Arquivo diários:31/03/2018

Espertamente, Zenaide Maia esconde suas origens e sobrenome para tirar proveito eleitoral

Quando precisou dos votos do irmão, era Zenaide Maia

Aqui no RN para vencer uma eleição vale fazer qualquer coisa.. A deputada federal Zenaide Maia retirou seu sobrenome Maia para não atrair o desgaste do nome Maia que representa uma velha e desgastada oligarquia.

Essa atitude não está repercutindo bem, negar origens não é uma atitude bem recebido pelo eleitorado. A mudança nas vésperas da eleição  está sendo vista como uma esperteza descabida..

A deputada tem o nome de Zenaide Maia Calado, já que é casada com o ex-prefeito de São Gonçalo do Amarante Jaime Calado, na eleição passada quando ela precisou dos votos do irmão e então deputado federal João Maia que foi candidato a vice-governador, pretendendo ser sua sucessora na Câmara dos Deputados, Zenaide não usou o sobrenome Calado e aproveitou-se do Maia do seu irmão, em vez de Zenaide Calado, ela usou Zenaide Maia. Agora ela despreza o nome sobrenome de sua família, e adota apenas o nome de “dra Zenaide”..

O sobrenome Maia da família de João Maia não envergonha ninguém, todos sabem que João Maia e um homem vitorioso, competente e exemplar. Vindo de origem humilde, ele uma pessoa honrada, conseguiu vencer e ser respeitado como empresário e político em todo Brasil, tanto ele como seu irmão Agaciel Maia que foi por muito tempo diretor-geral do Senado e hoje é deputado distrital em Brasília..

Acho que Zenaide começou a perder a eleição para o Senado com essa atitude de negar suas origens tentando tirar proveito eleitoral..

Muito feio!!  

Memória do Blog do Primo

Resultado de imagem para Theodorico bezerra o imperadorO major Theodrico Bezerra, um grande potiguar e produtor rural que exerceu vários mandatos eletivos de deputado estadual e federal, sendo também vice-governador do RN e líder do antigo PSD – Partido Social Democrático no RN. Muito influente e amigo pessoal dos presidentes da República Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek. O major Theodorico foi muito importante na vida social, cultural, política e na econômica do RN.

Um homem além do seu tempo.

A Rede Globo fez um Globo Repórter em 1978 registando sua vida e pensamento – o Blog do Primo reproduz essa relíquia da história do RN confira:

 

Em nota o Planalto diz: “Prisões são resposta de força obscura à candidatura de Temer”

Ruy Baron/Valor

Por Eduardo Campos 

Valor BRASÍLIA  –  Em nota oficial, a Presidência da República afirma que a investigação que levou à prisão de amigos do presidente Michel Temer (MDB) usa métodos totalitários para obter testemunhos que possam servir de peças de acusação, e tenta retirar o presidente da vida pública. A nota diz também que as investigações seriam uma resposta de forças obscuras ao anúncio de candidatura de Temer.

O texto, divulgado no fim da tarde desta sexta-feira, é a primeira manifestação oficial de Temer depois da deflagração da Operação Skala, que investiga supostas irregularidades no Decreto dos Portos, editado em 2017 pelo governo. Na ação, foram presos o advogado José Yunes, amigo e ex-assessor do presidente; e o dono da empresa Rodrimar, Antônio Greco; além de outros aliados como o ex-ministro da Agricultura e ex-presidente da Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp) Wagner Rossi; e o coronel da reserva João Baptista Lima Filho.

Ontem, ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Carlos Marun, já tinha afirmado que haveria um “complô” e que os “canhões da conspiração” tentam inviabilizar a candidatura de Temer. Nesta sexta-feira, Temer desistiu de ir a São Paulo e se encontrou com seu advogado Antonio Claudio Mariz em Brasília.

Intervenção militar já: Mil procuradores e juízes vão pressionar e constranger o STF por prisão em 2ª instância

Membros do Ministério Público e da magistratura de todo o País vão entregar um super abaixo-assinado pela prisão em 2ª instância aos onze ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira, 2, na antevéspera do julgamento do habeas corpus preventivo do ex-presidente Lula, condenado a 12 anos e um mês no caso triplex. Na quarta-feira, 4, os ministros analisam o mérito do pedido do petista para aguardar em liberdade os recursos contra a condenação na Operação Lava Jato.

Até as 23h30 desta sexta-feira, 30, mais de mil promotores, procuradores e juízes de todo o País já haviam assinado a nota técnica. Esta é a maior ofensiva dos membros do Ministério Público e do Judiciário pela prisão em 2ª instância desconsiderando e tentando alterar o que está escrito na Constituição Federal.

