Arquivo diários:21/03/2019

Henrique Alves envolvido na delação de Funaro que motivou a prisão de Temer

Com base na delação do operador do PMDB Lúcio Funaro , homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a força-tarefa da Lava-Jato prendeu na manhã desta quinta-feira o ex-presidente Michel Temer. Agentes da Polícia Federal ainda buscam o ex-ministro da Casa Civil Eliseu Padilha e Moreira Franco (Minas e Energia). A ordem dos mandados de prisão é do juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro. A delação de Funaro foi homologada no dia 5 de setembro de 2017.

A colaboração de Funaro, homologada pelo ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no STF, à qual o GLOBO teve acesso, tem 29 anexos que narram em detalhes como teria funcionado o esquema de corrupção no Congresso, chefiada por caciques do antigo PMDB como os ex-presidentes da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha, preso em Curitiba, e Henrique Eduardo Alves, além dos ex-ministros Geddel Vieira Lima (preso há 6 meses), Moreira Franco e do ex-vice governador do Distrito Federal Tadeu Filippeli, que foi assessor especial do gabinete de Temer.

Com informações de O Globo

MDB emite nota sobre as prisões de Michel Temer e Moreira Franco

O MDB emitiu uma nota oficial no início da tarde desta quinta-feira (21) sobre as prisões do ex-presidente Michel Temer e do ex-ministro Moreira Franco.

Na nota, o partido “lamenta a postura açodada da Justiça”.

Leia a nota na íntegra:

O MDB lamenta a postura açodada da Justiça à revelia do andamento de um inquérito em que foi demonstrado que não há irregularidade por parte do ex-presidente da República, Michel Temer e do ex-ministro Moreira Franco. O MDB espera que a Justiça restabeleça as liberdades individuais, a presunção de inocência, o direito ao contraditório e o direito de defesa.

“É uma barbaridade”, disse Temer a jornalista ao ser preso

Temer e Eduardo Cunha (Arquivo)

Durante a prisão na manhã desta quinta-feira (21), Michel Temer (MDB) recebeu uma ligação do jornalista Kennedy Alencar. Na companhia de policiais federais, Temer teria dito: “É uma barbaridade”.

Leia também: Michel Temer é preso três meses após deixar o poder

Temer disse ao jornalista que era um mandado de prisão preventiva assinado pelo juiz Marcelo Bretas, do Rio de Janeiro, e que estava indo para o Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo.

Desde quarta-feira (20), a Polícia Federal (PF) tentava rastrear e confirmar a localização de Temer, sem ter sucesso. Por isso, a operação prevista para as primeiras horas da manhã desta quinta-feira atrasou.

Altos preços de passagens aéreas em Natal será tema de audiência proposta por Paulinho Freire

Blog Thaísa Galvão

A polêmica em torno das passagens aéreas caríssimas para quem viaja, de Natal ou para Natal, será assunto de audiência pública promovida pelo presidente da Câmara, vereador Paulinho Freire (PSDB).

A proposta de Paulinho foi subscrita pela vice-presidente da Casa, vereadora Nina Souza (PDT), e está marcada para o dia 15 de abril,às 10 horas.

“Por que Natal é hoje o destino mais caro do país?” será o tema da audiência.

“Desde que foram noticiados tais dados na imprensa, fiquei preocupado com o assunto que interfere diretamente no desenvolvimento da atividade do turismo aqui”, explicou.

Na semana passada o site ‘Agora eu Voo’, especializado em barganhas de viagens, editado pelo jornalista Octávio Santiago, publicou um levantamento sobre viagens compradas para o mês de abril, revelando que os voos saindo de João Pessoa em vez de Natal, representavam uma economia de 22,5%.

O senador Jean-Paul Prates também já havia postado em suas redes sociais, que em apenas uma viagem que fez a Brasília, saindo de João Pessoa, e não de Natal, economizou mil reais.

Roda de Conversa sobre fortalecimento da Lei Maria da Penha supera expectativas

A Roda de Conversa promovida pelas advogadas Ana Paula Trendo e Caroline Gurgel através da ABA e ABRACRIM para discutir o fortalecimento e aperfeiçoamento da Lei Maria da Penha na Escola de Governo foi coroada de sucesso.

