Arquivo diários:14/01/2020

“Querem tirar direito da mulher de ser assediada”, diz deputado do PSL

Foto: Reprodução/Alesc

O deputado estadual catarinense Jessé Lopes, do PSL, criticou uma campanha de combate ao assédio no Carnaval que planeja distribuir milhares de tatuagens não permanentes com a expressão “Não é Não”.

“Parece até inveja de mulheres frustradas por não serem assediadas nem em frente a uma construção civil”, escreveu o deputado em sua conta oficial no Facebook.

O deputado estadual ainda caracteriza a campanha contra o assédio sexual como um dos “atos mais extremistas” do movimento feminista. “Após […] já terem conquistado todos os direitos necessários, inclusive tendo até, muitas vezes, mais direitos que os homens, hoje as pautas feministas visam […] tirar direitos”, escreveu.

Com informações de UOL e O Antagonista

Toffoli não fala sobre pagamentos do DPVAT destinado a pessoas próximas de ministros do STF

Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli mandou dizer que não comentará a grave revelação de auditoria nas contas da Seguradora Líder, que controla o DPVAT, sobre pagamentos suspeitos a pessoas ligadas a ministros da própria Corte, além de políticos do Congresso e integrantes do governo, entre os anos de 2008 e 2017. Os pagamentos milionários por “serviços prestados” dos quais mal se recordam. A auditoria foi realizada pela empresa de consultoria KPMG. A informação é da Coluna Cláudio Humberto, do Diário do Poder.

A assessoria de Toffoli informou que “o relatório menciona ex-assessor e datas em que ele já não trabalhava mais no gabinete do ministro”. O relatório cita possíveis relações promíscuas que sugerem eventual estratégia do DPVAT de obter decisões favoráveis das autoridades.

Cruz Vermelha pagava propina para até para deputados, diz delatora

Novos trechos da delação premiada da ex-secretária de Administração Livânia Farias, uma das “operadoras” do esquema de corrupção chefiado pelo ex-governador da Paraíba Ricardo Coutinho (PSB), revelam mensalão de R$30 a R$50 mil pagos a deputados estaduais, durante o governo. As informações são do Diário do Poder.

Recebiam a propina, segundo a ex-secretária, os deputados Adriano Galdino (PSB), Antônio Mineral (PSB), Branco Mendes (Podemos), Eva Gouveia (PSD), João Gonçalves (Podemos) Lindolfo Pires (Podemos), Márcio Roberto (PMDB) e Tião Gomes (Avante). O mensalão foi pago aos deputados entre os anos de 2013 e 2014.

Livânia contou à força-tarefa da Operação Calvário que o apoio dos parlamentares era obtido por meio do pagamento de propinas oriundas da Cruz Vermelha. Era um mensalão muito semelhante ao dinheiroduto instituído no plano federal pelo então presidente Lula, mentor político de Coutinho.