Arquivo diários:27/05/2018

Ministro de Temer diz que país está na iminência de “grave conflito social”

Por Cristiano Zaia | Valor

BRASÍLIA  –  O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, disse há pouco que o governo trabalha “muito” para achar uma saída para o fim das paralisações de caminhoneiros que já duram sete dias e defendeu que o movimento grevista seja suspenso por 15 dias, até que o abastecimento de bens essenciais à população seja restabelecido.

“O governo estuda como atender uma nova pauta de reivindicações enviada por ‘lideranças’ do movimento, mas não se sabe exatamente com quem finalizar esta negociação”, disse Maggi em um grupo de mensagens que mantém com amigos, políticos e lideranças do agronegócio. “A economia brasileira está sendo asfixiada. Todos estamos na iminência de um grave conflito social. E a saída está na política, mas é necessário algum tempo”, concluiu.

O ministro volta amanhã a Brasília, após uma viagem de duas semanas pro Turquia, China e França, em uma missão comercial. Neste momento, é o secretário-executivo do Ministério da Agricultura, Eumar Novacki, quem representa a pasta em reunião de ministros com o presidente Michel Temer no Palácio do Planalto.

Maggi ainda comentou que no setor agropecuário, as “coisas estão fora de controle”, com bilhões de aves e suínos ameaçados de morte por falta de alimentos e navios à espera nos portos para despachar cargas para exportação.

“Muitos me perguntam o que vai acontecer, qual o final disso tudo. Eu não sei!!!!”, afirmou Maggi. “Daí vem a necessidade de uma trégua e de diálogo contínuo sem radicalização”, encerrou

Temer não garante preço congelado por 60 dias, e caminhoneiros mantêm greve

Felipe Pereira/ UOL, em São Paulo

A reunião entre o governo federal, de São Paulo e representantes dos caminhoneiros neste domingo (27) não levou ao fim da paralisação porque os grevistas consideraram insuficiente o tempo de redução nos preços do diesel oferecido. Eles queriam 60 dias e o presidente da República, Michel Temer (MDB), não se comprometeu com este prazo, defendendo os reajustes mensais. Não foi fixado um prazo para término da paralisação.

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, disse que o desconto no diesel até aumentaria dos anunciados 41 para 46 centavos. A proposta nem chegou a ser repassada para os caminhoneiros que já haviam deixado o Palácio dos Bandeirantes. Mas a ideia não agrada e 10% da categoria continua mobilizada no estado de São Paulo. Até ontem, eram 13 mil trabalhadores parados e hoje são 1,3 mil. Há 30 pontos de manifestação ao longo das principais rodovias que passam pelo estado.

Prefeito Álvaro Dias quer demolir o Hotel Reis Magos

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Hotel está desativado e abandonado

O soldado Vasco recebeu uma informação dando conta que o prefeito de Natal, Álvaro Dias, decidiu iniciar o processo de demolição do Hotel dos Reis Magos na Praia do Meio.

Nossa fonte qualificada disse ao Blog do Primo que Álvaro depois da demolição vai construir uma praça centro de convivência.

O prefeito já está até contratando um escritório de arquitetura para fazer o projeto..

Temer se reúne com 10 ministros tentando contornar o caos

27.mai.2018 - O presidente Michel Temer participa de reunião de monitoramento sobre a greve dos caminhoneiros, em Brasília

Julia Lindner e Fernando Nakagawa

O presidente Michel Temer está reunido com dez ministros e um secretário há mais de uma hora para tratar da paralisação dos caminhoneiros em todo o País, que chega ao sétimo dia neste domingo, 27. Os ministros fizeram uma reunião inicial de acompanhamento da crise por cerca de duas horas antes da chegada de Temer e, depois, por volta das 11h15, seguiram para o gabinete do presidente.

A expectativa é que as novas reivindicações dos manifestantes sejam discutidas no encontro. A categoria pede agora a ampliação de 30 para 60 dias no prazo de congelamento do preço do diesel, com desconto de 10%.

