Arquivo diários:29/03/2019

Convênio garante qualificação do Senai para São Gonçalo do Amarante

O SENAI-RN e a Prefeitura de São Gonçalo do Amarante firmaram convênio para levar aos moradores daquele município, na Região Metropolitana de Natal, o programa de capacitação e qualificação profissional. O contrato foi assinado, na tarde desta quinta-feira (28), pelo Diretor regional do SENAI-RN, Emerson Batista, e o prefeito Paulo Emídio de Medeiros, no gabinete da vice-presidência da FIERN.

Participaram também da assinatura o vice-presidente da FIERN, Pedro Terceiro de Melo, a diretora do CET Flávio Azevedo, Glória Navarro, a secretária municipal de habitação, Regina Tinôco, e o secretário municipal de serviços urbanos, Leonardo de Paula.

A parceria com o SENAI busca assegurar educação profissional de qualidade, facilitando a inserção no mercado de trabalho da população e elevando os indicadores sociais do município. Serão oferecidos, por meio das unidades SENAI CET Flávio Azevedo e CET Clóvis Motta, cursos de capacitação e qualificação profissional nas áreas de construção civil, operação de máquinas pesadas, panificação, alimentos e costura.

A primeira-dama Terezinha Maia e as assistentes sociais da Secretaria Municipal de Habitação Enir Bezerra e Jane Freitas também participaram da reunião.

Temer vira réu por corrupção no caso da mala de R$ 500 mil

A Justiça Federal em Brasília aceitou denúncia do Ministério Público Federal e transformou o ex-presidente Michel Temer em réu pelo suposto crime de corrupção passiva, envolvendo o caso da mala de R$ 500 mil. O caso transitava no Supremo Tribunal Federal (STF), mas após a perda do foro do ex-presidente, foi remetido para primeira instância.

Temer fica em silêncio durante interrogatório na PF
Temer fica em silêncio durante interrogatório na PF

Foto: ANSA / Ansa

Em abril de 2017, o então assessor do presidente Rodrigo Rocha Loures foi filmado em ação controlada da Polícia Federal recebendo uma mala com R$ 500 mil do executivo da J&F, Ricardo Saud. Ele foi um dos alvos da Operação Patmos, deflagrada em maio daquele ano, com base na delação de executivos da holding.

A decisão do Legislativo apenas adiou o processo para Temer, que, após o término do mandato, voltou a se defender da acusação na Justiça Federal. Em novo pedido, a Procuradoria pediu que a Justiça abra ação penal contra o emedebista.

Defesa

Quando foi denunciado, o criminalista Eduardo Carnelós, que defende Temer, divulgou a seguinte nota:

“A denúncia ratificada pelo MPF, que imputa a prática de crime ao ex-presidente Temer pelos fatos relacionados ao recebimento de mala contendo dinheiro pelo ex-deputado Rodrigo Rocha Loures, é a primeira acusação formulada pelo ex-Procurador-Geral da República, depois da deflagração, em maio de 2017, da sórdida operação com a qual se pretendeu depor o então presidente da República.

Como tudo que nasceu daquela operação ilegal e imoral, essa imputação também é desprovida de qualquer fundamento, constituindo aventura acusatória que haverá de ter vida curta, pois, repita-se, não tem amparo em prova lícita nem na lógica.”

Ator que vivia corrupto na TV terá de devolver R$ 340 mil

Conhecido por interpretar o político corrupto João Plenário no humorístico A Praça É Nossa, do SBT, o ator Saulo Pinto Muniz (Saulo Laranjeira), de 62 anos, foi condenado a devolver R$ 341.619,69 aos cofres do governo mineiro. A decisão é do Tribunal de Contas do Estado de Minas(TCE/MG) e se deve a recursos recebidos da lei estadual de incentivo à cultura. A prestação de contas ocorreu só 15 anos depois e com recibos que não teriam ligação com o caso.

O ator, que também é humorista, apresentador de TV e rádio, cantor, narrador e compositor, recebeu em 2001 através do poder público R$ 100 mil, mas o valor a ser ressarcido foi corrigido e acrescido de juros de mora. O valor era para a realização do projeto Arrumação 2000. E a decisão do TCE, unânime, foi proferida pela 1.ª Câmara na sessão de terça, 26, envolvendo o processo instaurado inicialmente pela Secretaria de Estado da Cultura, em dezembro de 2016, quando o artista prestou contas.

O humorista Saulo Laranjeira como João Plenário
O humorista Saulo Laranjeira como João Plenário
Foto: Reprodução do YouTube / Estadão Conteúdo

Segundo o tribunal, Laranjeira só apresentou os recibos “quando da declaração de indisponibilidade de bens” e eles “não correspondiam à execução do objetivo proposto”. O relator do TCE, José Alves Viana, diz que o órgão entendeu que houve “omissão deliberada do dever de prestar contas” e, por isso, o humorista deveria ser “responsabilizado por dano ao erário”.

O Projeto Cultural Arrumação 2000 foi um programa da TV aberta no qual Saulo Laranjeira recebia artistas e apresentava quadros de humor. Sem dinheiro para a produção (R$ 756,9 mil), ele requereu R$ 300 mil, mas foi aprovado o valor de R$ 100 mil, que saiu da Cemig (Companhia Energética de Minas Gerais).

Carreira. Saulo Laranjeira ficou conhecido na TV por seu personagem João Plenário, um deputado sem escrúpulos que odeia pobres e que só quer se dar bem. Outro papel que ele vive é o governador Celso Bonitinho, um corrupto que mesmo na cadeia vive cheio de regalias.

