Arquivo diários:05/03/2019

Crime organizado no Carnaval é mais mito do que verdade, diz Witzel

Gabriel Sabóia/UOL
Pelo quarto dia seguido, o governador do Rio, Wilson Sitzel (PSC), vai à Sapucaí Imagem: Gabriel Sabóia/UOL

Gabriel Sabóia

Do UOL, no Rio

Em seu quarto dia consecutivo na Marquês de Sapucaí, o governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel (PSC), voltou a manifestar a vontade de assumir o sambódromo fluminense.

De acordo com Witzel, o espaço pode se tornar uma espécie de Times Square fluminense, “com atividades culturais durante o ano, que gerem renda, emprego e fomentem a cultura. Questionado sobre o envolvimento de contraventores em atividades ligadas ao Carnaval e da corrupção que envolveria a festa, Witzel, que se elegeu com a promessa de incentivar as investigações sobre o crime organizado deu uma resposta considerada inusitada por muitos.

“A Polícia Civil está trabalhando para desmontar as quadrilhas do crime organizado. Onde tiver quadrilha, eles vão prender. Todas as contas do Carnaval são prestadas pela Liesa [Liga independente das Escolas de Samba do grupo Especial do Rio de Janeiro]. Nunca houve irregularidade nem denúncia de má utilização do dinheiro. Essa associação que as pessoas fazem é mais mito do que verdade. Se essa atividade existe, a polícia vai investigar. Não há acordo com quem quer que seja”, afirmou o ex-juiz federal.

Enredos politizados

Empolgado com o desfile de Vila Isabel, Witzel disse não se incomodar com o fato de a escola ter homenageado a vereadora Marielle Franco (PSOL) em seu último carro alegórico. O governador acompanhou o desfile ao lado do deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL). Amorim ficou conhecido por ter destruído, durante a eleição, uma placa com o nome da vereadora Marielle Franco na ocasião. Witzel estava presente e assistiu ao ato. Em ocasiões posteriores, o governador manifestou solidariedade à família da vereadora.

Sobre os enredos politizados, Witzel afirmou defender a pluralidade de opiniões.

“A avenida é um espaço democrático para críticas de forma respeitosa. O presidente Lula foi preso através de um processo juridicamente perfeito, analisado por todos os tribunais. Mesmo assim, a crítica é bem-vinda”, concluiu, fazendo menção ao enredo da Paraíso do Tuiuti, que promete fazer menções à biografia do ex-presidente.

Desfile da Mangueira ‘ressignifica’ assassinato de Marielle Franco, diz viúva

Viúva de Marielle Franco, Mônica Benício desfilou na última ala da Mangueira, que homenageou a parlamentar assassinada há quase um ano. — Foto: Henrique Coelho/G1Viúva de Marielle Franco, Mônica Benício desfilou na última ala da Mangueira, que homenageou a parlamentar assassinada há quase um ano. — Foto: Henrique Coelho/G1

Por Henrique Coelho, G1 Rio

A viúva da vereadora Marielle Franco, Mônica Benício, saiu emocionada da Sapucaí na manhã desta terça-feira (5). Ela desfilou na última ala da Mangueira, que homenageou a parlamentar no enredo que reverenciou heróis da resistência negros e índios da história do Brasil. Para ela, a homenagem ressignificou o assassinato da ex-mulher.

“Isso só concretiza a ressignificação daquela noite de 14 de março, em que vai completar um ano do assassinato de Marielle sem que o estado brasileiro responda quem mandou matar. Acho que isso é uma resposta de que vai haver luta até a gente ter uma resposta para isso”, finalizou.

Mônica enfatizou ter ficado emocionado com o desfile da verde e rosa, avaliando como “urgente”.

“É uma emoção muito grande, por reconhecer que esse enredo é urgente. E ter a Marielle homenageada ali, saber que ela se tornou uma representação para as meninas negras”, avaliou Mônica. Para ela, o desfile foi uma ressignificação e a certeza da continuidade da luta pelas respostas sobre a morte da ex-vereadora.

Resposta a vereador

Na entrevista ao final do desfile, Mônica Benício disse não ter se incomodado com as declarações do vereador Rodrigo Amorim, que criticou a homenagem da Mangueira, classificando o enredo como “lacrador”.

Amorim é o mesmo vereador que, durante a campanha eleitoral, quebrou uma placa de rua em homenagem à Marielle Franco. O ato foi feito com a ajuda de Daniel Silveira, hoje deputado federal, quando ambos estavam no palanque junto ao hoje governador, Wilson Witzel.

O parlamentar do PSL é mangueirense e, em sua crítica ao enredo da escola, chegou a afirmar que não cantaria o samba da escola por “não ter decorado a letra”.

“Eu não me dou nem ao trabalho de sentir alguma coisa porque hoje ele pôde ver, depois do episódio das placas, mais uma vez, o tamanho que a Marielle tem, coisa que ele jamais terá”, disse Mônica Benício, viúva de Marielle, sobre as falas de Rodrigo.

