Arquivo diários:06/03/2019

Brincando na periferia

Álvaro acompanhado do vereador Preto Aquino no “Guarafolia” do bairro Guarapes

Quem pensou que o prefeito de Natal Álvaro Dias iria ficar de bacana circulando nos polos carnavalescos da zona sul de Natal, errou!

Durante o dia, Álvaro mergulhou nos bairros periféricos o de estava ocorrendo uma folia..

Brincando Carnaval, Álvaro mostrou que não está brincando e será candidato à reeleição..

Uma coisa é certa: o Carnaval do prefeito Alvaro foi muito melhor e mais organizado que dos Carnavais de Carlos Eduardo Alves..

O homem que morreu ao ser atacado por leão que criava no quintal de casa

Um homem morreu ao ser atacado por um dos leões que criava no quintal de casa na cidade de Zechov, no leste da República Tcheca.

Prasek comprou o leão em 2016 e construiu uma jaula para ele no quintal de casa
Prasek comprou o leão em 2016 e construiu uma jaula para ele no quintal de casa

Foto: Zdenek Nemec / MAFRA / Profimedia / BBC News Brasil

Michal Prasek, de 33 anos, era dono de dois leões – um macho de nove anos, autor do ataque, e uma fêmea mais nova -, o que era motivo de preocupação dos vizinhos.

O pai encontrou o corpo do filho dilacerado dentro da jaula na manhã de terça-feira e contou à imprensa local que ela estava trancada por dentro.

Os animais – que viviam em compartimentos separados – foram mortos a tiros pela polícia, que alegou ser a única maneira de recuperar o corpo. De acordo com o site de notícias Novinky.cz, a fêmea estava grávida.

O corpo de Prasek foi levado para autópsia, que vai confirmar a causa da morte.

Polêmica

Prasek adquiriu o primeiro leão em 2016 e, um ano depois, comprou uma leoa pensando na reprodução dos animais. Ele próprio construiu as jaulas no quintal da casa onde morava com a família.

A criação desses animais gerou preocupação por parte dos vizinhos e resultou em uma intervenção fracassada das autoridades, que não encontraram razões legais para forçá-lo a desistir da ideia.

As licenças para construção das jaulas foram negadas e, consequentemente, Prasek foi multado pela criação ilegal de animais.

Mas o embate chegou a um impasse depois que ele se recusou a permitir que entrassem em sua propriedade.

Como não havia instalações alternativas para realocar os leões, tampouco provas de que estavam sendo maltratados, as autoridades não podiam levá-los à força.

 

Após divulgar vídeo polêmico, Bolsonaro pergunta “o que é golden shower”

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Mirthyani Bezerra

Do UOL, em São Paulo

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) perguntou hoje de manhã aos seus seguidores do Twitter o que é “golden shower”, após a hashtag “#goldenshowerpresident” entrar nos assuntos do momento da rede social no Brasil. A pergunta está relacionada ao vídeo divulgado pelo presidente do Brasil na sua conta oficial na mesma rede social ontem, que mostra um homem urinando na cabeça do outro. A publicação de Bolsonaro relacionou o ato aos blocos de rua no Carnaval brasileiro.

“Golden shower” é um termo em inglês que, ao pé da letra, significa “chuveiro dourado” e se refere a uma prática sexual em que um parceiro ou parceira urina no outro. O ato é famoso em vídeos pornográficos.Além da hashtag “#goldenshowerpresident”, que até as 9h30 era a terceira mais tuitada no Brasil, outras duas ocupam as duas primeiras posições no Twitter mundial, sendo a primeira pedindo o impeachment de Bolsonaro por causa do vídeo considerado ofensivo pelos internautas (#ImpeachmentBolsonaro) e a segunda o defendendo (#BolsonaroTemRazão).

As postagens sobre impeachment de Bolsonaro feita pelos usuários da rede social se baseiam na lei 1.079 da Constituição Federal, que dispõe sobre os crimes de responsabilidade, inclui entre os crimes contra a probidade na administração “proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo”.

O vídeo divulgado pelo presidente ontem começa com um homem com as nádegas de fora dançando em cima de um ponto de táxi. Em seguida, ele se abaixa e um outro homem urina em sua cabeça. Essa foi a segunda postagem polêmica do presidente durante o Carnaval. Antes de postar o vídeo, Bolsonaro postou outro com uma resposta à música dos cantores Daniela Mercury e Caetano Veloso, chamando-os de “famosos”, entre aspas.

