Arquivo diários:08/06/2019

Filofobia é a doença da solidão um medo irracional de amar alguém

O risco é que, geralmente, quando uma pessoa tem enfrentado qualquer turbulência emocional relacionada ao amor no passado, possa desenvolver a doença, mas também pode ser fobia crônica.

O paciente pode ter medo de rejeição e colocar isso como um grande motivo de constrangimento que impede-o de se envolver com alguém. O medo do divórcio pode ser outra razão pela qual ele pode odiar a se apaixonar e, eventualmente, casar.

Para algumas pessoas, estar amando significa perder o controle de suas emoções, algo que os assusta. Neste caso, o amor romântico faz com que seja impossível para eles manter o controle emocional, porque o seu bem-estar se baseia nas respostas de seus parceiros.

Sintomas

Os sintomas são muito irregulares e variam de pessoa para pessoa. Estes incluem náusea, sudorese, respiração rápida, falta de ar, boca seca, choro, sensação de pavor, ataques de pânico e medo extremo de não ser capaz de viver de acordo com as promessas feitas. Alguns casos são graves de tal forma que o paciente não pode sequer chegar tão perto de um amante em potencial. Nesses casos graves, a mente está pensando que se apaixonar é uma ameaça de vida ou morte, a tal ponto que ele automaticamente prepara o corpo para lutar pela sobrevivência. Esta resposta emocional excessiva constitui um dos mais claros sinais de que uma pessoa está nas garras de uma fobia, neste caso, o medo do amor.

Tratamento

Psicoterapia com Psicólogos: O tratamento envolve Psicoterapia individual (preferencialmente indicado em casos de fobias e medos), onde diversas técnicas são utilizadas durante as sessões, algumas delas, listadas abaixo. Outras técnicas envolvem trabalho de respiração, autocontrole e a busca pela raiz do problema em questão (trauma, situação ou vivência) que possa ter provocado a fobia.

Reeducação

Este método se baseia em fazer uma reconstrução emocional. Para este, seria preciso já um pretendente ou companheiro para refazer um mapeamento sentimental sem pressões, com acompanhamento e orientação médica. Cada “reconstrução” é individual, pois esta parte de cada caso de filofobia.

Dessensibilização sistemática

Esta abordagem consiste em expor os pacientes ao objeto ou situação que ele teme. Graças à era do computador, alguns psicoterapeutas agora usam a realidade virtual para criar imagens dos objetos temidos. No caso de filofobia, um paciente poderia se envolver em vários cenários de “encontros” praticando suas habilidades de relacionamento com uma entidade computadorizada antes de ir a um encontro com uma pessoa viva.[3]

Terapia cognitivo-comportamental (TCC)

Este tipo de terapia educa o paciente sobre o ciclo de padrões de pensamentos negativos, e ensina técnicas para mudar esses padrões de pensamento. Uma simples técnica conhecida CBT é simplesmente dizer “Pare!” em voz alta ou mentalmente quando pensamentos negativos surgem. Ao contrário de outras terapias para fobias, TCC pode ser conduzida num ambiente de grupo, dependendo do tipo de fobia. Combinando TCC com a terapia de dessensibilização gradual é muitas vezes mais bem sucedido do que usando o método por conta própria. Um estudo clínico descobriu que 90% dos pacientes não sofreu reações ​​fóbicas observáveis após o tratamento de TCC ser concluído.[3]

Dessensibilização e Reprocessamento dos Movimentos Oculares (DRMO)

Este método tem se demonstrado eficaz no tratamento de fobias específicas, mas não há pouca literatura sobre se é eficaz com filofobia. DRMO, tem sido utilizado até agora, principalmente, para tratar medos, como medo de cães depois de uma mordida de cão, e pós-stress traumático em pessoas que experimentam crime de guerra, violência ou catástrofes naturais.[3]

Hipnoterapia

A hipnose tem se mostrado boa para ajudar a remover as associações negativas que podem desencadear ataques de pânico, bem como ajudando a controlar o fumo, comer demais e outros comportamentos de dependência. No entanto, a hipnose é fundada no paciente abandonar o controle para o terapeuta durante o tratamento, por isso seu uso no tratamento filofobia poderia ser problemático.

