contra a Globo. “Eles vão ter que entender que estarão lidando com um cidadão diferente. Se não sabem lidar com as mentiras que eles inventarem, eu não posso fazer nada”, disse o ex-presidente.

Na ocasião, Lula reclamou da cobertura do “JN”. “Eu não sou de reclamar, mas ninguém aguenta. São quase 18 horas de ‘Jornal Nacional’ tentando massacrar esse pobre coitadinho que veio de Garanhuns”, disse.

Prefeito Carlos Eduardo participa de evento com jovens empresários do País em Natal

26200O Prefeito Carlos Eduardo foi convidado de honra na Assembleia Geral Ordinária da Confederação Nacional dos Jovens Empresários, na manhã desta sexta-feira (2), no hotel Ocean Palace, na Via Costeira. Representantes de todo o País discutiram os rumos do empreendedorismo no Brasil e definiram a sede do próximo Congresso Nacional de Jovens Empresários – CONAJE. Bahia e Paraná apresentaram seus projetos e disputaram o voto dos conselheiros.

Bem-humorado, o prefeito Carlos Eduardo sugeriu que Natal poderia ser o consenso para a disputa entre baianos e paranaenses, arrancando risos dos presentes. Carlos Eduardo enfatizou a vocação turística da cidade, na qual a economia se baseia fundamentalmente no tripé formado entre essa importante atividade econômica, a área de serviços e o comércio. O prefeito relembrou a história da cidade e sua evolução para justificar a realidade multicultural da capital potiguar, bem como sua abertura para receber pessoas e investimentos de todo País e até do mundo.

Segundo jornalista, o Governo do Estado está promovendo ‘famtour e munganga’ em Alcaçuz

Do primo jornalista policial jacson Damaceno o Governo do Estado fez um “famtur” com jornalistas no Presídio de Alcaçuz.

Segundo o soldado Vasco, a galera das facções estavam de mutuca, só esperando os agentes penitenciários federais saírem para tomarem conta do pedaço.

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Até a prima colunista social Simone Silva pintou por lá, pela foto dá para constatar que ela adorou o famtur.

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Pelas caridades, até um helicóptero Joesley Batista deu como propina

‘Conta’ de aliado de Cunha com Joesley era de R$ 173 milhões

Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs, no Senado Federal, ouve Lúcio Bolonha Funaro (foto), corretor de câmbio que intermediou operações para dirigentes da Cooperativa Habitacional dos Bancários (Bancoop). Local: Sala 2 da Ala Nilo Coelho. Politica. FELIPE BÄCHTOLD
DE SÃO PAULO

Uma casa nos Jardins, em São Paulo, de R$ 14 milhões, e um helicóptero, de R$ 8,4 milhões, seriam alguns dos itens da conta-corrente de propina paga desde 2011 pelo empresário Joesley Batista ao operador Lúcio Funaro, um dos personagens da crise no governo Temer.

O empresário entregou em seu acordo de colaboração a planilha de entrada e saída de pagamentos que mantinha com o operador, que mostra um total de repasses de R$ 173 milhões somente a Funaro. O montante é muito superior ao valor que Joesley terá que pagar de multa no compromisso de delação, que é de R$ 110 milhões -cada executivo da JBS pagará um valor próprio.

Iniciada em 2011, a conta-corrente era abastecida por diferentes empresas da holding J&F, dona da JBS, como Eldorado Celulose e Vigor.

Em seus depoimentos de colaboração, Joesley vincula diretamente o ex-deputado federal Eduardo Cunha (PMDB-RJ) a esses valores pagos a Funaro, dizendo que eles atuavam em conjunto, e cita ainda ligação desse “grupo” com Temer, por “ser da turma do PMDB da Câmara”.

A maior parte do suborno pago se referia à liberação de empréstimos na Caixa Econômica, disse o delator.

Ele falou que Cunha e Funaro influenciavam as operações no banco e que, sem pagamento, não haveria a liberação de financiamentos. Citou ainda o ex-vice-presidente da Caixa Fábio Cleto, que também virou delator.

Ao falar sobre o início dos pagamentos, Joesley disse que Funaro e Cunha foram “encampando” setores do governo de Dilma Rousseff e cobrando propina nas áreas sob suas influências. “Eles vinham tomando terreno, este grupo. Encampou o [fundo de investimento] FI-FGTS, encampou a Caixa, aí encampou o Ministério da Agricultura.”

