Arquivo diários:01/07/2018

Parada do Orgulho LGBT reúne 1,2 milhão de pessoas em subúrbio do Rio

Por Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil  Rio de Janeiro

A preocupação com a escolha do eleitor nas eleições de outubro ficou expressa no tema da 18ª edição da Parada LGBT de Madureira: Vote certo para não chorar. Queremos renovação Já. A coordenadora do encontro e presidente do Movimento de Gays,Travestis e Transformistas (MGTT), Loren Alexsander, disse que é preciso garantir representação nas casas legislativas, a fim de que haja evolução nas reivindicações do público LGBT, que, segundo ela, está cansado de votar e de acreditar, mas não recebem o apoio necessário.

A previsão dos organizadores é de que 1,2 milhão de pessoas participem da parada. Os cálculos até 16h já indicavam 800 mil pessoas espalhadas pela Rua Carvalho de Souza, onde se concentraram quatro trios elétricos, que tocavam músicas de artistas populares como as cantoras Anitta e Ludmilla. As ruas próximas tiveram o trânsito interrompido e também estavam tomadas pelo público.

“Queremos pessoas que sejam do movimento e o respeitem. Queremos o movimento dentro da política. Vote certo para não chorar, porque choramos muito. Queremos renovação já, por alguém que nos respeite. Sabem que somos muitos e agentes multiplicadores, mas, na hora de precisar, todos viram as costas. Isso é uma dor para meu coração. Tantos anos de luta e sofrimento e as pessoas não respeitam.”

De acordo com Loren, uma das bandeiras do povo LGBT que precisam ser defendidas é a definição de medidas contra a homofobia, que tem provocado vítimas no Brasil. “Se o movimento não lutar e não reivindicar isso fica no anonimato. Chega de assassinato e de violência contra LGBTs. Somos bons filhos, bons profissionais, pagamos impostos. Não somos nós que roubamos cofres públicos.”

Depois da Consult, Garibaldi foi consultado por médicos

Logo após ser divulgado os resultados de uma pesquisa feita pela Consult, o senador Garibaldi Alves  teve uma crise de pressão baixa.

O senador foi atendido por uma equipe médica e passa muito bem..

A assessoria do senador divulgou a seguinte nota:

O senador Garibaldi Filho apresentou uma hipotensão e submeteu-se a exames preliminares, neste domingo (1º). No momento ele está bem e por recomendação médica fará exames complementares amanhã.

Deputados ignoram adesão de Jácome ao candidato Carlos Eduardo Alves

 No evento político da aliança de Carlos Eduardo Alves (PDT) para lançamento da pré-candidatura do deputado federal Antônio Jácome ao senador substituindo José Agripino, os deputados estaduais do MDB Hermano Morais e Nélter Queiroz, não compareceram.

Getúlio Rêgo (DEM), acabou indo embora antes mesmo do evento começar e seu colega do DEM, José Adécio, não apareceu. O deputado estadual Jacó Jácome (PSD), filho do adesista  Antônio Jácome, também não compareceu….

O deputado federal Felipe Maia (DEM), filho do senador José Agripino Maia , que poderá ser candidato a deputado estadual, não passou nem na calçada.. . O único deputado estadual que esteve presente foi Albert Dickson (PROS), que fez questão de dizer que ainda não definiu  apoio a Carlos Eduardo.

Campanha eleitoral já começou no RN, só quem não sabe é a Justiça Eleitoral e o Ministério Público Eleitoral

Comícios, passeatas, músicas, bandeiras e muitos carros de som já estão sendo usados pelos ‘pré-candidatos’ muito antes da permissão do calendário eleitoral ou as convenções partidárias.

Sem contas bancárias abertas ou candidaturas registradas os comícios estão fazendo festas no interior. Nos ‘pré-comicios’, se eles são previstos legalmente, participam candidato a governador, senador, deputado federal, deputado estadual..

Muitos discursos, muitas promessas e alegria do eleitorado.

Neste sábado, o comício foi o lançamento da candidatura do médico e ex-prefeito de Almino Afonso, Bernardo Amorim a deputado estadual.

Estiveram presentes o candidato a governador Carlos Eduardo Alves, a senador Garibaldi Alves, o deputado Walter Alves que é candidato à reeleição e até a candidata a deputada federal e presidente do Avante Carla Verônica que é esposa do vereador Raniere Barbosa.

Comício grande em Caraúbas demostra força do ex-prefeito de Almino Afonso e candidato a deputado estadual pelo Avante, médico Bernardo Amorim.