Em setembro de 1990, ele abriu uma produtora em Belo Horizonte que, nos últimos dias, permaneceu a maior parte do tempo fechada. Na quinta, 28, uma funcionária esteve no local e falou que o artista estava em São Paulo e não falaria sobre o problema com o TCE.

O Estado procurou ainda o escritório que faz a contabilidade da produtora, mas foi informado que somente o próprio Laranjeira poderia dar alguma declaração. Recados também foram deixados por e-mail e telefone para o artista, sem que houvesse resposta até a publicação da reportagem.

‘The Economist’ diz que mandato de Bolsonaro pode ser curto

A mais nova edição da revista britânica “The Economist”, em matéria publicada nesta quinta-feira, 28, voltou a fazer críticas ao presidente Jair Bolsonaro, a quem chamou de “aprendiz de presidente”, e afirmou que o mandato dele pode ser curto “a menos que ele pare de provocar e aprenda a governar”.

Bolsonaro já havia sido alvo de críticas por parte da revista no ano passado. “Bolsonaro ainda não mostrou que entende seu novo emprego. Ele dissipou o capital político em seus preconceitos, por exemplo, pedindo que as Forças Armadas comemorassem o aniversário, em 31 de março, do golpe militar de 1964”, trouxe a reportagem.

Reprodução do título da matéria da revista The Economist crítica ao presidente Jair Bolsonaro
Reprodução do título da matéria da revista The Economist crítica ao presidente Jair Bolsonaro

Foto: Reprodução/The Economist / Estadão Conteúdo

De acordo com a “Economist”, “muitos supunham que a chegada do governo de Bolsonaro por si só daria vida à economia. Mas, três meses depois, ela continua tão moribunda quanto sempre”. A revista apontou que os investidores estão começando a perceber que o ministro da Economia, Paulo Guedes, “enfrenta uma tarefa difícil” para fazer com que o Congresso aprove a reforma da Previdência e enfatizou que “o próprio Bolsonaro não está ajudando”.

Mesmo assim, a reportagem também indicou que a reforma previdenciária “não é suficiente” para fazer com que o País apresente um crescimento econômico robusto e listou outras mudanças, como uma reforma tributária e outras medidas, para fazer com que a competitividade aumente.

A revista também trouxe, na reportagem, a recente tensão entre Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ) e apontou que essa crise deve fazer com que a reforma da Previdência sofra “atrasos e diluição”. Além disso, a “Economist” também lembrou que o filósofo Olavo de Carvalho, apontado como ideólogo do governo Bolsonaro, chamou de “idiota” o vice-presidente Hamilton Mourão, que, de acordo com a revista, “tentou impor alguma disciplina política”, embora esteja “frequentemente em desacordo com a família Bolsonaro”. A ligação entre a família Bolsonaro com ex-policiais do Rio acusados de matar Marielle Franco também esteve presente na reportagem da “Economist”.

Estadão

Gleisi diz que discutir afastamento de Bolsonaro seria “coisa de semigolpista”

A presidente do PT, deputada Gleisi Hoffmann, diz que, embora o governo de Jair Bolsonaro seja “confuso”, com “prioridades contraditórias” e problemas de articulação, falar em afastamento seria “coisa de semigolpista”.

“Nós questionamos a eleição do Bolsonaro pela forma como ele foi eleito, com a prisão do Lula, fake news, mas tem uma regra no país. Agora, quem o colocou lá já está falando em afastá-lo, porque tem interesse que algumas coisas andem mais rápido, como a reforma da Previdência”, diz ela.

A afirmação foi feita durante uma agenda com deputados do PT de Minas Gerais, nesta quinta-feira (28), em Belo Horizonte.

Questionada sobre o papel que o vice-presidente, Hamilton Mourão, que se encontrou essa semana com um grupo de empresários em um jantar na Fiesp, teria em uma eventual presidência, Gleisi diz que “não vai mudar em nada”.

“A pauta de retirada dos direitos do povo vai continuar, talvez com Mourão com mais competência, o que é muito preocupante”, avalia ela.

Gleisi também comentou sobre a discussão em torno da comemoração do golpe de 1964, sobre a qual Bolsonaro recuou nesta quinta. Ela classificou a ideia como “acinte à democracia brasileira”.

Na avaliação dela, o PT fez o que foi possível, enquanto governo, com relação às políticas de memória, ainda que nenhum torturador tenha sido punido.

“Nós fizemos a Comissão Nacional da Verdade. Nós não pretendíamos fazer um acirramento com as Forças Armadas, comprar uma briga. Nós queríamos esclarecer a verdade, mostrar o que aconteceu e a partir daí ajudar as vítimas a terem reconhecimento do Estado, e muitas receberem em relação a isso”, diz.

Folhapress

Nana Caymmi chama Gil, Caetano e Chico de ‘chupadores de pau de Lula

Nana Caymmi, que está lançando disco novo, soltou o verbo em entrevista à Folha, na qual diz ter votado em Jair Bolsonaro no segundo turno –na contramão da maioria de seus colegas artistas.

“É injusto não dar a esse homem um crédito de confiança. Um homem que estava fodido, esfaqueado, correndo pra fazer um ministério, sem noção da mutreta toda… só de tirar PMDB e PT já é uma garantia de que a vida vai melhorar”, disse a filha de Dorival Caymmi.

O antagonista