Lembrei que na eleição de 2002 fui acusado de comprar votos. A denúncia foi pelo fato de minha campanha pagar, com recibos individuais, retido ISS em notas fiscais avulsas da Prefeitura de Natal, pessoas que prestaram serviços à campanha. Fui acusado de comprar votos com recibos, recolhimento de impostos e declarado em prestação de contas perante à Justiça Eleitoral.. Coisa de quem já estava sendo perseguido por fazer política com independência..
Como no Brasil tudo pode, fui condenado à inlegibilidade por três anos, num processo julgado pelo Tribunal Regional Eleitoral que o relator foi o então juiz federal Francisco Barros. Como o então relator e membro do TRE não poderia pedir minha condenação por compra de votos, pelo fato de ter sido apresentado todos os documentos fiscais de serviços prestado, o Barros pediu minha condenação por ‘abuso do poder econômico’ pelo fato de eu ter feito uma despesa comprovada de R$ 3.755,00.
Eu era ingênuo, não sabia que se comprava juiz federal, mas, mesmo que soubesse não tinha dinheiro para comprar.. Não entendi bem os recados que recebi..
O tempo passa e o tempo voa, 15 anos depois, o homem que me condenou injustamente, dormiu preso por determinação da Justiça Federal, instituição que ele foi membro, suspeito de vender sentenças.. Sempre digo, quando alguém me faz o mal, um dia recebo noticia da sua queda..
Bem feito, outro que me fez mal entrou na lista dos castigos…