Arquivo diários:10/09/2018

Ezequiel faz comícios em Barcelona no Potengi e em Bento Fernandes no Mato Grande

O deputado estadual, Ezequiel Ferreira (PSDB), dedicou o sábado (8) a mobilizações nas regiões do Potengi e do Mato Grande. Por onde passou prestou contas do mandato, encontrou amigos e lideranças onde reforçou o trabalho em prol de ações para a sociedade potiguar.

Em Barcelona na região Potengi, o prefeito Neto Mafra e os vereadores Cristina de Natelmo, Israel Mafra e Leo de Abdias, organizaram a mobilização que também contou com a participação dos candidatos ao senado, Geraldo Melo, e a deputado federal, Benes Leocádio.

O trabalho do mandato de Ezequiel Ferreira, na Assembleia Legislativa por Barcelona tem bons resultados. Entre eles a entrega direta de uma ambulância, uma viatura policial e aumento de efetivo para melhorar o atendimento à população. Também foi executada, através de emendas, a recuperação do trecho da RN-093, tapa-buracos, programa compra direta, entrega de raquete para plantação de palma forrageira, além de ações para o abastecimento de água como perfuração e instalação de poços e veículos refrigerados para o transporte da produção do homem do campo.

Em Bento Fernandes, na região do Mato Grande, Ezequiel Ferreira foi recebido pelo vice-prefeito Robenilson Júnior, o presidente da Câmara, Professor Deca Nicácio, e os vereadores Geyson Barbosa, George e Jozélia. Lá participou de uma de uma carreata pelas principais ruas e um comício no Centro.

Estavam no comício o candidato a senador, Geraldo Melo, o candidato a deputado federal, Abraão Lincoln e o candidato a deputado estadual, Gustavo Costa, que tem o apoio do vice-prefeito Robenilson Júnior.

Em Bento Fernandes o mandato de Ezequiel Ferreira possibilitou a reforma de escolas da rede estadual; construção de uma quadra poliesportiva; reforma do destacamento da Polícia Militar e recuperação de trecho da RN-120. “Além disso, a questão do abastecimento de água para o município é sempre uma prioridade do mandato, através dos requerimentos de perfuração de poços nas comunidades rurais e assentamentos”, disse Ezequiel.

Pelo menos 19 réus e 12 acusados na Operação Lava Jato disputam eleição

Parte deles aparece bem posicionada em pesquisas eleitorais; há ainda 63 investigados que são candidatos

Imagem relacionada

Felipe BächtoldDaniel Mariani
FOLHA DE SÃO PAULO

Ao menos 19 réus em processos ligados à Operação Lava Jato e 12 acusados pelo Ministério Público em desdobramentos da operação são candidatos nas eleições de outubro.

Parte deles aparece bem posicionada em pesquisas de intenções de voto.

Além do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que teve a candidatura a presidente barrada pela Justiça Eleitoral, a lista de réus e denunciados inclui seu substituto, o também petista Fernando Haddad, alvo de processo na Justiça Eleitoral de São Paulo, e lideranças do Congresso que tentam renovar seus mandatos, como Edison Lobão (MDB-MA) e Valdir Raupp (MDB-RO).

Em Alagoas, por exemplo, são líderes na mais recente pesquisa do Ibope para o Senado Renan Calheiros, apontado pela Procuradoria-Geral como integrante do “quadrilhão” do MDB, e Benedito de Lira, também denunciado como membro de organização criminosa, mas do PP.

Também se destacaram em pesquisas recente do Ibope para o Senado o catarinense Raimundo Colombo (PSD), ex-governador que é réu na Justiça Eleitoral, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), candidata em Minas Gerais e duas vezes denunciada na Lava Jato, o paraense Jader Barbalho (MDB), denunciado sob suspeita no caso do “quadrilhão” do MDB, e Ciro Nogueira (PP), denunciado que tenta se reeleger no Piauí.

Entre presidenciáveis, Geraldo Alckmin (PSDB) foi acusado na semana passada em ação de improbidade pelo Ministério Público de São Paulo, e José Maria Eymael (DC) passou a ser investigado em 2017 na esteira da delação da Odebrecht.Resultado de imagem para Geraldo Alckmin Rogério Marinho

Folha localizou 63 casos de investigados que são candidatos e outros 15 políticos que tiveram investigações arquivadas e novamente estão concorrendo.

A maior parte dos investigados são congressistas incluídos nas “listas de Janot”, como ficaram conhecidos os inquéritos pedidos pelo então procurador-geral da República em decorrência das delações da Lava Jato.

