Arquivo diários:16/06/2017

‘A sensação é de que o crime compensou’, diz Flávio Rocha

“Essa cumplicidade surpreendente do (Rodrigo) Janot com o (empresário) Joesley Batista” denuncia Flávio Rocha
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Flavio Rocha recebendo Aécio Neves em sua fabrica em Natal

Fernando Scheller/São Paulo

Um dos empresários que capitanearam o movimento em defesa do impeachment de Dilma Rousseff, no ano passado, o presidente da Riachuelo, Flávio Rocha, afirma que a delação da JBS, que jogou o governo Michel Temer em uma crise política e colocou em risco a aprovação das reformas previdenciária e trabalhista, é uma prova de que o crime, nesse caso, compensou.

Segundo Rocha, o fato de os irmãos Batista terem saído livres ao denunciar figuras como o Temer e o senador Aécio Neves (PSDB-MG) foi uma vitória da ala da sociedade que ele classifica de antirreformista – grupo em que inclui empresários alçados à categoria de “campeões nacionais” no governo Lula.

Leia os principais trechos da entrevista:

O sr. acha que as reformas ainda têm chance de sair?

Sim, as reformas têm chance de sair. Dados extremamente positivos estão sendo divulgados. Depois de 24 meses, tivemos o primeiro número realmente positivo do varejo nessa semana (o varejo teve o melhor resultado para abril em 9 anos). Acho que a crise política está se descolando da economia.

Pelo menos as reformas trabalhista e previdenciária saem?

Talvez a reforma previdenciária saia já muito combalida, muito fragilizada. Será preciso se retomar esse assunto em 2018 e 2019. Já a reforma trabalhista traz um grande avanço, principalmente para varejo e serviços, que tinham mais dificuldade com uma legislação de DNA exclusivamente industrial e de 70 anos atrás.

Mas não houve um retrocesso? A aprovação não está menos garantida?

Realmente foi um retrocesso, porque hoje temos três grupos bastante atuantes: os reformistas, que querem a solução estrutural definitiva; os jacobinos, que não querem resolver o problema, querem só vingança e acham que a corrupção se vence na questão policial; e os antirreformistas. Essa cumplicidade surpreendente do (Rodrigo) Janot com o (empresário) Joesley Batista representa a união de dois grupos que não estavam unidos até então. São os antirreformistas com os jacobinos. Isso isola os reformistas, é muito preocupante.

E o fato de os delatores da JBS terem saído livres? Isso incomoda o sr.?

Sem dúvida, porque são crimes muito sérios. Eu acho que isso que dá sensação de que toda essa articulação saiu vitoriosa.

 

Janot deverá ser atropelado por Dodge

 

 

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Raquel Dodge

A prima Mônica Bergamo diz em sua prestigiada coluna na Folha de São paulo que Raquel Dodge é a quem tem mais chance de ser indicada por Michel Temer para o comando da PGR (Procuradoria-Geral da República) entre os cotados para integrar a lista tríplice da categoria.

Além de adversária de Rodrigo Janot, ela seria a primeira mulher a assumir a PGR.

Segundo Bergamo, Temer pode, no entanto, optar por ignorar simplesmente a lista tríplice, enterrando a tradição inaugurada por Lula de nomear o mais votado pelos procuradores. A opção está em análise no governo.

 

Está certíssima: Educadora e vereadora Eleika acha ‘absurda’ autonomia financeira da Uern

Com larga atuação na área educacional e em seu segundo mandato consecutivo na Câmara Municipal do Natal, a vereadora Eleika Bezerra (PSL) é peremptoriamente contra qualquer arremedo ou projeto de autonomia financeira da Universidade do Estado do RN (UERN). Para ela, não é papel do governo estadual bancar a instituição.

Eleika tem larga trajetória na educação (Foto: CMN)

Nas redes sociais, Eleika diz que é “um absurdo a Uern querer autonomia financeira!”. Lembrou que “a competência dos Estados é com a educação básica (0 aos 17 anos) e especificamente com o ensino médio (15 aos 17 anos). Educação básica é tão básica que se chama básica! Quais as explicações para o Estado do RN oferecer ensino superior (graduação e pós graduação) se oferece o segundo pior ensino médio do Brasil?!”

Federalização

“A Uern há muito deveria ter sido federalizada.Será que o RN – sobretudo sua classe política – não enxerga o absurdo de um estado pobre manter uma universidade?!”, insistiu

A vereadora assinalou, que estudos mostram que “apenas 30% da população brasileira lê plenamente (interpreta, analisa, sintetiza)”. Acrescentou ainda que “esse absurdo também pode ser visto no município de Natal quando oferece bolsas para o ensino superior e submete a população infantil a um estranho sorteio.”

Trilha na educação

No segundo governo de José Agripino, entre 1990 a 1994, a professora Eleika exerceu o cargo de Secretária-adjunta de Educação. Na Prefeitura do Natal, ela esteve à frente da pasta da Educação em 1999 e da Ielmo Marinho em 2005. Foi eleita à  Câmara Municipal do Natal em 2012 (PSDC) e reeleita ano passado com 3.758 votos.

Ela adotou a doação integral dos seus subsídios de vereador para entidades filantrópicas e educacionais, como uma de suas referências de atuação política.

