Esquema montado quer evitar a posse de Tofolli na Presidência do STF

Antes de o ministro Dias Toffoli ser indicado para o Supremo Tribunal Federal, atuava num escritório de advocacia em sociedade com a advogada Roberta Rangel, com quem acabou casando.

De fato e direito, Tofolli e Roberta são hoje marido e mulher. Relações entre cônjuges, inclusive no aspecto financeiro, devem ser consideradas de maneira diferenciada.

Não existe lei que proíba um cônjuge de ajudar o outro com repasses mensais de dinheiro.

De qualquer forma, a mesada que Toffoli recebe de Roberta, depositada mensalmente numa conta do banco Mercantil do Brasil é intrigante e realizada com alguns ‘pecados’, revelados por uma reportagem da Revista Crusoé.

O ministro tomou posse no STF em 23 de outubro de 2009, nomeado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O seu casamento com a ‘sócia’ só ocorreu em 2013.

Diz a reportagem:

“O matrimônio, formalizado por um cartório de Taguatinga, cidade-satélite do Distrito Federal, logo se transformaria em uma sólida relação financeira cujas movimentações passam por uma conta no pouco conhecido Banco Mercantil do Brasil.

Sediado em Belo Horizonte, o Mercantil do Brasil mantém uma discretíssima agência em Brasília, escondida no segundo andar de um prédio comercial da região central da cidade, para atender clientes como Toffoli. Pelo menos desde 2015, a conta aberta cinco anos antes na agência 0092 do banco mineiro recebe, mensalmente, 100 mil reais. Na ponta do lápis, os créditos somam mais de 4,5 milhões de reais desde então. Os detalhes das transações tornam a história ainda mais interessante.

A conta é conjunta. Está em nome de Toffoli e Roberta. Mas as transferências realizadas todo mês vêm sempre de uma conta da mulher do ministro no banco Itaú. Ou seja: Roberta transfere os valores de uma conta pessoal sua para uma conta conjunta que divide com o marido.

Em tese, poderia ser apenas questão de organização financeira do casal. Mas há elementos que mostram que a conta no Mercantil serve, na verdade, ao ministro Toffoli.

O primeiro sinal é que a conta tem um procurador autorizado a movimentá-la, e esse procurador é ninguém menos que um assessor do gabinete de Toffoli no Supremo.

O segundo sinal, ainda mais eloquente, é que o dinheiro que entra na conta sai para bancar despesas que são, claramente, do próprio ministro. Como, por exemplo, a transferência também mensal de 50 mil reais para Mônica Ortega, ex-mulher de Toffoli.

Explicando em miúdos: dos 100 mil que entram na conta, vindos da atual esposa do ministro, dona de uma banca de advocacia que foi alcançando o sucesso à medida que o próprio Toffoli ascendia na carreira, metade sai para pagar uma espécie de pensão do ministro à sua ex-mulher. E o restante do valor é usado para bancar despesas também atribuídas a ele.

Ou seja: todos os caminhos levam a crer que os 100 mil transferidos todo mês por Roberta Rangel servem para que Toffoli cubra despesas próprias. O dinheiro é para ele.”

O mais curioso é que Toffoli paga para a ex-mulher uma pensão maior que o seu salário de ministro do STF, que em tese é de R$ 33 mil.Inexplicável!

Do Blog do Primo: Está claro que existe uma grande e articulada ação de grupos da direita financiados pelo famoso “Mercado” com o objetivo de evitar a posse do ministro Toffoli na Presidência do Supremo Tribunal Federal.

A turma da Avenida Paulista tem medo quer Toffoli ao assumir à Presidência do STF interceda para soltar o ex-presidente Lula..  

Toffoli sempre teve ligações com o Partido dos Trabalhadores, isso justifica as matérias contra ele.. 

  A denúncia é fraca e inconsistente..

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