Estão presentes os ministros Eliseu Padilha (Casa Civil), Torquato Jardim (Justiça), Carlos Marun (Secretaria de Governo), Sergio Etchegoyen (Gabinete de Segurança Institucional), Moreira Franco (Minas e Energia), Raul Jungmann (Segurança Pública), Eduardo Guardia (Fazenda), Esteves Colnago (Planejamento), a advogada-geral da União, Grace Mendonça, e o ministro interino Eumar Roberto Novacki (Agricultura). Também participa o secretário da Receita Federal, Jorge Rachid.

Pelo Twitter, o General Villas Boas, comandante do Exército, disse há pouco que participa de uma reunião paralela, sob a coordenação do general Silva e Luna, ministro Defesa, para uma vídeo-conferência com os responsáveis pelas áreas de atuação na solução da greve.

Durante a noite de sábado, 26, entre balanço das 19h e das 22h divulgado pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), aumentou o número de pontos de manifestação identificados em rodovias federais de 1.163 para 1179. Desse total, 625 pontos foram desbloqueados entre o início das manifestações até as 22h de ontem. O número de pontos bloqueados de acordo com o último balanço é de 554.

Mais cedo, o general Santos Cruz, Secretário Nacional de Segurança Pública, participou da primeira reunião com os ministros, sem Temer. Antes de entrar, ele afirmou que a Força Nacional é um contingente pequeno, que está distribuído pelo País, e não é suficiente para “influir decisivamente em qualquer ação” para tentar acabar com a greve dos caminhoneiros.

Ele também afirmou que não existe o mínimo risco” das Forças Armadas cometerem algum tipo de erro ao requisitar veículos particulares, medida que foi autorizada ontem por meio de decreto. “Nosso pessoal é muito bem preparado. Não existe o mínimo risco de cometer qualquer erro, de cometer qualquer coisa fora da lei, qualquer coisa que seja condenável do ponto de vista não só legal, da própria educação.”

Questionado se uma possível greve dos petroleiros poderia representar um efeito cascata de paralisações no País, o general disse que “é preciso tomar cuidado com a exploração do movimento por interesses partidários”.

Paraíba tem sete concursos com inscrições abertas

Está aberta a temporada de editais de concursos na Paraíba, que registra editais com inscrições abertas e salários que podem chegar a R$ 19 mil.

Para professor bolsista, a Secretaria de Estado da Educação (SEE) oferece uma vaga. A remuneração é por hora-aula, no valor de R$ 50,00. As inscrições terminam hoje (27). Para participar é necessário enviar os documentos comprobatórios e preencher o formulário online neste link.

Outra inscrição que também termina hoje é para analista desenvolvedor de sistemas da UEPB. São ofertadas cerca de 19 vagas com salários que vão até R$ 3.362,80. O prazo para as inscrições termina hoje 27. Confira o site do edital.

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A Universidade Federal da Paraíba (UFPB) oferece 1 vaga com salário de até R$ 19.440,48 para professor titular livre e as inscrições terminam nesta terça-feira (29). As inscrições devem ser realizadas  na Secretaria do Departamento de Engenharia de Energias Renováveis, que tem atendimento das 8h às 12h e das 14h às 18h.  Serão aceitas inscrições efetuadas pessoalmente pelo candidato, por procuração ou via postal. A taxa de participação tem valor de R$ 388,00. Saiba mais aqui.

Para o cargo de professor substituto, a UEPB – Universidade Estadual da Paraíba exige nível superior com mestrado, entre outras qualificações. O salário pode chegar até R$ 3437,98. As inscrições vão até 04/06. Saiba mais aqui.

