Arquivo diários:08/09/2017

Suspeita de compra de sentença para JBS se diz vítima de estelionato

Por Maíra Magro | Valor

BRASÍLIA  –  Citada em reportagem da revista “Veja” como suspeita de comprar decisões judiciais para o grupo J&F, a advogada Renata Araújo Prado divulgou nota atribuindo as informações a um suposto “golpe” de seu ex-marido, com quem manteve um divórcio litigioso.

Segundo a Veja, o Ministério Público Federal recebeu nesta semana uma série de documentos, incluindo áudios, e-mails e mensagens de WhatsApp, que indicariam uma prática sistemática do grupo J&F de tentar comprar decisões judiciais favoráveis. O material foi entregue ao MPF pelo ex-marido de Renata, Pedro Jacobi.

A reportagem afirma que o diretor jurídico da JBS, Francisco Assis e Silva, que fechou acordo de delação, teria mantido conversas com Renata para traçar estratégias e comprar decisões judiciais. A revista traz transcrições de conversas e mensagens de WhatsApp que sugerem a ocorrência de negociações.

Renata afirma na nota que o material teria sido editado pelo ex-marido com o intuito de prejudicá-la. “Com relação à matéria veiculada em alguns meios de comunicação esta semana, tenho a dizer que se baseia em material mentiroso, com claros sinais de edição, elaborado e fornecido por pessoa com quem tive curto relacionamento — no qual, desde o início, fui vítima de estelionato — que terminou com uma ação de divórcio litigioso e pedido de nulidade de casamento”, afirma.

STF julgará na próxima quarta se Janot pode atuar em processos contra Temer

Gustavo Maia

Do UOL, em Brasília*

Apresentado pela defesa do presidente Michel Temer (PMDB) no mês passado, o pedido de suspeição do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, será julgado no plenário do STF (Supremo Tribunal Federal) na próxima quarta-feira (13).

Se o pleito for aceito, Janot estará impedido de atuar nos processos contra o presidente e teria de ser substituído por outro representante da PGR (Procuradoria-Geral da República). Temer foi alvo de denúncia apresentada por Janot por suspeitas de corrupção passiva e é investigado em um inquérito que apura se o peemedebista cometeu os crimes de obstrução da Justiça e se pertence a organização criminosa.

O mandato de Janot no comando da PGR termina no próximo dia 17. Em seus últimos dias no cargo, ele se envolveu em polêmica ao anunciar, na segunda (4), abertura de investigação para apurar a omissão de informações no acordo de colaboração premiada firmado por três dos sete delatores da JBS: Joesley Batista, Ricardo Saud e Francisco de Assis e Silva.

Mais flechas de bambú: Rodrigo Janot denuncia grupo de senadores do PMDB por organização criminosa

Para a PGR, há indícios de que o grupo mantinha controle sobre a Diretoria Internacional da Petrobras para angariar propinas de fornecedores da estatal

SÃO PAULO – O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, apresentou ao STF (Supremo Tribunal Federal) nesta sexta-feira (8) uma denúncia contra os senadores do PMDB: Edison Lobão, Jader Barbalho, Renan Calheiros, Romero Jucá e Valdir Raupp. Os ex-senadores José Sarney e Sérgio Machado também foram denunciados.

O caso faz parte do chamado “Quadrilhão, em que já foram denunciados políticos do PP e do PT. Para a PGR, há indícios de que o grupo mantinha controle sobre a Diretoria Internacional da Petrobras para angariar propinas de fornecedores da estatal.

Pessoas da cúpula de Carlos Eduardo Alves estimulam aposentadoria de Garibaldi Alves

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Garibaldi além de está tremelicoso, apresentando sintomas de problemas neurológicos, está em decadência moral pelas citações do seu nome em delações.

Um informante do Blog do Primo disse que familiares do senador Garibaldi Alves Filhos estão tentando demover sua pretensão de disputar numa reeleição o mandato de senador.

Para pessoas ligadas ao senador alegam vários motivos para Garibaldi encerrar sua carreira política.

O motivo mais relevante é seu visível precário estado de saúde que mostra uma grande e acentuada debilidade do senador. Outro motivo é sua decadência moral em razão das suspeitas que tanto ele como o filho, deputado Walter Alves estão supostamente envolvidos e a prisão do grande chefe e operadão da família que sempre foi o ex-deputado Henrique Alves.

Os articuladores da candidatura do prefeito de Natal ao Governo do Estado estão vendo como um complicador à candidatura de Garibaldi ao Senado pelo fato de familiarizar a chapa majoritária. Segundo um membro da equipe política de Carlos Eduardo Alves a presença de dois Alves na chapa, um disputando o Governo e outro o senado, será explorada pelos adversários como abuso oligárquico.

