Arquivo diários:17/09/2017

Funcionário de Henrique Alves citado por Funaro pode ser o mesmo que teve mala de dinheiro roubada em 2013

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Henrique Alves e seu inseparável primo Garibaldi Alves

Em 2013, um funcionário do gabinete do então presidente Câmara, Henrique Eduardo Alves, teve uma mala roubada com R$ 100 mil após ser fechado por um carro em um bairro em Brasília.

Wellington Ferreira da Costa relatou à Polícia Civil na época que, depois de seu carro colidir com o veículo que o fechou, foi abordado por pessoas se dizendo ser policiais que levaram a mala.

Poderia ser só uma história antiga, não fosse a coincidência com relatos feitos por Lúcio Funaro em seu acordo de delação premiada, homologada na semana passada por Edson Fachin.

Segundo Funaro, Henrique Eduardo Alves também recebia um percentual nas operações envolvendo a vice-presidência da Caixa comandada por Fábio Cleto, a quem apoiava politicamente. Quem buscava os valores do peemedebista era um funcionário seu chamado “Wellington ou Norton”, segundo relatou o Funaro.

Pode ser só uma coincidência. Mas parece que Henrique Eduardo Alves terá novos esclarecimentos a dar sobre os fatos.

Fonte: O Globo – Juliana

Com presença de Temer, Raquel Dodge toma posse nesta segunda

Agência Brasil

A nomeada procuradora-geral da República, Raquel Dodge, toma posse nesta segunda-feira (18), às 8h. Ela substitui Rodrigo Janot, que deixa o cargo após quatro anos na chefia do Ministério Público Federal (MPF). Inicialmente, a posse estava prevista para às 10h30, mas o horário foi alterado para garantir a presença do presidente da República, Michel Temer, na cerimônia.

Segundo a Procuradoria-Geral da República (PGR), Temer presidirá a posse da nova procuradora. A cerimônia acontecerá na sede da PGR, em Brasília.

De unha encravada a depressão: a rotina dos presos da Lava-Jato no Rio

José Lucena/Futura Press/Folhapress - 10/7/2017Por Ítalo Nogueira | Folhapress

RIO DE JANEIRO  –  Luiz Carlos Velloso, Marco Antônio de Luca, Miguel Iskin, Wagner Jordão e Álvaro Novis, presos da Lava-Jato no Rio, estavam sentados no ônibus da Seap (Secretaria de Administração Penitenciária) aguardando transferência do Complexo Penitenciário de Bangu para a cadeia pública José Frederico Marques, em Benfica, quando um novo detento se juntou ao grupo.

Identificando-se como “Catatau de Gardênia Azul”, ele deu um urro de saudação para os presidiários do outro lado da tela de metal que dividia o ônibus em grupos de seis.

“Quem é que tá aí?”, perguntou um dos detentos para “Catatau”. “São os coroas gente boa da Lava-Jato”, respondeu ele. “Bando de filha da puta! É por causa deles que eu roubei e estou aqui!”, retrucou um deles. Por todo o trajeto, os detentos da Lava-Jato foram ouvindo ofensas.

O contratempo foi um dos momentos de tensão vividos pelos presos no sistema penitenciário do Rio.

A passagem do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) e seus supostos comparsas por Bangu foi repleta de suspeitas de regalias. Imagens do circuito interno mostravam livre trânsito deles pela unidade. Para o Ministério Público Federal, os benefícios cessaram em Benfica.

Ainda assim, a vida dentro do sistema para alguns não foi fácil. Um dos que mais sofreram foi Miguel Iskin, preso três dias após uma cirurgia no fêmur. O empresário, acusado de superfaturar equipamentos médicos, tinha dificuldades para realizar movimentos simples, como sentar-se ou trocar de roupa.

Iskin encontrou no empresário Eike Batista uma espécie de escudeiro. O fundador do grupo X passou a auxiliá-lo nas tarefas básicas diárias, como se vestir.

Eike, atualmente em prisão domiciliar, passou a dividir cela com Iskin em Bangu após deixar o espaço que dividia com Wagner Jordão Garcia. Pediu para trocar de cela temendo ser “contaminado” pela depressão profunda do ex-assessor da Secretaria de Obras, responsável por recolher a propina da pasta.

Em Bangu, Eike também teve outras surpresas. Era frequente chegar a ele cartas de amor de presas desconhecidas do presídio feminino Nelson Hungria.

Unha encravada

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Conselho da JBS indica patriarca dos Batista como CEO

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José Batista Sobrinho fundador da JBS

Por Francisco Goes e Graziella Valenti | Valor

RIO E SÃO PAULO  –  O conselho de administração da JBS aprovou na noite de ontem a indicação de José Batista Sobrinho, o patriarca da família Batista, para presidir a gigante de alimentos, em substituição a seu filho, Wesley, preso desde a última quarta-feira.

