Paulo Preto é alvo do único mandado de prisão preventiva da operação, já Nunes é alvo apenas de mandados de busca em apreensão. Ao todo, 46 policiais federais atuam em endereços nas cidades de São Paulo, São José do Rio Preto, Guarujá e Ubatuba, todas no estado de São Paulo.
Os mandados foram expedidos pela 13ª Vara Federal de Curitiba (PR), responsável pela operação Lava Jato. Foi determinado ainda o bloqueio de ativos financeiros dos investigados, por ordem judicial.
Paulo Preto será conduzido à Superintendência da Polícia Federal, no Paraná, onde será investigado. Para justificar o pedido de prisão dele, o MPF afirma haver “risco significativo e iminente (…) para a ordem pública e para a aplicação da lei penal”, sendo a prisão preventiva do operador financeiro ” imprescindível”.
“De fato, sua custódia é necessária em razão da gravidade concreta dos crimes de lavagem de dinheiro relacionado à corrupção, que envolveram mais de uma centena de milhões de reais, da reiteração e habitualidade na prática de crimes por mais de uma década, na atualidade da lavagem de dinheiro e na sua atuação deliberada para impedir o bloqueio e confisco de valores ilícitos”, diz o órgão em nota.