Arquivo mensais:setembro 2017

Joesley Batista está prestando depoimento na Procuradoria Geral da República

Andreia Verdélio – Repórter da Agência Brasil
O empresário Joesley Batista presta depoimento, na manhã de hoje (7), na Procuradoria-Geral da República (PGR). A informação foi confirmada pela assessoria do empresário.

Por volta das 10h, o advogado de Joesley, Conrado Almeida Gontijo, chegou à sede da PGR, em Brasília.

A PGR decidiu esta semana abrir processo de revisão do acordo de colaboração de Joesley Batista, Ricardo Saud e Francisco e Assis e Silva, delatores ligados à empresa JBS.

Primo blogueiro do Vale do Assú, Juscelino França, é generoso com nosso modesto, mas independente Blog do Primo

Bom amigo, o primo Juscelino França tem sido generoso com nosso modesto Blog do Primo. Também totalmente independente, sem figurar na relação dos ‘blogs babões’ do RN, Juscelino é titular do blog mais acessado do Vale do Assú.

Odiado por parte de uma elite hipócrita e serviçal do poder, mas respeitado e prestigiado pelos leitores independentes de toda região do Vale do Assú, seu credibilizado blog sempre primando pela independência e isenção tem sido parceiro do Blog do Primo.

Sensibilizado, agradeço o reconhecimento generoso  parabenizo o primo Juscelino pela justa e merecida homenagem da Câmara Municipal de Assu em aprovar e conceder por unanimidade dos vereadores presentes no plenário o título de Cidadão Assuense que será entrega no próximo mês de outubro.

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O GLOBO: Lula rebate Palocci: ‘contraditório’ e ‘sem compromisso com verdade’

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RIO E SÃO PAULO — O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgou uma nota na tarde desta quarta-feira para rebater a acusação do ex-ministro Antonio Palocci, que afirmou que Lula acompanhava o repasse de propina da Odebrecht para o PT. Em depoimento ao juiz federal Sergio Moro, Palocci disse que havia um ‘pacto de sangue’ celebrado com a Odebrecht que resultou num pacote de propina de R$ 300 milhões para o PT. O advogado do ex-presidente, Cristiano Zanin Martins afirmou que Palocci mudou sua versão sobre os fatos para conseguir fechar acordo de delação porque está “preso e sob pressão”

Segundo Martins, o ex-ministro tinha anotado em um papel a frase que utilizou para descrever a relação da Odebrecht com PT: “Palocci compareceu pronto para emitir frases e expressões de efeito, como “pacto de sangue”, esta última anotada em papéis por ele usados na audiência”.

A resposta do ex-presidente, divulgada em sua página oficial no Facebook, diz que o depoimento de Palocci foi “contraditório” e “sem o compromisso de dizer a verdade”. De acordo com a nota, a acusação do ex-ministro da Fazenda “só se compreende dentro da situação de um homem preso e condenado em outros processos” e “que busca negociar com o Ministério Público e o próprio juiz Moro um acordo de delação premiada que exige que se justifique acusações falsas e sem provas contra o ex-presidente Lula”.

Ainda segundo o comunicado, Palocci precisa citar o ex-presidente para conseguir fechar o acordo. A réplica de Lula afirma também que não há razão para o processo tramitar na 13ª Vara Federal de Curitiba e que Sergio Moro tem “notória parcialidade”.

Em relação ao foco do processo, a suposta compra de um terreno para a construção da nova sede do Instituto Lula, a defesa do ex-presidente diz que “jamais teve qualquer outra sede que não o sobrado onde funciona no bairro do Ipiranga em residência adquirida em 1991”.

“O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirma que jamais cometeu qualquer ilícito nem antes, nem durante, nem depois de exercer dois mandatos de presidente da República eleito pela população brasileira”, diz o texto.

Confira a nota de Lula na íntegra:

A história que Antonio Palocci conta é contraditória com outros depoimentos de testemunhas, réus, delatores da Odebrecht e provas e que só se compreende dentro da situação de um homem preso e condenado em outros processos pelo juiz Sérgio Moro que busca negociar com o Ministério Público e o próprio juiz Moro um acordo de delação premiada que exige que se justifique acusações falsas e sem provas contra o ex-presidente Lula. Palocci repete o papel de réu que não só desiste de se defender como, sem o compromisso de dizer a verdade, valida as acusações do Ministério Público para obter redução de pena e que no processo do tríplex foi de Léo Pinheiro.

