Arquivo diários:04/04/2019

Democratas de Natal busca novos nomes para formar novos quadros

Dentro do esforço de renovação dos quadros do Diretório Municipal do Democratas de Natal o partido ganhou a filiação do advogado Deywsson Gurgel.

Advogado muito conceituado no RN, líder na advocacia com extensa militância na OAB e estimado no segmento católico potiguar, Deywsson tem seu nome cogitado para disputar um mandato de vereador ou até mesmo ser o candidato a prefeito de Natal.

Governadora Fátima Bezerra faz parceria com IFERN para fortalecer ensino profissionalizante

O Governo do Estado e o Instituto Federal do RN vão criar a rede Rio Grande do Norte de Educação Profissional, Ciência, Tecnologia e Inovação. O primeiro protocolo de intenção, discutido pelos gestores com a governadora Fátima Bezerra que  norteará a parceria e as ações de inovação que têm como objetivo fortalecer a oferta de educação profissional pública no Estado.

“Vamos juntar os esforços e expertise do IFRN, que tem mais de 100 anos de educação profissional, com o que temos hoje na rede estadual. Ao mesmo tempo em que faremos toda essa interligação do Instituto aos nossos Centros Estaduais vamos também dar um grande salto para o desenvolvimento com a implantação de parques tecnológicos vocacionados para cada região”, afirmou Fátima. Ela disse ainda que a Fundação de Apoio à Pesquisa do RN (Fapern) e a Fundação de Apoio à Educação e ao Desenvolvimento Tecnológico do RN (Funcern) vão ser fundamentais para os avanços da rede. Continue lendo Governadora Fátima Bezerra faz parceria com IFERN para fortalecer ensino profissionalizante

Guedes é chamado de ‘tchutchuca’ e sessão da CCJ é encerrada

BRASÍLIA – Acabou em briga e troca de palavrões o primeiro teste do ministro da Economia, Paulo Guedes, na audiência pública na Comissão de Constituição de Constituição e Justiça (CCJ) sobre a reforma da Previdência.

Depois de seis horas e meia de sessão com sucessivos bate-bocas com a tropa da oposição, o ministro caiu na provocação do deputado Zeca Dirceu (PT-PR) que o acusou de ser “tigrão” com os aposentados, idosos de baixa renda e agricultores, mas “tchutchuca” com privilegiados do Brasil.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, durante audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados para discutir a reforma da Previdência
O ministro da Economia, Paulo Guedes, durante audiência na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados para discutir a reforma da Previdência

Foto: André Coelho / Estadão

O ataque do petista, filho do ex-ministro, José Dirceu, levou à explosão final de Guedes que reagiu com destempero fora do microfone. “Eu não vim aqui para ser desrespeitado, não. (…) Tchutchuca é a mãe, é a avó, respeita as pessoas. (…) Isso é ofensa. Eu respeito quem me respeita. Se você não me respeita, não merece meu respeito”, afirmou.

Zeca começou as críticas perguntando a razão pela qual Guedes começou as reformas com a da Previdência e não alterações que afetassem os banqueiros. Continue lendo Guedes é chamado de ‘tchutchuca’ e sessão da CCJ é encerrada

Depois da dentada que vereador levou de um jumento, Câmara Municipal aprova Projeto que regulamenta prazo para a circulação de veículos de tração animal

Os vereadores de Natal aprovaram, em sessão ordinária nesta quarta-feira (03), o Projeto de Lei 252/2016, da ex-vereadora Natália Bonavides, subscrito pelos vereadores Dinarte Torres (PMB), Raniere Barbosa (Avante) e Divaneide Basílio (PT), que altera a redação do parágrafo único do artigo 17 da Lei 6.677/2017 que institui em Natal a Política Municipal da Retirada dos Veículos de Tração Animal – PMRVTA.

A PMRVTA tem como objetivo possibilitar ações de inclusão sócio profissional dos condutores de veículos de tração animal devidamente identificados de acordo com a Política Municipal de Trabalho, Emprego e Renda; eliminar os maus tratos aos animais utilizados nos veículos de tração animal; melhorar as condições de segurança e circulação no trânsito e impedir a deposição de resíduos em locais irregulares.

Para que a retirada dos veículos de tração animal fosse realizada a Prefeitura deveria cumprir, no prazo de um ano, as medidas estabelecidas na Lei 6.677/2017.

