Arquivo diários:21/09/2017

Diante da situação desfavorável, Robinson está sendo aconselhado a não disputar reeleição

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Delação de Rita das Mercês deverá mudar projeto político do governador Robinson Faria

Diante da possibilidade do STJ acatar a denúncia contra o governador Robinson Faria, pessoas ligadas ao governador estão aconselhando ele não disputar a reeleição.

Analistas recomendam o governador a disputar um mandato de deputado federal para obter fórum privilegiado.

O filho e deputado Fábio Faria já tomou conhecimento do conselho que o pai vem recebendo.. Não existe vaga para os dois na mesma disputa..

Segundo uma fonte do blog, é muito complicado para o governador em plena campanha ter que comparecer numa audiência de instrução de processo – basta isso para destruir à candidatura de Robinson, é o que está sendo dito por marqueteiros..

É muito grave o teor da denúncia garantem fontes do Blog do Primo.

A denúncia foi formulada com base nos resultados da Operação Anteros da Polícia Federal, que tratou de uma tentativa de obstrução da Justiça na investigação de um esquema de desvio de recursos na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte.

Realizada em agosto deste ano, a operação é um desdobramento da Dama de Espadas e teve o governador como alvo de busca e apreensão. Faria foi presidente do Legislativo estadual por quatro biênios, de 2003 a 2010.

A operação investiga o suposto desvio de recursos do Poder Legislativo por meio de funcionários fantasmas na folha de pagamento, de 2006 a 201.

Além da questão dos processos e enúncias, o governo é desaprovado pela grande maioria dos potiguares.

 

Deputado Nelter Queiroz apresenta proposta de decreto legislativo para declarar a procuradora Ileana Neiva ‘persona non grata’ no RN

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Muita revolta dos trabalhadores das facções de confecções contra a procuradora Ileane Neiva (foto)

O deputado Nelter estadual Queiroz já apresentou, na Assembleia Legislativa, uma proposta de título declarando “persona non grata” no Estado do RN  a procuradora Regional do Trabalho Ileana Neiva Mousinho.

A procuradora do Ministério Público do Trabalho Ileana Neiva impetrou ação do Ministério Público do Trabalho (MPT) contra o Grupo Guararapes Confecções que poderá interromper cadeia produtiva na produção de confecções pelas facções da região do Seridó podendo desempregar cerca de 4.300 pessoas.

“Essa ação pública arbitrária movida pelo Ministério Público do Trabalho é um duro golpe contra o modelo produtivo que emprega cerca de quaro mil pessoas no Rio Grande do Norte. Portanto, essa resolução que apresento é em solidariedade a esses trabalhadores, empregados em 62 facções localizadas em municípios das regiões do Seridó e do Vale do Açu”, disse Nelter no plenário da Assembleia.

Boca quente: Gilmar Mendes ataca PGR e diz que Janot é “indivíduo sem nenhum caráter”

Em pouco mais de uma hora de voto no julgamento de questão de ordem apresentada pela defesa do presidente Michel Temer (PMDB), o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Gilmar Mendes mirou sua artilharia no ex-procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

Dentre os ataques desferidos ao desafeto nesta quarta-feira (20), Gilmar disse que o ex-procurador-geral, que “vivia de dedo em riste”, poderia ter tido “um desfecho mais glorioso, pedindo a sua própria prisão provisória” ao ministro Edson Fachin, relator da denúncia contra Temer.

“Mas ele não teve coragem para isso”, continuou o ministro. “Seria mais digno do que o que ele acabou por fazer nessas tantas trapalhadas”, completou. Ao citar Janot tantas vezes, Gilmar se viu obrigado a justificar a escolha do alvo constante à presidente da Corte, a ministra Cármen Lúcia.

“Presidente, só estou fazendo essas menções ao ex-procurador-geral em nome da historicidade, porque minha religião não permite falar mal de mortos”, disse, em tom de ironia.

Ele reforçou ainda que Janot é um “indivíduo sem nenhum caráter”, ao criticar a atuação de Janot no acordo de colaboração premiada de executivos do grupo J&F.