Segundo o jornal “Folha de S.Paulo”, o caso aconteceu durante o Blocu, bloco de carnaval que passou na segunda-feira por ruas do centro de São Paulo. O vídeo publicado por Bolsonaro mostra um prédio e um ponto de táxi que ficam na rua Boa Vista, que integrava o trajeto do bloco.

Usuários têm denunciado o conteúdo do vídeo como impróprio por ele infringir as regras do Twitter, que possui uma série de diretrizes sobre conteúdo adulto.

“Consideramos conteúdo adulto qualquer mídia que seja pornográfica ou destinada a causar excitação sexual. Alguns exemplos incluem, mas não estão limitados a representações de: nudez total ou parcial, incluindo closes dos órgãos genitais, nádegas ou seios; simulação de ato sexual; ou relação sexual ou qualquer outro ato sexual envolvendo seres humanos, representações de animais com características humanas, desenhos, hentai ou animes”, dizem as regras do Twitter.

Apesar disso, a postagem continua no ar e o vídeo foi marcado como “mídia sensível” pelo Twitter.

Por e-mail, o UOL entrou em contato com a Secretaria de Comunicação da Presidência da República questionando sobre o vídeo, mas o órgão respondeu que o Planalto não comentaria o assunto.

Bolsonaro repassou dinheiro da ‘vaquinha de campanha’ para filhos e amigos

Uma das maiores novidades da campanha de 2018 foi o financiamento coletivo de campanhas eleitorais, a chamada “Vaquinha Virtual”. Foi justamente essa vaquinha que fez com que vários candidatos tivessem uma fonte a mais de recursos para o primeiro pleito nacional sem dinheiro de empresas. Por meio de pequenas doações, o eleitor pode participar da vida política e ajudou a eleger seus candidatos prediletos. O que certamente não estava previsto no espírito desse tipo de arrecadação é que ela se transformasse em uma espécie de corrente, na qual o dinheiro doado fosse repassado para outras candidaturas estranhas à intenção do doador. Maior aquinhoado com o sistema de doações, arrecadando R$ 3,7 milhões, Jair Bolsonaro repassou R$ 345 mil do dinheiro de seus eleitores para financiar outras campanhas: as do deputado Hélio Lopes (PSL-RJ), conhecido como Hélio Negão, e de seus filhos, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

Ou seja, 1,4 mil eleitores que acreditavam estar doando dinheiro para a campanha do presidente, na realidade, entregaram seus recursos para as campanhas de outros candidatos que eles nem sabiam que estariam favorecendo. Os dados foram rastreados por ISTOÉ a partir das informações declaradas pelas campanhas ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Dos R$ 345 mil repassados da campanha do presidente para outros candidatos, Flávio recebeu R$ 200 mil, Eduardo outros R$ 100 mil e Hélio Negão R$ 45 mil. Se não tivesse havido tal repasse, nem Hélio nem Flávio teriam recebido dinheiro das vaquinhas. Apenas Eduardo conseguiu individualmente captar recursos por meio de financiamento coletivo. Mesmo assim em um valor bem mais baixo. Seus eleitores repassaram R$ 25,3 mil para ele a título de vaquinha virtual.

Ao observar as contas dos candidatos agraciados com a “vaquinha do Jair”, o valor doado pela campanha presidencial a Hélio Negão representou 57% dos recursos obtidos pelo então candidato. A arrecadação total do parlamentar chegou a R$ 78,7 mil. Além dos R$ 45 mil repassados pela campanha de Jair, Hélio também recebeu R$ 16,7 mil da direção estadual do PSL e R$ 4,5 mil da campanha de Wilson Witzel, governador do Rio de Janeiro, entre outras doações. Já Eduardo Bolsonaro teve 45,8% de sua campanha financiada com recursos doados pelos eleitores de seu pai. Ele levantou R$ 218 mil para a sua campanha.Tirando os R$ 100 mil do pai, o deputado ainda teve como fonte de renda o próprio partido (R$ 65,1 mil), entre outros apoiadores. E 28% das fontes de renda de Flávio Bolsonaro foram obtidos por meio da vaquinha do pai.

A resolução do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nº 23.553/2017, que trata justamente do tema, é omissa quanto da destinação para outros candidatos dos recursos das fontes de financiamento coletivo. Ex-integrantes do TSE admitem que, exatamente por isso, não chega a ser um ilícito eleitoral a troca dos recursos das vaquinhas entre candidatos. O problema, admitem, é que isso pode se configurar uma questão ética por parte do candidato.

“A princípio, eu vejo essa situação como moralmente reprovável”, disse Francisco Emerenciano, advogado.

