Arquivo diários:12/09/2018

Bolsonaro passa por cirurgia de emergência

Por Camila Boehm – Repórter da Agência Brasil  São Paulo

Bolsonaro “evoluiu agora com distensão abdominal progressiva e náuseas, foi submetido a uma tomografia de abdômen”. O exame mostrou a presença da obstrução e a indicação foi o tratamento cirúrgico.

Previsão do Primo

Resultado de imagem para previsãoO Blog do Primo não divulga pesquisa, não por achar que elas não tem importância, mas pelo fato de entender que pesquisas eleitorais revelam a situação de uma passado recente de uma semana. Todos sabem que uma semana é uma eternidade numa campanha eleitoral..

Mas, dentro da pouca experiencia que temos em diversas campanhas que acompanhamos, posso humildemente fazer minha previsão sobre o que acho que acontecerá após o dia 30 de setembro.

Na minha previsão digo que a senadora Fátima Bezerra deverá ficar depois do dia 30 deste mês com um percentual entre 30% a 35% dos votos apurados, o governador Robinson Faria entre 25% a 30% e Carlos Eduardo Alves com 20% a 25% dos votos.

Neste caso, vejo que a senadora Fátima Bezerra e o governador Robinson Faria disputando o segundo turno..

Guardem esses números e me cobrem depois..

Esta postagem está sendo publicada no dia 12 de setembro às 18:00 horas..

Testemunha: PP

Prefeito forte e prefeito fraco

Os municípios vizinhos da Região Metropolitana de Natal, Macaíba e São Gonçalo do Amarante apresentam duas realidades políticas discrepantes..

Enquanto o prefeito de São Gonçalo do Amarante, Paulinho Emídio, demostra prestígio eleitoral colocando o governador Robinson Faria muito bem colocado nas pesquisas de intenção de votos, o prefeito de Macaíba, Fernando Cunha e seu irmão Sérgio Cunha não revelam força para alavancar à candidatura do governador .. Pesquisas mostram Robinson muito forte em São Gonçalo e fraco em Macaíba.. Para pessoas ligadas ao governador Robinson Faria o apoio do prefeito de Macaíba é sem futuro..

Paulinho de São Gonçalo do Amarante apoia Robinson sozinho, já que o ex-prefeito Jaime Calado apoia a senadora Fátima Bezerra..

Paulinho faz uma excelente gestão e está juntando verdadeiras multidões nas movimentações com Robinson, mas o prefeito de Macaíba e seu irmão não juntam ninguém..

Segundo o soldado Vasco, a patota do prefeito de Macaíba, metidos em varias broncas,  só conseguem fazer carreatas quando saem nas ruas comandados pelo irmão do prefeito, sendo acompanhados por muitos oficiais de justiça..

O prefeito de São Gonçalo vai eleger sua esposa Terezinha Maia deputada estadual com facilidade, já o prefeito de Macaíba não conseguirá eleger sua cunhada Ederlinda, que segundo especialista não vai tirar nem fino na Assembleia..

Prefeito Paulinho de São Gonçalo e Terezinha Maia no meio do povo com o governador Robinson Faria

Artigo de Ney Lopes: “O Atentado mudará a eleição?”

Facada em Bolsonaro desestabiliza a campanha eleitoral do Brasil.

Por Ney Lopes

O atentado de Juiz de Fora transformou em mártires dois candidatos: Bolsonaro, no hospital e Lula, na prisão. A consequência é a polarização do debate eleitoral em torno de “pró e anti PT”, ao invés da polêmica ausência do ex-presidente na eleição.

A divisão do Brasil entre “nós” e “eles” teve início desde o “Fora FHC”, liderado pelo PT, causando instabilidade à governabilidade. Os choques começaram em 2005 (mensalão) e em 2013, com os “black blocks” e “manifestações de rua”.

Prosseguiram em 2014, com o questionamento dos resultados e o impeachment em 2016. Tais sinais de exacerbação política geraram, em março passado, “os tiros” contra a comitiva do ex-presidente Lula da Silva, cujas investigações estão inconclusas.

O grande beneficiário dessa polarização, agravada com o aumento crescente da violência urbana, foi o deputado Jair Bolsonaro Ele surgiu e entrou em cena, dizendo o que o povo quer ouvir.

Em tais circunstâncias, certo percentual do eleitorado deixa de refletir sobre a verdadeira função de um Presidente da República e raciocina pela lógica do “messianismo”, buscando candidato “útil e estratégico”, que salve a nação da catástrofe e erradique a violência.

No primeiro momento da lamentável tragédia de Juiz de Fora, um dos filhos de Bolsonaro usou politicamente o ocorrido, ao declarar: “acabaram de eleger um presidente”.

Ele esqueceu a hipótese do seu pai ter sido vítima do barril de pólvora que apregoa na campanha, além da “retórica de risco”, cujos exemplos são o comportamento com as mulheres, a indagação feita a uma criança – você sabe atirar? Sabe dar tiro? – e a disposição de “fuzilar a petralhada”.

