Arquivo diários:26/07/2018

GSI descarta suspeita de bomba perto do Palácio do Planalto

Por Isadora Peron, Carla Araújo e Andrea Jubé | Valor

BRASÍLIA  –  O Gabinete Institucional de Segurança da Presidência da República (GSI) descartou agora à noite a suspeita de que houvesse uma bomba próxima à entrada principal do Palácio do Planalto. Segundo a assessoria do órgão, por volta das 19h20, a segurança da Presidência foi informada de que uma mala isolada estava aparentemente abandonada em um ponto de ônibus em frente ao Planalto. O episódio não é inédito: em 2015, durante o governo Dilma Rousseff, o GSI também enfrentou uma suspeita de bomba, na rampa do Planalto.

Conforme determina o protocolo de segurança presidencial, diante de objetos que possam ser considerados como ameaça, há a necessidade de equipamentos especiais e homens treinados para averiguar a situação. A operação de segurança alterou o trânsito no local, com desvios e isolamento.

Depois que os seguranças verificaram que não se tratava de nenhum artefato explosivo, a mala foi encaminhada para a 5ª DP. As autoridades suspeitam que se trata apenas de uma mala esquecida. O dono do objeto ainda não foi localizado. O GSI não soube informar se há documentos de identificação na maleta.

O episódio no Palácio do Planalto acontece dois dias depois de um protesto no Supremo Tribunal Federal (STF) em que manifestantes jogaram tinta vermelha no prédio. Segundo apurou o Valor, a presidente Cármen Lúcia, que está exercendo a Presidência da República e despachando do gabinete do presidente Michel Temer, pediu rápida apuração e punição dos responsáveis pelo ato.

Cármen despachou hoje no Palácio do Planalto, mas saiu da sede do Executivo às 19h, um pouco antes do início da confusão com a suposta bomba.

Há três anos, em junho de 2015, em meio ao clima de pré-impeachment, o esquadrão de bombas da Polícia Militar do Distrito Federal foi acionado para averiguar o conteúdo de três volumes abandonados em frente à rampa do palácio. Na ocasião, a ação foi mais demorada e durou cerca de quatro horas. Ao final, o GSI emitiu nota esclarecendo que não foram encontrados objetos que causassem risco de natureza pessoal ou material.

Lula ficou feliz com negativa de Josué a Alckmin, diz Gleisi

Por Folhapress

CURITIBA  –  O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) ficou feliz ao saber que o empresário Josué Gomes (PR) negou convite para ser vice do pré-candidato à Presidência Geraldo Alckmin (PSDB). Foi o que afirmou nesta quinta-feira (26) a senadora Gleisi Hoffmann, após visitar Lula na sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Josué é filho de José Alencar, morto em 2011, vice do petista em seus dois governos.

Questionada pela “Folha de S.Paulo” se a negativa cria expectativa para a legenda, Gleisi disse que não há possibilidade de Josué Gomes formar uma chapa com os petistas, já que o PR compõe a coligação do tucano. “O partido já se definiu para apoiar o Alckmin. Ele [Lula], claro, respeita a posição do Josué, mas também ficou feliz com esse posicionamento de não aceitar ser vice desse campo”, afirmou.

Josué e Fernando Pimentel (PT), governador de Minas Gerais, haviam marcado uma reunião para terça-feira (24). Os petistas pretendiam oferecer ao empresário a vaga de vice ou de candidato ao Senado na chapa de Pimentel, que tenta a reeleição.

A reunião foi adiada porque, segundo a campanha do governador, os dois preferiram “aguardar as definições do quadro político mineiro” e porque o empresário quer consultar a família antes de qualquer decisão.

Gleisi também disse que o PT segue conversando com o PSB. “Estamos fechando alguns Estados. O PSB adiou sua convenção para poder se posicionar. Sou muito otimista em relação às conversações que estamos tendo com os partidos.” Segundo ela, Lula está de acordo com as negociações e o PT tem seguido suas orientações desde o início

Era só o que faltava: Juízes querem que Supremo mande Congresso aprovar revisão salarial anual

Por Gabriela Coelho

CONJUR

Para os juízes estaduais, a não aprovação da lei que estabelece o reajuste anual dos salários dos ministros do Supremo Tribunal Federal é inconstitucional. A Anamages, entidade de classe que os reúne, foi à corte esta semana pedir que seja declarada a omissão inconstitucional do Legislativo em não discutir projetos de lei que tratem do assunto. O relator é o ministro Luiz Edson Fachin.

Na ação, a Anamages afirma que a omissão acontece desde o dia 1º de janeiro de 2016 e afeta toda a magistratura, sobretudo os aposentados, que não recebem auxílio-moradia. A consequência, diz a entidade, é que aposentados e ativos recebem salários muito diferentes — já que consideram o auxílio-moradia salário.

A ação destaca ainda que após a Emenda Constitucional 41/03, cabe ao STF a iniciativa do projeto de lei para revisão geral anual dos subsídios de ministros, como reconhecido pelo Plenário do STF. Os Projetos de Lei 2.646/15 e 27/2016 visam obter a revisão do subsídio do ministro do STF para o valor de R$ 39.293,38 a contar de 1º de janeiro de 2016 e aguardam tramitação há três anos.