“A Lei que disciplina a circulação de veículos de tração animal, a condução de animais com carga e o trânsito montado, nas vias pública de Natal, existe desde 2017. E para a retirada desses chamados “carroceiros” foi estabelecido algumas medidas em um tempo pré-determinado, porém essas medidas nãos foram cumpridas pela Prefeitura de Natal”, disse o vereador Raniere Barbosa. Continue lendo Depois da dentada que vereador levou de um jumento, Câmara Municipal aprova Projeto que regulamenta prazo para a circulação de veículos de tração animal

Tem que internar quem acha que reforma da Previdência não é necessária, diz Guedes

O ministro Paulo Guedes (Economia) travou, mais uma vez, um embate com deputados durante audiência pública no Congresso, nesta quarta-feira (3).

Ao dizer que quem é contrário à reforma da Previdência tem que ser internado, Guedes protagonizou mais uma discussão com oposicionistas na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) da Câmara, que deve votar até meados de abril a proposta que endurece as regras de aposentadorias e pensões.

“Quem acha que [a reforma da Previdência] não é necessária é um problema sério. É caso de internamento. Tem que internar”, disse.

Folhapress

Programa Maus Médicos de Bolsonaro está fracassando

Cerca de 15% dos médicos brasileiros que entraram no Mais Médicos após a saída dos cubanos desistiram de participar do programa nos primeiros três meses.

Dados obtidos pela Folha apontam que ao menos 1.052 médicos que assumiram entre dezembro de 2018 e janeiro deste ano já deixaram as vagas. Ao todo, 7.120 brasileiros ingressaram nas duas primeiras rodadas de seleção abertas após o fim da participação de Cuba no Mais Médicos.

Além desses, a previsão era que outros 1.397 médicos, todos brasileiros formados no exterior, iniciassem atividades até o fim da última semana. O balanço dessas adesões ainda não foi divulgado.

Segundo o ministério, o tempo médio de permanência dos dois primeiros grupos de profissionais variou de uma semana a três meses. Os principais motivos relatados aos municípios para a saída foram a busca por outros locais de trabalho e por cursos de especialização e de residência médica.

Embora desistências já fosse esperadas, o registro de saídas dos médicos em menos de três meses de trabalho preocupa secretários de saúde ouvidos pela Folha. Isso porque, diante da possibilidade anunciada pela nova gestão de mudanças no Mais Médicos, ainda não há data prevista para reposição das vagas.

Enquanto isso, unidades de saúde encaram novo período sem profissionais. Em Embu-Guaçu, interior de SP, oito vagas do Mais Médicos abertas após a saída dos cubanos não têm médico. Destas, quatro chegaram a ser ocupadas, mas foram alvo de desistências.

“Uma das vagas foi de uma médica que apareceu só um dia e não veio mais. Outros três saíram para fazer residência médica”, relata a secretária municipal de saúde, Maria Dalva dos Santos.

Ela conta que as outras quatro vagas chegaram a ter médicos formados no exterior inscritos para atuar, mas os profissionais não apareceramaté a última semana. “Já estamos sem esperanças”, afirma.

Dificuldade semelhante ocorre em Manaquiri, cidade de 22 mil habitantes no Amazonas, onde um posto de saúde que atende cerca de 800 famílias completa dois meses sem médico fixo.

Enfermeiros tentam agilizar o atendimento até a visita semanal de uma médica deslocada de outra unidade. “É uma área de maior vulnerabilidade social. O médico trabalhou por um mês, até que foi chamado para o Exército e optou por ir para a capital”, diz a secretária Maria Luiza Souto. “Aqui, apesar de não ser longe, leva duas horas de barco até Manaus. Precisamos de médicos que fiquem aqui.”

Segundo ela, essa é a segunda vez que a cidade registra dificuldade em ocupar as vagas. As primeiras desistências, diz, ocorreram ainda na época de inscrições, o que acabou por prorrogar o processo.

Souto diz que outros municípios do interior do Amazonas têm enfrentado problema semelhante para fixar os médicos recém-selecionados.

Dados do Ministério da Saúde apontam que o perfil de cidades onde ocorreram as primeiras desistências varia.

O perfil com maior volume de saídas é o de cidades com 20% ou mais da população em extrema pobreza —324 desistências, ou 31% do total. Em seguida estão capitais e regiões metropolitanas, com 209 desistências, ou 20%.

Segundo Mauro Junqueira, presidente do Conasems (conselho secretários municipais de saúde), isso ocorre porque boa parte das vagas nas capitais estão em regiões carentes e com altos índices de violência. “Quando se fala em capital [com vagas no Mais Médicos], não estamos falando nos Jardins, em São Paulo, mas em favelas e áreas mais distantes, onde é difícil ficar com essa violência toda.

FOLHAPRESS