A acusação do Ministério Público fala que o terreno teria sido comprado com recursos desviados de contratos da Petrobrás, e só por envolver Petrobrás o caso é julgado no Paraná por Sérgio Moro. Não há nada no processo ou no depoimento de Palocci que confirme isso. Sobre a tal “planilha”, mesmo Palocci diz que era um controle interno do Marcelo Odebrecht e que “acha” que se refere a ele. Ou seja, nem Palocci conhecia a tal planilha, quanto mais Lula.

Palocci falou de uma série de reuniões onde não estava e de outras onde não haveriam testemunhas de suas conversas. Todas falas sem provas.

Marcelo por sua vez diz ter pedido que seu pai contasse para Lula e Emílio negou ter contado isso para Lula.

O réu Glauco da Costa Marques reafirmou em depoimento ser o proprietário do imóvel vizinho ao da residência do ex-presidente e ter contrato de aluguel com a família do ex-presidente, e que está recebendo o aluguel. Uma relação de locador e locatário não se confunde com propriedade oculta.

Processos fora da devida jurisdição com juiz de notória parcialidade, sentenças que não apontam nem ato de corrupção nem benefício recebido, negociações secretas de delação com réus presos que mudam versões de depoimento em busca de acordos com o juízo explicitam cada vez mais que os processos contra o ex-presidente Lula na Operação Lava Jato em Curitiba não obedecem o devido processo legal.

O Instituto Lula reafirma que jamais solicitou ou recebeu qualquer terreno da empresa Odebrecht e jamais teve qualquer outra sede que não o sobrado onde funciona no bairro do Ipiranga em residência adquirida em 1991.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva reafirma que jamais cometeu qualquer ilícito nem antes, nem durante, nem depois de exercer dois mandatos de presidente da República eleito pela população brasileira.

 

Primo do prefeito Carlos Eduardo Alves, conselheiro do TCE, Paulo (Papau), vota proibindo Robindson sacar dinheiro do Fundo Previdenciário do RN

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Paoau, primo de Carlos Eduardo Alves e irmão do senador Garibaldi Alves criou dificuldades para o governador Robinson Faria

O Tribunal de Contas do Estado (TCE/RN) proibiu, em sessão realizada nesta quarta-feira (06), novos saques nos recursos oriundos do extinto Fundo Previdenciário do Estado do Rio Grande do Norte. Além disso, a Corte de Contas determinou o ressarcimento, num prazo de 30 dias, dos valores eventualmente sacados em razão da Lei Complementar nº. 603/2017.

Segundo o voto do conselheiro Paulo Roberto Chaves Alves ( Papau), que é irmão do senador Garibaldi Alves e primo do prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves, acatado pelos demais conselheiros, o Governo do Estado sancionou, no último dia 28 de agosto, a Lei Complementar 603/2017, que autorizou a utilização dos recursos de duas aplicações financeiras integrantes do Fundo Financeiro do RN para o pagamento a aposentados e pensionistas, com previsão de ressarcimento a partir de 2020. Com a decisão do TCE, novos saques estão proibidos e valores sacados devem ser devolvidos. O voto teve como base representação formulada pela Diretoria de Despesa com Pessoal e acatou parecer do Ministério Público de Contas.

O irmão de Garibaldi Alves que já lançou seu primo Carlos Eduardo como candidato a governnador,  conselheiro Paulo Roberto Alves foi citado em delações da Lava Jato apontado como suspeito de favorecer a empresa OAS liberando pagamentos atendendo pedido do seu primo Henrique Eduardo Alves que está preso em Natal.

Palocci é o Fred Queiroz do PT: pragmático, Palocci é cerebral e fez cálculo para dedurar Lula

Pragmático, Palocci é cerebral e fez cálculo cartesiano para dedurar Lula

Por que Antonio Palocci, 56 anos, ex-ministro da Fazenda, resolveu dar 1 depoimento entregando Luiz Inácio Lula da Silva e Dilma Rousseff?

