Arquivo diários:07/05/2019

Sigo admirando Olavo, diz Bolsonaro em meio a ataques do guru a militares

O presidente Jair Bolsonaro postou na manhã desta terça-feira, 7, uma defesa do filósofo Olavo de Carvalho, no momento em que o escritor intensifica seus ataques à ala militar do governo.

“Continuo admirando o Olavo”, escreveu o presidente em nota postada no Twitter. “Sua obra em muito contribuiu para que eu chegasse ao governo.” Para o político, sem os trabalhos do guru, “o PT teria retornado ao poder”.

No comunicado, Bolsonaro também elogiou o escritor como “um ícone”. Sobre as críticas do filósofo aos generais que integram sua equipe, o presidente escreveu: “Quanto aos desentendimentos ora públicos com os militares, aos quais devo minha formação e admiração, espero que seja uma página virada por ambas as partes”.

Na segunda, Bolsonaro disse que os atritos eram “coisas menores” e negou que existisse um rachaentre a ala militar e a chamada ala ideológica do governo. “Não existe grupo de militares nem grupo de olavos aqui. Tudo é um time só.”­

Troca de farpas

O novo capítulo da troca de farpas entre Olavo e os militares começou no fim de semana, quando o guru e seus seguidores usaram uma entrevista que o general Carlos Alberto dos Santos Cruz, da Secretaria de Governo, deu há um mês para acusá-lo de defender a regulamentação das redes sociais. Na segunda, o ex-comandante do Exército Eduardo Villas Bôas, atual assessor especial do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), saiu em defesa do ministro e acusou Olavo de ser um “Trotski de direita” e atuar para “acentuar as divergências nacionais”.

Entre a madrugada e a manhã desta terça, o guru voltou a mirar a ala militar em suas postagens. Em uma referência a Villas Bôas, que sofre de uma doença degenerativa e precisa usar cadeira de rodas, disse: “Nem o Lula seria vil e porco o bastante para, fugindo a argumentos sem resposta, se esconder por trás de um doente preso a uma cadeira de rodas. Mas os nossos heroicos generais são”. Depois, deu sequência aos ataques. “Os generais, para voltar a merecer o respeito popular, só têm de fazer o seguinte: arrepender-se, pedir desculpas e passar a obedecer o presidente sem tentar mudar o curso dos planos dele.” As postagens aconteceram antes do elogio público de Bolsonaro a Olavo.

Juninho Pernambucano chama Moro de “canalha e traidor”

­

“Esse canalha traidor da pátria pagará por tudo isso, não tem jeito e ele sabe. Pode demorar, mas traidores não escapam”, afirmou o ex-jogador Juninho Pernambucano sobre o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro 

Porta-voz: ligados à Defesa, colégios militares não têm cortes previsto

O porta-voz da Presidência da República, Otávio Rêgo Barros, afirmou que o presidente Jair Bolsonaro não vai cortar recursos de colégios militares, apesar do contingenciamento no Ministério da Educação (MEC)de 30% de instituições federais de ensino.

As unidades militares estão vinculadas ao orçamento do Ministério da Defesa, por meio do Exército Brasileiro.

“A força tem autonomia na definição das prioridades com relação aos recursos orçamentários de suas organizações. Por consequência, não está ligada ao sistema colégio militar do Brasil essa reestruturação, que você estão chamando de corte”, afirmou Rêgo Barros.

O porta-voz afirma que há uma “inversão da pirâmide” na gestão de Bolsonaro, cuja intenção é privilegiar o ensino básico e o ensino fundamental.

“Trata-se de uma equalização no sentido de privilegiar o ensino básico e o ensino fundamental, e ainda que em menor quantidade, o ensino universitário”, afirmou o Rêgo Barros.

O MEC, segundo o porta-voz, vai privilegiar projetos de educação básica na destinação de recursos do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb).

O porta-voz também afirmou que o Ministério da Justiça e da Segurança Pública tem como meta criar, ainda em 2019, por volta de 20 mil novas vagas em presídios. Segundo ele, em parceria com Estados, o governo contribuiu para a abertura de 2.841 vagas no sistema prisional em São Paulo, Mato Grosso do Sul, Pará e Santa Catarina. O orçamento para a ação foi de R$ 172 milhões.

(Com Estadão Conteúdo)

Da prisão ao Twitter: Henrique Alves está danado fazendo política como se nada tivesse ocorrido

Os três Alves sem mandatos querendo voltar

A coluna RADAR, assinada pelo jornalista Maurício Lima, da revista, Veja, destaca o retorno do ex-deputado federal Henrique Alves (MDB) ao Twitter. Sua mulher, Laurita Arruda também voltou com força em seu blog.

Veja abaixo a matéria na íntegra:

Ex-presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, velho emedebista,  amargou pouco mais de um ao de prisão, entre uma instalação da Polícia Militar e domiciliar, em Natal (RN). Isso entre 2017 e 2018. Em fevereiro deste ano voltou ao hobby do twitter. Nessa brincadeirinha desde setembro de 2009, já fez 25,2 ml tweets. Tem 81 mil seguidores.