Bandeiras com o rosto de Marielle Franco no final do desfile da Mangueira — Foto: Rodrigo Gorosito/G1Bandeiras com o rosto de Marielle Franco no final do desfile da Mangueira — Foto: Rodrigo Gorosito/G1

Neymar deixa Sapucaí amparado por amigos

Depois de curtir desfiles em camarotes, Neymar deixa Sapucaí amparado por amigos — Foto: Juliana Maselli/G1
Depois de curtir desfiles em camarotes, Neymar deixa Sapucaí amparado por amigos — Foto: Juliana Maselli/G1

Por Juliana Maselli, G1 Rio

Depois de aproveitar a noite em vários camarotes, Neymar saiu da Sapucaí por volta de 5h desta terça (5) amparado por amigos. Ele deixou a avenida por um saída lateral e entrou num carro que o aguardava, junto com alguns amigos e uma loira.

Ao notar que o jogador estava sendo fotografado, uma das pessoas que o acompanhavam tirou o celular da mão da repórter do G1 e só o devolveu depois que o jogador havia entrado no carro. Antes, ao ser abordado por uma mulher que queria tirar uma foto com ele, o jogador a afastou com a mão.

Neymar deixa a Sapucaí — Foto: Juliana Maselli/G1Neymar deixa a Sapucaí — Foto: Juliana Maselli/G1

Boneco de Bolsonaro estreia com segurança e sob vaias; foliões atiram gelo e latas de cerveja

O boneco gigante do presidente Jair Bolsonaro (PSL) estreou sob chuva, esquema de segurança especial e vaias no Carnaval de Olinda (PE).

Ao lado da escultura que representa a primeira-dama, Michele Bolsonaro, o “Jairzão” puxou o cortejo de cem gigantes nesta segunda-feira (4).

Em diversos momentos do desfile muitos foliões vaiavam e entoavam o verso mais repetido neste Carnaval olindense: “ai, ai, ai, Bolsonaro é o carai”.

A tensão dividiu espaço com a alegria do desfile. Em alguns momentos do percurso pelas ladeiras da cidade o boneco foi atingido por latas de cerveja e pedras de gelo.

Uma mulher que supostamente teria tentado derrubar a alegoria foi agredida por um policial militar e houve princípio de correria, mas logo a situação foi normalizada.

Dois dos cinco seguranças contratados pela Embaixada dos Bonecos Gigantes permaneceram ao lado do boneco da concentração, pouco antes das 10h, até a dispersão, que ocorreu no início da tarde.

Um dos homens ameaçou diversas vezes alguns foliões com spray de pimenta. Pelo menos duas vezes foi preciso parar para limpar a escultura.

O auxiliar de serviços gerais Natan José de Oliveira, 23, disse à Folha ainda na concentração do bloco que pela primeira vez em 11 anos estava com medo de desfilar como bonequeiro.

Eleitor declarado de Bolsonaro, durante o cortejo ele respondia às críticas dançando e rodando o boneco de 20 quilos.

Próximo à sede da Prefeitura de Olinda, um dos pontos mais disputados no Carnaval da cidade, uma foliona exibiu uma camisa com a imagem de Bolsonaro. Ela posou para fotos fazendo gestos de armas com a mão diante do boneco e chegou a ser hostilizada por outros foliões.

A expectativa é de que Bolsonaro volte à folia pernambucana nesta terça-feira (5), no Recife Antigo.

Folhapress

Como bloquear o WhatsApp se seu celular for roubado ou perdido

Carnaval é época de muita folia e aglomerações, de modo que não é raro sair de um bloco de rua ou de um desfile de escola de samba e perceber que seu fiel companheiro, o smartphone, foi esquecido em algum lugar ou até mesmo roubado.

Então você perdeu o acesso ao seu celular e ao seu chip. Não importa se ele foi roubado, furtado ou você simplesmente acabou perdendo o aparelho, é recomendável bloquear o acesso ao WhatsApp o quanto antes para impedir que estranhos tenham acesso ás suas conversas particulares.

O WhatsApp, no entanto, fornece uma outra opção, mas ela não é intuitiva. Depois de contatar a sua operadora para bloquear o seu chip, para que a pessoa com seu celular em mãos não tenha mais acesso a mensagens SMS, você deve seguir os passos abaixo:

1. Abra seu e-mail

2. Componha uma mensagem para o endereço support@whatsapp.com

3. Coloque “Perdido/Roubado: Por favor, desative minha conta” (sem as aspas) como assunto

4. No campo de texto, digite novamente “Perdido/Roubado: Por favor, desative minha conta” (sem aspas)

5. Inclua o seu número de telefone no formato internacional

O formato internacional de um número telefônico brasileiro é +55XXYYYYYYYYY, onde XX é o código de DDD da sua área e YYYYYYYYY é o seu número de telefone. Então, se você mora em São Paulo, e seu número de telefone é 99999-9999, o número deve ser digitado como +5511999999999.

6. O resultado é esse