Substituta de Janot, Raquel Dodge, que estreou no cargo no STF nesta quarta, acompanhou o julgamento mas não se manifestou sobre as alfinetadas ao antecessor.

Gilmar também criticou Janot por não ter apurado antes as suspeitas contra o ex-procurador da República Marcello Miller, classificado pelo ministro como “cérebro” da Procuradoria.

Gilmar criticou os métodos de trabalho da PGR e, sem citar o nome de Janot, sugeriu que há corruptos envolvidos no trabalho da Procuradoria.

“É disso que se cuida aqui, corruptos num processo de investigação. Essa pecha a procuradoria não merecia”, completou o ministro. “Fico a imaginar o constrangimento que hoje cai sobre a PGR em relação a este episódio, a esse grande e valente procurador da República, que usava métodos policialescos para fazer a investigação”, afirmou o ministro durante voto em plenário.

*Colaborou Daniela Garcia, do UOL em São Paulo

Delator revela mais traquinagens de Henrique Alves, diz O Globo

‘Cunha distribuía propina a Temer, com 110% de certeza’, diz Funaro
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Família Alves com Eduardo Cunha

O GLOBO

“Eduardo Cunha redistribuía propina a Temer, com ‘110%’ de certeza”. A frase, que liga o presidente Michel Temer ao ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha, está em um dos depoimentos prestados em 23 de agosto pelo delator Lúcio Bolonha Funaro, apontado como operador de políticos do PMDB em esquemas de desvio de dinheiro público. Nos depoimentos, há várias citações a casos em que Temer, Cunha e outros integrantes do partido teriam levado propina. Mas também há menções a episódios em que houve divergências internas, como na definição de quem indicaria um cargo na Caixa Econômica Federal (CEF) que renderia vantagens indevidas. Funaro disse ainda que José Yunes, amigo e ex-assessor de Temer, lavava dinheiro para o presidente e que a maneira mais fácil para isso era por meio da compra de imóveis.

Segundo Funaro, durante os governos do PT, os então deputados Michel Temer (PMDB-SP), Eduardo Cunha (PMDB-RJ) e Henrique Alves (PMDB-RN) disputavam cargos, mas de formas diferentes. Cunha atuava no “varejo”, ou seja, focava em alguns cargos. Os outros dois agiam no “atacado”. Na semana passada, Janot denunciou Temer e outros seis peemedebistas, acusando-os de integrarem uma organização criminosa que desviou dinheiro de diversos órgãos públicos e empresas estatais, como Petrobras, Furnas, Caixa, Ministério da Integração Nacional e Câmara dos Deputados.

Segundo o delator, Cunha lhe contou que o ex-sindicalista André Luiz de Souza explicou a Temer como funcionava o FI-FGTS, o fundo de investimento alimentado com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço. Souza fazia parte do conselho do fundo e é acusado de desviar dinheiro de lá. Segundo o termo de depoimento de Funaro, “Cunha disse que André de Souza explicou para Temer como funcionava o FI-FGTS, que aquilo seria como um ‘mini BNDES’”. É uma referência ao banco de desenvolvimento que, assim como o FI-FGTS, libera recursos para as empresas investirem em projetos de infraestrutura.

Ainda de acordo com a delação, “Moreira Franco falou para o Temer que isso seria uma ‘oportunidade para fazer dinheiro’”. Assim, “inicia uma briga” entre o grupo formado por Cunha, Funaro e Henrique Alves, contra Moreira Franco. Ele queria manter um indicado seu numa das vice-presidência da Caixa. Moreira conseguiu isso por algum tempo, mas depois o cargo foi preenchido por alguém ligado aos adversários internos. Funaro é claro: o objetivo de seu grupo político “era conseguir o FI-FGTS, pois era uma fonte de renda”.

