Arquivo diários:03/06/2017

Odebrecht ficou revoltado com acordo de Joesley

O executivo Marcelo Odebrecht
Radar On-Line
Sentimento de injustiça

Fátima Bernardes quebra silêncio sobre o contrato com a Friboi

A apresentadora do Encontro divulgou nota sobre o contrato com a JBS por meio de sua advogada

fatima bernardes

veja-logo Por Bruno Meie

Ao estourar o escândalo da propina bilionária de Joesley Batista, duas celebridades que faziam comerciais para marcas da JBS reagiram com velocidades diferentes. Tony Ramos logo disse que não havia mais “clima” para anúncios da Friboi, e acionou advogados para romper o contrato. Fátima Bernardes silenciou — até a semana passada, quando sua advogada, questionada por VEJA, mandou uma nota em nome da cliente: “Não sou mais garota-­propaganda da marca Seara. Mas uma cláusula de confidencialidade me impede de dar detalhes sobre o fim do contrato”. Aos poucos, a apresentadora do Encontro também vai se abrindo sobre o fim de seu casamento de 26 anos com William Bonner. “Ficamos tristes. Quem não ficaria? Passamos por um processo de luto, e ele chegou ao fim”, revelou à revista CLAUDIA, que estará nas bancas e tablets na sexta-feira 9. Um novo relacionamento não é prioridade. “A gente não sabe quando vai se interessar por alguém.”

PT comemora prisão de Rocha Loures

Estadão Conteúdo

A prisão do deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) foi comemorada no 6º Congresso do PT, que termina neste sábado (3), em Brasília. Na avaliação dos petistas, a base aliada do governo vai “ruir” com a provável saída do PSDB da equipe e a crise política tende a se agravar a partir de agora, dando fôlego à campanha por Diretas Já para substituir o presidente Michel Temer.

Até ontem, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a cúpula do PT achavam que Temer poderia ganhar uma sobrevida porque estava sendo mais rápido na reação às denúncias contra ele do que a oposição no ataque para derrubá-lo. Mesmo Lula sendo réu na Lava Jato, o diagnóstico no PT agora é o de que o cenário piorou muito mais para Temer e a oposição pode tirar dividendos políticos da nova turbulência no Planalto.

“O governo acabou”, disse o líder do PT na Câmara, Carlos Zarattini (SP). “Até alguns dias atrás, o Planalto ficava contando voto para aprovar a reforma da Previdência e agora terá de contar voto para impedir o impeachment.”

Os petistas estão convictos de que Rocha Loures fará uma delação premiada, embora Temer tenha dito duvidar dessa possibilidade. Após o acordo de colaboração firmado pela JBS com o Ministério Público, o deputado afastado foi flagrado pela Polícia Federal recebendo uma mala com R$ 500 mil de um executivo da empresa.

Casal Calado está falando muito

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Jaime Calado e Zenaide Maia Calado

Quem acompanha o noticiário político do nosso elefante está percebendo o rebolado do casal Calado, Jaime e Zenaide, tentando viabilizar algum mandato na próxima eleição.

Com à candidatura a deputado federal do chefe do grupo, o ex-deputado João Maia, anunciando que voltará à Câmara dos Deputados, sua irmã e atual deputada federal Zenaide tem que arranjar outra maneira de continuar na política.

Numa tentativa de fazerem carreira solo, o casal Calado partiu para falar como políticos da esquerda, deixando João Maia calado na direita.

Para continuarem falando com mandato, uma saída para o casal Calado seria à candidatura ao Senado.  Eles até que tentaram ventilar incluindo seus nomes numa pesquisa enlatada que não teve repercussão positiva. Fora o blog que publicou a pesquisa todos os demais veículos de comunicação ficaram calados, a pesquisa foi uma forçação de barra, ou coisa de amadores, analisou o soldado Vasco.

