Arquivo diários:23/06/2018

Chapa Alves/Maia, batizada pelos adversários de “Chapa Lava Jato”, visita o São João de Assú

A trinca de candidatos ao Governo do RN e Senado composta por Carlos Eduardo Alves, José Agripino Maia e Garibaldi Alves, denominada pelos adversários de “chapa Lava Jato”, esteve visitado a festa de São João de Assú.

Por outro lado da rua quem andou isolado para não se encontrar a turma da ‘Chapa Lava Jato” e não se queimar, foi o ex-deputado João Maia, que disputará novamente uma cadeira na Câmara dos Deputados e tem sua irmã, Zenaide Maia candidata ao Senado.

ESPORTE MACHISTA? Público ignora transmissão só com mulheres, e canal da Fox é lanterna da Copa

Vanessa Riche, Isabelly Morais e a goleira Bárbara Barbosa fizeram a transmissão de Brasil x Suíça - Reprodução/Twitter

Notícias da TV

A iniciativa do Fox Sports 2 de apostar em uma transmissão completamente feminina para a Copa do Mundo da Rússia, apesar de louvável, não tem se traduzido em audiência. Segundo levantamento obtido pelo Notícias da TV, o canal é o menos visto entre os que estão transmitindo o Mundial. Fica atrás dos três Sportvs, do Fox Sports principal e até do Esporte Interativo, que não tem os direitos da competição.

Na última quarta (20), por exemplo, o Fox Sports 2 teve uma média de apenas 3.840 espectadores por minuto ao longo das 24 horas do dia no PNT (Painel Nacional de Televisão), que mede a audiência nas 15 principais regiões metropolitanas do Brasil. O Sportv foi visto por 205.508 pessoas, um índice 52 vezes maior.

Com homens dominando a cobertura, o Fox Sports 1 teve média de 59.580 espectadores por minuto, 14 vezes acima da audiência de sua versão feminina. Já os Sportv 2 e 3 registraram, respectivamente, 17.580 e 8.060 pessoas em média.

A surpresa fica por conta do Esporte Interativo, que conseguiu um empate técnico com o Sportv 3. Em média, o esportivo da Turner foi visto por 8.010 espectadores. Sem os direitos da Copa, o canal apostou em uma programação alternativa, que incluiu a transmissão de eSports (torneios de videogame), mesas-redondas e até uma partida entre Avaí e Atlético-PR pelo Brasileirão de Aspirantes, torneio sub-23.

No domingo (17), dia em que a seleção brasileira entrou em campo pela primeira vez na Rússia, a equipe feminina da Fox se saiu melhor e chegou à média de 5.880 espectadores por minuto ao longo das 24 horas. Superou (por pouco) o Esporte Interativo, que teve público médio de 5.460. Mas ficou bem atrás do Sportv (366.080) e do Fox Sports com homens (102.960).

A ESPN, que não tem os direitos de transmissão do Mundial mas tem apostado em uma cobertura improvisada do evento, com profissionais que comentam em tempo real o que está acontecendo nos gramados russos, teve média de 2.910 espectadores por minuto. Só ficou à frente do Bandsports (1.390).

Os números da Kantar Ibope mostram que o público rejeitou a transmissão 100% feminina. Reiteram que o futebol ainda é um esporte machista. E não é apenas no Brasil. Na Inglaterra, por exemplo, o jogador John Terry publicou em seu Instagram que estava assistindo ao confronto de Portugal e Marrocos sem som para não precisar ouvir a locutora Vicki Sparks, responsável pela transmissão na BBC.

Para quebrar barreiras
A Fox investiu pesado para transformar a cobertura do Fox Sports 2 em algo inovador. Promoveu um concurso para encontrar três mulheres locutoras e escalou Isabelly Morais para ser a primeira mulher da história da TV brasileira a narrar uma partida de Copa do Mundo.

Ao Notícias da TV, Isabelly afirmou que estava ciente do mundo machista em que estava inserida. “A mulher que decide trabalhar com futebol é testada diariamente. Na primeira vez que narrei em Minas, vi muitos comentários de gente sem noção, mas tem que saber lidar com isso. Eu decidi me expor numa área e eu sabia que teria consequências”, disse.