Programação neurolinguística (PNL)

Esta abordagem à psicoterapia tem se mostrado controversa. Os cofundadores Richard Bandler e John Grinder descrevem seu processo como uma terapia alternativa baseada em educar as pessoas na autoimagem e comunicação para mudar seus comportamentos emocionais. O título refere-se a crença dos fundadores em uma conexão entre os processos neurológicos (“neuro”), a linguagem (“linguística”) e padrões de comportamento que foram aprendidas através da experiência (“programação”). PNL foi combinada com a hipnose na terapia de fobias, mas permanece fora do tratamento convencional para filofobia.[3]

Medicamentos antidepressivos

Drogas como inibidores seletivos de serotonina e inibidores da monoamina oxidase pode ser útil em alguns casos de fobia para reduzir graves sintomas físicos e emocionais.[3].

Filofóbicos famosos

Alguns historiadores classificam a Rainha Elizabeth Icomo filofóbica, pois durante toda a sua vida a rainha não se casou. Ela chegou a manter um relacionamento com Lord Robert Dudley, entretanto demonstrava aversão ao casamento ou qualquer compromisso mais sério.

Polícia cogita acareação entre Neymar e modelo que o acusa

Najila Trindade, que acusa o atacante, prestou depoimento nesta sexta-feira, em São Paulo
Gonçalo Junior

A Polícia Civil de São Paulo considera a possibilidade de uma acareação entre Neymar e a modelo Najila Trindade, que acusa o atacante de estupro. O objetivo é eliminar incongruências que existem nos depoimentos dos dois sobre o vazamento de diálogos e fotos íntimas na semana passada. O jogador divulgou mensagens privadas trocadas entre os dois na tentativa de provar sua inocência da acusação de estupro, que teria sido cometido em Paris, no dia 15 de maio, de acordo com a modelo.

Foto: RD1

Najila Trindade presta depoimento à 6ª Delegacia de Defesa de Mulher, em Santo Amaro, na zona Sul de São Paulo, nesta sexta-feira. Após não atender a quatro intimações anteriores, Najila chegou por volta das 11h55 e está respondendo às dúvidas da delegada Juliana Bussacos e também dos investigadores da Delegacia de Repressão a Crimes de Informática (DRCI), no Rio de Janeiro. Nesse segundo caso, ele está sendo após uma carta precatória.

Um dos questionamentos dos investigadores se refere ao laudo médico particular apresentado pela modelo para comprovar as agressões que teria sofrido de Neymar. O médico Luiz Eduardo Campedelli, que assina o laudo médico da modelo, registrou “arranhaduras, hematomas em absorção e estrias em região de ambos os glúteos”. A avaliação foi feita no dia 21 de maio, seis dias após o suposto estupro. O médico afirmou que seu lado não continha imagens. Mas Najila apresentou fotos das escoriações juntamente com o laudo. Se for comprovada a adulteração, a modelo pode ter de responder por fraude processual.

Além de Najila, também será ouvida a profissional responsável pela limpeza do apartamento onde Najila morava. Os investigadores questionam a funcionária sobre uma possível tentativa de arrombamento que teria acontecido no apartamento de Najila na noite de terça-feira. Esse teria sido o motivo que Najila utilizou para não comparecer à intimação desta quarta-feira.

Estadão

Bretas, parlapatão, terá que explicar comentário sobre caso Neymar

Bretas tem cinco dias para prestar as informações à Corregedoria Nacional de Justiça
Luiz Vassallo e Fausto Macedo

O corregedor nacional de Justiça, ministro Humberto Martins, encaminhou na tarde desta sexta-feira, 7, ofício ao juiz federal Marcelo Bretas, da Lava Jato no Rio, solicitando informações sobre tuíte que ele postou sobre o caso Neymar. As informações foram divulgadas pela Corregedoria Nacional de Justiça.

Bretas, titular da 7.ª Vara Federal do Rio, não citou o nome da modelo que acusa Neymar de estupro. O juiz escreveu em sua página: “Nem sempre a vítima é a parte mais fraca da relação”.

