Arquivo diários:20/10/2019

Comédia brasileira: Alexandre Frota declara guerra a Jair Bolsonaro e pede Lula Livre

Parece que o clima anda tenso em Brasília. Além do entrevero com parlamentares do próprio partido, PSL, Jair Bolsonaro está de novo envolvido em uma briga com o deputado federal de São Paulo Alexandre Frota.

Na manhã deste domingo (20), Frota utilizou o seu perfil no Twitter para destacar as desavenças que anda tendo com o Presidente da República, bem como o partido do qual é coligado.

Minha guerra com Bolsonaro será sem sentimentos até o fim. Meu nojo, desprezo e ódio por ele são grandes que vale até o Lula solto para criar um radicalismo no Brasil. Jair é confusão e se é confusão que ele quer, o Brasil terá essa confusão. Eu não vou medir esforços para tirá-lo de lá“, enfatizou Alexandre.

A mensagem foi seguida de uma publicação acerca da possível soltura de Lula. Cabe lembrar que, juntamente com o atual Presidente, Frota chegou a fazer campanha contra a libertação do líder do PT, preso por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Chocados com a publicação, eleitores do PSL, divergentes dos posicionamentos do parlamentar, dividiram as opiniões sobre a publicação de Alexandre.

Alê, seu lugar é ao lado do povão. E esse lugar é com #LulaLivre. Você poderá fazer a diferença na história. Não perca essa oportunidade. Já pensou num palanque com todas as forças racionais contra esses vermes Bolsonaro?! Agora é momento de radicalizar contra o mal“, escreveu um internauta.

Uma outra seguidora foi enfática ao dizer: “Você é projeto de político sujo, aprendeu em poucos meses!“.

Moralidade? Com Bolsonaro, Presidência aumenta em 24% gastos com cartões

 

Os gastos com cartões de crédito da Presidência da República entre fevereiro e setembro deste ano aumentaram 24% em relação ao mesmo período do ano passado.

Segundo O Globo, a Secretaria de Administração do Palácio do Planalto desembolsou R$ 4,6 milhões com os cartões.

Em relação ao mesmo período de 2017, o aumento foi de 55%.

As compras para Jair Bolsonaro, vale lembrar, são sigilosas.

O Antagonista

Veja o que é o Ministério Público do Brasil

Projeto de Janot era derrubar Temer e impedir escolha de Dodge para a PGR, diz jornalista

O Intercept Brasil revelou que, às 20h11 do dia 17 de maio, o procurador Deltan Dallagnol disse o seguinte a uma colega:

“Janot me disse que não sabe se Raquel é nomeada porque não sabe se o presidente vai cair”.

Poucas horas antes da conversa de Janot com Dallagnol havia explodido a bomba do grampo de Temer com o empresário Joesley Batista, ocorrida em março. Janot conhecia o áudio e, desde o início de maio, sabia também que o repórter Lauro Jardim recebera uma narrativa da conversa gravada.

A frase desconjuntada de Dallagnol revela que naquela noite Janot associava uma possível queda de Michel Temer ao desejo de bloquear a escolha de Raquel Dodge para o seu lugar. O então procurador-geral da República ficou na situação do japonês de Hiroshima que, em agosto de 1945, acordou, foi ao banheiro, deu a descarga e BUUUM explodiu a bomba atômica. O japonês da piada enganou-se, mas Janot achou que detonara o governo e Temer cairia. Nas 24 horas seguintes, pareceu possível que o presidente renunciasse.

Antes da explosão do grampo de Joesley Batista, Janot teve pelo menos duas conversas com Temer, tratando da sua substituição na procuradoria-geral, pois seu mandato ia até setembro. Em ambas, criticou os colegas que provavelmente viriam na lista tríplice da guilda de procuradores, esperada para junho. Seu desapreço pela doutora Dodge era enfático. Na segunda conversa, Temer cortou a manobra dizendo-lhe que se estivesse interessado em ser reconduzido, seria melhor que se inscrevesse como candidato.