Já a apresentadora Lívia Nepomuceno defendeu que o crescimento das mulheres no jornalismo esportivo não deve ser encarado pelos homens como uma competição. “Não é uma disputa de gêneros, de quem sabe mais. Acho que tem espaço para todo mundo, e acho que quem ocupar esse espaço precisa mostrar competência. Não adianta peitar, porque o machismo não vai acabar da noite para o dia.”

Memória do Blog do Primo

Na eleição presidencial de 1955, o Partido Social Democrático (PSD) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) se aliaram, lançando como candidato Juscelino Kubitschek para presidente e João Goulart para vice-presidente. A União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Democráta Cristão (PDC) disputaram o pleito com Juarez Távora.

Também concorreram os candidatos Adhemar de Barros e Plínio Salgado. Juscelino Kubitschek venceu as eleições. O vice-presidente Café Filho havia substituído Getúlio Vargas na presidência da República.

Porém, antes de terminar o mandato, problemas de saúde provocaram o afastamento de Café Filho. Quem assumiu o cargo foi o presidente da Camara dos Deputados, Carlos Luz.

A ameaça de golpe

Rumores de um suposto golpe, tramado pelo presidente em exercício Carlos Luz, por políticos e militares pertencentes a UDN contra a posse de Juscelino Kubitschek fizeram com que o ministro da Guerra, general Henrique Teixeira Lott, mobilizasse tropas militares que ocuparam importantes prédios públicos, estações de rádio e jornais.

O presidente em exercício Carlos Luz foi deposto. Foi empossado provisoriamente no governo o presidente do Senado, Nereu Ramos, que se encarregou de transmitir os cargos a Juscelino Kubitschek e João Goulart, a 31 de janeiro de 1956. A intervenção militar assegurou, portanto, as condições para posse dos eleitos.

População carcerária quase dobrou em dez anos

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Alcaçuz RN

Por Helena Martins – Repórter da Agência Brasil  Brasília

“Sou condenado à morte por doenças crônicas, que são o vírus da aids e da hepatite C, que não têm cura. Estou preso há muitos anos e está muito difícil o dia a dia pois sei que vou morrer qualquer dia desses”, escreveu uma pessoa privada de liberdade, de Santa Catarina. “Hoje o sistema prisional não recupera ninguém”, avaliou outra, de São Paulo.

Os testemunhos foram tornados públicos pelo projeto Cartas do Cárcere, que analisou 8.820 cartas recebidas em 2016 pela Ouvidoria Nacional dos Serviços Penais, órgão ligado do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), do Ministério da Segurança Pública. São pedidos de apoio, declarações de saudade, confissões de arrependimento, relatos de um dia a dia sofrido, permeado pelas mais distintas violações de direitos. Por meio das palavras das próprias pessoas privadas de liberdades, o caos do sistema penitenciário é revelado.

Clique na imagem abaixo para ler a reportagem completa sobre segurança:

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Um drama que se traduz também em números. A população carcerária brasileira quase dobrou em dez anos, passando de 401,2 mil para 726,7 mil, de 2006 a 2016. O número é do Levantamento Nacional de Informações Penitenciárias (Infopen) de junho de 2016, que apresenta os últimos dados oficiais divulgados. Tendo em vista o crescimento progressivo dos encarceramentos no Brasil de cerca de 4%, ano a ano, o número deve ser maior. Do total, 40% são presos provisórios, ou seja, ainda sem condenação judicial. Em todo o país, há 368 mil vagas, o que significa uma taxa de ocupação média de 197,4%.

infografia população carcerária

infografia população carcerária

Mais da metade dessa população são jovens de 18 a 29 anos e 64% das pessoas encarceradas são negras. O maior percentual de negros é verificado no Acre (95%), Amapá (91%) e Bahia (89%). Os dados mostram que 95% dos presos são homens. A participação das mulheres se destaca quando observados alguns tipos penais, como o de tráfico de drogas, crime cometido por 62% das mulheres que estão presas. Do total de mulheres presas, 80% são mães e principais responsáveis, ou mesmo únicas, pelos cuidados de filhos.

