Arquivo diários:15/07/2018

Ciro faz ofensiva em SP por apoio do Centrão

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Carlos Eduardo Alves e seu candidato a governador Ciro Gomes
Por Cristiane Agostine | Valor

SÃO PAULO  –  O pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, fará uma ofensiva neste sábado (14), em São Paulo, para tentar obter o apoio do Centrão, bloco político formado pelo DEM, PP, PRB, PR e SD. Ciro se reunirá com lideranças nacionais do bloco, como o presidente nacional do DEM e prefeito de Salvador, ACM Neto, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (RJ) e o presidente do Solidariedade, deputado Paulinho da Força (SP), na expectativa de evitar que o grupo faça uma aliança com o presidenciável do PSDB, Geraldo Alckmin.

O bloco está dividido ainda sobre qual candidato apoiar na eleição presidencial. Lideranças do Centrão marcaram um encontro hoje para definir o rumo do grupo e Ciro pediu para conversar com os dirigentes antes dessa reunião.

O presidenciável do PDT tem a preferência da cúpula do DEM e do Solidariedade, além de ter como interlocutor no PP o empresário Benjamin Steinbruch, cotado para ser vice em sua chapa.

O PRB, que anunciou ontem a retirada da pré-candidatura presidencial do partido, do empresário Flávio Rocha, prefere Alckmin. Com cargos no governo federal, o PP tem sido pressionado pelo presidente Michel Temer (MDB) a não apoiar Ciro. O partido controla os ministérios da Saúde, Agricultura e Cidades e comanda a Caixa.

Alckmin também tem se movimentado para tentar costurar uma aliança com o grupo e, nesta semana, reuniu-se com o ex-ministro Aldo Rebelo (SD), um dos nomes cotados para ser vice do tucano, e com o presidente nacional do PP, senador Ciro Nogueira (PI).

Consulta à cota do PIS estará disponível nesta segunda-feira

Os trabalhadores com direito à cota do PIS poderão conferir nesta segunda-feira (16), na Caixa Econômica Federal, quais são os valores que irão receber a partir de agosto. Os recursos no fundo terão reajuste de 8,9%.

Para saber quanto será possível retirar, os profissionais devem acessar o site www.caixa.gov.br/cotaspis. A consulta também pode ser feita pelo telefone 0800-7260207, nos caixas eletrônicos, com Cartão do Cidadão, e nas agências da Caixa.

É preciso informar CPF ou NIS (Número de Identificação Social) e data de nascimento.

Tem direito à cota do fundo PIS/Pasep quem trabalhou com carteira assinada ou foi servidor entre 1971 e 4 de outubro de 1988.

No caso do Banco do Brasil, que paga o Pasep, também haverá o reajuste, mas não é possível fazer a checagem. Nos canais de atendimento do banco, só é possível saber se o profissional tem direito ou não à cota. O BB não divulga valores.

O dinheiro corrigido cairá na conta dos clientes da Caixa e do BB no dia 8 de agosto. Entre 14 de agosto e 29 de setembro quem não é correntista ou poupador também poderá sacar os valores.

A cota do PIS/Pasep é diferente do abono, que é pago todo ano a quem trabalhou no ano anterior com carteira assinada por pelo menos um mês, ganhando até dois salários mínimos.

Putin comemora “fim dos mitos anti-Rússia” durante Copa do Mundo

Yuri Kadobnov/Pool via REUTERS
Vladimir Putin e Gianni Infantino. durante evento no Teatro Bolshoi Imagem: Yuri Kadobnov/Pool via REUTERS

Do UOL, em São Paulo

O presidente russo, Vladimir Putin, esteve ao lado do presidente da Fifa, Gianni Infantino, em uma sessão especial no Teatro Bolshoi, em Moscou, no último sábado (14), e comemorou o “fim dos mitos anti-Rússia” durante a Copa do Mundo.

“Estamos entusiasmados que nossos convidados viram tudo com os próprios olhos e que os mitos e preconceitos desmoronaram”, disse Putin à Agência de Notícias Russa (Tass).

“A Rússia estava se preparando para o torneio de forma substancial e responsável, e estamos sinceramente felizes por ter sido um sucesso e ter unido milhões de pessoas”, afirmou.

O evento no Bolshoi aconteceu na véspera da final do Mundial, entre França e Croácia, que se enfrentam neste domingo (15), às 12h (de Brasília), no Estádio Lujniki, em Moscou.

O presidente russo ainda falou sobre a “família” criada entre os torcedores durante a Copa. “Vieram para a Rússia para apoiar suas seleções e incorporaram a diversidade de uma família internacional do futebol. No entanto, o principal é que eles demonstraram suas melhores características, que são amizade, espiritualidade, lealdade aos princípios do esporte e os ideais de igualdade e respeito mútuo”, afirmou.

Polícia Federal acusa Aécio Neves de atuar para maquiar dados enviados a CPI

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Aécio Neves e seu representante do RN, deputado saco preto Rogério Marinho

ESTADÃO

A Polícia Federal atribuiu ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) e ao ex-vice-governador de Minas Gerais Clésio Andrade o crime de corrupção ativa, no relatório final do inquérito que durante dois anos apurou suspeitas de maquiagem de dados do Banco Rural que deveriam ter sido entregues à CPMI dos Correios em 2005.

De posse do relatório, a Procuradoria-Geral da República enviou manifestação ao ministro-relator do inquérito no Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, o pedido para que o caso siga à primeira instância com base na limitação da regra do foro privilegiado, uma vez que os fatos são anteriores ao mandato parlamentar.

A conclusão da PF foi que Aécio Neves da Cunha, então governador de Minas Gerais, e Clesio Soares de Andrade, vice-governador, atuaram junto ao então senador Delcício do Amaral, presidente da CPMI, para que fosse dado mais prazo para o envio de informações bancárias, de tal modo que o Banco Rural pudesse alterar os dados referentes a contratos de empresas do publicitário Marcos Valério.

O intuito, segundo a PF, era impedir o acesso da CPI a conteúdos que ligassem a gestão tucana a crimes operados a partir das fraudes das empresas do publicitário com o banco.

“É seguro afirmar que, no início do segundo semestre de 2005, por intermédio de pessoa não plenamente identificada, Aécio Neves da Cunha e Clésio Soares de Andrade ofereceram vantagem indevida a Delcídio do Amaral para que este, na condição de presidente da CPMI dos Correios, viabilizasse o retardamento e a inadequação de remessa pelo Banco Rural de Informações bancárias envolvendo as empresas de Marcos Valério, com o propósito de, juntamente com atos pretéritos e posteriores, mitigassem evidências da existência e funcionamento dentro do Governo de Minas de esquema acentuadamente semelhante ao que ocorria no Governo Federal e era investigado naquela CPMI”, diz o delegado da PF Heliel Jefferson Martins Costa.

O delegado aponta que Delcídio do Amaral “praticou ato de ofício contrário a seu dever legal, a pedido mediato e no interesse de Aécio Neves a Cunha e Clesio Soares de Andrade, em troca de promessa ou oferecimento, tácitos ou expressos, de vantagem política futura e indevida”.

O relatório final não atribui crimes nem ao ex-prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, que era membro titular da CPMI dos Correios, nem ao deputado federal Carlos Sampaio (PSDB-SP). A investigação sobre os dois não encontrou provas que sustentassem o relato de Delcídio do Amaral. “Deixo de indiciar, por ausência de provas, condutas típicas imputáveis aos investigados Eduardo Paes e Carlos Sampaio”, diz o relatório.