Fonte: blogcarlossantos.com.br

Deu em Mônica Bergamo: Governo estuda aumentar limite de US$ 500 para compras em free shops

Resultado de imagem para free shopsO governo federal discute a possibilidade de aumentar o valor máximo de isenção para gastos em free shops por quem desembarca de voos internacionais nos aeroportos brasileiros.

O limite atual, de US$ 500, é o mesmo desde 1991.

A Dufry, que opera 33 lojas do tipo nos maiores terminais do país, pediu ao Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços apoio à proposta de dobrar a cota para as compras.

Presidente do grupo para a América do Sul, Humberto Mota esteve com o titular da pasta, Marcos Pereira, para tratar do tema.

 A rede diz que o aumento da cota vai trazer um acréscimo de R$ 320 milhões em tributos que incidem sobre o faturamento das lojas.

Como contrapartida, a Dufry se dispôs a colocar em suas 2.700 unidades instaladas em 65 países uma seção exclusivamente para produtos do Brasil.

 O ministro Marcos Pereira decidiu apoiar a proposta, mas falta agora driblar a resistência da Receita Federal, que não quer abrir mão da arrecadação de impostos sobre os produtos vendidos.

Em nota o governador Robinson Faria diz sobre Wilma: “Sou parte de uma geração de políticos que muito aprendeu com ela”

Resultado de imagem para robinson faria e WilmaConfira a nota na íntegra:

Com profundo sentimento venho me somar aos familiares, amigos e admiradores da vereadora e ex-governadora Wilma de Faria, falecida hoje, nesse momento de perda irreparável. Dona Wilma, como carinhosamente passou a ser chamada pelo povo do Rio Grande do Norte, deixará enorme lacuna na vida pública do nosso estado.

Sou parte de uma geração de políticos que muito aprendeu com ela, a partir da sua coragem, da inteligência emocional para tomar decisões importantes, da sua abnegação por servir ao povo e do espírito público exemplar. O político britânico Thomas Paine, um dos fundadores da Democracia americana, dizia que admirava aqueles que conseguem sorrir com os problemas, reunir forças na angústia e ganhar coragem na reflexão. 

Insiro o perfil de Dona Wilma na declaração de Paine; ela foi exatamente isso em vida, uma figura destemida, cerebral e com capacidade de superar problemas, que fossem políticos ou pessoais.  Em ninguém coube melhor o apelido de guerreira.Tínhamos nossas diferenças, coisa normal na atividade política, mas também dividimos grandes momentos de parceria e aliança, de onde nasceu uma boa amizade e uma admiração mútua.  Sua morte provoca um vazio na vida política e social do Rio Grande do Norte. 

Que Deus conforte a todos e a receba em sua eterna misericórdia!

Robinson Faria
Governador do Rio Grande do Norte

Procuradora da República emite nota sobre matéria da revista IstoÉ

Reconhecida e estimada em Natal como uma pessoa amena de muito bom trato social, diferente de alguns colegas do MPF-RN que são ostentadores de autoridade e arrogância, a procuradora da República Caroline Maciel, em nota, esclarece teor e objetivo de sua conversa gravada em grampos da investigações da Operação Lava jato.

A conversa da procuradora da República foi foi publicada em matéria na Revista IstoÉ.

NOTA

Acerca da matéria da Istoé (“O jogo político de Janot”) a procuradora da República Caroline Maciel esclarece que a revista deturpou as conversas privadas e sigilosas ocorridas entre então colegas de diretoria da Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR).

Os diálogos, na verdade, diziam respeito à adoção de postura de membros da diretoria no sentido de evitar apoio a qualquer candidatura ao cargo de procurador-geral da República, cujo processo de inscrição estava aberto, entretanto com período de campanha ainda não iniciado.

Mesmo diante disso, a revista optou, de forma irresponsável, por publicar as conversas parcialmente, com ilações a partir de palavras mais fortes que simplesmente externavam preocupações com eventual acirramento dos ânimos e com possíveis conversas de corredores que viessem a ocorrer entre aqueles que defendessem seus respectivos candidatos. O fato é que, se na íntegra estivesse a publicação, verificar-se-ia que a procuradora da República preocupa-se em manter-se isenta na disputa.

No que concerne à reunião com o senador José Agripino, houve um encontro protocolar, pelo fato de a procuradora ser chefe administrativa da unidade do Ministério Público Federal do Estado do Rio Grande do Norte. Na ocasião, falou-se da investigação anunciada pela Procuradoria-Geral da República, entretanto a procuradora alegou não ter qualquer acesso à investigação realizada de maneira técnica e imparcial pela PGR.

Ainda durante o encontro institucional, a procuradora manifestou seu desconforto às equivocadas queixas feitas pelo senador a colegas, sendo certo que em absolutamente nada a reunião produziu resultados na operação Lava Jato, conduzida de maneira exemplar pelo Procurador Geral da República e pelos membros do MPF que atuam nas demais instâncias.

A procuradora preza pelo respeito à escolha da classe, que será concretizada no final deste mês de junho, e está convicta de que seus comentários presentes nos áudios, feitos na época em conversa privada com o colega de diretoria da ANPR, não foram confirmados pela realidade dos acontecimentos, especialmente em relação ao comportamento do Procurador-Geral da República.