Bretas ganhou notoriedade como o "Sérgio Moro carioca"
Bretas ganhou notoriedade como o “Sérgio Moro carioca”

Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil / BBC News Brasil

Postou ainda. “Preocupante! Suspeitas de fraude ou abuso de direito pela parte ‘mais vulnerável’ devem ser apuradas com rigor, sob pena de deslegitimar as demais situações de efetiva vulnerabilidade.”

“A conduta do juiz federal pode caracterizar, em tese, conduta que viola os deveres impostos aos magistrados, conforme exposto no artigo 35 da Lei Orgânica da Magistratura (Loman), VIII e artigos 3.º e 4.º do Provimento 71/2018, da Corregedoria Nacional de Justiça”, destacou o ministro Humberto Martins.

Bretas tem cinco dias para prestar as informações à Corregedoria Nacional de Justiça.

Estadão

Justiça rejeita nova denúncia contra Henrique Eduardo Alves por lavagem de dinheiro

Todos acusados pelo Ministério Público

A 10.ª Vara Criminal da Justiça Federal de Brasília rejeitou denúncia contra o ex-deputado federal Henrique Eduardo Alves (MDB-RN) da acusação de lavagem de dinheiro investigada na Operação Sepsis. Na decisão, desta quinta-feira, 6, o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira acatou o argumento da defesa de que a ação movida pelo Ministério Público Federal “é indevida porque Henrique Alves já havia sido julgado pelo caso”.

“Por outro ângulo, sob a perspectiva de que o delito de lavagem é permanente e não instantâneo com efeitos permanentes também se pode constatar a impossibilidade de nova punição para o caso que se apresenta, porque o ato de ocultar se iniciou com a abertura e aquisição da propriedade sobre a conta bancária de valores ilícitos (pagos pela Carioca Engenharia), mantendo-se essa ocultação até a descoberta pelas autoridades, ainda que tenha havido passagem dos valores das contas da Suíça para as contas em bancos do Emirados Árabes e Estados Unidos”, escreveu.

De acordo com a decisão, o crime de lavagem é de “natureza permanente”. “Portanto, todas as movimentações atribuídas a um réu devem ser vistas num conjunto, e não isoladamente.”

“Esse novo ato, que não reputo como autônomo (nem típico ou punível), me parece ser circunstância do delito, tanto que na sentença condenatória frisei essa condição desfavorável ao réu, caracterizando-se um bis in idem uma nova ação penal por imputação já apreciada em processo anterior que por si só, data venia, não reputo como crime autônomo, ainda que essa nova conduta tenha sito perpetrada, segundo o MPF, dois ou três anos depois da primeira que levou à condenação do réu por ocultação da mesma propriedade/valores provenientes de ilícito criminal”, concluiu o magistrado.

Henrique Alves já havia sido condenado por esse delito em 2018.

O advogado do ex-deputado, Marcelo Leal, nega, no entanto, a prática do crime. Alega que as movimentações feitas em contas no exterior atribuídas a Henrique Alves “foram praticadas por falsários”.

Na defesa, Leal também afirma que a Procuradoria Geral da República “não juntou provas das acusações”. E que “houve cerceamento de defesa porque os nomes dos reais responsáveis pelas movimentações foram ocultados com tarjas pretas nos documentos obtidos pelo Ministério Público Federal”.

“Evidentemente, a defesa não pode prescindir de arrolar como testemunha justamente as pessoas que estiveram diretamente envolvidas na abertura da conta, exatamente para comprovar que o acusado teve sua conta movimentada sem o seu conhecimento”, sustenta Marcelo Leal.

“Ora, na impossibilidade de ouvir o próprio falsário, é imprescindível ouvir o funcionário que realizou a operação, para que confirme quem determinou a realização da transferência em questão.”

No primeiro julgamento do caso, Henrique Alves foi condenado a oito anos de reclusão.

A defesa recorreu alegando “inocência” com base na informação de que as contas, na verdade, foram movimentadas por terceiros, vinculados ao escritório uruguaio Posadas & Vecinos. “Existe prova cabal e incontestável de que foram terceiras pessoas que o fizeram.”

No caso julgado nesta semana, o advogado explica que se referem aos mesmos episódios narrados pelo Ministério Público Federal na primeira ação.

Leal afirma que “mesmo sem provas, o Ministério Público promoveu nova ação com base em fatos idênticos apontados na primeira ação penal, o que é um absurdo e, temos certeza, contribuiu com a absolvição”.