Quanto à escolaridade, menos de 1% dos presos tem graduação. “A gente está falando em 89% da população carcerária que não têm educação básica completa. É um grupo de pessoas que já ingressa no sistema prisional com alguma vulnerabilidade”, afirma a coordenadora-geral de Promoção da Cidadania do Depen, Mara Fregapani Barreto.

Pela Lei de Execução Penal, a assistência ao preso é dever do Estado, a fim de prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade. Para tanto, deve envolver ações de assistência material, à saúde, jurídica, educacional, social e religiosa.

A realidade do cárcere contrasta com a previsão legal, mesmo para quem tenta reconstruir a vida, ainda que na prisão. O relato está em outra “carta do cárcere”, desta vez de um detento do Rio de Janeiro . “Estudando na unidade de ensino prisional, concluí o segundo grau, chegando a ser aprovado no vestibular da Uerj. Fui informado pelo serviço de inclusão social que mandariam uma equipe de funcionários fazer a inscrição na instituição. Contudo, não houve a presença de nenhum funcionário”, lamenta.

Segundo o Depen, apenas 15% da população prisional estavam envolvidos em atividades laborais, internas e externas aos estabelecimentos penais, o que representa um total de 95.919 pessoas. Entre os que trabalhavam, 87% estavam em atividades internas. “A Lei de Execução Penal jamais saiu do papel”, afirma a coordenadora do Centro de Estudos de Segurança e Cidadania, Julita Lemgruber, primeira mulher a comandar o sistema prisional fluminense.

A situação poderia ser ainda pior, pois há um grande número de mandados de prisão pendentes de cumprimento. De acordo com o Banco Nacional de Monitoramento de Prisões, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) , o total chega a 143.967, sem considerar estados que ainda não inseriram no banco as informações completas sobre seus sistemas, como Minas Gerais, Rio Grande do Sul, São Paulo e Paraná.

O resultado desse cenário está inscrito em diversas denúncias contra o país apresentadas à Corte Interamericana de Direitos Humanos, que em maio do ano passado discutiu, em audiência, a situação de pessoas presas no Complexo Penitenciário de Curado, em Pernambuco; no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, no Maranhão; no Instituto Penal Plácido de Sá Carvalho, no Rio de Janeiro e na Unidade de Internação Socioeducativa (Unis), no Espírito Santo, que estão listadas em Medidas Provisionais da Corte, para cumprimento de melhorias no atendimento nestas unidades.

Diante do quadro, Mara Fregapani aponta como saída o reforço às alternativas penais, como penas restritivas de direitos, conciliação e mediação. “É preciso ofertar ações, serviços, assistência que possibilitem a essas pessoas reescrever a sua história”, destaca a coordenadora

Saiba o que precisa acontecer para o Brasil se classificar às oitavas de final

Após a vitória da seleção brasileira sobre a Costa Rica por 2 a 0 e da Suíça sobre a Sérvia por 2 a 1, nesta sexta-feira, as chances de classificação do time brasileiro para as oitavas de final da Copa do Mundo da Rússia aumentaram bastante. A boa notícia é que o time comandado por Tite depende apenas de suas forças para avançar às oitavas de final do Mundial da Rússia. Mas se tropeçar diante dos sérvios, dependerá do confronto entre Suíça e Costa Rica e a classificação pode ocorrer até pelo número de cartões.

Se o Brasil vencer a Sérvia

Seleção brasileira está classificada, mas pode perder a primeira colocação para a Suíça, caso ela vença a Costa Rica. A disputa será no saldo de gols. O time brasileiro tem 2 e os suíços 1. .

Se o Brasil empatar com a Sérvia

O time de Tite está classificado, mas perderá a primeira colocação para a Suíça caso ela derrote a Costa Rica.

Se o Brasil perder para a Sérvia

A seleção brasileira avançará se a Costa Rica ganhar da Suíça pela mesma diferença de gols que o Brasil perdeu.

Vaga nos cartões

Se o Brasil perder por dois gols de diferença da Sérvia e a Suíça ser derrotada por um gol de diferença pela Costa Rica, a definição será no número de cartões.  Atualmente, o time brasileiro tem três cartões amarelos e os suíços contam com quatro.