Gustavo da Ponte e o ‘deputado Detefon’

Na noite que Magnus Kelly virou o “deputado Detefon”, ao lado de Aluízio Alves e Henrique Alves

O deputado Gustavo Carvalho, pode ter cometido o mesmo erro infeliz que o vibrante a grande orador das multidões Magnus Kelly cometeu na eleição do 1978.

Resultado de imagem para detefonMagnus, grande ‘aluízista’, também conhecido pelos seus discursos eloquentes, como ‘deputado coragem’ ao chegar numa grande passeata puxada por Aluízio Alves na Praça Gentil Ferreira no Alecrim, sabendo que por lá tinha passado o deputado radialista Carlos Alberto de Sousa, que era adversário naquela eleição, disse com sua potente voz: “depois que esse povo passou aqui na Gentil Ferreira, vamos dedetizar a praça”.

Com essa frase e proposta de envenenar a praça, o primo deputado Magnus Kelly ganhou o apelido de ‘deputado Dedefon’ perdendo a eleição e nunca mais foi eleito..

Gustavo da Ponte pode ter cometido o mesmo erro ao dizer num áudio de grupo de WhatsApp que “sabe quem é boi e vaca no RN”.

A repercussão da declaração infeliz do deputado Gustavo da Ponte é grande no interior, os seus apoiadores e eleitores estão envergonhados por terem sido chamados de boi e vaca..

Os adversário do deputado Gustavo da Ponte estão malhando suas lideranças perguntando se eles são boi ou vaca..

Mas, o soldado Vasco acha que o deputado quando falou ao grupo de WhatsApp tinha tomado umas birinaites num churrasco e não sabia se estava comendo picanha de boi ou de vaca..

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“eu sei quem é boi e vaca”, disse Gustavo da Ponte

ANP diz que o preço caiu apenas 27 centavos no Rio Grande do Norte

Um mês após o fim da greve dos caminhoneiros, quando o Governo Federal prometeu cortar 46 centavos do preço do diesel no Brasil, vários estados brasileiros ainda não sentiram essa queda. Em levantamento feito pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis referente à última semana (24/6 a 30/6), por exemplo, mostrou que no Rio Grande do Norte o valor caiu apenas 27 centavos.

A redução, inclusive, é a mesma registrada no Rio de Janeiro. As maiores reduções de preço foram verificadas nos estados do Norte do País, porém limitadas ao teto de R$ 0,39 em Roraima. O Amapá praticou descontos de R$ 0,37, o mesmo valor para abastecer no Amazonas.

Os preços na região devem cair ainda mais a partir de domingo (1/7), quando os três estados vão reduzir o preço médio ponderado ao consumidor final (PMPF) do óleo diesel, usado como base para o ICMS.

A composição do preço diesel se divide em 54% pelo custo de venda em refinaria, que corresponde à realização da Petrobras; 25% referente a impostos; 0,7% do custo do biodiesel (mistura de 10%); e 14% a realização das distribuidoras e revenda, segundo dados da Petrobras na semana de 17 a 23 de junho

Por que o Brasil não tem companhias aéreas de baixo custo?

Do UOL, em São Paulo

Quem pode se planejar com antecedência e tem alguma flexibilidade para viajar, encontra ofertas de passagens aéreas na Europa ou nos EUA muito mais baratas, por causa das empresas low cost (baixo custo).

Mas por que não existem empresas de baixo custo no Brasil?

Falta de concorrência, impostos altos e poucos aeroportos são alguns dos fatores mencionados por especialistas para explicar a ausência de opções mais baratas no país.

Preço médio no Brasil é o dobro

No site da companhia britânica Easyjet, na segunda-feira (18/6), era possível achar trechos de 22 libras a 35 libras (R$ 112 a R$ 179) para viagens entre Londres e cidades como Nice (França), Viena (Áustria) e Barcelona (Espanha).

O preço médio de passagens no Brasil é o dobro de algumas empresas de baixo custo na Europa. A média da aérea irlandesa Ryanair em 2017 foi de 39 euros (R$ 176). A passagem média paga por um voo doméstico no Brasil foi R$ 357 no ano passado, segundo a Anac.

Há também alguns fatores específicos que barateiam preços na Europa, como as pequenas distâncias entre os países e a alta densidade em cidades médias, o que ajuda a tirar as rotas dos grandes centros, mais caros.

Pouca concorrência

Para Paulo Resende, coordenador do núcleo de logística e infraestrutura da Fundação Dom Cabral, a pouca concorrência na aviação civil no Brasil é uma das principais causas dos preços altos.

