Arquivo diários:19/05/2019

Senador Styvenson lidera gastos com combustíveis pago pelo Senado

O Senador Styvenson Valentim (Podemos), lidera os gastos com combustível, entre os senadores do RN.
Segundo dados do Portal da Transparência do Senado Federal, de Janeiro à Abril, o senador potiguar gastou R$ 3.119.09 (três mil, cento e dezenove reais e nove centavos) correspondente a 728,55 Litros de gasolina comum.
A senadora Zenaide Maia (Pros). aparece logo em seguida com gastos de
R$ 2.943,38 (dois mil, novecentos e quarenta e três reais e trinta e oito centavos) o que corresponde a 705,47 Litros de gasolina comum.
O senador Jean Paul Prtes (PT), é o último colocado. O senador do PT gastou R$ 2.399,57 (Dois mil, trezentos e noventa e nove reais e cinquenta e sete centavos) o que corresponde a 576,51 Litros de gasolina comum.
Fonte. Blog Tales Vale

Rodrigo Maia recebe “Saco Preto”

Presidente da Câmara fará a reunião na residência oficial em Brasília

Naira Trindade

Para tratar dos ajustes no texto que vai alterar as regras da aposentadoria no País, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), vai receber o relator da reforma da Previdência, Samuel Moreira (PSDB-SP), e o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, na residência oficial, em Brasília, neste domingo (19).

Já na segunda-feira (20), está prevista outra reunião do relator da proposta com a equipe econômica do governo mas, desta vez, no Ministério da Economia, com a presença do ministro Paulo Guedes e de todos os secretários da pasta.

'Estamos caminhando para o aumento do desemprego', disse Maia.
‘Estamos caminhando para o aumento do desemprego’, disse Maia.
Foto: FERNANDO FRAZAO/AGÊNCIA BRASIL / Estadão Conteúdo

Na sexta-feira (17), o presidente da Comissão Especial que analisa a reforma na Câmara, deputado Marcelo Ramos (PR-AM), afirmou que um grupo de deputados decidiu que o projeto de reforma da Previdência terá a marca do Parlamento, e não a do Executivo. Assim, a ideia é apresentar um texto alternativo ao enviado pelo governo, de forma a garantir que o projeto tenha o DNA da Câmara, sem mudar os prazos de tramitação, no entanto.

O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse ao Estado que está em constante diálogo com o relator Samuel Moreira e com Rodrigo Maia para apoiá-los na elaboração das mudanças no projeto enviado pelo Executivo. As mudanças na concessão da aposentadoria rural e do Benefício de Prestação Continuada (BPC) devem ser excluídas do projeto.

A reunião com o ministro Paulo Guedes na segunda-feira (20) está marcada para as 14h. Participam das discussões o secretário executivo do Ministério da Economia, Marcelo Guaranys, o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, o secretário adjunto de Previdência e Trabalho, Bruno Bianco, o secretário de Previdência, Leonardo Rolim, e os assessores Daniella Marques, Marcelo Siqueira, Bruno Travassos e Vitor Saback, além do assessor especial de Guedes, Guilherme Afif Domingos.

Roberto Carlos defende liberação de armas: “vivemos uma guerra com um lado armado e outro desarmado”

O Cantor Roberto Carlos, considerado como o Rei Roberto, defendeu a liberação das armas, proposta do governo Bolsonaro, durante coletiva no Rio de Janeiro. Indagado sobre a violência na cidade maravilhosa e se é a favor ou contra à proposta. No momento da pergunta é possível ouvir muitas vaias.
“Desculpe se vou decepcionar alguns de vocês, mas acho que nós vivemos uma guerra. E nessa guerra um lado está desarmado e outro armado. Isso é um problema muito sério para o lado desarmado. Eu cresci vendo meu pai tendo arma em casa, numa gavetinha com chave porque eu não mexia porque não tinha acesso. Mas a noite eu tirava da gaveta aquela arma e colocava perto dele na cabaceira. Ele protegia a nossa casa dessa forma. Isso deve ser analisado com muito cuidado porque realmente vivemos uma guerra com um lado armado e outro desarmado”, disse o cantor, sob aplausos da plateia. Veja vídeo:

Coaf aponta operações bancárias suspeitas de ministro do Turismo

Relatório do Coaf (órgão de inteligência financeira do governo federal) aponta operações atípicas em contas bancárias de Marcelo Álvaro Antônio (PSL), ministro do Turismo de Jair Bolsonaro. Segundo o órgão do Ministério da Justiça, o pivô das investigações sobre candidaturas de laranjas do PSL movimentou R$ 1,96 milhão de fevereiro de 2018 a janeiro de 2019.

O jornal Folha de S.Paulo teve acesso ao documento, que relata “operação suspeita” e afirma ter havido depósitos e saques em dinheiro vivo que apresentaram “atipicidade em relação à atividade econômica do cliente ou incompatibilidade com a sua capacidade econômica-financeira”, além de movimentação de recursos “incompatível com o patrimônio, a atividade econômica ou a ocupação profissional e a capacidade financeira do cliente”.

