Arquivo diários:09/12/2019

UOL destaca demissões na InterTV Cabugi e diz que emissora está em crise

Deu no Portal Uol que A TV InterTV Cabugi, afiliada da TV Globo no Rio Grande do Norte, está promovendo uma demissão a rodo nas últimas semanas.

Segundo a coluna apurou, somente nos últimos dias foram 8 cinegrafistas demitidos. Somados a outros cinco repórteres cinematográficos, só nesse setor foram 13 dispensados.

No lugar dos demitidos, segundo o sindicato local, a emissora vem contratando vídeo-repórteres por salários bem menores que os pagos anteriormente.

Lei de proteção aos dados pessoais qualifica Brasil

Todas as empresas e órgãos públicos dispõem de oito meses para se adaptar à Lei Geral de Proteção de Dados, que estabelece normas à coleta e ao tratamento de dados no país, sejam digitais ou não.

Inovadora, essa legislação foi aprovada em 2018 com prazo largo e incomum, de 24 meses, para a transição dos setores público e privado. Entra em vigor em agosto do ano que vem.

Parte das empresas já está preparada, mas raros são os órgãos públicos que avançam na organização para assegurar proteção à privacidade.

Uma centena de países já instituiu normas restritivas ao uso, manipulação, tratamento e difusão de dados pessoais. No Brasil a lei permitirá transferência de dados ao exterior, desde que o país de destino possua nível de zelo compatível, ou quando é possível comprovar idênticas condições. Via contratos, por exemplo.

Os legisladores nacionais se inspiraram, principalmente, na experiência europeia recente (com o General Data Protection Regulation). O espírito da lei brasileira deverá ser replicado, com adaptações, nos demais países associados ao Mercosul.

Carlos Bolsonaro reativa conta no Twitter, após quase um mês fora das redes sociais

Após quase um mês fora das redes sociais, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) reativou neste domingo sua conta no Twitter. Na descrição do perfil dele, o vereador escreveu: “vereador da cidade do Rio de Janeiro (ainda podendo opinar sobre o que achar pertinente)”. Ele postou hoje um curto vídeo, mas não fez comentários sobre a política. Em novembro, o filho do presidente Jair Bolsonaro tirou do ar suas páginas no Twitter, Facebook e Instagram.

Na época, interlocutores de Bolsonaro no Palácio do Planalto atribuíram ao presidente a saída do filho das redes. Segundo esses aliados, Bolsonaro vinha mostrando incômodo com as publicações do “02”, em especial aquelas que criticavam o Supremo Tribunal Federal (STF), instituição que ele vem deixando fora da linha de tiro, como informou a colunista Bela Megale.

Carlos é considerado um dos principais responsáveis por criar a estratégia digital de Jair Bolsonaro nos últimos três anos, quando a candidatura presidencial começou a ser construída.

Pelo Twitter, ele deflagrou a primeira crise no coração do Palácio do Planalto ao atacar Gustavo Bebianno, ministro da Secretaria-Geral da Presidência. O comportamento, porém, não é exceção. O “pitbull” da família usa a rede social como uma metralhadora giratória.

É de Carlos também a ideia de atacar mais ferozmente adversários de esquerda e a imprensa. A conduta causou conflito entre os que sempre defenderam uma estratégia mais moderada para Bolsonaro.

Em fevereiro deste ano, O GLOBO analisou 500 tuítes feitos por Carlos entre 15 de dezembro e 15 de fevereiro e constatou que 72,2% das postagens feitas pelo parlamentar eram ataques . O alvo preferencial é a imprensa, mas também sobram bordoadas para a esquerda e até mesmo para aliados, como no episódio em que foi pivô da saída do ex-ministro da Secretaria-Geral da Presidência Gustavo Bebianno.

O Globo

Com custos sigilosos, Rodrigo Maia já fez 229 viagens em jatinhos da FAB e ainda deu carona a 2.131 pessoas

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, é o recordista absoluto de uso dos jatos da Força Aérea Brasileira (FAB), este ano, no total de 229 viagens e inacreditáveis 2.131 passageiros transportados. na nossa conta, claro. Maia não é o único a aproveitar a regalia. O uso dos aviões da FAB é restrito ao vice-presidente da República, ministros de Estado e aos presidentes do Supremo, da Câmara e do Senado. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

Os presidentes Dias Toffoli (STF) e Davi Alcolumbre (Senado) também aproveitam, mas números de Maia fazem o uso deles parecer irrisório.

Até a terça (3), Dias Toffoli já havia realizado 87 viagens “a serviço” em jatinhos da FAB, na companhia de um total de 1.091 passageiros.

Alcolumbre fez 43 viagens, levando 743 pessoas com ele, entre fevereiro e terça (3). Incluindo passeio nos EUA em plena Black Friday.

Como os custos são sigilosos por envolverem aeronaves militares, os políticos deitam e rolam, sem prestar conta do gasto a quem paga: nós.

Diário do Poder

Cade atua sob risco de conflito de interesses e deve mudar, diz CGU

Responsável por julgar fusões e aquisições bilionárias no país e por firmar acordos de leniência com empresas em investigações, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) atua sob risco significativo de conflito entre os interesses público e privado.

A conclusão é da CGU (Controladoria-Geral da União), que terminou recentemente uma auditoria sobre o órgão e afirmou haver um mau funcionamento dos controles internos para mitigar o problema.

A principal preocupação do órgão de controle está no trabalho de integrantes do Cade para escritórios de advocacia. “O risco potencial de surgimento de conflito de interesse é significativo”, afirma o relatório.

De acordo com dados analisados pela CGU entre 1996 e 2019, 28 servidores – dos quais 5 são ou foram conselheiros – foram sócios de escritórios no mesmo período em que estiveram lotados no órgão. Em algumas situações, o relatório aponta que a concomitância foi superior a três meses ou que permaneceu por todo o período de atuação do servidor no conselho.

Além disso, a autoria afirma que 14 servidores tinham sociedade com escritórios antes da atuação no Cade. Seis deles, conselheiros.

A CGU também levantou casos de pessoas que passaram a defender empresas após passarem pelo Cade. Ao todo, 54 servidores e 45 estagiários associaram-se ou foram empregados por escritórios de advocacia após deixar o órgão.

Folhapress