Uma pessoa ligada, ao senador José Agripino disse que José está achando ótimo a candidatura de Zenaide ao Senado, seria para o senador uma candidatura fraca igual à candidatura de Francisco Urbano em 1990 quando Agripino se reelegeu senador sem problemas.

Jaime Calado anda falando que poderá ser candidato a governador, um analista da política potiguar disser que se Jaime Calado continuar falando em candidatura majoritária vai terminar atrapalhando a eleição de João Maia.

 

Ministro Fachin disse que Loures usou ‘métodos nefastos’

Resultado de imagem para Edson FachinEstadão Conteúdo

O ministro Edson Fachin, relator da Operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal, disse que o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB/PR) e ex-assessor do presidente Michel Temer usou ‘métodos nefastos’. “O agente aqui envolvido teria encontrado lassidão em seus freios inibitórios e prosseguiria aprofundando métodos nefastos de autofinanciamento em troca de algo que não lhe pertence, que é o patrimônio público”, assinalou o ministro.

Decretando a prisão preventiva de Loures – capturado na manhã deste sábado, 3, em Brasília -, Fachin apontou para ‘conduta gravíssima’ do ex-deputado. O ministro considerou que Loures em liberdade representa ‘um risco para a investigação’.

Ao mandar prender o ex-assessor de Temer, o ministro do Supremo anotou: “Sob essa ótica, é gravíssima a conduta narrada na inicial, considerando-se os valores em pauta e o poder de influência das autoridades envolvidas”, seguiu o ministro. “Tratando-se o deputado federal Rodrigo Santos da Rocha Loures de político com influência no cenário nacional, até pouco tempo assessor do presidente Michel Temer, pessoa de sua mais estrita confiança, como declarado em áudio captado por Joesley (Batista, da JBS), revelam-se insuficientes para a neutralização de suas ações medidas diversas da prisão. Não se deixa, sem embargo, de lamentar que se chegue a esse ponto.”

Para Fachin, ‘o teor dos indícios colhidos demonstra efetivas providências voltadas ao embaraço das investigações, de modo que não é difícil deduzir que a liberdade do representado põe em risco, igualmente, a apuração completa dos fatos’.

Loures poderá ser o gatilho para derrubar Temer, ele está nas mãos do ‘mercado’

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Loures é do time de Doria

O Blog do Primo em contado com os blogs mais conceituados e bem informados do Brasil está verificando que  o Palácio do Planalto já trabalha com o cenário de delação rápida do suplente de deputado Rodrigo Rocha Loures depois da prisão.

A avaliação de interlocutores do presidente Michel Temer é de que Loures não tem perfil de resistir por muito tempo dentro da prisão, é o que avalia o blog do jornalista Gerson Camarotti.

Existe um  grande temor no governo sobre o que Loures pode falar. O discurso preventivo no Planalto é que o ex-assessor agia por conta própria ao pegar propina de R$ 500 mil com a JBS. Mas houve um esforço do governo para monitorar Loures nesses últimos dias que está sendo pressionado pela família a fazer uma delação.

Comenta-se em Brasília que Loures está servindo ao mercado. Dizem que a delação de Loures é um gatilho para derrubar Temer. O mercado quer as reformas trabalhista e previdenciária, caso Temer não consiga aprova-las, o mercado manda Loures abrir o bico para derrubar Temer e colocar outro na Presidência da República para fazer as reformas.

“Loures foi preso para delatar”, diz advogado

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Cezar Roberto Bitencourt

Estadão Conteúdo

Responsável pela defesa do ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), o advogado Cezar Roberto Bitencourt avalia que ele foi “preso para delatar”. Segundo o advogado, há uma tentativa de forçar o peemedebista a colaborar, mas a previsão é de que ele se mantenha em silêncio e não opte pelo acordo com o Ministério Público.

“Para que seria preso no sábado? Só pode ter sido preso para delatar. Não poderia ser (decidido) na terça-feira em sessão na Turma?”, disse o advogado ao Estado, em referência ao dia de sessão nas Turmas do STF, que analisam questões penais.