Na pasta da Agricultura, falou Joesley, teve que pagar propina de R$ 2 milhões por uma medida que nem sequer havia pedido, sobre a regulamentação da exportação de restos bovinos.

A planilha já tinha sido encerrada antes da delação, mas os pagamentos continuaram até uma semana antes de Joesley prestar depoimentos ao Ministério Público Federal, contou o empresário. Funaro está detido desde julho de 2016 e é réu em ação, em Brasília, sobre o FI-FGTS.

CASA REFORMADA

A planilha de Joesley mostra uma série de pagamentos vinculados à casa nos Jardins, como reforma de R$ 220 mil, em 2013, e até remuneração de funcionários.

Situação parecida ocorreu com o helicóptero. Joesley guardava junto ao balanço da conta de Funaro uma relação de pagamentos de taxas aeronáuticas e de seguro. Na planilha, há um lançamento de R$ 434 mil relacionado a gastos com o equipamento.

Nesta semana, a J&F acertou o pagamento de multa também em um acordo de leniência (espécie de delação empresarial). Serão desembolsados R$ 10,3 bilhões, mas em um prazo de 25 anos.

OUTRO LADO

Para a defesa de Lúcio Funaro, Joesley adotou a estratégia de contar “fabulações” ou distorções para conseguir “benesses” em seu acordo de colaboração premiada.

O advogado Bruno Espiñeira, que defende Funaro, diz que seu cliente tinha uma atuação legítima junto a Joesley, e trabalhou, por exemplo, prestando assessoria para solucionar pendências do grupo empresarial com o frigorífico Bertin. Apenas um dos contratos, disse, tinha valor de R$ 80 milhões.

Questionado a respeito da casa e do helicóptero, Espiñeira disse que não pode comentar o assunto porque desconhece detalhes sobre o caso.

Ele também não comentou as acusações de ligação com Eduardo Cunha.

A defesa de Cunha não se manifesta a respeito. Temer vem negando participação em irregularidades e afirma que “não tem o que esconder”.

Lula avalia que Temer ganhou sobrevida

 

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Lula com Robinson, Fábio e Silveira Júnior no tempo que não exista desgastes

Estadão Conteúdo

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a cúpula do PT avaliaram que o presidente Michel Temer pode ganhar sobrevida política porque está sendo mais rápido na reação às denúncias contra ele do que o PT e outros partidos da oposição nos ataques.

Em conversa com deputados, senadores e dirigentes antes da abertura do 6.º Congresso Nacional do partido, Lula disse que o governo, mesmo em situação crítica, tem conseguido reaglutinar forças, enquanto o PT precisa de uma bandeira para reconquistar a confiança da sociedade. O evento petista começou ontem em Brasília.

A portas fechadas, Lula e seus correligionários também consideraram que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) deve suspender o julgamento da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer, marcado para ser retomado no dia 6. “O único jeito de Temer cair é se o TSE cassar a chapa. Impeachment não cabe neste caso e ele (Temer) já disse que não renuncia”, afirmou o deputado Zé Geraldo (PT-PA).

Planalto acredita que Fachin vai mandar prender Rocha Loures; Temer diz não ter medo de delação

 

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O Planalto acredita que o ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no Supremo, deve atender ao novo pedido de prisão do ex-assessor especial de Temer, Rodrigo Rocha Loures, flagrado com uma mala de dinheiro da JBS.

A avaliação é feita com evidente irritação. O governo diz que Fachin tem sido “agressivo” e o acusa de “jogo casado” com a PGR.

Auxiliares do presidente tentam minimizar o potencial de estrago que uma possível decretação de prisão de Rocha Loures pode ter sobre a já conflagrada base no Congresso. Dizem que Janot e Fachin estão seguindo roteiro “já previsto”.

Temer diz que não tem medo da delação..

 

Padilha: fita de Joesley ‘foi montagem’

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Turma de Temer

O ministro-chefe da Casa Civil Eliseu Padilha deu uma entrevista à Rádio Gaúcha e comentou as acusações levantadas contra o governo pelas delações da JBS.

Ele afirmou que a fita foi montagem como “pressuposto para iniciar série de acusações contra Temer”

Padilha defendeu a reunião entre Temer e Joesley Batista: “ele também falou com outros empresários à noite no Jaburu”