A conversa de Janot com Dallagnol também sugere que o procurador-geral dificilmente iria ao Supremo no dia 11 de maio decidido a fuzilar o ministro Gilmar Mendes, matando-se em seguida. Noves fora que ele não estava em Brasília, mas em Belo Horizonte, ele tinha outro projeto: soltar o grampo de Temer, derrubá-lo, impedir a escolha de Raquel Dodge e, quem sabe, ser reconduzido para a procuradoria-geral.

A trompa da nona

O juiz Marcus Vinicius Reis Bastos, da 12ª Vara Federal Criminal de Brasília, absolveu o ex-presidente Michel Temer no processo em que era acusado de ter obstruído a ação da Justiça no diálogo que manteve com o empresário Joesley Batista.

Os critérios jurídicos que levaram o magistrado a essa decisão são de sua alçada. Contudo, o doutor desqualificou o conteúdo da fita porque o laudo da perícia registra a existência de 76 trechos ininteligíveis e outros 76 momentos de “descontinuidade”.

Os 38 minutos do grampo de Joesley Batista quebraram a perna do governo de Temer. Ele tem trechos ininteligíveis e descontinuidades e enquanto não foi conhecida a sua íntegra, ganhou interpretações precipitadas. Apesar de tudo isso, é uma peça sólida.

Desqualificá-lo pelos detalhes seria o mesmo que negar o desempenho de uma orquestra que tocou a Nona Sinfonia de Beethoven porque a quarta trompa desafinou. A trompa de fato escrocou, mas aquilo que a orquestra tocou era a Nona.

Elio Gaspari/Folha de S.Paulo

Na Festa do Boi querendo votos achando que Parnamirim é curral eleitoral

Achando que Parnamirim é um curral eleitoral da família de Agnelo Alves, quem também visitou a Festa do Boi tentando fazer proselitismo político foi a esposa do ex-prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves que já foi derrotado duas vezes para governador.

Morando em Natal onde era eleitora, trabalha e faz negócios e seus filhos estudam, Andrea Ramalho pretende ser candidata à prefeita sob o único argumento que era nora do falecido ex-prefeito Agnelo Alves.

Sua passagem na Festa do Boi revelou impopularidade e distância do povo de Parnamirim. Algumas fotos foram tiradas com pessoas de Natal.

“Irani Camarão” visita Festa do Boi

Irani Camarão 🍤

Apesar de não gostar de tripa, bucho e fato e menosprezar as pessoas que comem denominado de “afavelados”, o presidente da Câmara Municipal de Parnamirim, vereador Irani Guedes visitou a Festa do Boi.

Já conhecido em Parnamirim pelo apelido colocado  pelos seus adversários de “Irani Camarão” o presidente O presidente da Câmara Municipal destacou a importância da Festa do Boi para o desenvolvimento do município de Parnamirim. O vereador foi visto degustando um churrasco de carnes nobres numa churrascaria famosa instalada no Parque Aristófanes Fernandes .

Irani que não gosta de tripa visitando uma bodega.

Este era o partido que iria salvar o Brasil? PSL paga aluguel a empresa do presidente nacional, Luciano Bivar

Alvo de críticas do presidente Jair Bolsonaro, a direção do PSL paga mensalmente aluguel a uma empresa de seu principal dirigente, o deputado federal Luciano Bivar, no Recife.

A fundação partidária Indigo (Instituto de Inovação e Governança), braço do PSL com sede em Brasília, repassou R$ 940 mensais ao longo de 2018 à Gerencial Brasitec, firma que tem Bivar como dono e que é ligada à seguradora Excelsior, da família do deputado.

O órgão partidário também quita as contas de condomínio do espaço, em valor de cerca de R$ 640 ao mês. As informações estão na prestação de contas pública do partido à Justiça Eleitoral. As verbas do PSL, assim como a maioria das legendas, vêm majoritariamente dos cofres públicos.

Em anos anteriores, houve o pagamento por locação a uma outra empresa da família Bivar, a Mitra Participações, que pertence a seus filhos.