O delator deu detalhes sobre como Yunes lavaria dinheiro para Temer. Segundo ele, o amigo do presidente, “além de administrar, investia os valores ilícitos em sua incorporadora imobiliária”. Mais adiante disse que “não sabe se tais imóveis adquiridos por Michel Temer estão em nome de Michel, familiares ou fundos”, mas “sabe, por meio de Eduardo Cunha, que Michel Temer tem um andar inteiro na Avenida Brigadeiro Faria Lima, em São Paulo/SP, num prédio que tinha sido recém-inaugurado”.

Funaro disse ainda que Yunes sabia que havia dinheiro em uma caixa entregue a ele no escritório do amigo de Temer. Nessa caixa, afirmou o operador do PMDB, haveria R$ 1 milhão de propina endereçada a Temer. Os recursos viriam do caixa dois da Odebrecht.

Em relação a Moreira, além das irregularidades na Caixa, Funaro citou uma informação que, segundo ele, lhe foi repassada pelo empresário Henrique Constantino, da família proprietária da Gol. Moreira, que já foi ministro da Secretaria de Aviação Civil (SAC), teria atuado na Infraero para transferir sem licitação um hangar da falida Varig para a empresa.

Em nota, Moreira Franco atacou Funaro: “Veja a que ponto chegamos: um sujeito com extensa folha corrida com crédito para mentir. Não conheço essa figura, nunca o vi. Bandidos constroem versões ‘por ouvir dizer’ a lhes assegurar a impunidade ou alcançar um perdão por seus inúmeros crimes”.

O GLOBO procurou o Planalto, mas a orientação foi falar com a defesa do presidente. O GLOBO não conseguiu contato com a o advogado de Temer, nem com José Yunes e Henrique Constantino.

O GLOBO

General da reserva peita senador: “O sr. chamou um integrante do Alto Comando do Exército de maluco?

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General da reserva do exercito brasileiro, Paulo Chagas

O senador Randolfe Rodrigues usou a tribuna do senado e chamou o General Mourão de ‘maluco’

As palavras de Randolfe, que estão no site do senado, foram: ” … a história se repete como farsa […] as declarações do general Mourão podem ser a opinião isolada de um “maluco”, mas a possibilidade de chantagem das Forças Armadas mostra a falta de autoridade do presidente Michel Temer …”

A resposta do General de Brigada Paulo Chagas foi imediata.

 

Leia abaixo o email que ele enviou ao senador:

Exmo Sr Senador Randolfe Rodrigues

Corrija-me, por favor, se eu estiver enganado, mas, de acordo com as minhas observações, baseadas na forma como VExa faz seus pronunciamentos públicos, o Sr faz parte de uma minoria que se julga discriminada no conjunto da sociedade e que, coerentemente, empenha-se pela aprovação de leis que privilegiem o seu direito à vida, à manifestação de suas opções e à integridade física, acima do que é oferecido aos demais brasileiros. Repito, por favor, corrija-me e desculpe-me se eu estiver enganado!

Pensando assim, julgo ser incoerência da sua parte a exclusão dos militares do direito à opinião e a criminalização das Instituições Armadas por realizarem a análise e o planejamento da execução das suas missões constitucionais.

O seu pronunciamento na Tribuna do Senado a respeito da palestra e das declarações do General Antônio Hamilton Mourão, no Grande Oriente do Brasil, permite acreditar que, na sua opinião, os militares não têm esse direito e que devem ser considerados e tratados como cidadãos de segunda classe, condenados ao silêncio e ao servilismo!

O Sr, se refere a um integrante do Alto Comando do Exército como “maluco”, e à instituição a que pertence como “chantagista” sem considerar que fazem parte da sociedade e da estrutura organizacional do estado brasileiro e desconsidera que a democracia garante a TODOS os brasileiros o direito de pensar, querer, defender suas ideias e anseios e de exercer, na plenitude, a sua profissão e o seu dever profissional!

A postura adotada por VExa, nos permite aduzir que, na sua maneira de pensar, a divulgação de posições pessoais e, neste caso, PROFISSIONAIS de militares, mesmo que no ambiente reservado de um Templo Maçônico, constitui-se em ameaça à democracia e à hierarquia, quando, na verdade, é e foi, apenas, a difusão da análise institucional de uma missão prevista na constituição!

