Arquivo diários:23/09/2019

Caso gay entre presidente Macron e chefe de rádio revolta a França. A questão não se prende ao fato de ser gay, e sim, de não assumir

O presidente da França Emmanuel Macron está enfrentando alegações de ter um caso gay com o chefe da estação de rádio francesa – Rádio França –,Mathieu Gallet, 41,o que deixou os franceses surpresos e chateados. Macron demitiu o suposto amante para tentar apagar a história que vem sendo exposta à imprensa.

Uma jovem francesa debochou de Macron dizendo que o caso gay justifica o comportamento duvidoso do presidente francês, que gasta uma fortuna para aparecer em público sempre maquiado, e que o casamento com Brigitte Macron, de 64 anos, não passa de fachada.

Um paparazzi teria flagrado Emmanuel Macron, em gestos íntimos com Mathieu Gallet, em uma floresta.

As fotos são comprometedoras e todas foram retidas, evitando ser publicadas pela imprensa, embora cópias das imagens estão em poder de vários jornais na França.

O escândalo sobre o líder francês casado, 40 anos, balançou a França depois que as reivindicações surgiram, no entanto, ele conseguiu que demitissem Mathieu Gallet do cargo de presidente da Rádio França pelo Higher Audiovisual Council, da autoridade francesa de radiodifusão.

Mathieu Gallet foi oficialmente demitido depois de ter sido declarado culpado de corrupção e multado em £ 17,500 por conceder um contrato de 400 mil euros a um amigo que possuía sua própria consultoria.

No entanto, um ex-ministro francês afirmou que Gallet realmente foi demitido para acalmar os rumores persistentes de que ele estava envolvido em um caso amoroso com o líder da França. Disse que Macron e Gallet se encontravam com frequência, às escondidas.

Fredric Mitterrand, o ex-ministro da cultura no governo de Nicolas Sarkozy e o sobrinho do último presidente francês, Francois Mitterrand, disseram que revelar o suposto caso amoroso “foi um golpe” contra Macron.

Emmanuel Macron casou-se com mulher muito mais velha, Brigitte, 64 anos, desde 2007. A situação incomum gerou desconfianças, pois há uma diferença de 24 anos entre os dois.

Casamento de fachada?

Macron conheceu Brigitte quando era adolescente e ela era sua professora.

Ele desafiou a desaprovação de seus pais para se casar com a educadora depois que ele se apaixonou por ela enquanto participava de uma peça escolar.

Mas, na França, durante a campanha eleitoral, já havia rumores da suposta homossexualidade de Macron.

Um fotógrafo paparazzi guardava a sete chaves imagens comprometedoras de Macron com Mathieu Gallet em uma floresta.

A verdade, agora, veio à tona com força na França, segundo tabloides, colocando Macron contra a parede, o obrigando a dizer a verdade aos franceses sobre o seu caso gay.

O presidente, segundo paparazzi, vem sendo forçado a negar o romance com Gallet, publicamente.

“Brigitte compartilha minha vida de manhã e de noite. Não tenho vida dupla com Matthieu Gallet, como estão afirmando. Isso é uma inverdade”, desabafou o presidente da França, ao abordar o tema espinhoso.

Com imagem comprometida e a sua reputação fragilizada, o presidente francês enfrenta o que os sensitivos denominam de “inferno astral”, se tornando alvo de comentários maldosos que se espalharam pela França.

DIGORESTNEWS

Bolsonaro transmite cargo a Mourão antes da viagem aos EUA

O presidente da República, Jair Bolsonaro, transmitiu oficialmente o cargo ao vice-presidente Hamilton Mourão, nesta segunda-feira (23), para seguir viagem à Assembleia Geral da ONU.

Como praxe, o Brasil abre o evento, que será sediado em Nova York, nos Estados Unidos.

Bolsonaro faz nesta terça-feira (23) um discurso na abertura do evento, com o objetivo de reduzir os danos na imagem do Brasil após os embates diplomáticos em torno da questão de queimadas na Amazônia.

O avião com a comitiva presidencial partiu da Base Aérea de Brasília por volta das 7h e a chegada está prevista para as 14h55.

O retorno ao Brasil está previsto para quarta-feira (25), porém, pode ser antecipado para terça à noite.

Inicialmente, a viagem previa ainda uma ida ao Texas, onde Bolsonaro se encontraria com empresários, mas esse trecho foi cancelado da agenda. Reuniões bilaterais programadas também foram suspensas, informa o site UOL.

Ingressos para show de Roberto Carlos em João Pessoa começam a ser vendidos

Os ingressos para o show de Roberto Carlos, em João Pessoa (PB), começam a ser vendidos nesta segunda-feira (23). A apresentação acontece no dia 10 de dezembro, no Teatro Pedra do Reino. Os preços variam de R$ 250 a R$ 800. A última vez que o cantor esteve na Paraíba foi em 2017.