A Universidade Federal de Campina Grande (UFCG) oferece 1 vaga com remuneração de R$ 9585,67 para professor adjunto na área de Sociologia, para o campus no município de Sumé.  As inscrições vão até 23/06. Sob a taxa de R$ 150,00, os interessados podem se inscrever das 8h às 12h e das 14h às 18h, de segunda a sexta-feira, em dias úteis, no Protocolo Setorial CDSA/ UFCG, na Rua Luiz Grande, s/nº, em Sumé – PB. Saiba mais aqui.

A Prefeitura de Santo André, são ofertadas 26 vagas com salário de até R$ 2070,90, são oferecidos cargos para nível: fundamental, médio e superior com inscrições até 17/06.

Já para a Prefeitura de Serra Grande são oferecidas 42 vagas com remuneração de até R$ 2000,00 para vários cargos também. As formações vão desde fundamental, médio e superior. As inscrições vão até 07/06/2018. Acesse o edital aqui.

Enquanto protestam, caminhoneiros recebem apoio, fazem churrasco e pedem a volta dos militares

Imagem relacionadaBELO HORIZONTE e SÃO PAULO/FOLHA DE SÃO PAULO
A pedradas ou na base do convencimento, caminhoneiros enfileiraram seus veículos em estradas de todo o país para pressionar pela redução do diesel, promover churrascos e até pedir intervenção militar.

Na semana passada, homens que causaram a escassez de alimentos e combustíveis bloquearam parcialmente rodovias como Régis Bittencourt, Dutra e Fernão Dias, percorridas pela reportagem.

Manifestantes de pouco mais de 20 anos ou na casa dos 65, em uma mobilização difusa, eles reclamavam de custos e de tudo. “Aqui a gente corre risco de vida, fica até sete meses longe da família e ainda tem que pagar para trabalhar?”, questionou o motorista Valdivino Fonseca, 65, em um dos pontos de manifestação na Via Dutra, na quinta-feira (24), em Jacareí (SP).

De acordo com um de seus colegas, que não quis se identificar, um frete de Santa Catarina ao Rio custa em torno de R$ 5.000, mas a viagem consome R$ 1.200, e o combustível, mais R$ 4.180.

Com o dinheiro no limite, segundo relatos, os motoristas se aglomeraram nas estradas e se solidarizaram uns com os outros. Na tarde de quinta, entre doações recebidas e vaquinhas para comprar alimentos, improvisaram uma galinhada.

Do analógico ao digital, conectavam-se pelos velhos rádios, como de costume para Fonseca, ou pelos ágeis smartphones com WhatsApp, no caso de Ricardo Pitsch, 23.

Uma paixão entre ambos: a profissão ao volante.

Pitsch até tatuou duas carretas nas costas, mas não deixa de lamentar sua rotina.

“Quando a gente fecha a porta do caminhão de noite para dormir, a gente chora, viu? É muito problema, muita solidão”, disse o jovem.

Resultado de imagem para caminhoneiros querem a volta dos militaresApesar disso, há também momentos de confraternização entre esses homens.

Ainda não havia escurecido quando uma churrasqueira improvisada foi colocada ao lado do posto Rodoanel Sul, na Régis, na sexta-feira (25), para garantir o jantar de manifestantes.

Os 70 quilos de carne —incluída a linguiça suína— e os 300 pães foram doados pelo dono do posto, Joaquim Almeida, que apoia a paralisação, segundo o gerente, Leandro Duarte. O valor total foi de R$ 1.500.

“Ele quis fazer a parte dele. Ele também é a favor de baixar o valor [do combustível]”, disse Duarte. Na bomba do posto em Embu das Artes (SP), o litro de diesel custa R$ 3,98.

Alguns caminhoneiros se voluntariaram para ajudar a montar os sanduíches com linguiça —e distribuir.

A maioria dos manifestantes afirmou não haver lideranças, mas havia uma organização.

Tem quem pode e tem quem não pode passar, por exemplo. Só foram liberados os caminhões que levavam animais, produtos perecíveis ou remédios.

Existe até revezamento, contou o caminhoneiro autônomo William Batista, 32.

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