Especialistas em Direito Eleitoral avaliam que os casos poderiam mesmo ensejar ações cíveis de eleitores que se sentirem lesados pela utilização dada aos recursos. “A princípio, eu vejo essa situação como moralmente reprovável”, analisa o advogado Francisco Emerenciano, especialista em Direito eleitoral. Já especialistas em Direito Cível acreditam que esse é um caso de quebra do princípio da boa fé, expresso no artigo 422 do Código Civil. O caso da vaquinha parece demonstrar que houve um problema recorrente de mistura de interesses na vida política dos Bolsonaros. São suspeitas de laranjas, caixinhas e rachadinhas. E, agora, de vaquinhas.

IstoÉ

Número de brasileiros em lista de bilionários da Forbes sobe de 42 para 58; confira a lista dos 20 mais ricos

O número de brasileiros com mais de US$ 1 bilhão aumentou de 42 em 2018 para 58 em 2019, de acordo com o ranking mundial da revista “Forbes”. Na contramão, o número de ricaços no planeta diminuiu: em 2018, eram 2.208 bilionários no mundo, contra 2.153 neste ano.

Ao todo, os 58 bilionários brasileiros acumulam uma fortuna de US$ 179,7 bilhões (cerca de R$ 679,3 bilhões), aumento de 1,9% em relação ao ano passado, quando os ricaços brasileiros somavam US$ 176,4 bilhões (R$ 666,9 bilhões).

Um dos destaques na lista da “Forbes” deste ano é a mudança no posto de pessoa mais rica do Brasil. O empresário Jorge Paulo Lemann, sócio da 3G Capital e de empresas como Ambev e Heinz, perdeu a liderança para o banqueiro Joseph Safra.

Em 2019, o patrimônio de Lemann somou US$ 22,8 bilhões (R$ 86,2 bilhões), menos que os US$ 25,2 bilhões (R$ 95,3 bilhões) de Safra.

Lemann ocupava o posto de homem mais rico do Brasil desde 2013. Em 2012, ele havia ficado tecnicamente empatado com Eike Batista, envolvido na Lava Jato e hoje fora da lista de bilionários.

Os 20 brasileiros mais ricos, segundo a “Forbes”:

Joseph Safra (banco Safra): US$ 25,2 bilhões (R$ 95,3 bilhões)
Jorge Paulo Lemann (3G Capital): US$ 22,8 bilhões (R$ 86,2 bilhões)
Marcel Hermann Telles (3G Capital): US$ 9,9 bilhões (R$ 37,4 bilhões)
Eduardo Saverin (Facebook): US$ 9,7 bilhões (R$ 36,7 bilhões)
Carlos Alberto Sicupira (3G Capital): US$ 8,9 bilhões (R$ 33,7 bilhões)
José João Abdalla Filho (investimentos diversos): US$ 3,4 bilhões (R$ 12,9 bilhões)
Abilio Diniz (comércio): US$ 3,1 bilhões (R$ 11,7 bilhões)
Fernando Roberto Moreira Salles (banco e mineração): US$ 3,1 bilhões (R$ 11,7 bilhões)
João Moreira Salles (banco e mineração): US$ 3,1 bilhões (R$ 11,7 bilhões)
Pedro Moreira Salles (banco e mineração): US$ 3,1 bilhões (R$ 11,7 bilhões)
Walther Moreira Salles Junior (banco e mineração): US$ 3,1 bilhões (R$ 11,7 bilhões)
André Esteves (BTG Pactual): US$ 3 bilhões (R$ 11,3 bilhões)
Alfredo Egydio de Arruda Villela Filho (Itaú): US$ 2,6 bilhões (R$ 9,8 bilhões)
Jayme Garfinkel (Porto Seguro): US$ 2,5 bilhões (R$ 9,5 bilhões)
João Roberto Marinho (Globo): US$ 2,5 bilhões (R$ 9,5 bilhões)
José Roberto Marinho (Globo): US$ 2,5 bilhões (R$ 9,5 bilhões)
Roberto Irineu Marinho (Globo): US$ 2,5 bilhões (R$ 9,5 bilhões)
Ana Lucia de Mattos Barretto Villela (Itaú): US$ 2,4 bilhões (R$ 9,1 bilhões)
Walter Faria (cervejaria Petrópolis): US$ 2,3 bilhões (R$ 8,7 bilhões)
Cândido Pinheiro Koren de Lima (plano de saúde Hapvida): US$ 2,3 bilhões (R$ 8,7 bilhões)

UOL