Recentemente, Roberto Carlos lançou o 33º álbum da carreira, “Amor sin Límite”, com músicas inéditas em espanhol. O show da Paraíba deve ter canções deste disco além de sucessos como “Como é grande o meu amor por você”, “Jesus Cristo”, “Lady Laura”, “Detalhes”, “Amada, amante”, “Amor perfeito”, “Mulher de 40”, “O Calhambeque”, entre outras.

Os ingressos podem ser comprados pela internet, no site Eventim, ou na loja Mioche, do manaíra Shopping. Eles custam R$ 400 (meia) e R$ 800 (inteira), na plateia ouro; R$ 300 (meia) e R$ 600 (inteira) na plateia prata e R$ 250 (meia) e R$ 500 (inteira) na plateia bronze.

Show de Roberto Carlos em João Pessoa

Local: Teatro Pedra do Reino

Data: 10 de dezembro (terça-feira)

Horário: 20h30min (portões abertos às 18h30)

Ingressos: de R$ 250 a R$ 800 no site Eventim

G 1

Com ‘penduricalhos’, 65% dos juízes ganham acima do teto de R$ 39,3 mil

Foi na semana de sexta-feira 13, neste mês de setembro, que o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) decidiu que o melhor era não dar chance ao azar. Apesar de a situação das contas públicas do País não ir bem, o órgão que controla o Poder Judiciário decidiu que era preciso cuidar melhor da saúde de seus magistrados e servidores e aprovou um auxílio que pode chegar a 10% do salário – um juiz no Brasil ficará muito próximo de ganhar o teto, que é de R$ 39,3 mil mensais. É mais do que o salário do presidente da República, de R$ 30.900,00.

Antes de sair criando novas despesas, o CNJ fez uma consulta a tribunais estaduais, federais e associações de juízes. Ouviu deles que o novo gasto era justificado. Uma das justificativas veio da Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB), que havia feito pesquisa mostrando que mais de 90% dos magistrados se dizem mais estressados do que no passado.

O CNJ operou em um dos poucos vácuos deixados pela Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2019. Essa lei dá as bases para os gastos do governo e, por causa da crise fiscal, proibiu reajustes aos auxílios alimentação, moradia e assistência pré-escolar. O auxílio-saúde ficou de fora da vedação.

O dinheiro poderá ser usado para pagar médicos, hospitais, planos de saúde, dentista, psicólogo e até os remédios comprados na farmácia. Livre do teto remuneratório, o auxílio será mais um “penduricalho” a turbinar salários dos servidores e magistrados. Uma despesa criada pelo Judiciário para beneficiar o próprio Judiciário.

Pesquisa feita pelo partido Novo mostra que, mesmo após o fim do pagamento indiscriminado de auxílio-moradia, 65% dos magistrados no País estão recebendo acima do teto do funcionalismo em 2019. O porcentual já considera uma margem de R$ 1 mil, para excluir aqueles que passam do limite por auxílios menores, como o de alimentação. Na advocacia pública, que inclui advogados da União e procuradores federais, o porcentual é bem menor, de 15%.

Liminar para garantir benefício

O auxílio-moradia para todos os juízes foi obra de uma liminar concedida pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), em 2014. Seu fim só foi decretado após uma negociação dura que obrigou o governo Michel Temer a avalizar um reajuste de 16,38% para os magistrados, que gerou efeito cascata nos Estados, por elevar o teto de salários para todos os servidores.

O levantamento do Novo analisou mais de 200 mil contracheques, inclusive de juízes estaduais. O Poder Judiciário nos Estados é blindado de qualquer crise e não recebe um centavo a menos que o previsto no Orçamento, mesmo quando as receitas caem. Por lá, o porcentual de quem extrapola o teto estadual (R$ 35,5 mil) chega a 77%.

A pesquisa exclui os meses de janeiro e julho deste ano para evitar um resultado inflado por quem “furou” o teto com o terço de férias.

O economista Daniel Couri, diretor da Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado, diz que o problema dos “penduricalhos” é que, embora seja preciso uma lei para criá-los, o valor é decidido de forma administrativa. Ou seja, os próprios poderes podem escolher se merecem ou não um aumento.

“A LDO seria o lugar em que se poderia limitar de alguma forma essa autonomia”, diz Couri. Para ele, o impacto do novo auxílio-saúde aprovado pelo CNJ deve ser significativo e levará aos órgãos do Judiciário federal a ter de cortar gastos em outras áreas, já que a emenda do teto fixa um limite total para as despesas. Caberá a cada tribunal regulamentar o pagamento do benefício.

A reportagem questionou o CNJ sobre o impacto da medida e as razões que levaram à decisão, mas não obteve resposta.

