Arquivo diários:29/09/2017

A cada 40 segundos, uma pessoa morre vítima de doença cardiovascular no Brasil

Helena Martins – Repórter da Agência Brasil

Em todo o mundo, cerca de 17,5 milhões de pessoas morrem vítimas de doenças cardiovasculares, a cada ano, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). No Brasil, a situação não é diferente. A média anual chega a 350 mil, o que corresponde a uma vida perdida a cada 40 segundos; a duas vezes mais que todas as mortes decorrentes de câncer e seis vezes mais que as provocadas por todas as infecções no país.

Apenas entre janeiro e setembro deste ano, foram 240 mil mortes por problemas cardíacos.Para alertar a sociedade, a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) promove nesta sexta-feira, 29, Dia Mundial do Coração, a campanha Movidos pelo coração.

O objetivo da campanha é convencer a população a adotar medidas preventivas. Atividades em algumas cidades e ações na Internet promoverão essa sensibilização, que pode ser definitiva na vida de muitas pessoas. Isso porque, segundo o presidente da SBC, Marcus Bolivar Malachias, “a metade dessas mortes poderia ser evitada ou postergada por muitos anos com prevenção e cuidado”.

Praticar atividades físicas; ter uma alimentação balanceada; controlar o colesterol, a pressão arterial e o diabetes; evitar fumar; consumir moderadamente álcool e sal e usar corretamente a medicação indicada pelo médico, quando for o caso, são exemplos do que deve ser feito para evitar doenças arteriais coronárias, acidentes vasculares cerebrais (AVC) e outros problemas.

Será Serejo?

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Jornalista e cronista Vicente Serejo

Uma pergunta está sendo feita nos corredores da Assembleia Legislativa, todos querem saber quem é o cronista que segundo o prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves ” tem uma aposentadoria milionária e ilegal” na Casa.

O homem do sapato branco, informante do soldado Vasco, disse que muitos servidores da Assembleia sugerem que o tal cronista milionário aposentado ilegalmente pode ser o jornalista Vicente Serejo.

O jornalista Serejo aposentou-se neste ano pela Assembleia.

Serejo tem publicado algumas notas cavilosas que provavelmente desagrada Carlos Eduardo Alves, dizem amigos do soldado Vasco.

Sobre Carlos Eduardo Alves e Serejo, o que estou lembrado é um episodio no ano de 2002, que o cronista Serejo atendendo um pedido meu numa visita acompanhado pelo então vive-prefeito Carlos Eduardo, em seu apartamento aceitou redigir o discurso de posse de Carlos Eduardo Alves quando Wilma renunciou à Prefeitura de Natal para disputar o governo do Estado. Discurso este lido em sessão da Câmara Municipal de Natal. O discurso foi redigido na quinta-feira (18) à noite, e pronunciado numa sexta-feira (19),  pela manhã no dia  05 de abril, em razão do prazo de desincompatibilização ter ocorrido no dia 06 de abril que foi um sábado, dia em que não haveria sessão na Câmara Municipal para ler o termo de renúncia..  Esse episódio será relatado no livro que estou escrevendo.

carlos eduardo alves e cronista

 

Juíza corregedora manda retirar grades das celas de cadeia pública

Cadeia pública de Almirante Tamandaré tem capacidade para seis presos, mas abriga 26 detentos  - Foto: TNONLINEA juíza Inês Marchalek Zarpelon, corregedora da Vara de Presídios de Almirante Tamandaré, na Região Metropolitana de Curitiba, determinou nesta quinta-feira (28) a interdição total das celas do setor de carceragem da delegacia da cidade, com a retirada das grades de todas as celas, e ainda a transferência de todos os detentos em 48 horas, sob pena de multa diária de R$ 5 mil ao Departamento Penitenciário do Estado do Paraná (Depen).

Segundo a magistrada, a cadeia pública de Almirante Tamandaré tem capacidade para seis presos, mas atualmente 26 detentos estão encarcerados no local.

“A retirada das grades das celas se justifica para proteger os presos e ainda possibilitar as reformas necessárias”, justificou a juíza. Para a magistrada, “a situação da Delegacia de Polícia local no que se refere a carceragem é flagrantemente desumana”.

A juíza proibiu ainda o ingressos de qualquer preso na cadeia pública do município, até que o uso das celas da delegacia seja feito “em condições legais”.

Ministro do STJ causa polêmica ao fazer enquete sobre intervenção militar

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Og Fernandes, ministro do STJ

Gustavo Maia*

Do UOL, em Brasília

Uma enquete publicada por um ministro do STJ (Superior Tribunal de Justiça) causou polêmica nas redes sociais. Og Fernandes perguntou aos seus quase 5 mil seguidores no Twitter se o Brasil deve sofrer uma intervenção militar.

Diante de inúmeras críticas de internautas, ele disse que o seu gesto tinha como objetivo “ouvir a opinião das pessoas”.

“Acalmem-se. De mim não verão qualquer manifestação fora da lei. Obrigado aos [que] entenderam o intuito da enquete”, escreveu Fernandes, quase cinco horas depois.

Até as 22h10, mais de 7,5 mil usuários haviam participado da enquete: 59% haviam respondido que “não” e 41%, que “sim” –opção que ganhou mais apoio ao longo das horas. Alguns disseram que isso nem deveria ser pauta no Brasil, “ainda mais vindo de um magistrado”. Outros defenderam uma eventual intervenção e atacaram os que se opuseram à ideia.

Além de votar, muitos internautas também criticaram a mensagem do ministro. Alguns usuários fizeram outras enquetes para questionar a decisão de Fernandes. Outros usuários expressaram indignação pelo fato de um magistrado fazer tal pergunta em sua rede social.

