Arquivo diários:25/05/2018

Zenaide Maia aplaude o senador “golpista” José Agripino

A deputada federal Zenaide Maia que pretende ser senadora pela esquerda, mostrou que está bem com o senador “golpista” da direita José Agripino Maia.

Ela e sei esposo, ex-prefeito de São Gonçalo do Amarante participaram de uma calorosa homenagem prestada pelos prefeitos do RN ao senador José Agripino.

Zenaide Maia e Calado foram flagrados aplaudindo e cantando parabéns para o senador Agripino Maia..

A turma da esquerda que não suporta José Agripino já iniciaram uma retirada da candidatura ao Senado de Zenaide Maia..

Confira a festa e os aplausos dos esquerdistas Calado e Zenaide ao ‘golpista’ senador José Agripino:

 

Quem vai sobrar? PSDB votará em Garibaldi Alves ou Agripino Maia

Foto Márlio Forte – Pré-candidato a suplente, Ezequiel Ferreira de Souza ,ao lado de Agripino, está só cubando

O PSDB do RN que dispõe de uma grande estrutura partidária com 8 deputados estaduais, o presidente da Assembleia Legislativa, vários prefeitos e vereadores, do desgastado deputado saco preto Rogério Marinho,  tem um candidato a senador que é Geraldo Melo e reivindica indicar o primeiro suplente de um candidato ao Senado aliado.

Poderão ser aliados do PSDB o senador Garibaldi Alves ou o senador José Agripino, não existem vagas para os dois, ou um ou outro..

Como o PSDB tem Geraldo Melo candidato a senador, e existe duas cadeiras no Senado na disputa, o PSDB votará em Geraldo Melo e no outro candidato ao Senado que poderá ser José Agripino ou Garibaldi Alves..

Quem vai sobrar?

 

Virado palhaçada: Moro usa fotos de Lula com Geddel e Aécio para negar suspeição por imagem com Doria

O JUIZ DEVERIA ENTENDER DE LULA É POLÍTICO, DIFERENTE DE UM MAGISTRADO QUE PRESIDE AÇÃO QUE ENVOLVE PARTIDOS E POLÍTICOS 

O juiz federal Sérgio Moro usou ironias e fotos do ex-presidente Lula ao lado do senador Aécio Neves (PSDB) e do ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) ao negar suspeição movida pela defesa do petista após ter posado para imagem ao lado do ex-prefeito de São Paulo João Doria (PSDB).

O fato motivou a defesa de Lula a pedir que o magistrado fosse afastado de casos relacionados ao petista. A defesa sustentou que a conduta do juiz da Lava Jato é ‘incompatível com a imparcialidade e a independência que se esperam de quem deverá julgar esta causa criminal’.

Ao decidir que não é suspeito para julgar Lula, Moro afirmou que Doria ‘não figura na diretoria da Câmara de Comércio ou no quadro executivo’. “Ocorre que, como havia recebido o mesmo prêmio no ano anterior, (Doria) esteve presente no jantar, ocasião na qual foi tirada a fotografia com o ora julgador”.

O magistrado indicou que ‘é possível encontrar, na rede mundial de computadores, dezenas de fotos até mesmo’ de Lula ‘com políticos oposicionistas, o que também não significa que, por conta da foto, eram ou se tornaram aliados políticos’, citando fotos do petista com o senador Aécio Neves, alvo da Operação Patmos por suposta propina de R$ 2 milhões da JBS.

“Também há fotos do excipiente (Lula) com políticos atualmente presos, o que não significa necessariamente que são cúmplices na atividade criminal específica”, afirmou Moro, sobre Lula, preso
desde 7 de abril, ao lado de Geddel, este aprisionado em setembro de 2017 pelo bunker de R$ 51 milhões.

O magistrado fez uma ponderação. “Seria de fato melhor para qualquer juiz evitar fotos com quaisquer agentes políticos, independentemente de seu mérito, a fim de evitar interpretações equivocadas ou incidentes processuais infundados, mas, em eventos públicos ou sociais, fotografias podem ser tiradas.”
O juiz da Lava Jato ainda afirmou não ter ‘relação especial com João Doria Jr., nem ter agido de qualquer forma para promovê-lo eleitoralmente’.

“O nome dele (Doria) não foi mencionado pelo julgador na palestra ou no discurso até para evitar confusões da espécie”, segue Moro. “Os eventos em questão não tiveram natureza político-partidária. Aliás, rigorosamente, sequer foi iniciado o período legal de campanha, tendo a própria defesa do excipiente (Lula) denominado-o de pré- candidato”, escreveu.