Atualmente, o mercado de voos domésticos no Brasil é concentrado em quatro companhias: Avianca, Azul, Gol e Latam. Um maior número de empresas competindo pelos passageiros, segundo Resende, não necessariamente faria as aéreas baixarem os preço –“elas não têm margem para cortar”, disse o professor. Poderia, porém, incentivá-las a buscar mais eficiência, melhor gestão e, por consequência, redução nos custos.

“Quanto mais livre a concorrência, mais aberto o caminho para a atuação de uma low cost”, disse o professor. “Os mercados que mais favorecem o consumidor no mundo inteiro são mercados abertos ou subsidiados. O governo brasileiro não tem mais condições de subsidiar nada, e nosso mercado [de aviação civil] é extremamente fechado, um dos últimos a não permitir a entrada de capital estrangeiro.”

É proibido haver companhia aérea no Brasil controlada por capital estrangeiro; a participação máxima permitida a investidores e empresas de fora do país é de 20%. Um projeto de lei de 2017 que aumenta esse limite tramita atualmente na Câmara dos Deputados.

Faltam aeroportos

Os aeroportos regionais são um dos principais pilares de barateamento de passagens, mas faltam terminais desse tipo no país.

“Essas companhias procuram sempre operar em aeroportos alternativos, municipais, que têm tarifas e custos mais baixos que os centrais”, disse o engenheiro Milton Zuanazzi, ex-diretor da Anac e hoje presidente da agência de viagens SBTur. “Aqui não temos essa opção. Mesmo em São Paulo, que é o estado com mais aeroportos, não há nenhum com capacidade suficiente.”

Hoje, a capital paulista é atendida por Congonhas, Cumbica (Guarulhos) e, em menor escala, Viracopos, em Campinas. Nos arredores de Londres, para se ter uma ideia, são cinco aeroportos além de Heathrow, o principal deles.

Longas distâncias

As longas distâncias também são uma dificuldade no Brasil. “Longas distâncias na maior parte dos grandes mercados da América Latina tornam a região menos acessível para o modelo de baixo custo”, afirmou a Iata (Associação Internacional de Transportes Aéreos), que vê um lento desenvolvimento desse tipo de companhia na América Latina.

“Os custos operacionais estão diretamente ligados à distância viajada. É mais produtivo para elas operarem seis voos de um hora e 30 minutos por dia do que três de três horas”, disse a Iata.

“A Europa é mais adensada que o Brasil ou os Estados Unidos”, afirmou Zuanazzi. “Há muitas cidades médias e muito próximas umas das outras. Se você mora em Florença (Itália), não é complicado pegar um voo em Pisa (Itália), a 40 quilômetros dali. No Brasil, as distâncias são longas, e outras cidades maiores ficam longe da capital.”

Impostos e regulação

Entre as principais reclamações das empresas brasileiras sobre as pressões no preço das passagens, está a carga tributária, que pesa nos encargos trabalhistas e, principalmente, na querosene de avião, combustível que abastece as aeronaves. “O combustível representa cerca de 30% do valor do voo e paga impostos muito caros, em especial o ICMS, que é de quase 30% em alguns estados”, disse Zuanazzi.

O ICMS é definido pelos estados e, atualmente, a cobrança máxima permitida sobre o querosene de aviação é de 25% –caso da porcentagem em São Paulo, justamente o maior mercado e principal ponto de parada das aeronaves no país.

A regulação de mercado também é apontada pela Iata como um empecilho às empresas de baixo custo.

“Alguns governos impõem regulações comerciais que limitam a habilidade das companhias de trabalharem com diferentes modelos de negócio, exigindo, por exemplo, que todas as tarifas sejam reembolsáveis e possam ser trocadas, limitando a cobrança de bagagens e por aí vai”, disse a Iata.

Fator cultural também influencia

A cobrança à parte de itens, como escolha do assento, nem é proibida no Brasil, mas só recentemente passou a aparecer com maior frequência como compras adicionais em troca de uma tarifa promocional.

Ricardo Catanant, superintendente de acompanhamento de serviços aéreos da Anac, disse que há ainda um peso do hábito do consumidor de cada país. “A questão cultural pesa enormemente”, afirmou. Ele menciona que houve tentativas no passado entre as aéreas de enxugarem os serviços nos voos domésticos, como a oferta de lanches gratuitos a bordo. Barrinhas de cereais e opções cobradas entraram no lugar do lanche grátis. As reclamações foram muitas.

“Não é só porque é um recurso possível que a empresa vai lançar mão dele em nome do preço. O mercado está o tempo inteiro buscando a satisfação do consumidor”, disse o superintendente da Anac. “É que, neste momento, com o crescimento que se vê das aéreas de baixo custo no mundo, o consumidor parece estar preferindo preço baixo.”

(Reportagem: Juliana Elias; edição: Armando Pereira Filho)