Folha identificou o pagamento por aluguéis pelo partido ao menos desde 2012. A Gerencial Brasitec tem endereço declarado à Receita no mesmo edifício em que o PSL loca o imóvel, em sala vizinha.

Escritórios vizinhos estão registrados como sede de empresas em nome do deputado federal, a Brasifactor Fomento e a Brasipar.

Bivar é o principal dirigente do PSL desde a época da fundação, nos anos 1990, e seus filhos também tiveram papel na direção.

Em 2018, ele se licenciou do comando do partido, como parte de um acordo para abrir espaço à candidatura presidencial de Bolsonaro, e cedeu temporariamente o posto ao advogado Gustavo Bebianno, à época homem de confiança do presidenciável.

Com a vitória na eleição, Bebianno se tornou ministro, mas acabaria demitido logo no segundo mês de governo em meio ao escândalo das candidaturas laranjas da sigla revelado pela Folha.

O PSL vive hoje um profundo racha entre os grupos liderados por Bivar e pela família Bolsonaro. A destinação das verbas do fundo partidário, que devem chegar a R$ 110 milhões neste ano, a maior entre todos as agremiações políticas, é um dos principais motivos desse conflito.

O presidente da República, por exemplo, requereu a Bivar a realização de uma auditoria externa nas contas da legenda nos últimos anos. Por trás, há a ideia de usar eventuais irregularidades nos documentos como justa causa para uma desfiliação de deputados da sigla, o que evitaria perda de mandato. O episódio provocou o agravamento da disputa interna, com a ameaça inclusive de expulsões.

A crise na legenda chegou ao ápice na última quinta-feira (17), depois de Bolsonaro ter atuado pessoalmente para destituir o líder do partido na Câmara, Delegado Waldir (GO), e sofrer uma derrota na iniciativa. Waldir chamou de “vagabundo” o presidente, que acionou a Advocacia-Geral da União para processar o correligionário.

Dentro do PSL, nomes ligados à atividade empresarial de Bivar também atuam na direção do partido, como José Tupinambá Coelho e Antônio de Rueda, o que costuma gerar reclamações de congressistas da legenda.

O PSL, assim como todas as siglas, já é obrigado a divulgar publicamente seus gastos à Justiça Eleitoral sob pena de ter suas contas partidárias rejeitadas e sofrer sanções como multas e bloqueio do envio de verba pública.

Notas fiscais de despesas obrigatoriamente relacionadas à atividade política precisam ser apresentadas ao Tribunal Superior Eleitoral.

Apesar das reclamações do grupo palaciano sobre a gestão dos recursos, a análise das contas partidárias de 2018 indica também gastos expressivos da legenda ligados à família do presidente da República e à sua candidatura.

A fundação do PSL, por exemplo, organizou no fim do ano passado a Cúpula Conservadora das Américas, evento em Foz do Iguaçu (PR) idealizado pelo deputado Eduardo Bolsonaro.

Só em nome de uma agência de viagens de Curitiba responsável por passagens aéreas, traslados e hospedagem, há faturas do fim do ano que somam R$ 120 mil. Os recursos bancaram as viagens para o evento de congressistas à época recém-eleitos e palestrantes.

As fundações partidárias recebem ao menos 20% das verbas do fundo partidário e tem como finalidade promover “doutrinação e educação política”.

Entre as despesas mais elevadas do PSL no ano passado, também há prestadores de serviço da candidatura presidencial.

Antes da eleição de Bolsonaro, o PSL tinha um histórico de partido nanico, com apenas um deputado federal eleito na legislatura anterior. A verba de fundo partidário em 2018 equivale a cerca de 6% da atual.

Procurada, a assessoria de Bivar disse que ele cedia salas ao partido no Recife por meio de contrato de comodato (empréstimo gratuito). Com a proibição da doação de pessoas jurídicas a partidos e candidaturas, porém, o partido passou a pagar aluguel, “com valores muito inferiores aos praticados no mercado”.

