Arquivo diários:03/05/2019

Itamaraty foge de padrão ao condecorar Eduardo e Flávio Bolsonaro

ESTADÃO/Julia Lindner
O presidente Jair Bolsonaro entrega nesta sexta-feira, 3, a Ordem Nacional de Rio Branco, a mais distinta condecoração do Itamaraty, aos seus filhos Flávio e Eduardo Bolsonaro. Eles serão homenageados no grau de Grande-Oficial, o segundo mais importante. Questionados, Itamaraty e Palácio do Planalto não responderam se já houve outros casos de condecorações a filhos de presidentes da República no período da redemocratização. A reportagem pesquisou nas edições do Diário Oficial da União e não localizou nenhum exemplo.

A lista de homenageados, que inclui Eduardo e Flávio, foi publicada na terça-feira, dia 30, em edição extra do Diário Oficial. O guru bolsonarista Olavo de Carvalho também será condecorado nesta sexta com a mais alta honraria.

O Palácio do Planalto justificou que a indicação é feita pelo Ministério de Relações Exteriores e que o presidente é responsável apenas pela assinatura do decreto. Além dos filhos do presidente, outros 12 parlamentares serão agraciados hoje, entre eles o líder do governo na Câmara, Vitor Hugo (PSL-GO), e a líder do governo no Congresso, Joice Hasselmann (PSL-SP). Um dos principais aliados de Bolsonaro, o deputado Helio Lopes (PSL-RJ), também será homenageado. Dos 14 agraciados, 11 são do PSL, partido do presidente.

‘Pro forma’

O vice-presidente Hamilton Mourão disse nesta quinta-feira, 2, que a homenagem aos filhos do presidente foi uma decisão “pro forma”. “O presidente, apesar de ser o chanceler da Ordem, chancela aquilo que o Itamaraty manda”, disse Mourão.

O Itamaraty alega que, ao assinar decreto que homenageia os filhos, Bolsonaro condecorou autoridades, e não familiares. “O senhor Presidente da República condecorou um Senador da República e o Presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara. Outros Parlamentares também serão agraciados”, disse o Itamaraty, em nota, ao Estadão/Broadcast, em referência aos filhos do presidente. Destaca, ainda, que o regulamento da Ordem de Rio Branco não exclui essa possibilidade.

Segundo a regra, para a homenagem de Grande-Oficial são indicados pelo Itamaraty “senadores e deputados, ministros do Supremo Tribunal Federal”, entre outros.

No mesmo decreto, o governo concedeu ao escritor Olavo de Carvalho o mais alto grau da honraria, de Grã-Cruz. A mesma condecoração foi concedida aos ministros Paulo Guedes (Economia) e Sérgio Moro (Justiça), além de Mourão.

Embora Olavo tenha recebido a homenagem, regulamento do Itamaraty prevê que o grau de Grã-Cruz deve ser concedido ao “Presidente da República, Vice-Presidente, Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente do Senado Federal, Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministros de Estado, Governadores, Almirantes, Marechais, Marechais-do-Ar, Almirantes-de-Esquadra, Generais-de-Exército, Tenentes-Brigadeiros, Embaixadores estrangeiros e outras personalidades de hierarquia equivalente”. O Itamaraty não explica a inclusão do escritor na lista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-liso de Jucurutu está gastando muito, diz o xerife Robson Pires

O liso depois que entrou no Solidariedade de Kelps Lima começou a gastar

Por Robson Pires, emNotas
O prefeito Valdir Medeiros (ex-Liso) da cidade de Jucurutu (RN), autorizou a contratação das empresas abaixo relacionadas, pelo valor de R$ 212.737,50, na aquisição de bombas, motores e peças de reposição, para atender a demanda da municipalidade:
CMBE – COMERCIO E MANUTENÇÃO DE BOMBAS E MATERIAL ELÉTRICO LTDA – Jucurutu – R$ 140.577,50
CENTRÃO COMERCIO DE EQUIPAMENTOS LTDA – São Paulo – R$ 72.160,00

