Estadão Conteúdo

O juiz Mirko Vincenzo Giannotte, titular da 6ª Vara de Sinop (MT), cidade a 477 quilômetros de Cuiabá, recebeu em julho mais de meio milhão de reais, precisamente R$ 503.928,79. A revelação foi feita pela “Coluna do Estadão”. O magistrado disse que “não está nem aí” com a polêmica em torno de seu contracheque e que o pagamento “é justo, dentro da lei”.

Em valores líquidos, o contracheque do magistrado ficou em R$ 415.693,02. O dinheiro caiu na conta de Mirko no dia 20 de julho, data de seu aniversário de 47 anos. “Foi um belo presente, uma coincidência”, declarou o magistrado ao jornal “O Globo”.

Os dados constam no Portal da Transparência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso. A “Coluna do Estadão” destaca que o rendimento inclui remuneração de R$ 300.200,27; indenização de R$ 137.522,61, mais R$ 40.342,96 a título de “vantagens eventuais” e R$ 25.779 em gratificações.

Segundo a Coordenadoria de Comunicação do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJ-MT) as cifras não são “um erro” A Coordenadoria informou que o pagamento foi autorizado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O Blog do Primo errou na previsão que os  desembargadores votariam pela reintegração do vereador Raniere Barbosa, mas a Câmara Criminal do Tribunal de Justiça manteve o afastamento do vereador do mandato e da Presidência da Câmara Municipal de Natal.

O pedido foi negado por unanimidade.

O desembargador Glauber Rêgo determinou a volta do processo à primeira instância, para que o juiz José Armando fixe um tempo para o afastamento do vereador, que foi afastado por tempo indeterminado.

Os desembargadores Saraiva Sobrinho e Gilson Barbosa acompanharam o voto de Glauber Rêgo.

O governador Robinson Faria publicou nota negando que praticou qualquer ato apontado na denúncia do MPF e que jamais obstruiu os trabalhos da Justiça.

Nota:

O Governador Robinson Faria nega veementemente a prática de qualquer irregularidade durante seu mandato de deputado estadual, encerrado em 2010 e reforça que sempre esteve à disposição para prestar qualquer esclarecimento.

Apesar de não concordar com a diligência realizada nesta data, tem profundo respeito pela justiça e confia no rápido restabelecimento da verdade.

Até o momento a defesa não teve acesso aos autos.

José Luis Oliveira Lima

Advogado

Fábio Fabrini e Fabio Serapião

O procurador Ivan Marx, do Ministério Público Federal (MPF) em Brasília, afirmou que o empresário Joesley Batista e executivos do Grupo J&F esconderam, em suas delações premiadas, crimes praticados no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Apesar da imunidade penal obtida pelos delatores no acordo com o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, Marx disse que pretende apresentar denúncia pelos delitos e cobrar R$ 1 bilhão a mais da companhia por prejuízos ao erário.

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A clima de tensão é medo não é apenas nos poderes legislativo e executivo, membros poderosos do Poder Judiciário do RN também estão enrolados na investigação que originou a Operação Anteros que apura casos de funcionários fantasmas na Assembleia Legislativa do RN.

Na delação a ex-procuradora Rita das Mercês deu detalhes de troca de cargos entre desembargadores e deputados estaduais.

Alguns empresários também estão entre os suspeitos..

Um dos presos temporários na Operação Anteros desencadeada hoje pela Polícia Federal foi  o servidor da Assembleia Legislativa Adelson Freitas dos Reis o famoso cover de Zé Bonitinho.

O primo Adelson, servidor da Assembleia Legislativa, é uma pessoa muito estimada em Natal, ele atua em eventos sociais e esportivos como cover potiguar do personagem Zé Bonitinho do falecido comediante Jorge Loredo.

Temporariamente também foi presa a servidora da Assembleia Legislativa, Magaly Cristina da Silva.

Anteros é o deus grego do amor correspondido, mais consciente, e vingador do amor não correspondido. Seu nome literalmente significa o amor voltou, mas pode também ser traduzido como “contrário do amor”, ou “no que não há amor”.

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