O psicanalista Christian Dunker, da USP, interpreta que o discurso político violento estimula as armas, as paixões de ódio e fascinação, desequilíbrios, transtornos, opressões, atraindo pessoas para atitudes extremas. Margareth Thatcher dizia que é preciso ter cuidado com o que se diz, porque a palavra vira ato.

As últimas pesquisas apontam que o atentado não mudará a eleição. Muito pouco o crescimento de Bolsonaro, de 22 para 24 por cento (margem de erro).

A rejeição sobe de 39 para 43%, perdendo em todas as simulações no segundo turno. Esses fatos preocupam os seus correligionários, que já procuraram o famoso marqueteiro americano Arick Wierson, cuja recomendação é Bolsonaro abandonar o discurso agressivo e escrever, do leito do hospital, uma carta à Nação, deixando claro que apoia a democracia e não levará ao Planalto uma agenda racista e homofóbica.

Algo parecido com o que Lula fez em 2002 (“paz e amor”).

A proposta encontra resistência, no grupo do general Mourão.

Outra consequência das pesquisas recentes é a certeza do segundo turno, com Bolsonaro presente. Os seus adversários prováveis seriam Haddad (Lula “bateu o martelo” e o lançou candidato, acreditando nos benefícios da passionalidade pela sua ausência), ou Ciro Gomes, que mostra um discurso competente e atrai segmentos do centro, com propostas objetivas. Marina Silva cai nas pesquisas.

Ela não se posicionou contra a prisão de Lula e o apoio à Aécio Neves em 2014 causou-lhe desvantagens.

Em cenário turbulento, o mais prejudicado será Alckmin entregue ao “centrão” e ao “mercado” (46% apostou nele), que já “pularam fora do barco”, confirmando a “fidelidade histórica” somente aos governos, como aconteceu com Lula, Dilma e outros que virão. O tucano poderia ter “focado” o eleitorado anti-Lula.

Ao atingir Bolsonaro, não sensibilizou bolsonaristas, nem esquerda. Até Amoedo “tira” votos de Alckmin

Na história do mundo há exemplos de tragédias às vésperas de eleições decisivas, que nada influíram no resultado final. A deputada britânica Jo Cox, em 2016, favorável à permanência da Inglaterra na União Europeia, sofreu atentado e morreu, uma semana antes do plebiscito (Brexit).

Os ingleses saíram do bloco europeu. Dias antes do referendo sueco sobre a adesão à zona do euro, a ministra do Exterior Anna Lindh foi morta em atentado. Ela defendia o “Sim” e os suecos votaram “Não”.

Diante de tantas incertezas, talvez prevaleça no pleito de 2018, o “voto da exclusão” (o menos ruim).

Nesse caso, o jornalista Elio Gaspari teria razão ao escrever, que “quando o voto de exclusão supera o de preferência, consegue-se barrar aquilo que não se quer, mas não se elege um presidente”.

E-mail do autor do artigo: nl@neylopes.com.br

Supremo começa a discutir liminares contra execução antecipada da pena de prisão

Por Gabriela Coelho

A 2ª Turma do Supremo Tribunal Federal começou a analisar nesta terça-feira (11) casos de 21 réus que foram presos após condenação em segunda instância e que conseguiram liminares para recorrer em liberdade. O julgamento foi interrompido por pedido do ministro Luiz Edson Fachin.

Entendimento do Plenário sobre execução antecipada da pena é “provisória”, afirma Lewandowski, na 2ª Turma.
Rosinei Coutinho/SCO/STF

O entendimento do STF permite a execução provisória da pena após decisão de tribunal de segunda instância, mas o tema divide os ministros e provoca polêmica na corte. Entre os integrantes da 2ª Turma, os ministros Celso de Mello e Ricardo Lewandowski já deram diversas decisões individuais para libertar os acusados.

O ministro Dias Toffoli entende que a execução da pena deve esperar o Superior Tribunal de Justiça, e também já convenceu o ministro Gilmar Mendes da tese. Toffoli assume a Presidência do STF nesta quinta-feira (13/9) e deixa a turma. Seu lugar vai ser ocupado pela ministra Cármen Lúcia, que é a favor da execução antecipada.

Na sessão desta terça, Lewandowski levou diversos casos em lista. Segundo o ministro, alguns dos condenados estavam soltos há meses aguardando recursos em liberdade e poderiam voltar a ser presos.

“Entendo que a decisão do plenário desta corte ainda é provisória. Temos três grupos de casos que penso que poderíamos nos pronunciar sobre esses casos que apresentam distinções bastante claras. Lembrando que todos os pacientes estão em liberdade, alguns há anos e outros há meses, e dependendo da decisão serão trancafiados”, destacou o ministro.

Na ocasião, o ministro Gilmar Mendes afirmou que é importante se posicionar nessa questão a fim de evitar más interpretações. “Este é um tema que precisamos encaminhar, precisamos fazer um devido encaminhamento. O quadro se tornou complexo”, disse.

CONJUR