Paulo Guedes descarta CPMF, mas fala em novo imposto

Paulo Guedes e Rogério Marinho articulando o envio de um novo imposto ao Congresso Nacional

O ministro da Economia, Paulo Guedes, descartou nesta quarta-feira, 18, a volta de um tributo aos moldes da antiga CPMF, mas afirmou que avalia taxar transações digitais, o que pode incluir transferências e pagamentos feitos por meio de aplicativos de bancos, por exemplo. Ele, no entanto, não deu explicações de como seria feita a cobrança.

“Se ninguém quer CPMF, CPMF não existe. A ideia sempre foi tributar transações digitais. Precisa de algum imposto, estamos procurando”, afirmou, em coletiva de imprensa em Brasília, que reuniu todo seu secretariado para um balanço de sua gestão à frente do ministério.

“Você nem vai passar mais em banco, [vai] transferir dinheiro pelo celular. Como vai tributar essa transação? Essa transação digital? Você precisa de um imposto. Tem que ter um imposto para transação digital”, disse Guedes, sem dar detalhes de como seria a cobrança, apenas ressaltando que o novo imposto seria diferente da CPMF.

A proposta original do governo era criar uma contribuição sobre movimentações financeiras, em um mecanismo semelhante à CPMF, para financiar a desoneração da folha (redução de impostos que as empresas pagam sobre os salários dos funcionários).

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