FOLHAPRESS

Peppa Pig do PSL X Bolsonaro

Os deputados Joice Hasselmann (PSL-SP) e Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) voltaram a bater boca neste sábado, por meio do Twitter. Após o deputado compartilhar – ao comentar um post de Joice – a hashtag #DeixeDeSeguirAPepa, em referência ao desenho aimado Peppa Pig,  sobre a família amorosa de uma porquinha, a parlamentar respondeu:

“Picareta! Menininho nem-nem: nem embaixador, nem líder, nem respeitado. Um zero a esquerda. A canalhice de vocês está sendo vista em todo Brasil”.

Joice também contou que foi aplaudida em um restaurante de São Paulo:

“Ouvi agora aplausos num tradicional restaurante em SP e a palavra: como eles foram canalhas com vc! Saiba que VOCÊ está entre o ‘eles’.”

Em outro post, logo depois, a deputada chama o filho do presidente Jair Bolsonaro de moleque e diz que não tem medo dele:

Robôs, neuróticos e paus-mandados se vão com a campanha do filhote nem-nem @BolsonaroSP contra mim. Tem dinheiro público nisso? O gabinete da maldade está empenhado? Aqueles perfis fakes tbm? NÃO TENHO MEDO DE VC, MOLEQUE. Olha aí, a maioria esclarecida sabe o q tá acontecendo.

A troca de ofensas começou após Joice ter sido destituída do cargo de líder do governo no Congresso em retaliação ao apoio da deputada à premanência de Delegado Waldir (GO) na liderança do PSL na Câmara. Bolsonaro articulou para que o deputado Eduardo Bolsonaro (SP) assumisse o cargo, mas não conseguiu o objetivo. A briga pelo comando dos cargos do partido tem como pano de fundo o controle das milionárias fatias dos fundos partidário e eleitoral.

O GLOBO

Governadores do Nordeste publicam carta de repúdio a Bolsonaro

Oito governadores do Nordeste assinaram uma carta em repúdio aos ataques feitos pelo presidente Jair Bolsonaro contra o governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB). Em uma postagem no Facebook feita na última sexta-feira, Bolsonaro chamou Câmara de “espertalhão” e compartilhou um vídeo criticando uma campanha do governo de Pernambuco sobre o pagamento da 13ª parcela do Bolsa Família com recursos do estado. No texto, publicado no mesmo dia, os políticos lamentam que a “missão confiada ao atual presidente seja transformada em um vergonhoso exercício de grosserias e, neste caso, também na propagação de falsidades”.

Na carta de repúdio, os governadores afirmam que Câmara foi “vítima de um descabido e desrespeitoso ataque” proferido pelo presidente. No vídeo compartilhado de Bolsonaro, um homem aparece em frente a um outdoor com anúncio do repasse extra com dinheiro do estado de Pernambuco. Ele acusa, então, Câmara de se apropriar da iniciativa federal.

O político do PSB respondeu ao ataque afirmando que o uso de verbas do estado para pagar a 13ª quota do Bolsa Família em Pernambuco foi uma proposta dele feita durante a campanha de reeleição, no ano passado — antes de Bolsonaro assinar a medida provisória que determina o pagamento da parcela extra em âmbito federal, em outubro deste ano.

Ainda na nota de repúdio, os governadores criticam a postura do presidente, dizendo que o país precisa de “esforços para superar enormes desafios”.

“É fundamental que este compromisso, que todos esperamos ver cumprido pelos gestores públicos, não seja debochadamente ignorado por alguém que deveria ser uma de suas maiores referências”.

O texto foi assinado por Rui Costa (PT), da Bahia, Renan Filho (MDB), de Alagoas, Camilo Santana (PT), do Ceará, Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão, João Azevedo (PSB), da Paraíba, Wellington Dias (PT), do Piauí, Fátima Bezerra (PT),  do Rio Grande do Norte, e Belivaldo Chagas (PSD), de Sergipe.

 O GLOBO