Repasses via caixa dois estão no centro da maioria dessas investigações, mas há também casos que se tornaram símbolos dos escândalos de corrupção, como o de Lúcio Vieira Lima, deputado federal do MDB da Bahia e irmão do ex-ministro Geddel Vieira Lima.

Ambos são réus em processo sobre os R$ 51 milhões em dinheiro encontrados em um apartamento em Salvador.

A favor dos alvos da operação está o novo modelo de financiamento da eleição, que aumentou o poder das cúpulas ao instituir o fundo eleitoral bancado com dinheiro público. A força financeira deve fortalecer as candidaturas à reeleição de nomes mais conhecidos do eleitorado, ainda que sejam alvos de delações.

Para o professor Milton Lahuerta, coordenador do Laboratório de Política e Governo da Unesp (Universidade Estadual Paulista), as circunstâncias tornam as eleições ainda mais indefinidas, com uma tendência a favorecer candidatos de discursos antipolítica.

“Contribui bastante o modo como a judicialização, especialmente a Lava Jato, acabou se relacionando com a política. Uma lógica que, em nome de se fazer justiça para muitos setores da sociedade, passa a ideia de que toda a política é podre. Isso se generalizou.”

Para Lahuerta, o debate da eleição acaba ofuscado pelas questões judiciais e dificulta uma agenda de consenso.

Resultado de imagem para Lava jato garibaldi investigado
Senador Garibaldi Alves está entre os investigados

Dentre os investigados estão o Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN), Jader Barbalho (PMDB-PA), Edison Lobão (PMDB-MA), Gleisi Hoffmann (PT-PR), José Agripino Maia (DEM-RN), Ciro Nogueira (PP-PI), Benedito de Lira (PP-AL), Cássio Cunha Lima (PSDB-PB), Aécio Neves (PSDB-MG), Aloysio Nunes (PSDB-SP), Lídice da Mata (PSB-BA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Valdir Raupp (PMDB-RO), Ricardo Ferraço (PSDB-ES), Dalirio Beber (PSDB-SC), Eduardo Braga (PMDB-AM), Jorge Viana (PT-AC) e Ivo Cassol (PP-RO) também engrossam a lista.

Em programa eleitoral, Alckmin e Dias condenam violência

No primeiro dia do programa eleitoral após o ataque ao candidato Jair Bolsonaro, a maioria dos presidenciáveis não se referiu sábado (8) ao episódio.

Os candidatos Geraldo Alckmin (PSDB) e Alvaro Dias (Podemos) trataram diretamente da agressão a Bolsonaro, na tarde de quinta-feira, em Juiz de Fora (MG). Ambos manifestaram solidariedade e condenaram a violência.

Alckmim apelou para a pacificação do país e disse que o Brasil “está estarrecido com o ato de violência contra o candidato Jair Bolsonaro”.

O tucano condenou a violência, argumentando que esse é o pior caminho e que o ódio cresceu com o PT.

“É preciso ter serenidade para separar as coisas. Uma coisa é um atentado a um candidato, ato vil e covarde contra ele e qualquer ser humano. Outra coisa é não deixar que esse acontecimento nos impeça para olhar com cuidado para os problemas do Brasil”, afirmou.

Diferença de ideias devem ser respeitadas, diz Alckmin
O candidato do PSDB disse que o ataque a Bolsonaro mostra que é necessário construir “uma nova nação, que respeite as diferenças de ideias, partidos, gênero, religião, as diferenças de opinião”.

Para Alckmin, esse novo país deve permitir que as pessoas vivam sem medo, além de dar oportunidades no lugar de exclusão e paz no lugar de guerra. “Não é na bala e nem na faca que vamos construir essa nação. É no diálogo, na experiência, na serenidade e no respeito”, afirmou.

Alvaro Dias abriu o programa desejando pronto restabelecimento ao candidato do PSL. Ele disse que construiu sua vida pública combatendo “a corrupção, as mordomias e os vagabundos, mas indignação e raiva são coisas bem diferentes”.

Para ele, o ódio não vai construir um país melhor. “Eu sempre soube que não é na faca, nem na bala que vamos resolver os problemas”, argumentou.

O programa de Bolsonaro veiculou imagens do candidato e uma narração dizendo que a população está orando por ele, usando a hashtag #FORÇAJAIR.

O anúncio é encerrado com uma fala do candidato: “Deus acima de todos”.