Uma pessoa ligada ao prefeito Carlos Eduardo Alves disse que Garibaldi Alves não tem condições de exercer mais um mandato de 8 anos, que só terminaria em janeiro de 2027, isso seria muito ruim para o RN – Garibaldi já se elegeu quatro vezes senador, está na hora de se aposentar, disse o ‘carlista’..

Em tour nos EUA, Bolsonaro dirá que associá-lo à extrema-direita é ‘fake news’

Bolsonaro

Em sua principal empreitada internacional em 29 anos de carreira política, o pré-candidato à presidência Jair Bolsonaro (PSC-RJ) tentará dissociar sua imagem de radicalismos, apresentando-se como um político de “centro-direita” em visitas no mês que vem a quatro Estados com comunidades brasileiras expressivas nos Estados Unidos.

A agenda deve durar uma semana e incluirá encontros com investidores, militares, intelectuais e políticos conservadores em Miami, Boston, Washington e Nova York – incluindo uma visita ao memorial do 11 de setembro, onde Bolsonaro ressaltará sua “preocupação com a segurança e o combate ao terrorismo”.

Além da intimidade com temas de segurança – a principal bandeira de Bolsonaro, que é militar da reserva -, o deputado federal apostará na associação de seus ideais com pautas econômicas do partido Republicano, ao qual pertence o presidente Donald Trump.

Para reverter uma rejeição de 30% do eleitorado, apontada em pesquisa recente do instituto Datafolha, e atrair para si simpatizantes do prefeito paulistano João Doria (PSDB), que não descarta uma eventual candidatura em 2018, Bolsonaro se apresentará como um político moderado, com uma agenda econômica tradicional entre conservadores americanos, como a defesa ao livre mercado, à redução da influência do Estado na economia e a restrições a atividades sindicais e de movimentos tradicionalmente ligados à esquerda.

Além da JBS: Nova denúncia contra Temer terá ao menos sete delações

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Temer e e seus amigos Alves do RN, Garibaldi e Henrique

Beatriz Bulla

A segunda denúncia criminal contra o presidente Michel Temer (PMDB) deve ser oferecida pela Procuradoria-Geral da República na semana que vem, a última de Rodrigo Janot à frente do Ministério Público Federal. O procurador-geral disse aos seus interlocutores que a acusação –que desta vez terá como base pelo menos sete delações premiadas– só sairá de seu gabinete quando e se estiver madura.

Se confirmadas as previsões, a denúncia virá, portanto, depois do desfecho do caso Joesley Batista. Janot quer resolver o quanto antes a situação do acordo de delação premiada do Grupo J&F, atualmente em processo de revisão.

A nova acusação que envolve o presidente da República é diferente da primeira –em que o foco era apenas sua atuação. Agora, a denúncia será mais ampla, pois ela trata da formação de uma organização criminosa, o que implica a atuação de um grupo.

O procurador-geral da República prepara uma acusação que se fundamenta em delações anteriores à do Grupo J&F e também a um acordo posterior, o do corretor Lúcio Funaro, apontado pelas investigações como “operador de propinas” do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

O procurador sustentará que há uma organização criminosa formada pelo grupo ligado a Temer com base em depoimentos que foram prestados desde as primeiras delações –do ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e do doleiro Alberto Youssef.

Também devem ser usados elementos do acordo da Odebrecht, do operador Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano, e do ex-diretor da Transpetro Sérgio Machado.

Venda de 41 planos de saúde está suspensa a partir de hoje

Alex Rodrigues – Repórter da Agência Brasil

Entra em vigor hoje (8) a determinação da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) que proíbe dez operadoras de comercializar 41 modalidades de planos de saúde. A suspensão decorre de reclamações feitas por clientes, durante o primeiro trimestre, quanto à cobertura assistencial, como recusa ou demora no atendimento.

suspensão já tinha sido anunciada em 1º de setembro. As operadoras deverão continuar a assistir os mais de 175 mil usuários atendidos pelos 41 planos suspensos, sob pena de serem multadas.

Os planos suspensos são comercializados pelas seguintes empresas: Unimed-Rio Cooperativa; Unimed Norte/Nordeste; Caixa de Assistência à Saúde (Caberj); Green Life Plus; Salutar Saúde Seguradora; GS Plano Global de Saúde; Sociedade Assistencial Médica e Odonto cirúrgica (Samoc); Sociedade Cooperativa Cruzeiro; Associação Auxiliadora das Classes Laboriosas e Caixa de Previdência e Assistência dos Servidores da Fundação Nacional de Saúde (Capesesp).

A lista completa dos planos que tiveram as vendas suspensas, está disponível no site da ANS. Os interessados também podem consultar informações sobre cada operadora, a fim de checar quais planos foram suspensos.