Durante seu período de reclusão, claro, abandonou o hábito, que retomou em fevereiro deste ano. Nesse retorno foram 69 postagens. Tem um pouco de tudo ali: elogios a Eurico Miranda, mas crítica ao atual elenco do seu Vasco: “amontoado de jogadores”; assistiu à “Paixão de Cristo”, com Mel Gibson,  na Sexta-Feira da Paixão: “reacende nossa consciência cristã em nome de Jesus”; emocionou-se com a final do The Voice Kids: “Lindo! Emocionante! Emoção”.

Alves também fala de política. Bate e assopra no governo Bolsonaro. Aprovou a ideia do 13º salário para o Bolsa Família; criticou os cortes em universidades federais; elogiou o secretário da Previdência, Rogério Marinho; condenou a censura à publicidade do filmete do Banco do Brasil; achou boa ideia de liberar exigência de visto para americanos, mas queixou-se da falta de reciprocidade.

Alves é acusado de corrupção passiva e lavagem de dinheiro por suposto desvio na construção do estádio Arena Dunas. Abaixo, alguns posts do ex-presidente da Câmara e ex-ministro de Dilma.

 (Reprodução/Reprodução)

Governo do Estado define calendário para pagamento do restante do 13° de 2017

O Governo do RN divulgou ontem (06), o calendário de pagamento dos salários e maio e de uma das quatro folhas em atraso deixadas pela administração anterior. No dia 31 de maio será pago o décimo terceiro de 2017 aos servidores estaduais que têm até R$ 12 mil líquido a receber, atendendo a 6.378 beneficiários (85,3% do total), no valor de R$ 15,6 milhões. No dia 28 de junhoserá a vez dos servidores que têm a receber acima de R$ 12 mil líquido, atendendo a 1.096 beneficiários (14,3%), num desembolso de R$ 14,61 milhões.

Todos esses servidores são aposentados e pensionistas e já tinham recebido uma parcela de R$ 5 mil. Isso porque ano passado o Governo do Estado iniciou o pagamento escalonado do décimo terceiro de 2017, mas não concluiu a folha, deixando pendentes R$ 30,23 milhões.

A proposta de quitação foi apresentada pelo Governo e aceita pelo Fórum de Servidores em reunião no Gabinete Civil que contou com a presença da governadora Fátima Bezerra. Ela destacou, na ocasião, que os valores serão pagos com dinheiro dos royalties do petróleo e correção monetária, o que representa quase R$ 1,7 milhão de acréscimo na dívida com os servidores.

TSE cassa diploma de suplente de Pâmela Bório

Em sua decisão, o ministro observou que a jurisprudência do TSE é firme e antiga no sentido da incidência da inelegibilidade constitucional em situações como essa. (Foto: Reprodução)/ClickPB

O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) Og Fernandes cassou o diploma de suplente de deputada de Pâmela Bório, ao julgar processo movido pelo Partido Socialista Brasileiro (PSB).

O recurso contra a expedição de diploma é referente às eleições de 2018. Pâmela Bório foi eleita segunda suplente no cargo de deputado federal.

O PSB argumentou a inelegibilidade de Pâmela, com base no art. 14. § 7º, da Constituição Federal, pois, segundo o processo, o fato de a recorrida ter se divorciado de Ricardo Coutinho ainda em 2015, primeiro ano de seu mandato de governador, não afasta a sua inelegibilidade reflexa, porque, consoante a Súmula Vinculante nº 18, “a dissolução da sociedade ou do vínculo conjugal, no curso do mandato, não afasta a inelegibilidade prevista no § 7º do artigo 14 da Constituição Federal”, diz o PSB.
O caso chegou ao Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE), que declinou da competência, e remeteu os autos ao Tribunal Superior Eleitoral.

O Ministério Público Eleitoral encampou o recurso, assumiu a titularidade do polo ativo e requereu a procedência do pedido formulado na inicial, com a cassação de Pâmela. Ela não teria apresentado contrarrazões.

Em sua decisão, o ministro observou que a jurisprudência do TSE é firme e antiga no sentido da incidência da inelegibilidade constitucional em situações como essa.

Confira aqui a decisão.

Temer vira réu pela sexta vez

Resultado de imagem para fotos de temer com quadrilhao do pmdb

A Federal em Brasília aceitou denúncia apresentada pelo Ministério Público Federal (MPF) contra o ex-presidente Michel Temer pelos crimes de organização criminosa e obstrução de Justiça. Os ex-ministros Eliseu Padilha e Moreira Franco também fazem parte da denúncia. Com a decisão, todos passam à condição de réus no processo.

O MPF sustenta que Temer e parlamentares do PMDB participaram de um suposto esquema de corrupção envolvendo integrantes do partido na Câmara dos Deputados com objetivo de obter vantagens indevidas em órgãos da administração pública. Parte das acusações foi baseada nos depoimentos de delação de Joesley Batista e Ricardo Saud, ex-executivos do grupo J&F.

Em 2017, a denúncia foi apresentada ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. No entanto, o Congresso não concedeu o aval para prosseguimento da denúncia, que ficou suspensa até 1º de janeiro, quando Temer saiu da presidência e o caso foi enviado para a primeira instância da Justiça Federal.

Na denúncia, a defesa de Eliseu Padilha afirma que as acusações estão amparadas apenas em palavras dos delatores. Os advogados de Moreira Franco sustentam que o ex-ministro jamais participou de qualquer grupo para práticas de ilícitos. A defesa de Temer critica as delações e conduta de Janot à frente da investigação.

Agência Brasil