Vai demorar 1 pouco para ter a reposta definitiva. Tenho algumas suspeitas.

Antonio Palocci tem 2 anos e meio a mais do que eu. É 1 dos políticos mais hábeis que já conheci. Seu o relato contundente ao juiz Sérgio Moro certamente foi dado com algo cartesianamente calculado. A razão mais pragmática me parece mesmo tentar abreviar o tempo de cadeia e partir para algum tipo de pedido de benemerência, obtendo uma punição mais amena.

Palocci foi preso em 26 de setembro de 2016. Está para completar 1 ano vendo o sol nascer quadrado. Em 26 de junho de 2017, foi condenado a 12 anos de prisão pelo juiz Sérgio Moro.

Tentou algumas vezes fazer 1 acordo de delação premiada. Seu nhenhenhém foi rebarbado pelos investigadores da Lava Jato. O ex-ministro falava muito e dizia pouco. Percebeu que a estratégia estava fazendo água. Resolveu ser mais pró-ativo nesta semana.

Nenhuma atitude “at large” de Palocci até hoje, pelo menos que eu saiba, foi tomada sem antes calcular a relação custo-benefício. O ex-ministro é 1 “político de resultados”. Há pouca ou nenhuma ideologia nos seus atos. Sempre ouvi dizer –repeti muitas vezes e lamento– que José Dirceu encarnava o verdadeiro e maior “apparatchik petista”. Hoje tenho certeza de que Dirceu é fichinha perto de Palocci.

Tenho algumas histórias para contar. Começo com uma do início de 2011.

Durante quase uma década eu me esfalfava em Brasília para ajudar a Abraji (Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo) a promover uma campanha a favor de uma Lei de Acesso à Informação.

Hoje, parece fazer 100 anos que a LAI está por aí. #SQN. Demorou uns 10 anos para virar realidade.

Durante os 8 anos de Luiz Inácio Lula da Silva como presidente foi muito difícil avançar. O núcleo central dentro do Planalto era comandado por uma troikacomposta por stalinistas tardios, egressos da esquerda católica e petistas de universidade. Uma mistura explosiva que deixava o país às vezes enroscado numa dobra do tempo pré-queda do muro de Berlim.

Aí veio Dilma Rousseff. As coisas poderiam piorar. Exceto por 1 detalhe. Ela nomeou, por determinação de Lula, Antonio Palocci como ministro-chefe da Casa Civil.

Os primeiros 6 meses de Dilma no Planalto foram os seus melhores, até Palocci ser derrubado por causa de suspeitas de enriquecimento ilícito. Arrisco dizer que se o ministro da Casa Civil tivesse ficado os 4 anos na cadeira o mandato dilmista teria sido muito menos catastrófico. Poderia até ter sido exitoso. Mas quis o destino (e Dilma Rousseff) que Gleisi Hoffmann sucedesse a Palocci. Essa é outra história.

Peço perdão pela digressão e retomo ao tema principal deste relato sobre a campanha pró-Lei de Acesso à Informação. Em 2011, o assessor de imprensa de Palocci era o competente jornalista Thomas Traumann. Pedi uma audiência. Foi marcada para 29 de março (se a memória e minhas anotações não me traem).

Fui bem objetivo no encontro com Palocci: “O Brasil não tem Lei de Acesso à Informação. Os Estados Unidos têm desde 1966. A Suécia tem há 2 séculos. É uma legislação que serve não só para jornalistas bisbilhotarem o governo (embora isso vá acontecer), mas que vai melhorar o ambiente de negócios. As informações públicas ficarão mais disponíveis aos investidores. Essa é uma lei que vai ajudar a melhorar o capitalismo brasileiro”.

O ministro ouvia com atenção. Aí conclui com 1 argumento matador: “Palocci, o governo Dilma vai se sair muito bem nesse caso. A presidente não tem nada a esconder. Há apenas uma geração de diplomatas e militares que resistem à lei, pois temem algumas revelações do passado. Mas essas revelações também ajudarão a melhorar a imagem da presidente. Em resumo, o Brasil precisa da lei, mas certamente isso fará 1 bem enorme à imagem da presidente da República”.