O valor de R$ 1,96 milhão, movimentado em duas contas do Banco do Brasil, considera créditos e débitos, como saques, depósitos, transferências, cheques e pagamentos de boletos, entre outros. As operações em dinheiro vivo informadas pelo BB foram de valores acima de R$ 50 mil.

O relatório diz que, no período analisado, Álvaro Antônio tinha como rendimento registrado apenas o seu salário líquido como deputado federal, de R$ 22,1 mil. E que a única empresa cadastrada em seu nome estava inapta na Receita Federal, pelo motivo de omissão de declarações.

Em agosto de 2018, em sua declaração de bens entregue à Justiça eleitoral, Álvaro Antônio registrou patrimônio de R$ 773 mil. À época das últimas eleições, ele era presidente em Minas do PSL, mesmo partido de Bolsonaro, e foi reeleito para o cargo de deputado federal, tendo sido o mais votado no estado.

O documento do Coaf com as movimentações suspeitas do ministro foi enviado no mês passado para a PGR (Procuradoria-Geral da República) e, agora, deve ir para Minas Gerais, onde há apurações sobre esquema de candidaturas de laranjas do PSL.

O Coaf é o responsável no governo federal pela produção de inteligência financeira, em auxílio ao combate à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo. O órgão recebe, examina e identifica ocorrências suspeitas de atividade ilícita e comunica às autoridades competentes para instauração de procedimentos.

A unidade atualmente está vinculada ao Ministério da Justiça de Sergio Moro, mas há movimentação no Congresso para devolvê-lo ao Ministério da Economia.

Em fevereiro, em relação ao escândalo dos laranjas, o ministro Luiz Fux, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou foro privilegiado para o ministro do Turismo e decidiu que a competência de investigação do caso é da primeira instância, por serem fatos que ocorreram durante a campanha, inexistindo vínculo com o mandato de deputado federal na Câmara.

O caso das laranjas foi revelado pela Folha de S.Paulo em fevereiro. Dias depois, o Ministério Público e a Polícia Federal abriram investigação, ainda em andamento. Bolsonaro tem dito que aguarda a conclusão das investigações sobre o ministro do Turismo para decidir o que fará nesse caso.

Em reportagem do dia 4 de fevereiro, o jornal mostrou que o ministro do Turismo patrocinou um esquema de candidaturas de fachada que desviou dinheiro público do PSL para empresas ligadas ao seu gabinete e a seus assessores.

Quatro candidatas, escolhidas pelo político, receberam R$ 279 mil, ficando entre as 20 que mais receberam dinheiro do partido no país inteiro, mas não tiveram sinal de que tenham feito campanha efetiva. A mais bem sucedida delas não chegou a ter nem mil votos.

No início deste mês, a PF realizou a primeira operação do caso e disse que já tem provas de que essas mulheres mentiram sobre os gastos em suas campanhas e que as empresas supostamente contratadas, como gráficas e consultorias, não realizaram os serviços declarados ou os fizeram para outros candidatos.

Depoimentos prestados, áudios obtidos no inquérito e documentos colhidos levam a investigação a Álvaro Antônio. PF e Ministério Público agora aprofundam a apuração para identificar qual foi a participação do ministro em eventuais crimes.

Outro lado

Em nota enviada pela assessoria do Ministério do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio afirma que coloca à disposição das autoridades seus sigilos bancário e fiscal e que todas as suas movimentações têm lastro legal e foram declaradas.

“O ministro Álvaro Antônio abre, de imediato, mão do seu sigilo bancário e fiscal. Está à disposição das autoridades competentes. Não há a menor necessidade de se especular em relação a esses fatos e nem isso é adequado. Todas as suas movimentações financeiras têm lastro legal e foram devidamente declaradas na Receita Federal”, diz a nota.

A assessoria do ministério afirma ainda confiar no trabalho dos investigadores.

Folhapress

PSDB estuda novo código de ética para afastar Aécio

Aécio e seus amigos potiguares

De saída da presidência do PSDB , que escolhe um novo dirigente no fim deste mês, Geraldo Alckmin , ex-governador de São Paulo, quer deixar como marca um código de ética para o partido.

A proposta estudada pela comissão responsável prevê o afastamento da sigla de réus em processos criminais, como o deputado federal Aécio Neves (MG) e Marconi Perillo, ex-governador de Goiás.

Quem for condenado criminalmente em segunda instância pode ser expulso, como é o caso de Eduardo Azeredo, ex-governador de Minas Gerais e ex-presidente do partido, condenado por peculato e lavagem de dinheiro. Azeredo está preso, acusado de participar de um esquema que desviou cerca de R$ 3,5 milhões de três estatais mineiras (Comig, Copasa e Bemge) para o caixa dois de sua campanha à reeleição em 1998.

O Globo