Os militares, Senador Randolfe, têm o dever de estar SEMPRE atentos às conjunturas interna e externa para, SE NECESSÁRIO, correr em socorro da Pátria e da sociedade quando essas estiverem dominadas pela ilegalidade e pela desordem, como é, sem dúvida, o rumo tomado pelo Brasil quando o observamos de dentro do local de trabalho de VExa.

Mais ainda, senhor Senador, as FFAA devem planejar seu emprego dando prioridade às hipóteses mais extremas e graves, como é o caso da situação de completa ausência de condições de qualquer dos poderes para cumprir seus deveres e de assumir a iniciativa das providências necessárias ao restabelecimento da ordem e do cumprimento das leis, conforme foi comentado pelo General!

Na opinião de grande parte da sociedade, onde incluo a minha, considerando a fragilidade moral dos três poderes da República, essa hipótese, além de ser a mais grave, é também a de maior probabilidade de ocorrer, portanto, senhor Senador, crescem de importância, de seriedade e de utilidade pública as declarações do brilhante militar pretensiosamente criticado por VExa.

Sugiro que o Sr medite sobre a incoerência e o despropósito do seu pronunciamento e que, em oportunidade que obviamente não lhe faltará, retrate-se publicamente, para o bem da verdade, da sua imagem e da tranquilidade do povo dessa terra devastada pela prática da demagogia, da desonestidade e da irresponsabilidade, como VExa muito bem sabe!

Respeitosamente

General de Brigada Paulo Chagas

O general Paulo Chagas está na reserva e foi demitido do Departamento-Geral do Pessoal por desafiar o então ministro da Defesa Jaques Wagner.

 

Agora lascou: Coreia do Norte diz que Trump apenas late

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‘Parece um cachorro latindo’, diz ministro da Coreia do Norte sobre ameaças de Trump

AFP

O ministro das Relações Exteriores da Coreia do Norte, Ri Yong-ho, declarou nesta quarta-feira, em Nova York, que as declarações do presidente americano, Donald Trump, de que vai “destruir totalmente” seu país são ameaças de quem apenas “late”.

“Há o ditado de que a caravana passa e os cães ladram”, declarou Ri Yong-ho na entrada de seu hotel. “Se querem nos ameaçar com um latido, estão tendo claramente um sonho de cachorro”.

Trump usou todo o seu arsenal retórico na terça-feira, na Assembleia Geral das Nações Unidas, ao declarar que “se os Estados Unidos forem forçados a se defender ou a seus aliados, não haverá outro remédio que destruir totalmente a Coreia do Norte”.

O discurso de Trump ocorreu após meses de tensão entre os dois países devido ao programa nuclear e balístico de Pyongyang, que tem desafiado as sanções da ONU com testes atômicos e o disparo de mísseis que sobrevoam o Japão.

Reforma trabalhista pode criar distorções entre trabalhadores

 

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Rogério Marinho. relator da reforma trabalhista

Estadão Conteúdo

Com a entrada em vigor das novas regras trabalhistas, em novembro, especialistas em direito chamam atenção para possíveis distorções que podem surgir entre trabalhadores que exercem atividade semelhante, só que em cidades diferentes.

O carioca Alexandre Cavalcante Loyola, de 42 anos, trabalha como metalúrgico em uma fabricante de peças para carros e caminhões desde 1997. Sindicalizado desde o início da carreira, ele diz participar de todas as assembleias sindicais e avalia que houve avanço na relação entre os empregados e as empresas, mas reconhece que a representatividade da categoria no Rio é mais fraca do que em polos tradicionais de montadoras, como a região do ABC.

“Sempre levamos desvantagem nas pautas que já podiam ser negociadas. Como é uma profissão em que o trabalhador se expõe a condições insalubres, a relação com as empresas nunca foi das mais tranquilas. Não é por acaso que grande parte da força do movimento sindical brasileiro surgiu nas fábricas de automóveis. Agora, com a aprovação da reforma, as desigualdades vão aumentar.”