O advogado ressalta que “a decisão reflete o excesso acusatório do Ministério Público Federal contra Henrique Eduardo Alves”.

“Desta forma, confiamos no entendimento da Justiça para que novas absolvições sejam também reconhecidas.”

Estadão Conteúdo

Apareceu um “laranja” do deputado Alexandre Frota

 

Deputado ligado ao presidente Bolsonaro

Ex-motorista de Alexandre Frota, Marcelo Ricardo Silva afirma que foi usado como laranja pelo deputado federal do PSL.

Em depoimento ao Ministério Público de São Paulo, Marcelo disse que assumiu, a pedido do atual parlamentar, a titularidade de duas empresas que eram de Frota em troca de promessas de compensações.

Afirmou também que recebia, por orientação do deputado, pagamentos de terceiros e os repassava para a mulher de Frota.

Vice-líder do PSL na Câmara, Frota se tornou um dos protagonistas do partido do presidente Jair Bolsonaro na Casa, com disputas frequentes na articulação política do governo e para impulsionar projetos como a reforma da Previdência.

À Folha o ex-motorista de Frota reafirmou o que disse ao Ministério Público e fez novas acusações.
Afirmou que trabalhou na campanha eleitoral do parlamentar e que foi pago por empresários amigos de Frota, recursos que não foram declarados à Justiça Eleitoral.

Marcelo chegou a ser lotado no gabinete de Frota por cerca de 20 dias em fevereiro, mas foi exonerado no final daquele mês.

Procurado, Frota negou irregularidades e se disse vítima de “práticas de ameaças e extorsão.”

“Dessas condutas criminosas, em março de 2019, o deputado lavrou um boletim de ocorrência na Polícia Civil de Cotia (SP) e uma representação perante a Polícia Legislativa da Câmara dos Deputados (razão porque o mesmo está proibido de lá adentrar)”, respondeu o parlamentar, em nota.

O depoimento de Marcelo foi prestado em 28 de maio de 2019. Nele, o ex-funcionário relata uma relação de serviços a Frota que remonta a 2017, quando os dois teriam sido apresentados por um amigo em comum.

De acordo com o que disse Marcelo ao Ministério Público paulista, Frota lhe conseguiu um emprego na TV Nova Cidade e naquele mesmo ano pediu que ele entrasse como dono em duas empresas: a F. R. Publicidade e Atividades Artísticas e a DP Publicidade Propaganda e Eventos Ltda.

“Ele [Frota] falou: eu tenho essas duas empresas minhas. Vou passar para o teu nome, e vou te dar uma porcentagem. Eu falei beleza, tá bom, crente que ia ganhar alguma coisa”, disse Marcelo à Folha.

Registros na Junta Comercial de São Paulo revelam que as duas empresas estavam no nome de Frota e foram transferidas para Marcelo.

A entrada de Marcelo no quadro societário da DP Publicidade ocorreu em julho de 2017. Na F. R. Publicidade, o ex-motorista se tornou um dos sócios em março de 2018.

O parlamentar alega que “as opções empresariais” com seu ex-funcionário “foram lícitas”. “Toda a relação com o mesmo anteriormente a 2019 foi privada”, justificou, também em nota.

No relato do ex-funcionário ao Ministério Público, o primeiro problema da sua relação com Frota ocorreu em 2018. À época, diz, ele já não prestava serviços à TV Nova Cidade e havia recém-concluído um trabalho em uma empresa de telecomunicações.

Ao pedir o seguro-desemprego, Marcelo diz que teve o benefício negado em razão de constar como sócio das empresas.

Segundo o ex-motorista, ao informar Frota sobre o problema, o agora parlamentar lhe prometeu uma compensação de R$ 10 mil. Marcelo afirma que nunca recebeu o valor.

Ele contou ainda ao promotor de Justiça que seguiu prestando serviços de motorista para Alexandre Frota.

Por orientação de Frota, disse Marcelo, ele repassava à mulher do agora deputado, Fabiana, valores que recebia de terceiros e cuja origem desconhecida.

O ex-motorista disse que os depósitos que ele fez na conta da esposa de Frota chegaram a cerca de R$ 70 mil.