O evento que foi planejado para 50 participantes, recebeu a presença de 427 pessoas da advocacia, magistrados , membros do Ministério Público, policiais, psicólogos, defensores públicos, políticos e lideranças comunitárias.

Justiça mantém condenação de Dickson Nasser por peculato

Ex-vereador Dickson Nasser teve sua condenação mantida, mas a pena foi diminuída

Redação Agora RN

Com isso, a pena de Dickson, que era de 12 anos e cinco meses de reclusão, foi revisada para 11 anos, dois meses e cinco dias de reclusão em regime fechado.

Dickson Nasser havia sido condenado, juntamente a ex-integrantes do seu gabinete, em primeira instância ainda em 2016.

De acordo com denúncia do Ministério Público do Rio Grande do Norte, feita a partir de um desdobramento da Operação Impacto, Dickson Nasser articulou um esquema de desvio de dinheiro público no âmbito de seu gabinete na Câmara Municipal de Natal.

O esquema teria sido realizado por meio da nomeação de pessoas para o exercício de cargos comissionados condicionada à entrega dos cartões bancários e respectivas senhas de seus funcionários, repassando-se os salários dos servidores ao então vereador através de depósitos na conta dele. O dano ao erário seria de R$ 109.665,49.

A apelação buscou rever a sentença aplicada pelo juiz Raimundo Carlyle a José Mascena de Lima, Maria do Livramento dos Santos Fonseca, Maria de Lourdes dos Santos Fonseca, Antônio Paulino dos Santos, Regina Celi de Oliveira, Verônica dos Santos Fonseca Moura, Francimackson Adriano Silva dos Santos e Hermes Soares da Fonseca, além do ex-vereador Dickson Ricardo Nasser dos Santos.

A defesa dos réus alegou a suposta prescrição dos crimes, o que foi acolhido quanto à prática do crime de formação de quadrilha. A pena deles foi revisada para de seis a sete anos de reclusão em regime semiaberto.

O caso

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Ataques ao STF: Moraes designa delegados para investigação

O ministro Alexandre de Moraes, relator do inquérito que apura ataques e notícias falsas contra ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), designou nesta quarta-feira, 20, os delegados que irão atuar no caso, cuja investigação foi aberta pelo presidente da Suprema Corte, ministro Dias Toffoli, na semana passada.

Como Moraes havia adiantado nesta terça-feira, 19, as investigações terão o auxílio da Polícia Civil de São Paulo, com um delegado da divisão de inteligência da corporação. Da Polícia Federal, atuará um delegado especializado em repressão a crimes fazendários.

Ministro Alexandre de Moraes durante sessão da Primeira Turma do STF.
Foto: Carlos Moura/ / SCO/STF

No despacho, o ministro especifica o escopo da investigação, e oficializa que o inquérito apura também o vazamento de informações e documentos sigilosos, com o intuito de “atribuir ou insinuar a prática de atos ilícitos” por membros da Suprema Corte, por parte daqueles que tem o dever legal de preservar o sigilo, explica Moraes. O ministro não cita o Fisco na decisão, no entanto, recentemente, a Corte se voltou contra vazamentos de análises da Receita Federal que citavam ministros dos tribunais superiores, como Gilmar Mendes.

Moraes também aponta que o inquérito investiga a existência de esquemas de financiamento e divulgação em massa nas redes sociais que tenham o objetivo de lesar a independência do Poder Judiciário, como o ministro já havia dito ontem a jornalistas.

O despacho confirma que a Polícia de São Paulo irá auxiliar nas investigações, junto da Polícia Federal. Para tanto, Moraes designou o delegado federal Alberto Ferreira Neto, chefe da Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Fazendários, e o Delegado Maurício Martins da Silva, da Divisão de Inteligência do DIPOL-SP para trabalhar no inquérito.

Estadão

 

Irritado, Rodrigo Maia critica Moro e articulação do governo

Visivelmente irritado num momento em que o governo precisa do Congresso para aprovar a reforma da Previdência, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), evitou comentar o projeto com mudanças na aposentadoria dos militares, criticou ministros e cobrou articulação do governo Jair Bolsonaro.

Um dos alvos de duras declarações foi o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, a quem Maia se referiu como “funcionário” de Bolsonaro.

Presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, antes de reunião no Congresso Nacional 20/03/2019 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

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