As novas regras trabalhistas definem, entre outras questões, que o negociado passa a prevalecer sobre o legislado em 15 itens, que vão passar a ser definidos por meio dos sindicatos – como intervalo para almoço, enquadramento do grau de insalubridade e participação nos lucros e resultados da empresa.

“Nossa categoria pode perder tudo que conquistou, sobretudo em questões sérias, como os benefícios de insalubridade. Onde o sindicato é mais fraco, o trabalhador não vai ter condições de discutir. Por mais que a empresa seja qualificada, ela vai impor regras mais vantajosas para ela, se perceber que a categoria é menos organizada naquela região”, acredita Loyola.

A negociação sindical vale apenas para a base territorial que aquela associação representa – um sindicato dos trabalhadores de uma determinada categoria na região metropolitana de São Paulo já podia negociar benefícios específicos para os seus associados antes da aprovação da reforma trabalhista. O que a mudança na CLT fez foi ampliar as possibilidades do que pode ser negociado.

Flexibilização

Para entidades patronais, a mudança é vista como uma forma de flexibilização na relação entre empresa e trabalhador. Sindicatos dos empregados, no entanto, avaliam que as alterações também devem aumentar o número de distorções entre trabalhadores.

“É preciso levar em conta que os sindicatos mais experientes e combativos levam vantagem, agora que se ampliou o leque de discussão. Não dá para comparar as entidades de regiões em que as forças sindicais são mais combativas com aquelas que os próprios representados consideram inexpressivas. O poder de barganha vai ser menor”, diz Carla Romar, da PUC-SP.

Ela também lembra que a reforma trabalhista coloca que os itens que forem negociados pelos sindicatos não terão necessariamente uma contrapartida por parte do empregador. “Se um benefício é revisto e acordado pelo sindicato de forma que acabe sendo mais vantajoso para a empresa, ela não será obrigada a oferecer algo em troca.”

De acordo com o também especialista em direito do trabalho José Carlos Wahle, da Veirano Advogados, os itens que tendem a gerar mais controvérsia são as normas de insalubridade e de intervalo entre jornadas.

Ele avalia que as diferenças entre os acordos feitos pelos sindicatos não necessariamente devem ser ruins para o trabalhador. “A tendência é que a maior parte dos acordos reflita uma alternativa aceitável para as duas partes. Um acordo de jornada de trabalho conquistado em São Paulo pode não ter importância para a categoria que trabalha no interior do Estado. Sindicatos mais fracos, por terem de atuar em mais discussões, podem até se fortalecer.” As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Até 2030, carros a energia devem ser 10% da frota global

Estadão Conteúdo

Estudo recente da FGV Energia mostra que a frota mundial de elétricos e híbridos no ano passado era de 2 milhões de veículos para passageiros (exclui ônibus e motocicletas). A previsão é que até 2020 chegue a 13 milhões e, em 2030, a 140 milhões, ou 10% da frota total de carros.

No Brasil, desde 2011 foram vendidos 5,9 mil carros elétricos e híbridos, dos quais 2.079 neste ano, quase o dobro de 2016. O número representa 0,3% das vendas totais. Sozinho, o híbrido Toyota Prius, que custa R$ 120 mil, respondeu por quase 80% das vendas deste ano, com 1.635 unidades.

A Empresa de Pesquisa Energética (EPE) calcula que, em dez anos, 2,5% das vendas de carros no País serão de híbridos (o que equivalerá a 0,4% da frota total). Boa parte deles deve utilizar etanol como combustível para gerar a energia da bateria, tecnologia que está em desenvolvimento por empresas como Toyota e Nissan. A fatia dos elétricos não foi calculada.

A pesquisadora da FGV Energia, Tatiana Bruce, responsável pelo estudo que utiliza dados globais da International Energy Agency (IEA), diz que a principal dificuldade para a disseminação de veículos elétricos no Brasil é o alto custo, principalmente da bateria, que corresponde a 50% do valor do carro. Nos últimos anos o preço vem caindo, mas ainda é elevado.