Já entendi”, respondeu Palocci. Assim, com duas palavras. E entendeu mesmo. Algum outro ministro da Casa Civil talvez ficasse me olhando e pensando “o que esse jornalista interesseiro está tentando me empurrar?”. Palocci era capaz de pensar em outra dimensão. Ia além do interesse do interlocutor. Enxergava com mais rapidez o que a maioria tapada de Brasília às vezes demora anos para captar.

Muitos outros políticos ajudaram depois a fazer a lei virar uma realidade. Gente do PT, do DEM, do PSDB, do PMDB e de tantos outros partidos. Algum dia preciso relatar isso em detalhes. Mas a conversa seminal com Palocci é que destravou muitas portas naquele início de 2011.

O texto da LAI foi aprovado em definitivo pelo Senado em 25 de outubro de 2011, cerca de 7 meses depois de meu papo com Palocci na Casa Civil (ele já havia sido defenestrado em 7 de junho daquele ano). O projeto foi sancionado pela presidente Dilma Rousseff em 18 de novembro de 2011, transformando-se na lei 12.527.

A LAI é 1 dos maiores avanços institucionais do Brasil em muitas décadas. É raro passar uma semana sem que fiquemos sabendo de alguma informação interessante que alguém obteve por meio dessa lei.

Palocci ajudou a destravar a tramitação da Lei de Acesso sobretudo porque enxergou ali algum benefício para si próprio e para o governo que representava. Só isso. Simples assim.

No depoimento para Sérgio Moro, creio ter sido esse o pensamento do ex-ministro. Não queria ajudar ou prejudicar Lula ou o PT. Palocci pensou em si próprio.

Não sei se tudo o que Palocci contou a Moro é verdade. Por certo, é uma história bem contada. Tem gravitas. Não se trata de 1 qualquer falando. Quem prestou depoimento foi o homem de confiança de Lula e de Dilma.

As expressões escolhidas, inclusive a Über brega-kitsch “pacto de sangue”, ajudam a dar verossimilhança ao relato. E teve o dinheiro. Palocci falou que R$ 300 milhões colocados à disposição pela Odebrecht a Lula. O valor foi muito bem alegorizado por Vinicius Torres Freire (não tem Twitter, só tem Feice), dizendo que a quantia equivale a cerca de 6 aptos endinheirados de Geddel Vieira Lima.

No movimento estudantil Palocci era da Libelu, a Liberdade e Luta, uma tendência trotskista embedada no PT.

No final dos anos 1970 e início dos anos 1980, sendo 2 anos e meio mais jovem, não convivi com o então futuro ministro da Fazenda muito de perto. Todos éramos de esquerda, mas cada 1 no seu quadrado. Jovem, eu achava a Libelu muito “de direita“. Meus amigos do ME (“bolsa acrônimo” para quem tem menos de 40 anos: Movimento Estudantil) falavam sobre o pragmatismo radical daquele estudante de medicina e membro do DCE da USP.

Uma vez ouvi esta descrição: “A gente entrava na sala para falar de organização de greve ou fazer uma moção de apoio político a alguém e o Palocci perguntava aos alunos da sala se estava tudo bem. Se havia alguma queixa sobre as instalações da universidade. Ele já sabia o que era fisiologia naquela época”.

Em 1980 eu me considerava “esquerda séria” e vivia fazendo coisas bizarras como moções de apoio, na Bélgica, aos índios Miskitos, Sumus e Ramas, da Nicarágua. Hoje estou curado. Naquela época, considerava 1 horror militantes do ME que se importavam mais com a qualidade das carteiras nas salas de aula do que com o regime sandinista equivocado e opressor dos autóctones nicaraguenses. Só que com seu pensamento utilitário, reconheço, Palocci conseguiu ir bem longe –não sei se chegou aonde queria, mas foi longe.

Ao contar tudo o que diz saber de Lula e de Dilma, mas com o cuidado de ir enfiando no meio frases do tipo “achei exagerado”, Palocci tenta encontrar o buraco da agulha para passar e sair livre da atual encrenca em que se meteu. Laborioso e preocupado com si próprio, passou de fase. Decidiu ficar “PT free” ou “Lula free“.