Governo paga resgate, mas país continua refém

Josias de Souza

O baronato do transporte de carga sequestrou a rotina dos brasileiros sem levar o rosto à vitrine. Terceirizou o bloqueio de estradas aos caminhoneiros autônomos. No quarto dia, com o país submetido ao caos do desabastecimento, o Planalto cedeu integralmente às exigências. Em troca, obteve um armistício mixuruca de duas semanas, que não foi subscrito por todos os sequestradores da paz social. Quer dizer: o governo de Michel Temer pagou o resgate, mas o Brasil continua refém de uma ilegalidade: o locaute (pode me chamar de greve de patrões) é proibido pela legislação brasileira.

Nas palavras do negociador Eliseu Padilha, chefão da Casa Civil, o governo cedeu “tudo o que foi socilitado”. Isso inclui o tabelamento do preço do diesel por 30 dias e um subsídio para atenuar os reajustes até o final do ano. Para que a Petrobras não fique no prejuízo, o Tesouro Nacional (também conhecido como contribuinte) pagará à estatal a diferença entre o preço de mercado e o refresco servido à turma da roda presa. Coisa de R$ 5 bilhões até o final do ano, quando Temer será enviado de volta para casa. Ou para onde outro lugar.

Repetindo: armou-se algo muito parecido com uma versão envergonhada do controle de preços adotado sob Dilma Rousseff. A diferença é que, para não impor novos prejuízos à Petrobras, o custo do subsídio migrou do passivo da estatal para o bolso da plateia —que muita gente acredita ser a mesma coisa. Como dinheiro público não é gratuito, será necessário cortar os R$ 5 bilhões de outras áreas da administração pública. A última vez que o governo teve de fazer isso, transferiu verbas do seguro desemprego para cobrir o calote aplicado no BNDES pela Venezuela e por Moçambique.

Numa evidência de que o patronato utilizou os caminhoneiros como bonecos de ventríloquo, incluiu-se no acordo o compromisso do governo de não permitir que o Congresso reonere a folha salarial do setor. De novo: a folha das empresas transportadoras continuará isenta do pagamento de imposto. Tudo isso mais a redução de taxas e tributos que incidem sobre o diesel.

Admita-se que o governo não tinha outra alternativa senão negociar. Mas precisava fazer isso de joelhos? Não poderia ter condicionado as concessões à desinterdição prévia das rodovias? Era mesmo necessário passar a mão na cabeça do patronato que trafega no acostamento da legislação. Na manhã desta sexta-feira, ainda faltarão mantimentos na gôndola, combustível na bomba e remédios na prateleira. Mas nenhuma mercadoria é mais escassa no momento do que a autoridade presidencial.

Michel Temer tornou-se uma pequena criatura. Ninguém ignora que o personagem brigou para permanecer ao volante. Mas falta-lhe um itinerário. Consolidou-se como um ex-presidente no exercício da Presidência.

Governo e caminhoneiros fecham acordo; protesto é suspenso por 15 dias

Por Marcelo Brandão – Repórter da Agência Brasil  Brasília

Governo e representantes de caminhoneiros chegaram a um acordo e a paralisação será suspensa por 15 dias. Em troca, a Petrobras mantém a redução de 10% no valor do diesel nas refinarias por 30 dias enquanto o governo costura formas de reduzir os preços. A Petrobras mantém o compromisso de custear esse desconto, estimado em R$ 350 milhões, nos primeiros 15 dias. Os próximos 15 dias serão patrocinados pela União.

O governo também prometeu uma previsibilidade mensal nos preços do diesel até o final do ano sem mexer na política de preços da Petrobras e irá subsidiar a diferença do preço em relação aos valores estipulados pela estatal a cada mês. “Nos momentos em que o preço do diesel na refinaria cair e ficar abaixo do fixado, a Petrobras passa a ter um crédito que vai reduzindo o custo do Tesouro”, disse o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia.Os ministros  da Secretaria de Governo, Carlos Marun, da Casa Civil, Eliseu Padilha e da Fazenda, Eduardo Guardia, falam sobre acordo celebrado com representantes do movimento dos caminhoneiros.

O governo também se comprometeu a zerar a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para o diesel até o fim do ano e negociará com os estados buscando o fim da cobrança de pedágio para caminhões que trafegam vazios, com eixo suspenso.  “Chegou a hora de olhar para as pessoas que estão sem alimentos ou medicamentos. O Brasil é um país rodoviário. A família brasileira depende do transporte rodoviário. Celebramos esse acordo, correspondendo a essas solicitações, dizendo humildemente aos caminhoneiros que precisamos de vocês”, disse o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.