Confira o que diz a Constituição Federal de 1988

Nós, representantes do povo brasileiro, reunidos em Assembléia Nacional Constituinte para instituir um Estado Democrático, destinado a assegurar o exercício dos direitos sociais e individuais, a liberdade, a segurança, o bem-estar, o desenvolvimento, a igualdade e a justiça como valores supremos de uma sociedade fraterna, pluralista e sem preconceitos, fundada na harmonia social e comprometida, na ordem interna e internacional, com a solução pacífica das controvérsias, promulgamos, sob a proteção de Deus, a seguinte CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL.

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

 

LVII – ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória;

Do Blog do Primo: Quando magistrados do Poder Judiciário e membros do Ministério Público não cumprem nem obedecem o que está escrito na Constituição, chega o momento  incontinente de uma imediata Intervenção Militar e convocar um plebiscito sobre a convocação de uma Assembleia Constituinte. As Força Armadas, diante desse fato, levando em consideração a insistência de parte da magistratura em mudar o que está previsto na Constituição sem que seja pela via legislativa, deve imediatamente intervir para manter o ordem. 

A união dos militares à sociedade para restabelecimento da ordem, mantendo-se o Estado constitucional, em especial a maior parcela das garantia e dos direitos individuais fundamentais inseridos na ordem constitucional vigente, com eleições diretas, de pronto já marcadas no ato de intervenção em um tempo razoável para o restabelecimento da ordem, revelar-se-ia situação mais palatável aos legítimos interesses da parcela social que clama pela intervenção, quando os militares apenas serviriam como instituição de poder que reorganizaria o retorno da ordem democrática aos civis em espaço temporal determinado, tão somente uma ponte entre a desordem e a ordem constitucional restabelecida. Nestes termos uma intervenção militar, nos termos permitidos da Carta de 1988, jamais poderia assemelhar-se minimamente com o regime autocrático de 1964, sob pena de revelar-se um golpe não permitido pela Carta Republicana.

Se o Supremo Tribunal Federal que é o guardião da Constituição não cumpre nem respeita o que nela está previsto, a desordem está instalada, e neste caso, para manter a garantia da lei e da ordem é atribuição das Forças Armadas. 

 

Você conhece a síndrome da alienação parental?

Você conhece a síndrome da alienação parental?

Psicologia

A síndrome da alienação parental (SAP) foi inicialmente proposta por Richard Gardner em 1985. Essa síndrome descreve um transtorno que surge principalmente no contexto das disputas legais sobre a custódia dos filhos.

A primeira manifestação da síndrome da alienação parental é a tentativa de difamação de um dos progenitores para os filhos, uma ação que não tem justificativas. Os filhos dificilmente assumem que as pessoas que os amam, que cuidam deles e que eles também amam, podem ser ruins.

Assim, o sintoma central dessa síndrome é o aparecimento de sinais de rejeição mais ou menos intensos dos filhos em relação a um dos pais após uma ruptura conjugal conflituosa. Quando a SAP entra em contato com o sistema jurídico, ela se transforma em uma síndrome jurídico-familiar, e a responsabilidade sobre ela se estende aos juízes e aos advogados.

“O pai ou a mãe tenta fazer uma lavagem cerebral para colocar o filho ou os filhos contra o outro progenitor.”
-Pablo Nieva, Associação Espanhola de Neuropsiquiatria-

Na síndrome da alienação parental, o “pai ruim” é odiado e difamado verbalmente, enquanto o “pai bom” é amado e idealizado. Segundo esse autor, é o resultado de uma combinação entre as doutrinações de um pai “programador” e as próprias contribuições da criança para difamar o pai “alvo”.

Nenhuma organização científica, como a OMS ou a Associação Americana de Psiquiatria, reconhece a síndrome da alienação parental. Alguns países recomendam não aceitar a síndrome da alienação parental como argumento em uma sentença, apesar dos juízes terem a palavra final.

Alienação parental

Por que a síndrome da alienação parental acontece?

Foram descritos diferentes motivos pelos quais o progenitor “alienante” pode tentar afastar seus filhos do outro pai. Os principais são os seguintes: incapacidade de aceitar o término do relacionamento, tentativas de manter o relacionamento por meio do conflito, desejos de vingança, evasão da dor, autoproteção, culpa, medo de perder os filhos ou de perder o papel de progenitor principal, desejo de controle exclusivo em termos de poder e propriedade dos filhos.

“A síndrome da alienação parental pode acontecer quando um dos progenitores não aceita o término do relacionamento ou deseja obter vantagens econômicas após o divórcio.”
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Esse progenitor pode estar com ciúmes do outro ou tentar obter vantagens nas decisões em relação a separação dos bens ou ao recebimento de pensão. Sobre a patologia individual, também é preciso levar em consideração a hipótese de uma história pessoal prévia de abandono, alienação, abuso físico ou sexual ou, inclusive, a perda de identidade (Gardner, 1998b; Dunne e Hedrick, 1994; Walsh e Bone, 1997; Vestal, 1999).