“Ele [Frota] não falava em dinheiro. Dizia que vai ter um show e estou precisando dos ingressos. O Frota mandava eu cobrar os ingressos. Um cara do Rio de Janeiro já sabia que era o dinheiro que tinha que depositar. Ele depositava picado”, disse Marcelo à Folha.

“Caía na minha conta e ele passava: ‘os ingressos já foram emitidos.’ Eu já sabia que era para ir no banco sacar o dinheiro e transferir para a esposa dele [Fabiana]”, acrescentou.

Deputado atuante

À Folha Marcelo contou ter trabalhado para Frota também durante a campanha. De acordo com ele, depois de realizar suas tarefas como motorista da família do então candidato, o agora deputado o orientava a fazer panfletagem.

Em um áudio encaminhado por Marcelo à Folha, o deputado lhe pergunta sobre a “operação distribuição de santinho”. “Distribuiu o santinho? Como está a operação distribuição de santinho?”, diz Frota na mensagem de voz.

Segundo o ex-funcionário, no período ele passou a ser remunerado por dois empresários amigos do deputado, um dono de uma concessionária em São Paulo e o outro diretor de uma escola.

“Eu recebi [durante a campanha] o salário diretamente do empresário, quem tinha que pagar era o empresário”, disse.

Frota assinou um contrato com o diretor-geral do colégio Canello Marques Eireli, Samerson Canello Marques, pelo qual a escola se comprometeu a pagar ao deputado R$ 12,5 mil em troca de uma palestra, para alunos do ensino médio, sobre “drogas e dependência química.”

Marcelo afirma que o contrato foi feito para justificar o pagamento do seu salário.

À Folha Samerson Canello disse que Frota deu de fato a palestra no colégio e que o valor acertado com o parlamentar pelo evento foi pago em parcelas ao longo de 2018.

No entanto, ele disse que, a pedido de Frota, os depósitos foram feitos na conta de Marcelo Ricardo Silva. As parcelas pagas pelo diretor da escola ao ex-motorista variaram de R$ 1.500 a R$ 2.500.

O deputado, por sua vez, nega que Marcelo tenha exercido qualquer atividade relacionada à sua campanha eleitoral.

“Da pretensa relação em campanha: não houve, pois [Marcelo Silva] nunca atendeu a campanha eleitoral. De outro modo, a sua relação era trabalhista, como motorista, com registro em carteira, para atendimento doméstico, de Alexandre [Frota] e de sua família”, disse.

Frota diz que demitiu Marcelo “em razão de insubordinação e condutas inadequadas.” Ele disse ainda que seu ex-funcionário “ligou para dezenas de pessoas do relacionamento pessoal de seu ex-chefe, com discurso vitimista.”

“Há todas as provas disso, que serão encaminhadas ao Ministério Público para providências. Mesmo porque, o deputado representará criminalmente contra Marcelo Ricardo Silva”, afirma Frota.

Marcelo vê a história de outra maneira. “Enquanto eu recebi dinheiro na minha conta como caixa 2 na campanha, aí eu servi. As duas empresas dele que constam no meu nome, para isso eu servi”, disse o ex-motorista à Folha. “Agora eu não presto mais?”

FOLHAPRESS

Bolsonaro garante ter votos para aprovar à Reforma da Previdência

O governo Jair Bolsonaro já contabiliza votos suficientes na Câmara dos Deputados favoráveis à reforma da Previdência. Por ser uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC), são necessários ao menos 308 votos entre os 513 deputados, três quintos da Casa. Estimativas da equipe de articulação do governo dão conta de ao menos 320 votos, mas a contabilidade mais otimista já ultrapassa os 330 deputados.

O “eleitorado” da reforma vai do deputado governista fiel ao opositor consciente da necessidade da reforma, passando pelo “centrão light”.

O placar da reforma da Previdência na CCJ da Câmara deu 72% dos votos favoráveis (48 de 66) à proposta do governo Bolsonaro.

Dados do governo confirmam levantamento de consultorias: de 117 a 140 serão os votos contra reforma só porque é proposta de Bolsonaro.

Publicamente, ao menos 230 deputados federais já declararam votos favoráveis à reforma. Os demais fazem silêncio para driblar a patrulha.

DIÁRIO DO PODER