Batistas soltos e Friboi em alta

As ações da JBS acumulam no ano uma alta de 60%, impulsionada pela crise sanitária na China – que já matou 20% de seu rebanho de suínos.
A notícia é boa para os irmãos Joesley e Wesley Batista, que desfrutam da liberdade, e também para os Estados Unidos, pois a maior parte da produção de porcos da JBS é de frigoríficos americanos… adquiridos com aquela ajudinha do BNDES.
O Antagonista

Sérgio Cabral declarou que procurador-geral do Ministério Público do RJ recebeu propina

Ex-procurador-geral de Justiça Cláudio Lopes

O ex-governador Sérgio Cabral relatou, em depoimento ao Ministério Público, o pagamento de propina ao ex-procurador-geral de Justiça Cláudio Lopes em troca de proteção. Cabral prestou o depoimento – a que a Globonews teve acesso – no dia 25 de março, no Complexo Penitenciário de Bangu, onde está preso. O ex-governador conta que pagou pessoalmente R$ 200 mil a Lopes para ajudar na campanha dele para o comando do ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) em 2009. Cabral relatou ainda o pagamento de mesada de R$ 150 mil ao ex-procurador-geral após assumir a chefia do MP. Para “proteção total a mim e aos meus”, relatou. Entre as vantagens recebidas pelo ex-governador, está o arquivamento da investigação sobre a festa em Paris, em 2009, conhecida como “farra dos guardanapos”.

Lopes comandou o Ministério Público do Rio entre 2009 e 2012. Ele foi preso em novembro de 2018 acusado de receber cerca de R$ 7 milhões em propina para blindar a organização criminosa chefiada por Cabral – já condenado por nove vezes, com penas quem somam 198 anos de cadeia.

Segundo Cabral, no primeiro semestre de 2008, Lopes o procurou no Palácio Guanabara para pedir ajuda na eleição do procurador-geral no ano seguinte.

“E disse: ‘Olha, eu preciso da sua ajuda… No Palácio Guanabara… Eu preciso da sua ajuda financeira porque essa campanha é uma campanha difícil’. Na verdade, ele não disse com essas palavras, disse: ‘Olha, tem muito jantar de muitos gastos e eu não tenho esses recursos. Eu tenho um grupo de amigos que me ajuda, mas isso não vai ser suficiente. Eu preciso que você… Eu precisaria de uma ajuda’”, disse Cabral no depoimento.

Segundo o ex-governador o pedido não foi explícito, mas ele ofereceu R$ 200 mil para ajudar.

“‘Foi enviesado, né? Eu disse: ‘Bom, eu posso te ajudar’. Ele falou: ‘Poxa, seria ótimo’. ‘O que que você acha de R$ 200 mil?’ Ele falou: ‘Pô, tá excelente’. Tanto que o Carlos Miranda menciona R$ 300 mil porque isso, também”, disse.

O Globo
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Ministra Damares quer deixar o governo

A ministra Damares Alves é a estrela mais vistosa da constelação de evangélicos do universo político. Há alguns dias, ela se reuniu com o presidente Jair Bolsonaro para discutir seu futuro. Depois de fazer um balanço das atividades do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares comunicou que vai deixar o cargo. Alega que está cansada e precisa cuidar da saúde, que anda debilitada.

Desde que assumiu o comando da Pasta, há quatro meses, a ministra enfrenta uma rotina estressante — mas com um ingrediente incomum: Damares recebe ameaças de morte. Com isso, ela abandonou sua residência, em Brasília, e passou a morar num hotel, cujo endereço é mantido em segredo. Por recomendação do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República (GSI), Damares também não costuma antecipar a agenda, circula pela cidade escoltada e um segurança fica postado na entrada de sua sala durante todo o expediente.

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