Há outro aspecto relevante a ser considerado. Depois de uma inflexão na direção do PMDB e do PSDB, a Lava Jato sofreu um revés com a revelação das cafajestices de Joesley Batista, uma espécie de Jece Valadão das delações premiadas. Há 1 vento agora soprando a favor de a “República de Curitiba” retomar sua trajetória anti-PT. Palocci sabe fazer análise de conjuntura. Percebeu que soltando algo sobre Lula e Dilma poderia recobrar parte do prestígio perdido na cadeia depois várias tentativas frustradas de engabelar os investigadores com relatos sem nexo.

A pergunta que fica é se Sérgio Moro acreditará na narrativa ladina e de ocasião do ex-ministro ou se vai exigir provas mais vigorosas.

De qualquer forma, uma coisa é certa: Palocci tomou 1 caminho sem volta. Abandonou o PT, Lula e Dilma. Se vai conseguir sair mais cedo da cadeia só saberemos mais adiante –ainda mais agora que começou a ruir a mãe de todas as delações, a história mirabolante contada por Joesley Batista (o surrealista pagamento de propina para 1.800 políticos).

Minha impressão é que procuradores, juízes e delegados certamente preferirão pensar várias vezes antes de conceder alguma indulgência em troca apenas da 1ª versão ben trovata de 1 condenado finório e astuto como Palocci. O ex-ministro tem muito mais a falar e a contar. Bancos, empresas de mídia encrencadas, outras empreiteiras, JBS-Friboi. Nada disso ainda emergiu da boca do ex-militante da Libelu.

Vídeo: Fux defende no STF prisão de Joesley e Saud: “que passem ao exílio da Papuda”

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux disse nesta quarta-feira (6) que os executivos do grupo J&F, dona da JBS, Joesley Batista e Ricardo Saud ‘ludibriaram” a PGR (Procuradoria-Geral da República) e deveriam ser presos. A afirmação foi dada antes do início da sessão plenária do Supremo.

“Acho que o Joesley e aquele Ricardo Saud ludibriaram a Procuradoria, degradaram a imagem do Brasil no plano internacional, atentaram contra a dignidade da Justiça e mostraram arrogância. A primeira providência que deveria ser tomada era prender eles”, disse Fux.

Já no plenário, Fux voltou a sugeriu que o Ministério Público peça a prisão dos delatores. “De sorte que eu deixo ao alvedrio [escolha] do Ministério Público a opção de fazer com que esses participantes dessa cadeia criminosa, [que] confessaram diversas corrupções, que eles passassem do exílio nova-iorquino para o exílio da Papuda”, afirmou em referência ao apartamento de Joesley em Nova York e o presídio do Distrito Federal.

 

Deputado amigo do governador Alckmin chama Doria de traidor

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Em Natal, prefeito de Natal Carlos Eduardo Alves, João Doria e Flávio Rocha

“O senhor é um traidor. Vou repetir: o senhor é um traidor. E não existe nada pior no mundo do que a traição. O senhor traiu o governador vergonhosamente”, discursou o deputado estadual Campos Machado (PTB).

O governador paulista quer disputar a Presidência, mas vê seu antigo afilhado político em movimentação para tentar se credenciar para a campanha, com viagens frequentes a cidades, especialmente no Nordeste.

“A cidade não tem prefeito. O prefeito é um turista que vem de vez em quando a São Paulo. Ele dizia que era gestor. Ele nunca foi gestor, ele é político. E mais político que nós. Nós somos amadores perto de João Doria, esse é profissional.”

Também se pronunciou o tucano Carlos Bezerra Jr., marido da vereadora Patrícia Bezerra (PSDB), ex-secretária municipal que deixou a gestão Doria após sua ação na cracolândia.

“O prefeito está viajando demais. Está se ausentando demais para receber honrarias e medalhas e homenagens por todo o país”, criticou.

O prefeito disse que a tecnologia permite que se governe à distância, lembrou Bezerra.

“Eu, pessoalmente, sugiro ao prefeito que inverta a lógica. Já que a tecnologia permite essa ação virtual, que o prefeito receba as homenagens de forma virtual e que governe de forma presencial.”