A indicação deve ser informada ainda hoje em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM).

Batista Sobrinho, o fundador do frigorífico, com mais de 80 anos, terá um mandato de dois anos. Nesse período, a família quer preparar o filho de Wesley, Wesley Batista Filho, hoje com 26 anos, para assumir o negócio.

O BNDES, que vinha pressionando pela saída de Wesley, concordou com a indicação do fundador para diretor-presidente, que foi aprovada por unanimidade no conselho de administração em reunião na noite de ontem. Mas o banco de fomento prefere que haja um processo para selecionar um executivo profissional para o posto depois disso.

Wesley Filho passará a ser diretor estatutário, sem designação específica, compondo um trio de executivos que dará suporte ao fundador Batista Sobrinho. Esse trio contará ainda com Gilberto Tomazzoni, diretor de operações, e André Nogueira, diretor da JBS Global. Gilberto Xandó permanece no conselho de administração, mas sem função executiva na JBS.

A família chegou a se pensar na indicação de Wesley Filho agora, conforme diculgado na última sexta-feira, mas o conselho avaliou que não era o momento.

A indicação dele, na visão do BNDES, representaria a perpetuação do conflito de interesses que o banco já havia identificado e que o levou a pedir o afastamento de Wesley. Já o patriarca é percebido como alguém que atuará no melhor interesse da companhia e que, por sua idade avançada, não se perpetuará na função, preparando uma sucessão.

Após ser proibida em Jundiaí, peça com Jesus trans é ovacionada em Rio Preto

Resultado de imagem para “O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do CéuDo G1:

Centenas de pessoas foram ao teatro do Sesc de São José do Rio Preto (SP) para assistir à peça que traz Jesus interpretado por uma atriz transgênero na noite de sábado (16). A apresentação foi realizada um dia depois da Justiça proibir a encenação da peça “O Evangelho Segundo Jesus, Rainha do Céu”, no Sesc de Jundiaí.

Ao final da apresentação, que o G1 acompanhou, o público ovacionou a atriz Renata Carvalho e aplaudiu de pé por mais de um minuto.

“A atriz é sensacional. A peça representa a realidade no Brasil. Nós não podemos deixar este assunto passar em branco. São trans, homossexuais e demais grupos que são oprimidos por pessoas conservadoras”, afirma Beatriz Menes Soares.

Antes da peça começar, foram distribuídos pequenos cálices de vinho e uma vela, para promover a ambientação do público.

Com pouco mais de uma hora, o monólogo da atriz retoma os ensinamentos da Bíblia a fim de valorizar mulheres, homossexuais, garotas de programa, negras e transgêneros.

Temer, Padilha e Moreira evitam contato com a família de Geddel

O presidente Michel Temer e os ministros Moreira Franco e Eliseu Padilha até queriam fazer um afago na família de Geddel Vieira Lima, preso na Papuda após a Polícia Federal recolher R$ 51 milhões em malas num bunker em Salvador.

Eles temem que qualquer aproximação seja interpretada pelos investigadores da Lava Jato como uma tentativa de obstruir a Justiça. Nunca é demais lembrar que Geddel pode complicar bastante a situação do trio em caso de delação premiada.

Deputado vai propor título de persona non grata para procuradora do Ministério Público do Trabalho

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Deputado Nelter Queiroz (PMDB)

Chega a informação ao Blog do Primo que o deputado estadual Nelter Queiroz vai apresentar nesta semana na Assembleia Legislativa uma proposta para conceder um título de persona non grata à procuradora do Ministério Público do Trabalho Ileana Neiva Mousinho.

O deputado justifica sua propositura levando em consideração o clima de terror que a senhora procuradora está criando no interior do RN em razão de mover uma Ação Civil Pública na Justiça do Trabalho contra o Grupo Guararapes que poderá desativar toda cadeira produtiva das facções de confecções no RN desempregando 4.300 pessoas.

Persona non grata é uma expressão latina, cujo significado literal é “pessoa não agradável”, “não querida” ou “não bem-vinda”.

Outros deputados já estão procurando o deputado Nelter Queiroz para subscreveram à propositura.

Flávio Rocha volta a atacar com força procuradora do Ministério Público do Trabalho:

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Procuradora Ileana Neiva

O empresário Flavio Rocha, através do seu perfil do Instagram voltou a fazer duras criticas à procuradora do Ministério Público do Trabalho, Ileana Mousinho. Flávio Rocha acusa a procuradora de “perseguir” sua empresa e com isso fazer mal aos trabalhadores das facções que estão perdendo empregos.

Flávio disse que a procuradora, por causa da perseguição, obrigou o Grupo Guararapes a abrir novas fábricas em outros estado e países.

 

 
Vídeo dramático de uma costureira mãe de família pedindo para manter seu emprego, demostra o sofrimento e medo que estão passando os trabalhadores das facções: