Arquivo diários:15/05/2019

Reconhecendo fraco desempenho, prefeito Álvaro Dias admite não disputar à reeleição

O prefeito de Natal, Álvaro Dias, declarou ao jornal Agora RN que poderá não disputar á reeleição. Ele disse que não sabe se será candidato.

Nas rodas políticas o prefeito de Natal tem sido considerado como um fraco gestor, os analistas enxergam sua admiração como uma extensão piorada da gestão do seu antecessor, Carlos Eduardo Alves. Na opinião do natalense, Natal está esburacada, o trânsito piorado, transporte público deficitário, quando chove vira um caos e com seu desenvolvimento engessado,

Segundo uma fonte do Blog do Primo, o prefeito Álvaro Dias desistiu da sua reeleição estando empenhado em articular a indicação do deputado Hermano Morais para o Tribunal de Contas abrindo espaço para seu filho assumir, na condição de suplente, o mandato de deputado estadual e ser candidato a prefeito de Caicó. Para conseguir a indicação de Fátima Bezerra ao nome de Hermano e o apoio da governadora à candidatura do seu filho Adjuto Neto a prefeito de Caicó, Álvaro está disposto a apoiar o candidato(a) da governadora Fátima Bezerra. Álvaro ainda quer o compromisso de Fátima para aproveitá-lo no secretariado após deixar à Prefeitura de Natal.

Álvaro tem tentado de todos os meios se aproximar da governadora, que tem obtido um ótimo desempenho nos primeiros meses de gestão, o prefeito apareceu rebolando com a governadora para demonstrar uma boa convivência com Fátima e melhorar sua imagem.

Amigos do prefeito Álvaro Dias revelaram ao Blog do Primo que o prefeito Álvaro Dias só será candidato à reeleição caso consiga o apoio da governadora Fatima Bezerra, o que na opinião deles é quase impossível..

Confira o que disse o prefeito ao jornal Agora RN: 

 

Filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, defende que Brasil possua bombas nucleares

O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara e filho do presidente Jair Bolsonaro, defendeu nesta terça-feira (14) a posse de armas nucleares e disse que o Brasil seria levado “mais a sério” caso tivesse um “poder bélico maior.”

“É como o [presidente Donald] Trump fala: um grande governo começa com grandes Forças Armadas. Se tivéssemos os caças Gripen, o Prosub [Programa de Desenvolvimento de Submarinos] já finalizado, com os submarinos nucleares que têm autonomia muito maior dentro d’água; se tivéssemos um efetivo maior, um poder bélico maior, talvez fossemos levados mais a sério pelo [ditador da Venezuela, Nicolás] Maduro, ou temido quem sabe pela China ou pela Rússia”, declarou o deputado, durante uma palestra a alunos do curso superior de Defesa da Escola Superior de Guerra, realizada na Câmara.

“Eduardo Bolsonaro, em evento em Brasília(Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)

Lembrando que o Brasil assinou o Tratado de Não Proliferação Nuclear (TNP) durante o governo Fernando Henrique Cardoso, Eduardo Bolsonaro disse que o país sofreria uma série de sanções caso optasse por “atropelar” o acordo internacional e desenvolver um programa para a construção de uma bomba atômica.

“É um tema muito complicado, mas eu acredito que pode um dia voltar ao debate aqui, quem sabe resgatando as falas do [deputado falecido] Enéas Carneiro. São bombas nucleares que garantem a paz ali no Paquistão. Como seria a relação do Paquistão com a Índia se só um dos dois tivesse bom nuclear? Será que seria da mesma maneira do que hoje? Claro que não”, disse.

“Eu sou entusiasta dessa visão. Pouco me importa, vão falar que eu sou agressivo ou que eu quero tocar fogo no mundo. Mas de fato, por que o mundo inteiro respeita os Estados Unidos? É o único país que têm condições de abrir duas frentes militares, duas guerras em qualquer lugar do mundo”, acrescentou o parlamentar.

“O terrorista, o criminoso, o ditador sanguinário só respeitam uma coisa: a força”, concluiu.

O ex-deputado Enéas Carneiro, morto em 2007, defendia que o Brasil desenvolvesse uma bomba atômica para que o país se impusesse diante da comunidade internacional.

Na mesma palestra, Eduardo Bolsonaro disse que o “politicamente correto” lhe impede de falar algumas coisas sobre a crise na Venezuela.

“O politicamente correto me impede de falar algumas coisas. Tenho que falar que está tudo muito bem, que nunca entraremos em guerra, que vocês podem ficar tranquilos. É uma ironia o que estou falando. Do lado de lá da fronteira tem um maluco, associado com terroristas e narcotráfico. A gente sabe que a qualquer momento, se isso daí evoluir para um quadro pior, que é o que ninguém deseja, quem vai entrar em ação são principalmente os senhores [militares]”, afirmou.

Apesar do tom das declarações, Eduardo Bolsonaro disse não estar “confabulando uma guerra”.

“Até porque não tenho poderes para isso”, disse.

De acordo com ele, caso “alguma situação desse gênero” aconteça, a resposta do Brasil será coordenada pelo Ministério da Defesa, hoje chefiado por Fernando Azevedo e Silva.

FOLHAPRESS

Professora que vai virar filme tem diploma falso de Harvard

 Conhecida por uma história de superação que deve virar filme, a professora de ensino técnico Joana D’Arc Félix de Sousa, de 55 anos, declara uma formação na Universidade Harvard que ela não possui e usou um diploma falsona tentativa de confirmar a informação. Joana também repetidamente dizia em entrevistas e palestras que entrou na faculdade aos 14 anos, o que ela agora reconhece não ser verdade.

A professora ganhou notoriedade por ser de família pobre, nascida em um curtume no interior de São Paulo, e chegar a um pós-doutorado em uma das mais conceituadas universidades do mundo. Nos últimos anos, recebeu dezenas de prêmios e, no mês passado, a Globo Filmes divulgou a preparação de um filme sobre a sua biografia, que teria a atriz Taís Araujo como protagonista.

Joana D'Arc Félix de Souza é uma química, professora e cientista brasileira. É docente e pesquisadora na Escola Técnica Estadual (ETEC) Prof. Carmelino Corrêa Júnior, em Franca, cidade do interior de São Paulo.
Joana D’Arc Félix de Souza é uma química, professora e cientista brasileira. É docente e pesquisadora na Escola Técnica Estadual (ETEC) Prof. Carmelino Corrêa Júnior, em Franca, cidade do interior de São Paulo.

Foto: Alex Silva / Estadão

O Estado entrevistou Joana pela primeira vez no fim de 2017. Na oportunidade, ela afirmou ter morado por dois anos em Cambridge, onde fica Harvard, e voltou ao Brasil após a morte do pai.

A reportagem pediu documentos que demonstrassem o trabalho que havia sido feito nos Estados Unidos. Ela enviou um diploma, datado de 1999, com o brasão de Harvard, o nome dela e titulação de “Postdoctoral in Organic Chemistry”. O Estado mandou o documento para Harvard que, ao analisá-lo, informou que não emite diploma para pós-doutorado. Também alertou sobre um erro de grafia (estava escrito “oof”, em vez de “of”).

Há, ainda, duas assinaturas no diploma: uma delas é do professor emérito de Química em Harvard Richard Hadley Holm. Procurado, ele respondeu por e-mail: “O certificado é falso. Essa não é a minha assinatura, eu não era o chefe de departamento naquela época. Eu nunca ouvi falar da professora Sousa”.

A informação do pós-doutorado em Harvard consta no currículo de Joana na plataforma Lattes, o sistema oficial que reúne informações de pesquisadores de todo o País. O preenchimento é feito pelo próprio profissional. Para realizar a suposta pesquisa nos Estados Unidos, o currículo informa que ela recebeu bolsa da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal do Ensino Superior (Capes), órgão do Ministério da Educação (MEC). A Capes, no entanto, afirmou que o nome de Joana não consta em nenhum registro de bolsista.

Já em sua ficha cadastral como professora do Centro Paula Souza, autarquia do governo que administra as escolas técnicas, o pós doutoramento não é citado. Joana fez concurso público e trabalha como professora de Química na Escola Técnica Professor Carmelino Corrêa Júnior em Franca, desde 1999. Segundo seu currículo Lattes, ela teria acabado de sair de Harvard (1997-1999).

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Superior Tribunal de Justiça decide que condomínio não pode proibir animais doméstico

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu hoje (14) que condomínios não podem restringir, de forma genérica, que moradores tenham animais domésticos de estimação, como cães e gatos, em apartamentos. Pelo entendimento da Terceira Turma do tribunal, que julgou um caso sobre o tema, as convenções só podem fazer restrição quando os bichos apresentarem risco à segurança, higiene ou à saúde dos demais moradores.

A Corte julgou um recurso de uma moradora do Distrito Federal contra as regras de seu condomínio, que a impediu de criar um gato no imóvel. Na primeira instância, apesar de alegar que o animal não trazia transtornos aos vizinhos e nas áreas comuns do edifício, o Tribunal de Justiça entendeu que as regras previstas na convenção devem prevalecer.

Ao julgar o caso, o colegiado, por unanimidade, entendeu que as regras internas de condomínios não podem vedar a permanência de animais de qualquer espécie sem avaliar cada caso específico.

IstoÉ