Alienação parental

Sintomas que aparecem em crianças que sofrem de síndrome de alienação parental

Gardner (1998b) descreve uma série de “sintomas primários” que geralmente aparecem nas crianças que sofrem da síndrome da alienação parental:

  • Ausência de culpa em relação à crueldade e à exploração do progenitor “alienado”.Mostram completa indiferença em relação aos sentimentos do pai odiado.
  • Tentativas de demonstrar que o outro progenitor é detestável, terrível e fonte de todo o mal nas suas vidas.
  • Fracas, absurdas ou superficiais justificativas para o desprezo. A criança apresenta argumentos irracionais e, frequentemente, ridículos, para não querer ficar perto do pai.
  • Ausência de ambivalência. Todas as relações humanas, inclusive as paterno-filiais, têm algum grau de ambivalência. Nesse caso, as crianças não demonstram sentimentos contraditórios. Um pai é completamente bom e o outro ruim.
  • Fenômeno do “pensador independente”. Muitas crianças afirmam orgulhosamente que a decisão de rejeitar um dos progenitores é totalmente delas. Negam qualquer tipo de influência por parte do pai que é aceito.
  • Geralmente, as crianças aceitam incondicionalmente a validade das alegações do pai, posicionando-se contra o odiado, inclusive quando são oferecidas evidências de que aquele está mentindo.
  • Presença de argumentos emprestados. Os argumentos parecem ensaiados.Frequentemente, os pequenos utilizam palavras ou frases que não fazem parte da linguagem típica das crianças.
 Nenhum filho deve ser tratado como traidor simplesmente por amar ambos os pais.”
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Alienação parental

Outros indicadores de alienação parental

Além dos descritos por Gardner, outros autores sugeriram os seguintes indicadores (Waldron e Joanis, 1996):

  • Contradições. Costuma haver contradições entre as declarações da criança e na sua narração dos fatos passados.
  • A criança tem informações inadequadas e desnecessárias sobre o término do relacionamento dos pais e sobre o processo judicial.
  • A criança mostra uma dramática sensação de urgência e fragilidade. Tudo parece ter importância de vida ou morte.
  • A criança demonstra um sentimento de restrição na permissão para amar e ser amada.

O medo das crianças com síndrome de alienação parental

Uma coisa bastante comum nessas crianças é o sentimento de medo. Assim, podem aparecer sintomas como os seguintes:

  • Medo de ser abandonados. O progenitor alienador tenta criar sentimentos de culpa, manifestações de dor pela separação, mesmo que por algumas horas, quando a criança encontra com o outro progenitor.
  • Medo do próprio progenitor amado. As crianças que presenciam ataques de fúria e frustração do progenitor alienador em relação ao seu objetivo tendem a se envolver e dar razão ao mesmo em sua cruzada. Sentem pânico de se transformar em objeto dos ataques, aumentando assim sua dependência psicológica. Assim, chegam à conclusão de que a melhor maneira de não se transformarem em objeto da fúria do pai alienador é ficar do lado do agressor, ser parte dele.

No entanto, o medo não é sentido apenas pelos filhos. Os familiares do progenitor alienador costumam apoiá-lo, o que serve para reforçar sua crença de estar de posse da verdade.

Alienação parental

Quais estratégias o alienador utiliza para afastar seu filho do outro progenitor?

As técnicas para conseguir a alienação podem ser bastante diferentes e abarcam um amplo espectro de estratégias que vão da mais “descarada” até a mais “subliminar”. Assim, o progenitor “aceito” pode simplesmente negar a existência do outro progenitor ou rotular o filho como frágil e necessitado da sua contínua proteção, gerando uma estreita fidelidade entre ambos.

Também pode classificar as diferenças normais entre os pais em termos de bom/mau ou correto/incorreto, transformar pequenos comportamentos em generalizações e características negativas, ou colocar o filho no meio da disputa.

Outra estratégia é comparar boas e más experiências com um e outro, questionar o caráter ou o estilo de vida do outro, contar à criança “a verdade sobre fatos do passado”, conquistar a simpatia da criança, fazer-se de vítima, promover o medo, a ansiedade, a culpa, a intimidação ou fazer ameaças à criança. Além disso, também pode apresentar uma atitude extremamente condescendente ou permissiva (Waldron e Joanis, 1996).

Bibliografia:

Bowen, M. (1989). La terapia familiar en la práctica clínica. Bilbao: DDB (Edición original 1978).

Bolaños, I. (2000). Estudio descriptivo del Síndrome de Alienación Parental. Diseño y aplicación de un programa piloto de mediación familiar. Tesis doctoral no publicada. Universitat Autònoma de Barcelona.

Suares, M. (1996). Mediación. Conducción de disputas, comunicación y técnicas. Barcelona: Paidós.