ESTADÃO CONTEUDO

‘Me dá pena pelo Brasil’, diz Michelle Bachelet após ataque de Bolsonaro

A alta comissária dos Direitos Humanos da ONU e ex-presidente chilena, Michelle Bachelet, afirmou que sente “pena pelo Brasil” ao recordar a defesa que o presidente Jair Bolsonaro fez recentemente da ditadura de Augusto Pinochet no Chile, na qual justificou a morte do pai da socialista pelo regime militar. A declaração faz parte de uma longa entrevista concedida à rede de televisão pública chilena TVN, cujo conteúdo foi divulgado parcialmente neste domingo pelo jornal La Tercera. É a primeira vez que Bachelet comenta o caso.

No início do mês, com o Brasil no centro do debate internacional por conta dos incêndios na Amazônia, Bachelet manifestou preocupações com a alta da violência policial nos estados do Rio e de São Paulo, com “uma redução do espaço cívico e democrático” nos últimos meses e com os ataques a comunidades indígenas no Brasil. Bolsonaro respondeu que Bachelet estava “seguindo a linha” do presidente francês, Emmanuel Macron, que criticara a resposta do governo às queimadas, ao se “intrometer nos assuntos internos e na soberania brasileira” e fez elogios à ditadura de Pinochet (1973-1990).

— Se há uma pessoa que diz que em seu país nunca houve ditadura, que não houve tortura, que a morte de meu pai por tortura permitiu que (o Chile) não fosse outra Cuba, a verdade é que me dá pena pelo Brasil — disse Bachelet.

Na ocasião, o capitão da reserva do Exército e atual presidente do Brasil afirmara que “[Bachelet] diz ainda que o Brasil perde espaço democrático, mas se esquece que seu país só não é uma Cuba graças aos que tiveram a coragem de dar um basta à esquerda em 1973, entre esses comunistas o seu pai brigadeiro à época”, escreveu o brasileiro.  Alberto Bachelet Martínez era um oficial legalista que se opôs ao golpe de 1973 que derrubou o presidente socialista Salvador Allende e  foi preso e torturado pela ditadura do general Augusto Pinochet  (1973-1990). Ele morreu de infarto na Prisão Pública de Santiago, aos 50 anos, em 1974. Em 2014, dois ex-militares foram condenados pela tortura e morte dele. Procurada pelo GLOBO por meio de sua assessoria, Bachelet disse na época que não iria comentar os ataques de Bolsonaro.

Bachelet explicou que apenas respondeu a uma pergunta feita sobre o Brasil, com os dados que tinha, “que é o número de pessoas mortas e a dificuldade da sociedade civil de continuar fazendo o que estava fazendo antes”. Na entrevista que vai ao ar na noite deste domingo, ela também afirmou que a “redução do espaço democrático não acontece apenas no Brasil”, e disse considerar que, na área de direitos humanos, “não existe nenhum país perfeito”.

O GLOBO

Não há relação entre morte de Ágatha e proposta de legítima defesa, diz Moro

No Twitter, Sergio Moro se pronunciou sobre a morte de Ágatha Felix, de 8 anos, e disse que “não há nenhuma relação possível do fato com a proposta de legítima defesa constante no projeto anticrime”.

“Lamentável e trágica a morte da menina Agatha. Já me manifestei oficialmente. Os fatos têm que ser apurados”, afirmou.

Mais cedo, Rodrigo Maia citou a morte da menina e disse que o caso exige “uma avaliação muito cuidadosa e criteriosa sobre o excludente de ilicitude” em discussão no Congresso.

O ANTAGONISTA

Transporte de passageiros em São Gonçalo começa opera agora com bilhetagem eletrônica

As linhas que realizam o transporte público interbairro de São Gonçalo do Amarante/RN passaram a contar com bilhetagem eletrônica a partir desse domingo(22). De acordo com a Cooperativa de Transportes da Grande Natal (Cooptagran), todos os 40 micro-ônibus que realizam as rotas no município já estão com os equipamentos de leitura dos cartões de passagem nos veículos.

A empresa responsável pela bilhetagem eletrônica, RN Card, é a mesma que opera nos ônibus intermunicipais da Trampolim da Vitória. “Estamos realizando estudos visando a possibilidade de integração entre as linhas interbairros e as rotas intermunicipais, que também trabalham com o RN Card”, revela Rubens Marques, presidente da Cooptagran.

O município é o único da Região Metropolitana de Natal com transporte público licitado. Os veículos contam com acessibilidade para cadeirantes, ar-condicionado e sistema de monitoramento através de câmeras de segurança. “A bilhetagem eletrônica beneficia diretamente a população, proporcionando mais praticidade e segurança aos usuários do nosso transporte público”.

O RN Card conta com pontos de cadastramento na Rodoviária de Natal, Mercado Público de São Gonçalo do Amarante, Parnamirim Shopping e em breve na Avenida Tomaz Landim.

Os usuários que já contam com o cartão também podem recarregar pela internet através do site: www.rncard.com.br (Apenas os cartões Vale Transporte e Estudante. Futuramente os cartões Passe Fácil também terão esta facilidade)