Após as críticas, o ministro se defendeu no Twitter. Por volta de 21h10m desta quinta, publicou cinco mensagens na rede social para justificar a iniciativa:

“Caros seguidores, verifico que o país está muito polarizado e com os nervos à flor da pele. Faço enquestes em torno de temas no Twitter. Ao levantar o tema que dei RT (retuíte) antes da enquete, verifiquei uma insana busca de intenções no que era um gesto de auscultar os seguidores. Querem minha opinião? Meu dever é cumprir a lei. Sou seguidor da lei, da Constituição e da democracia no Brasil. Faço isso todo dia. Acalmem-se. De mim, não verão qualquer manifestação fora da lei. Obrigado aos (que) entenderam o intuito da enquete. Estamos numa democracia. Ouvir a opinião das pessoas é regra. Como juiz, continuarei a assegurar o direito de expressão”, escreveu Og Fernandes em cinco postagens.

Defesa de Lula pede perícia para atestar a validade dos recibos de aluguel

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IG

O advogado Cristiano Zanin Martins, responsável pela defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, afirmou em uma publicação nesta quinta-feira (28) que os recibos apresentados à Justiça referentes ao pagamento do aluguel de apartamento usado pelo petista foram encontrados em meio aos pertences da esposa do ex-presidente, Marisa Letícia, falecida em fevereiro deste ano.

Segundo o advogado de Lula , dois dos 26 recibos entregues apresentaram erros de datas . No entanto, a defesa argumentou que os documentos são de responsabilidade de quem assina e que os equívocos “não retiram a força probatória dos documentos até porque são justificáveis”.

O advogado do ex-presidente também afirmou que os documentos foram assinados pelo proprietário do imóvel e são referentes a quitação dos aluguéis até dezembro de 2015. “De qualquer forma, se houver qualquer dúvida ou questionamento sobre esses recibos, que seja feita uma pericia avaliando de quem é assinatura, quando os documentários foram feitos, dentre outras coisas”, afirmou Martins.

“A tentativa de transformar os recibos no foco principal da ação é uma clara demonstração de que nem o Ministério Público nem o juízo encontraram qualquer materialidade para sustentar as descabidas acusações”, escreveu a defesa.

Para juristas, carta de Palocci desacompanhada de provas não tem valor jurídico

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A carta foi tratada como uma bomba pela imprensa, afinal Palocci foi uma das principais, senão a principal figura do alto escalão do governo do PT por muitos anos. A acusação dele representa não apenas uma ruptura com o ex-presidente, mas com a grande maioria da base do partido.

“A carta subscrita por Pallocci, se desacompanhada de provas, servirá, uma vez mais, para comprovar apenas os efeitos nefastos que o uso inadequado da delação premiada gera em nosso país”, afirmou Rafael Valim, Professor de Direito Administrativo da Faculdade de Direito da PUC/SP.

Crítico da delação premiada, Leonardo Yarochewsky, Doutor em Direito e Advogado Criminalista, é ainda mais duro e não perdoa nem Palocci, nem os Procuradores pela carta. Ao Justificando, disparou citando Bezerra da Silva, folclórico sambista brasileiro: “Sou do tempo de Bezerra da Silva que já cantou: ‘na hora da dura, você abre o cadeado e dá de bandeja os irmãozinhos pro delegado. Na hora da dura, você abre o bico e sai caguetando, Eis a diferença, mané, do otário pro malandro’. Mas pior ainda são aqueles que se utilizam da fragilidade de quem está preso, está privado da liberdade para obter delação sem prova” – afirmou.

Houve ainda quem visse com desconfiança o fato da carta ser digitada, uma vez que o ex-ministro teoricamente se encontra em uma cela sem acesso a computador. Nas redes sociais, o Advogado Márcio Paixão questionou: “A cadeia em que ele está detido oferece computador com impressora laser aos presos? Para Paixão, a vontade de acreditar no material vindo de quem está encarcerado, sob delação premiada, é maior do que o questionamento ao que de fato foi disponibilizado à imprensa: “Parece que o pessoal gosta de fingir que acredita na sinceridade de qualquer bobagem que circula por aí. Convenhamos” – completou.

Defesa do ex-governador consegue suspender leilão de bens do ex-governador

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Estadão Conteúdo Iate Ferretti 80 do ex-governador Sérgio Cabral

O advogado do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral (PMDB), Rodrigo Roca, obteve na noite desta quinta-feira, 28, a suspensão do leilão de bens de Cabral que estava previsto para acontecer na próxima terça-feira, 3. A decisão foi proferida no Tribunal Regional Federal da Segunda Região (TRF-2).

Na lista de bens que iriam a leilão estão uma casa no Condomínio Porto Belo, em Mangaratiba, no Rio de Janeiro, uma lancha, três veículos, uma moto aquática e um jetboat.

Roca argumentou que o leiloeiro designado para o pregão, Renato Guedes, estaria impedido de atuar no Estado do Rio de Janeiro por não ter registro na Junta Comercial e nem contar com experiência profissional de pelo menos três anos, como determina resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

O advogado ainda alegou que o anúncio do leilão publicado em um jornal indica a participação de outro leiloeiro com condenação transitada em julgado.

“Sem adentrar na análise do mérito do apelo, verifico se a proximidade do primeiro ato de leilão indica que, sem a concessão de efeito suspensivo, o julgamento deixa apelo que ainda será remetido ao MPF (Ministério Público Federal) para parecer, certamente perderia seu objeto”, disse o desembargador Abel Gomes em sua decisão.