“Essa ação tem por objetivo sanar a inércia do Congresso Nacional no exame e votação dos Projetos de Lei 2.646/2015 e 27/2016, ambos de iniciativa do STF, que visam a revisão do subsídios dos ministros. Os subsídios dos magistrados estaduais são fixados de acordo com a remuneração dos magistrados da Suprema Corte, em decorrência da vinculação e escalonamento previstos no artigo 93 da Constituição Federal”, narra o processo inicial.

Clique aqui para ler a ação.
ADO 50

ANP aprova pagamento da subvenção a diesel negociada com caminhoneiros

Por Cristina Indio do Brasil – Repórter da Agência Brasil  Rio de Janeiro

A diretoria colegiada da Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou hoje (26) o início do pagamento da subvenção econômica à comercialização de óleo diesel, estabelecida na Medida Provisória 838 de 2018, resultado das negociações do governo durante a greve dos caminhoneiros. Os dois primeiros pagamentos serão feitos à Dax Oil Refino S/A e à Refinaria de Petróleo Riograndense S.A.

O pagamento, que começará nos próximos dias, faz parte do cálculo para permitir a queda em R$ 0,46 no preço do diesel nas refinarias. Desse valor, R$ 0,16 seriam obtidos por meio de redução de tributos e a diferença de R$ 0,30 entraria no cálculo por via de subvenção

Sem citar Lula, Fux diz que TSE será inflexível com candidatos ficha-suja

Congresso em Foco

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luiz Fux, disse hoje (quinta, 26) que a Corte será inflexível com candidatos ficha-suja que pretendem disputar as eleições de outubro. Segundo o ministro, quem estiver inelegível pela Lei da Ficha Limpa “está fora do jogo democrático”.

Fux não citou o ex-presidente Lula (PT) diretamente, mas em outras ocasiões o ministro já havia se posicionado no mesmo sentido. O TSE deve declarar o ex-presidente inelegível com base na lei, que impede condenados em segunda instância de concorrer em eleições.

“Com relação à Lei da Ficha Limpa, o tribunal demonstrou e demonstrará ser inflexível com aqueles que são considerados fichas-sujas, ou seja, aqueles que já incidiram nas hipóteses de inelegibilidade. O Tribunal Superior Eleitoral sintetiza sua atuação em um binômio: não à mentira e ficha suja está fora do jogo democrático”, afirmou.

Verdades do soldado Vasco: “Carlos Eduardo Alves deveria ter vergonha de ter sido prefeito de Natal ter favelizado as praias de Natal”

Natalense da gema, nascido no Plano Palumbo em Petrópolis, criado na Afonso Pena, o soldado Vasco é o maior opositor do ex-prefeito Carlos Eduardo Alves..

Ontem ele estava no Café Pé de Moleque do CCAB de Petrópolis e disparou:

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“Carlos Eduardo Alves deveria ter vergonha de dizer que foi prefeito por quatro vezes e  no tempo que passou na Prefeitura favelizou as praia de Natal. Nossas praias são as mais pobres, feias, degradadas e sujas de todas as capitais do Nordeste.”

 

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Orla de João Pessoa
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Orla de Maceió
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Orla de Aracajú
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Orla de natal – compare com as outras

Bolsonaro e seu amigo Bebianno

PAINEL – FOLHA SP

Sem vice e com dificuldade de fechar alianças, Jair Bolsonaro ainda será obrigado a debelar uma crise na cúpula de seu partido, o PSL. Ele se incorporou à sigla em março, levando alguns nomes de confiança. Agora, um de seus principais assessores, Gustavo Bebianno, está em franco conflito com outros dirigentes da sigla. O desconforto se agravou nos últimos dias. Houve intensa troca de mensagens e integrantes do diretório nacional ameaçam redigir carta que documente a insatisfação.

Um dos ganchos para a confusão foi o adiamento da Cúpula Conservadora das Américas. O evento foi organizado por aliados de Bolsonaro para fazer contraposição ao Foro de São Paulo. Bebianno aconselhou o presidenciável a não ir ao ato e revoltou os que o estruturaram.

Ao acatar o conselho do assessor, nesta quarta (25), Bolsonaro desencadeou sem querer intenso bombardeio sobre ele. Até familiares criticaram a influência que Bebianno exerce sobre o político.

A intervenção do assessor fortaleceu dois grupos de insatisfeitos: deputados que apoiam Bolsonaro e reclamam do prestígio de Bebianno e antigos dirigentes do PSL. As alas traçam estratégias para miná-lo. Procurado, Bebianno, que é presidente interino do PSL, não respondeu

Juízes e membros do MP pedem a Cármen Lúcia reajuste salarial

O GLOBO

Um grupo de juízes e integrantes do Ministério Público foi recebido nesta quarta-feira no Palácio do Planalto pela presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, que ocupa interinamente a Presidência da República até sexta-feira. No pedido de audiência, o grupo informou que entregaria uma nota técnica sobre prisões de condenados por tribunais de segunda instância. No encontro, o assunto não foi sequer mencionado. O grupo pediu reajuste salarial.

Na reunião, que durou poucos minutos, o grupo deixou um papel constando as reivindicações das entidades. Visivelmente irritada, a ministra ouviu o pedido, mas não conversou sobre o tema com os magistrados e membros do Ministério Público. Nos dois anos à frente do STF, Cármen Lúcia fez questão de não tratar dos pedidos de reajuste salarial da magistratura com o Executivo ou o Legislativo. Na visão dela, não é o momento político, nem econômico para tratar do assunto, diante da crise pela qual o país atravessa. Para a ministra, aumentar os gastos com a folha de pagamento dos juízes não é prioridade.

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